António de Sousa (poeta)
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Abril de 2014) |
António de Sousa (Porto, 1898 — Oeiras, 1981) foi um poeta português.
António de Sousa | |
---|---|
Pseudónimo(s) | Antonio de Portucale |
Nascimento | 1898 Porto |
Morte | fevereiro de 1981 (83 anos) Oeiras |
Nacionalidade | português |
Alma mater | Universidade de Coimbra |
Ocupação | Poeta e tradutor |
Género literário | Poesia |
Magnum opus | Livro de Bordo |
Publicou inicialmente os seus livros com o pseudónimo Antonio de Portucale e fez várias traduções.[1]
História
editarAntónio de Sousa nasceu na cidade do Porto, em 1898[1].
Licenciado em Direito, pela Universidade de Coimbra, foi autor de obras poéticas de diferentes estilos, incluindo letras de fados de Coimbra.
Foi iniciado em 1927 na Maçonaria, na Loja Revolta de Coimbra, sob o nome simbólico de João de Deus.[2]
António de Sousa dirigiu várias publicações como Audácia (1917, Gaia, como Antonio de Portucale), Boletim da Associação Cristã da Mocidade (1927, Lisboa), Gazeta de Filosofia (1943, Lisboa) e Luz (1967, Paião, Boletim paroquial da Freguesia de Paião).[1] Colaborou ainda com títulos como Ícaro, Byzancio, Vértice, Tríptico, Presença, Portucale, O Diabo, Revista de Portugal e a revista Altura.
António de Sousa viveu, a partir da década de 50, na sua casa de Algés, na Rua Luís de Camões, 91-A. Profundamente abalado pela morte de sua mulher, Alice Toufreloz Brito de Sousa, deixou de frequentar os cafés de Lisboa e retirou-se para uma vida ascética, tendo como únicas companhias os livros, uma velha gata preta e como única visita a neta, Maria João.
António de Sousa faleceu em Oeiras em 1981[1].
Obras publicadas
editarAntonio de Portucale
editarObras de António de Sousa publicadas com o pseudónimo Antonio de Portucale:[1]
- Cruzeiro de Opálas (1918, Coimbra; 1929, Lisboa, A. Portucale)
- O Encantado (1919, Porto, Renascença Portuguesa)
António de Sousa
editarObras publicadas de António de Sousa:[1]
- Caminhos (1933, Lisboa, Edições Seara Nova)
- Ilha Deserta (1937, Edições Presença; 1954, 2.ª ed., Lisboa, Inquérito)
- Sete luas (1943, Coimbra; 1954, 2.ª ed., Lisboa, Inquérito)
- O náufrago perfeito (1944, Coimbra)
- Jangada (1946, Coimbra, Coimbra Editora)
- Livro de Bordo (1950, Lisboa , Editorial Inquérito; 1957, 2.ª ed., Lisboa, Europa-América)
- Linha de terra (1951, Lisboa, Inquérito)
- Terra ao Mar (1954, Lisboa , Inquérito)
- A ilha de Sam Nunca (1982, Angra do Heroísmo, Sec. Reg. Assuntos Culturais, Antologia org. por Natália Correia)
Traduções
editarTraduções publicadas de António de Sousa:[1]
- Moira de Julien Green (1954; 1973; 1984, Lisboa, Ulisseia, com outros)
- A minha Mãe e eu... de Cheng Tcheng (1942, Lisboa, Ed. Sirius)
- História Social da Arte e da Cultura de Arnold Hauser (1954, 2.ª ed., Lisboa, Jornal do Foro, com outros)
- Ion de Liviu Rebreanu (1955; 1956, Lisboa, Ulisseia)
- O Tio Goriot de Honoré de Balzac (1974, Lisboa, Celidis)
- O Mundo Não Perdoa de William Faulkner (1960, Lisboa, Europa-América)
Ensaios
editar- "A mulher na vida e na obra de Balzac" incluído na tradução de Eugénia Grandet (1833) de Balzac traduzido por Jaime Brasil. (1966, Lisboa, Portugália)[3]
Ver também
editarReferências
- ↑ a b c d e f g «Pesquisa de Sousa, António de, 1898-1981». PORBASE - Base Nacional de Dados Bibliográficos. Consultado em 30 de Abril de 2014
- ↑ Oliveira Marques, A. H. (1985). Dicionário da Maçonaria Portuguesa. Lisboa: Delta. p. 1378
- ↑ «EUGÉNIA GRANDET : CENAS DA VIDA DA PROVÍNCIA / BALZAC ; TRAD. JAIME BRASIL». PORBASE - Base Nacional de Dados Bibliográficos. Consultado em 30 de Abril de 2014
Bibliografia
editar- António de Sousa. In Diciopédia 2005 [DVD-ROOM]. Porto: Porto Editora, 2004. (ISBN 972-0-65258-6)
Ligações externas
editar- «António de Sousa (Trabalho biográfico)». no blogue Guitarra de Coimbra V
- «Pesquisa de Sousa, António de, 1898-1981». na PORBASE - Base Nacional de Dados Bibliográficos
- «A Ilha de Sam Nunca: atlantismo e insularidade na poesia de António de Sousa (antologia), 1982». de Natália Correia em books.google.pt