Arnaldo Claro São Tiago
Arnaldo Claro São Thiago (São Francisco do Sul, 1 de julho de 1886 — Rio de Janeiro, 9 de abril de 1979) foi um político brasileiro.
Arnaldo Claro São Thiago | |
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deputado à Assembleia Legislativa de Santa Catarina | |
Período | (8ª legislatura) 1913 a 1915 |
Período | (9ª legislatura) 1916 a 1918 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1 de julho de 1886 São Francisco do Sul, Santa Catarina, Império do Brasil |
Morte | 9 de abril de 1979 Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Nacionalidade | Brasileira |
Progenitores | Mãe: Clara Almeida São Thiago Pai: Joaquim Antônio de São Tiago |
Alma mater | Escola Normal Catarinense |
Esposa | Maria Eugênia de Oliveira |
Biografia
editarFilho de Joaquim Antônio de São Tiago e de Clara Almeida São Thiago. Era sobrinho do ex-vice-governador de Santa Catarina Polidoro Olavo de São Tiago.
Casou-se com Maria Eugênia de Oliveira, e deste consórcio nasceram o militar Arnaldo Filho, o médico homeopata e professor de química Lauro e outros dez filhos.[1]
Em 1904, diplomou-se pela antiga Escola Normal Catarinense.[2]
Foi fundador dos jornais A Folha do Comércio e O Município.[2]
Integrou diversas instituições nacionais, como a Federação das Academias de Letras do Brasil, a Academia de Letras José de Alencar de Curitiba, o Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, a Sociedade Brasileira de Filosofia.[2]
Foi membro fundador da cadeira 19 na Academia Catarinense de Letras, da qual seu pai é patrono.
Em 1944 concorreu para ser membro da Academia Brasileira de Letras, na vaga aberta por Clóvis Beviláqua. Tendo disputado a eleição com o jurista Povina Cavalcanti, o militar Afonso de Carvalho, o médico Luís Filipe Vieira Souto, Lamartine Mendes, e o escritor Carneiro Leão.[3]
Política
editarFoi deputado à Assembleia Legislativa de Santa Catarina na 8ª legislatura (1913 — 1915) e na 9ª legislatura (1916 — 1918).
Obras
editar- Prelúdios (1914)
- Fagulhas (1927)
- Ruínas (1936)
- Escrínio d’alma (1944)
- Pórtico (1955)
- Últimos Cantos (1970)
- Lírica Espírita (1975)
Representação na cultura
editar- É patrono da cadeira 34 na Academia Josefense de Letras
- É patrono da cadeira 18 na Academia de Letras de Biguaçu, a qual foi fundada por Fabiana de Oliveira Sandri
Bibliografia
editar- Piazza, Walter: Dicionário Político Catarinense. Florianópolis : Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, 1985.
Referências
- ↑ TI, FEB (9 de setembro de 2014). «Lauro de Oliveira São Thiago (Lauro S. Thiago)». FEB Editora. Arquivado do original em 26 de março de 2015
- ↑ a b c «Panegírico da Academia São José de Letras- Patrono Arnaldo Claro de Santiago :: Vera De Barcellos». www.veradebarcellos.com.br. Consultado em 25 de abril de 2018
- ↑ «Ad immortalitatem» 5051 ed. Diario Carioca, disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional. 1 de dezembro de 1944. p. 3. Consultado em 16 de maio de 2024
Precedido por Joaquim Antônio de São Tiago (patrono) |
ACL - fundador da cadeira 19 |
Sucedido por Arthur Pereira e Oliveira |
Precedido por - |
ALB - patrono da cadeira 18 |
Sucedido por Fabiana de Oliveira Sandri (fundadora) |