BR-316

rodovia federal diagonal do Brasil

A BR-316 é uma rodovia federal diagonal do Brasil. Seu ponto inicial está localizado na cidade de Belém (Pará), e o final na cidade de Maceió (Alagoas).[1]

BR-316
BR-316
BR-316
Identificador  BR-316 
Tipo diagonais
Extremos
 • oeste:
 • leste:

Belém-PA
Maceió-AL
Trecho da BR-316
Concessionária DNIT
oeste
< Belém-PA

BR-316
leste
Maceió-AL >
A rodovia é duplicada em um trecho de 70 km entre Belém e Castanhal. A rodovia está sob juridição do Governo do Estado do Pará nos primeiros 18 km entre Belém e a entrada do Distrito de Benfica em Benevides. Também é duplicada nos trechos urbanos de Teresina e Maceió.

A BR-316 passa pelos estados do Pará, Maranhão, Piauí, Pernambuco e Alagoas.

Possui também a denominação de "Rodovia Capitão Pedro Teixeira".[2]

História editar

 
BR-316 em Ananindeua (PA)

Os primeiros quilômetros da porção mais ocidental da rodovia BR-316 foram abertos no final da década de 1920 a partir da Estrada do Marco da Légua, que seguia traçado paralelo à Estrada de Ferro de Bragança, ligando inicialmente somente Belém e Ananindeua.[3] Paralelamente ocorria a inauguração, em 1933, do trecho da estrada de ferro da Great Western of Brazil Railway, ligando a Estação Lourenço de Albuquerque, em Maceió, à Palmeira dos Índios, com uma via de manutenção paralela, equivalente ao trecho mais oriental do que seria a rodovia.[4][5]

Em 1956, o Plano Nacional da Indústria Automobilística, durante o governo do Juscelino Kubitschek, comprometeu-se a valorizar as rodovias, criando infraestrutura adequada para o aumento do engajamento do setor privado em setores mais avançados de industrialização, reforçando assim o papel da urbanização como base para a industrialização, baseado na formação de polos automobilísticos.[6]

A BR-316 começou a ser expandida na década de 1950 a partir da desativação das ferrovias que apresentavam queda no faturamento a partir da abertura das rodovias. Foi inaugurada na década de 1960, com objetivo de facilitar o acesso por terra entre o Norte e o Nordeste brasileiro.[7]

Referências

  1. «Informações detalhadas sobre o Sistema Nacional de Viação». no Visualizador de Informações Geográficas do DNIT 
  2. «Detalhes, Rodovia BR-316». Biblioteca IBGE. Consultado em 26 de outubro de 2022 
  3. «O Intendente Senador Antonio Facióla». Laboratório Virtual da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/UFPA). Universidade Federal do Pará. 24 de setembro de 2011. Consultado em 4 de agosto de 2019 
  4. A cidade. Prefeitura Municipal de Palmeira dos Índios.
  5. Lopes, Irlando Ricardo Monteiro. Limites da engenharia de transporte e a estrada minada: o caso da BR 316, Km 0 ao Km 10. 2013. 135 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Belém, 2013. Programa de Pós-Graduação em Defesa Social e Mediação de Conflitos.
  6. «A estratégia brasileira de privilegiar as rodovias ao invés das ferrovias». Brasil Escola. Consultado em 3 de novembro de 2022 
  7. Pinto, Duane Azevedo Pinto; Gonçalves, Deyvison Andrey Medrado; Costa, Carla Caroline da Silva; Covre, Watilla Pereira; Costa, Hercília Samara Cardoso da; Fernandes, Antonio Rodrigues. Caracterização dos atributos químicos em solos no entorno da rodovia BR-316. Natal-RN: XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo. 7 de agosto de 2015.
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