Campo vulcânico monogenético

Campo vulcânico monogenético é designação dada em vulcanologia a um tipo de campo vulcânico que consiste num grupo de pequenos vulcões monogenéticos, cada um dos quais criado por uma única erupção, ao contrário dos campos vulcânicos poligénicos constituídos por vulcões que entraram em erupção repetidamente durante um período de tempo alargado. Os pequenos vulcões monogenéticos destes campos são a forma de relevo vulcânico subaéreo mais comum.[1]

Descrição

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Muitos vulcões monogenéticos são cones de escórias, frequentemente com fluxos de lava associados, como o Parícutin no campo vulcânico Michoacán-Guanajuato, que entrou em erupção de 1943 a 1952. Alguns vulcões monogenéticos são pequenos escudos de lava, como a ilha Rangitoto no campo vulcânico de Auckland. Outros vulcões monogenéticos são anéis de tufo ou maars. Um campo vulcânico monogenético contém normalmente entre dez e cem vulcões. O campo de Michoacán-Guanajuato, no México, contém mais de mil vulcões e é excecionalmente grande.[2]

Os campos monogenéticos ocorrem apenas quando a taxa de fornecimento de magma ao vulcão é baixa ou quando as aberturas não estão suficientemente próximas ou não são suficientemente grandes para desenvolver sistemas de canalização vulcânica para a alimentação contínua de magma. Os campos vulcânicos monogenéticos podem fornecer imagens instantâneas da região subjacente à superfície e podem ser úteis no estudo da geração de magma e da composição do manto terrestre, uma vez que a erupção única produzida corresponderia à composição e características da câmara magmática de onde irrompeu.[3][1]

Exemplos

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Entre muitos outros, conhecem-se os seguintes campos vulcânicos monogenéticos:

Ver também

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Referências

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  1. a b Michelfelder, Gary S.; Horkley, Lawrence K.; Reinier, Clayton; Hudson, Sarah (2021). «A preliminary assessment of olivine phenocrysts from the monogenetic basalt of the McCartys Flow, Zuni-Bandera Volcanic Field, New Mexico» (PDF). New Mexico Geological Society Field Conference Series. 72: 141–152. Consultado em 24 agosto 2021 
  2. Walker, George P. L. (2000). «Basaltic volcanoes and volcanic systems». In: Sigurdsson, Haraldur. Encyclopedia of Volcanoes 
  3. McGee, Lucy E.; Smith, Ian E. M.; Millet, Marc-Alban; Handley, Heather K.; Lindsay, Jan M. (outubro 2013). «Asthenospheric Control of Melting Processes in a Monogenetic Basaltic System: a Case Study of the Auckland Volcanic Field, New Zealand». Journal of Petrology. 54 (10): 2125–2153. doi:10.1093/petrology/egt043  
  4. Bischoff, Alan; Nicol, Andrew; Cole, Jim; Gravley, Darren (25 de outubro de 2019). «Stratigraphy of Architectural Elements of a Buried Monogenetic Volcanic System». Open Geosciences. 11 (1): 581–616. Bibcode:2019OGeo...11...48B. doi:10.1515/geo-2019-0048  
  5. Burns, F.; Cole, M.; Vaccaro, W.; Alonso Cótchico, M.; Melián, G.; Asensio-Ramos, M.; Padron, E.; Hernandez Perez, P.A.; Perez, N.M. (2017). Monitoring diffuse degassing in monogentic volcanic field during a quiescent period: the case of Cumbre Vieja (La Palma,Canary Islands, Spain). American Geophysical Union, Fall Meeting 2017. Bibcode:2017AGUFM.V23C0495B. Consultado em 5 outubro 2023