Cabanas de Torres

localidade e antiga freguesia de Alenquer, Portugal

Cabanas de Torres é uma pvoação portuguesa do Município de Alenquer que foi sede da extinta Freguesia de Cabanas de Torres, freguesia que tinha 6,83 km² de área e 989 habitantes (2011)[1], e, portanto, uma densidade populacional de 144,8 hab/km².

Portugal Cabanas de Torres 
  Freguesia portuguesa extinta  
Localização
Cabanas de Torres está localizado em: Portugal Continental
Cabanas de Torres
Localização de Cabanas de Torres em
Mapa
Mapa de Cabanas de Torres
Coordenadas 39° 09' 16" N 9° 03' 58" O
Município primitivo Alenquer
Município (s) atual (is) Alenquer
Freguesia (s) atual (is) Abrigada e Cabanas de Torres
História
Extinção 2013
Características geográficas
Área total 6,79 km²
População total (2011) 989 hab.
Densidade 145,7 hab./km²
Outras informações
Orago São Gregório Magno
Localização da antiga Freguesia de Cabanas de Torres no Município de Alenquer
Fonte em Cabanas de Torres.
Moinho de vento em Cabanas de Torres.

A Freguesia de Cabanas de Torres foi extinta (agregada), em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Abrigada, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Abrigada e Cabanas de Torres com sede em Abrigada.[2]

História editar

Cabanas de Torres localiza-se no distrito de Lisboa, Município de Alenquer, sendo constituída pelas localidades de Cabanas de Torres e Paúla, que se situam no início das vertentes orientais da Serra de Montejunto.

Esta localidade, bem como a sua origem e fundação estão referenciadas há já muito tempo, e terá sido fundada há mais de quinhentos anos por população oriunda da região de Torres Vedras, em virtude de uma peste que terá assolado a região naquele tempo. Contudo, e a ser verdadeira a origem de vários instrumentos líticos existentes no Museu Municipal Hipólito Cabaço em Alenquer, é possível encontrar uma ocupação deste local desde o neolítico conforme diversos achados arqueológicos descobertos por populares por toda a extensão da localidade e comprovados pela descoberta do Algar do Bom Santo em 1991. Esta descoberta aconteceu a quatro quilómetros da localidade em plena serra perto do lugar do Bom Santo em Abrigada e a sua última ocupação terá sido no neolítico final. Sobre a origem do nome da localidade tanto as fontes clássicas como a crença local são unânimes: a população ter-se-á fixado nesta região da Serra de Montejunto e ali terá feito umas cabanas para se abrigarem .

Tanto os abrigos, como o vento, estão bem patentes na toponímia local. A freguesia da vertente leste da serra de Montejunto é Abrigada, e a localidade mais a oeste desta freguesia e que está mais próxima de Cabanas de Torres, é Cabanas do Chão .

População editar

Nº de habitantes [3]
Censo 1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
Habit 447 562 636 687 782 866 1 048 1 188 1 292 1 296 1 126 1 161 1 073 1 013 989
Varº +26% +13% +8% +14% +11% +21% +13% +9% +0% -13% +3% -8% -6% -2%

Grupos etários em 2001 e 2011

0-14 anos 15-24 anos 25-64 anos 65 e + anos
Hab 158 | 126 120 | 125 515 | 488 220 | 250
Var -20% +4% -5% +14%

Economia editar

Em termos económicos, Cabanas de Torres vive da agricultura, vitivinicultura, transformação de mármore, fornos de carvão, serração de madeiras, construção civil e comércio.

Património edificado editar

Festas e romarias editar

Colectividades editar

As principais colectividades existentes nesta localidade são:

  • Montejunto Orquestra Clube
  • Centro Cultural de Paúla
  • Associação Musical de Cabanas de Torres
  • Rancho Folclórico "Flor de Montejunto" de Cabanas de Torres
  • Rancho Folclórico "Primavera em Flor" de Paúla

Bibliografia editar

Cardoso, P. Luís, Diccionário Geográfico ou Noticia Histórica, Tomo Segundo, pág. 319, Lisboa, 1751, ANTT; Dicionário Geográfico, vol. VIII, rolo 311, fólios 31 e 32, ANTT.

 
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Referências

  1. «População residente, segundo a dimensão dos lugares, população isolada, embarcada, corpo diplomático e sexo, por idade (ano a ano)». Informação no separador "Q601_Centro". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 1 de Março de 2014. Cópia arquivada em 4 de Dezembro de 2013 
  2. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro (Reorganização administrativa do território das freguesias). Acedido a 2 de fevereiro de 2013.
  3. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes