Carlos Francisco Ribeiro Jereissati

Carlinhos

Carlos Francisco Ribeiro Jereissati (Fortaleza, 1946), é um empresário brasileiro, nascido no Ceará e radicado em São Paulo desde 1965, dono da Jereissati Participações S.A., que controla a rede de shoping centers Iguatemi, e o maior acionista da empresa de telefonia fixa Oi. [1]

Carlos Francisco Ribeiro Jereissati
Nascimento
Fortaleza, Ceará
Residência São Paulo
Fortuna R$ 1,6 bilhões
Educação Economia
Ocupação Empresário

É irmão do ex-governador do estado do Ceará, senador e ex-presidente nacional do PSDB Tasso Jereissati. [2]

Vida pessoal

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De origem libanesa, Carlos é filho do empresário e político Carlos Jereissati e irmão de Tasso Jereissati, também político. Perdeu o pai quando tinha 17 anos e aos 19 se mudou para São Paulo. [3] Tem quatro filhos de seu primeiro casamento, Carlos Jereissati Filho, Pedro Jereissati, Erika Jereissati Zullo e Leopoldo Jereissati [4], e uma filha de seu segundo casamento, com a Miss Brasil Mundo 2004 Iara Coelho, chamada Maria Clara. [5]

É formado em economia pela Universidade Mackenzie e tem uma fortura de mais de 1,5 bilhões de reais. [1] [4]

" Desde que cheguei aqui o que tenho feito é desenvolver atividades na área empresarial", disse numa entrevista para a Ascefort em 2001. [4]

Vida profissional

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É dono da Jereissati Participações S.A., uma holding controla empresas como a Iguatemi e o Grande Moinho Cearense (f. 1959) e é o maior acionista da Oi (ou Telemar Norte Leste S.A.) [1]

A compra da Telemar durante a privatização da telefonia no Brasil foi o que o transformou em um homem conhecido - já que era o azarão do leilão, mas acabou arrematando a maior concessão de telefonia do país. Posteriormente articulou a compra pela Oi da Brasil Telecom e aproveitou para aumentar significativamente a participação da Jereissati Participações S.A. na Oi e na Contax, praticamente dobrando as participações que detinha. [3]

Escândalo do grampo do BNDES

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Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, Carlos Jereissati foi considerado o responsável pelo escândalo conhecido como Escândalo do grampo do BNDES. O caso, no entanto, nunca foi resolvido e enquanto o Ministério Público Federal sustenta que o grampo havia sido realizado pelo próprio Governo Federal para monitorar o processo de privatização do antigo Sistema Telebrás, funcionários da ABIN dizem que os grampos foram encomendados pelos empresários interessados, entre eles Jereissati.

Para a Ascefort ele disse em 2001 que o interesse maior era do governo. [3]

Referências

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  1. a b c elav (16 de dezembro de 2022). «181ª a 199ª posições». Forbes Brasil. Consultado em 8 de setembro de 2024 
  2. «Dinheiro, diploma e voto: a saga da imigração árabe». Veja. 4 de outubro de 2000. Consultado em 20 de abril de 2014 
  3. a b c ASCEFORT. «O misterioso empresário Jereissati sai da sombra e conta como fez um dos maiores impérios do brasil – ASCEFORT». Consultado em 8 de setembro de 2024 
  4. a b c «Image ID: 1109428». BAF. 27 de maio de 2014 
  5. Bahia, Alô Alô. «Iara Jereissati comemora aniversário com celebração intimista em São Paulo». Alô Alô Bahia. Consultado em 8 de setembro de 2024 
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