Casa da Fazenda Jurujuba

patrimônio localizado no Brasil

A Casa da Fazenda Jurujuba, também conhecida como Casarão das Charitas, é um casarão histórico, construído no século XVIII, pelo engenheiro militar José Fernandes Pinto Alpoim, para ser sede da Fazenda Jurujuba. O casarão está localizado na cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro. É um patrimônio histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), na data de 11 de abril de 1962, sob o processo de nº 585.T.1985.[1][2]

Casa da Fazenda Jurujuba
Tipo Sobrado
Estilo dominante Colonial
Arquiteto José Fernandes Pinto Alpoim
Início da construção Século XVIII
Proprietário inicial João Malheiro Reimão Pereira
Geografia
País  Brasil
Cidade Niterói
Coordenadas 22° 55' 39.821" S 43° 5' 44.171" O

História editar

No século XVIII, foi propriedade de João Malheiro Reimão Pereira que contratou o engenheiro militar José Fernandes Pinto Alpoim para construir a sede da Fazenda Jurujuba. Em 1757, a propriedade é comprado pelo Frei António do Desterro, bispo do Rio de Janeiro na época. E em 1762, o Frei doa a propriedade para o Seminário de São José.[1][2]

Arquitetura editar

Sobrado de arquitetura colonial, foi construído com dois pavimentos. As paredes externas foram construídas em alvenaria de tijolo e cal e possui cunhais nas quinas. Na fachada principal, o primeiro pavimento possui quatro janelas e uma porta que dá acesso a uma varanda com cinco pórticos em arco; O pavimento superior possui cinco portas que dão acesso a balcões em gradil de ferro. Os vãos das janelas e portas possuem vergas em arco na parte superior e molduras decorativas em granito nas janelas. O telhado foi construído com quatro águas e cornijas. O sobrado possui um pátio interno, fechado e com oito colunas dóricas, que sustentam a varanda do pavimento superior.[1]

Referências

  1. a b c «Niterói - Casarão das Charitas». Ipatrimônio. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Consultado em 7 de maio de 2021 
  2. a b «Casarão de Charitas». culturaniteroi.com.br. Consultado em 7 de maio de 2021