Casa de Azulejo

house in Salvador, Bahia
 Nota: Não confundir com Sobrado Azulejado.

A Casa do Azulejo é um imóvel localizado bairro da Saúde em Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia. Faz parte da identidade histórica arquitetônica de Salvador e, por esse motivo, foi tombada em 5 de novembro de 2002. No princípio, seus proprietários eram Joaquim Vitorino da Rocha e sua esposa Delfina de Azevedo Rocha, mas após sua morte a residência teve outros moradores e proprietários.[1][2]

Casa de Azulejo
Casa de Azulejo
Tipo prédio
Estilo dominante neoclássico
Construção século XIX
Proprietário inicial Joaquim Vitorino da Rocha
Função inicial moradia
Função atual moradia
Património nacional
Classificação patrimônio cultural histórico
Geografia
País Brasil
Cidade Salvador
Localidade Rua do Genipapeiro
Coordenadas 12° 58' 29" S 38° 30' 18" O

Descrição editar

A casa de azulejos é uma construção neoclássica, que possui toda a fachada formada por azulejos onde se encaixam janelas grandes apontadas para a rua e uma porta. Toda a fachada é formada por peças azuis e brancas e janelas e porta azuis. O porão da casa era alto, sendo esse tipo obrigatório do estilo neoclássico. A casa possui telhado quatro águas e paredes grossas. O edifício é claro, possui simetria e proporção.[1]

História editar

Contextualização editar

Uso do azulejo nas construções

Um dos principais acontecimentos que influenciaram o processo de formação da identidade arquitetônica da Casa de Azulejo bem como toda a arquitetura brasileira da época foi o início da Guerra Peninsular. A Guerra Peninsular fez com que corte portuguesa se refugiasse no Brasil e desde então potencializasse o uso de azulejo nas edificações, apesar que o azulejo já era utilizado ainda no século XVIII.

Surgimento do Neoclassicismo no Brasil

Ainda no século XIX, surgiu o neoclassicismo, estilo predominante na Casa de azulejo, no Brasil. O Neoclassicismo foi um movimento arquitetônico que chamou atenção pelo uso de simetria, colunas, riqueza em detalhes e principalmente por resgatar traços da arquitetura greco-romana através de ideais iluministas.

Proprietários editar

  • Joaquim Vitorino da Rocha e sua esposa em 1861.
  • Manuel Francisco de Almeida Brandão e sua esposa Maria Emília de Almeida Brandão, foram proprietários da casa de 1868 à 1902.
  • Albino Augusto de Novais e Silva e sua esposa Brasília Ferreira de Novais e Silva, foram proprietários da casa de 1902 a 1912.
  • Francisco Prisco de Souza Paraíso, após arremata-la em um leilão em 1914.
  • No ano de 1954 passou a se sede da escola Ana Neri e no ano de 1965 passou a ser de Edith Olivieri Prisco Paraíso.[2]

Referências