O antineutrão (português europeu) ou antinêutron (português brasileiro) é a antipartícula do nêutron. Foi descoberto por Bruce Cork em 1956, um ano depois da descoberta do antipróton. O antinêutron tem o mesmo valor de massa de um nêutron e nenhuma carga elétrica. No entanto, se diferencia de um nêutron por ser composto por antiquarks. Particularmente, o antinêutron é composto por dois antiquarks down e um antiquark up.

O momento magnético de um antinêutron é contrário ao de um nêutron, sendo aquele -1.91 µN e este, +1.91 µN (relativo à direção de spin). Aqui, o µN é a unidade elementar do momento magnético, determinada magnéton nuclear.

Sabendo-se que o antinêutron é eletricamente neutro, não pode ser facilmente observado de forma direta. Em vez disso, o aniquilamento dos seus produtos com matéria ordinária é observado. Há propostas teóricas que indicam que as oscilações nêutron-antinêutron existem, o que aconteceria apenas mediante um processo físico ainda não descoberto que violasse a conservação do número bariônico.[1][2][3]

Ver também editar

Referências

  1. R. N. Mohapatra (2009). «Neutron-Anti-Neutron Oscillation: Theory and Phenomenology». Journal of Physics G. 36 (10). 104006 páginas. Bibcode:2009JPhG...36j4006M. arXiv:0902.0834 . doi:10.1088/0954-3899/36/10/104006 
  2. C. Giunti; M. Laveder (19 de Agosto de 2010). «Neutron Oscillations». Neutrino Unbound. Istituto Nazionale di Fisica Nucleare. Consultado em 19 de Agosto de 2010. Arquivado do original em 27 de Setembro de 2011 
  3. Y. A. Kamyshkov (16 de Janeiro de 2002). «Neutron → Antineutron Oscillations» (PDF). NNN 2002 Workshop on "Large Detectors for Proton Decay, Supernovae and Atmospheric Neutrinos and Low Energy Neutrinos from High Intensity Beams" at CERN. Consultado em 19 de Agosto de 2010 

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