Camila Vieira da Silva

Camila Vieira da Silva (Fortaleza) é uma jornalista, pesquisadora, crítica de cinema e curadora brasileira. Formou-se em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (2005) e em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará (2012). É mestra em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará (2010) e doutora em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2018).[1][2]

Camila Vieira da Silva
Nome completo Camila Vieira da Silva
Nascimento
Ceará, Brasil
Residência Fortaleza
Nacionalidade Brasil brasileira
Ocupação jornalista, crítica de cinema, curador

Biografia editar

Começou sua graduação em Jornalismo em 2001 e concluiu em 2005, com trabalho de conclusão intitulado "Do Cheio ao Vazio: Uma Análise do Silêncio nas Obras de Leonilson". Sua pesquisa para a graduação em Filosofia se chama "Experiência e Pobreza em Walter Benjamin: o conformismo e o bem-estar na modernidade". Em 2008 concluiu um curso de especialização em Comunicação e Cultura na Faculdade 7 de Setembro, com o trabalho "O Diálogo entre Obra, Autor e Leitor: Reflexões sobre a Estética da Recepção". Seu Mestrado em Comunicação, realizado na Universidade Federal do Ceará e concluído em 2012, foi realizado com bolsa da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico. A dissertação, intitulada "O Sensível da Imagem: Sensorialidade, Corpo e Narrativa no Cinema Contemporâneo da Ásia", aborda o cinema recente de países asiáticos como Tailândia, China e Japão.[3] Em 2013 trabalhou como diretora do curta-metragem Multidões, uma narrativa não-linear protagonizada por mulher sobre solidão. O filme de Camila Vieira faz parte do projeto Curta Mulheres.[4] Concluiu seu doutorado em Comunicação na UFRJ em 2018, com bolsa CAPES, com a tese chamada "Rastros no visível: estética do desaparecimento no cinema contemporâneo brasileiro". Trata-se de uma investigação sobre o cinema brasileiro contemporâneo e as imagens nele suscitadas.[5] É crítica de cinema integrante da equipe do site Feito por Elas desde 2016.[6] Nos últimos anos Camila Vieira tem trabalhado, também, como curadora. Participa das equipes de curadoria e programação da Mostra de Cinema de Tiradentes desde 2017, da Mostra de Cinema de Ouro Preto - CineOP desde 2018 e da Mostra de Cinema de Belo Horizonte - CineBH desde 2022. Em 2019 publicou o livro Mulheres atrás das câmeras: as cineastas brasileiras de 1930 a 2018, organizado com Luiza Lusvarghi, que conta com 27 artigos e mais de 250 verbetes sobre realizadoras do cinema brasileiro.[7]

Afiliação editar

Integrante da Associação Cearense de Críticos de Cinema entre 2016 e 2020. Membra associadas da Associação Brasileira de Críticos de Cinema desde 2014 até o período corrente.[8]

Bibliografia editar

  • 2019: "Mulheres atrás das câmeras: as cineastas brasileiras de 1930 a 2018”, org. Editora Estação Liberdade. ISBN 10 8574483087. ISBN 13 978-8574483085[9][10]

Premiações editar

Indicada e finalista ao Prêmio Jabuti na categoria Ensaios - Artes, com o livro "Mulheres atrás das câmeras: as cineastas brasileiras de 1930 a 2018”.[11]

Referências

  1. «Currículo Lattes de Camila Vieira». Consultado em 1 de abril de 2023 
  2. «Entre a passagem e a permanência». Consultado em 2 de abril de 2023 
  3. «Dissertação de Camila Vieira». Consultado em 1 de abril de 2023 
  4. «Curta Multidões». Consultado em 1 de abril de 2023 
  5. «Tese de Camila Vieira». Consultado em 1 de abril de 2023 
  6. «Equipe Feito por Elas». Consultado em 1 de abril de 2023 
  7. «Livro Mulheres Atrás das Câmeras». Consultado em 1 de abril de 2023 
  8. «Associados Abraccine». Consultado em 1 de abril de 2023 
  9. Maria Castanho Santos Caú (2020). «Quem decide as histórias que vão ser contadas?». Revista Ecos Pós. Consultado em 2 de abril de 2023 
  10. Paulo Junior (17 de abril de 2021). «Mulheres atrás das câmeras». Nexos Jornal. Consultado em 2 de abril de 2023 
  11. «Indicados Prêmio Jabuti 2020». Consultado em 1 de abril de 2023