Pintassilgo-negro

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O Pintassilgo-negro (Spinus atratus[1] ou Carduelis atrata) é um pássaro da família Fringillidae.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaPintassilgo-negro

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Subordem: Passeri
Família: Fringillidae
Subfamília: Carduelinae
Género: Carduelis
Espécie: C. atratus
Nome binomial
Carduelis atratus
Lafresnaye & D'Orbigny, 1837
Distribuição geográfica

Sinónimos
Carduelis atrata

Descrição

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Com um comprimento de cerca de 12-13cm,[2] o macho é quase todo negro brilhante, o amarelo intenso aparece apenas no baixo ventre, nas asas (uma barra) e na cauda (algumas penas). A fêmea tem as mesmas cores apenas são menos intensas. Nos juvenis o preto é mais acinzentado e o amarelo é mais alaranjado. A barra alar amarela é mais larga nos machos do que nas fêmeas.[3]

Distribuição

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Distribui-se por seis países ao longo da Cordilheira dos Andes, Argentina, Bolívia, Chile,Brasil e Peru.[4]

Habitat

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O seu habitat natural estende-se pela Argentina, Bolívia, Chile, e Peru, em matagais e prados de montanha pedregosos e semi-áridos (punas), dos 2000m aos 4800m. Frequenta as zonas rochosas semeadas de moitas e arbustos, as escarpas, as vertentes atapetadas de plantas herbáceas (paramos), os prados de gramíneas, os pequenos bosques abertos, os planaltos andinos, as estepes e as pradarias (pampas). No Chile encontra-se nas altas cordilheiras da zona norte, a alturas entre os 3.500m e os 4.500m, chegando mesmo a nidificar aos 4500m.[5] No Peru encontramo-lo a partir dos 2600m, na Argentina entre os 2000 e os 3000m. Para sobreviver ao ar rarefeito destas altitudes, o seu sangue tem mais glóbulos vermelhos do que o dos pássaros de zonas mais baixas. Além disso, estão bem adaptados a grandes amplitudes térmicas, pois têm que suportar temperaturas que vão dos +22 aos -22 °C, com flutuações de 20 °C entre o dia e a noite.[3]

 
Pintassilgo negro

Alimentação

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Alimenta-se de sementes de plantas herbáceas e de arbustos, de pequenos insectos e também de cereais como a cevada ou o trigo. Gosta em especial de sementes de plantas nativas como a quinoa (Chenopodium quinoa), o carraspique boliviano (Thlaspi arvense), o plantago (Plantago major), o nabo silvestre (Brassica campestris), o amaranto (Amaranthus caudatus). Segundo fotos de Ottaviani (2011) também consome sementes de Coreopsis, das espécies sul-americanas de baccharis, e de uma poácea, calamagrostis(Calamagrostis ovata).

Nidificação

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O período de reprodução inicia-se com o fim do estação das chuvas, em Novembro, com o florescimentos das plantas. O ninho é construído pela fêmea num arbusto, numa árvore, ou numa fenda ou parapeito numa parede rochosa. É feito com raminhos, fibras vegetais, musgo, e forrado com pêlos e penugem vegetal. Põe 3 a 5 ovos branco-azulados com pintas acastanhadas. A incubação dura 12 dias e as crias permanecem no ninho durante 2 semanas.[2]

Taxonomia

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Foi descoberto por d'Orbigny e Lafresnaye, em 1837, em La Paz, Bolivia. Recentemente foi proposto incluir esta espécie nos géneros Spinus ou Sporagra, sendo atualmente incluido no género Spinus. Sem subspecies.[6]

Filogenia

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Obtida por Antonio Arnaiz-Villena et al.[7]

Referências

  1. Frank Gill & David Donsker (Eds) (8 de janeiro de 2017). «Finches, euphonias» (em inglês). Consultado em 15 de fevereiro de 2017 
  2. a b Oiseaux-Birds Black siskin Consultado em 05 de Novembro de 2012
  3. a b Canarilformosura negrito-da-bolivia Arquivado em 16 de dezembro de 2013, no Wayback Machine.
  4. BirdLife International 2012. Carduelis atrata. 2006 IUCN Red List of Threatened Species. Consultado em 05 de Novembro de 2012.
  5. Aves de Chile Jilguero negro
  6. The Internet Bird Collection Black-Siskin. Consultado em 2 de Novembro de 2012.
  7. Arnaiz-Villena, Antonio; Alvarez-Tejado M., Ruiz-del-Valle V., García-de-la-Torre C., Varela P, Recio M. J., Ferre S., Martinez-Laso J. (1998). «Phylogeny and rapid Northern and Southern Hemisphere speciation of goldfinches during the Miocene and Pliocene Epochs» (PDF). Cell.Mol.Life.Sci. 54(9):1031-41 

Ligações externas

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