Barreto Júnior

ator brasileiro

José do Rego Barreto Júnior (Cabo de Santo Agostinho, 5 de junho de 1903[1] - Recife, 21 de fevereiro de 1983) foi um ator de teatro brasileiro.[2][3]

Barreto Júnior
Nome completo José do Rego Barreto Júnior
Nascimento 5 de junho de 1903
Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco
Morte 21 de fevereiro de 1983 (79 anos)
Recife, Pernambuco

Atuando como empresário de teatro nacional, era conhecido como o Rei da Chanchada.[4][1]

Carreira

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Nas festas do Colégio Salesiano, onde estudava, encenava peças teatrais.[3]

Após concluir o segundo grau, empregou-se como telegrafista no Western Telegraph. Mas todas as noites frequentava o Teatro Helvécia, para ver peças teatrais.

Seu pai, no entanto, proibiu-o de frequentar o teatro, o que o fez sair de casa e deixar o trabalho de telegrafista e se aventurar como ator.[3]

Estreou na Companhia Paraense de Leonardo Siqueira, em 1923, na peça Eu vi, no mesmo Teatro Helvécia.[3]

Atuou em filmes da companhia cinematográfica pernambucana Aurora Filmes, tendo participado do primeiro filme realizado em Pernambuco, Retribuição, em 1923.[1]

Integrou o grupo amador Gente Nossa, em peças de autoria de Paulo Magalhães, Abadie Faria Rosa, Lucilo Varejão e Valdemar de Oliveira.[3]

Em 1933 estreou no Teatro Municipal de Belo Horizonte.[3]

Em 1936, integrando a Companhia Brasileira de Comédias, atuou no Teatro Artur Azevedo, em São Luís (Maranhão).[3]

Depois transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde residiu por 10 anos, onde organizou a Companhia Nacional de Comédias Barreto Júnior. Com sua companhia de teatro viajou por todo o Brasil.

Em 1947 retornou ao Recife. Encenava em vários palcos de teatros e cinemas no Recife.

Em 1950 construiu o Teatro Emergência Almare, que foi desativado em 1952 com o alargamento da Avenida Dantas Barreto e transferido para o Parque 13 de Maio.

Recebia ajuda do governo de Getúlio Vargas para levar o teatro a pequenas comunidades.[4][1]

Em 1956 construiu o Teatro Marrocos na Avenida Dantas Barreto, que foi transferido para a Praça da República, onde funcionou até 1970, quando foi demolido.[1]

Em 1978, após receber o Troféu Mambembe,[1] juntamente com Pascoal Carlos Magno, afastou-se do teatro.[3][4]

Espetáculos produzidos

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  • Variações do verbo amar
  • Agite-se
  • A rosa vermelha[2]

Homenagem póstuma

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Em 1985 a Prefeitura do Recife inaugurou uma casa teatral no bairro do Pina, a que deu o nome de Teatro Barreto Júnior.[5]

Referências

  1. a b c d e f «Biografia de José do Rego Barreto Júnior». Consultado em 10 de junho de 2022 
  2. a b ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural. «Barreto Júnior». Consultado em 10 de junho de 2022 
  3. a b c d e f g h GASPAR, Lúcia. Barreto Júnior. In: Pesquisa Escolar. Recife: Fundação Joaquim Nabuco. «Barreto Júnior». Consultado em 10 de junho de 2022 
  4. a b c «Biografia de José do Rego Barreto Júnior». Consultado em 10 de junho de 2022 
  5. Recife - PE. «Teatro Barreto Júnior». Consultado em 10 de junho de 2022