Cerco de Áspis
Cerco de Áspis ou Cerco de Clúpea foi a primeira batalha em território africano da Primeira Guerra Púnica e foi travada em 255 a.C. entre os exércitos de Cartago e da República Romana.
Cerco de Áspis | |||
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Primeira Guerra Púnica | |||
Campanha romana na África e as batalhas de Áspis (Aspide) e Ádis (Adys). | |||
Data | Início de 255 a.C. | ||
Local | Áspis (moderna Kelibia) | ||
Coordenadas | |||
Desfecho | Vitória romana | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Localização de Áspis no que é hoje a Tunísia | |||
História
editarDepois de derrotar a marinha cartaginesa enviada para impedir que a frota romana chegasse à África na Batalha do Cabo Ecnomo, os dois cônsules, Marco Atílio Régulo e Lúcio Mânlio Vulso Longo, desembarcaram na África, rapidamente se reorganizaram e embarcaram novamente em direção ao Cabo Bon, desembarcando perto de Áspis (ou Clúpea).
Rapidamente, os romanos cercaram a cidade construindo uma trincheira e paliçadas para proteger seus navios. Cartago, despreparada para um combate em terra, não ofereceu resistência e a cidade caiu depois que a guarnição foi derrotada.[1] De posse de Áspis, os romanos passaram a controlar um território de frente para Cartago e conseguiram proteger sua retaguarda para poderem fustigar o inimigo com liberdade.[2] Depois de deixarem no local uma guarnição, os cônsules enviaram mensageiros a Roma para informar o Senado de sua vitória e para buscar instruções sobre os próximos passos. Enquanto isto, toda a força romana passou a marchar pelo território cartaginês, que era muito próspero, para saquear e destruir o que fosse possível.[3]
Os senadores ordenaram que um dos cônsules voltasse a Roma com a frota deixando o outro na África com o exército. Vulso Longo voltou com a frota, o butim e os prisioneiros (cerca de 20 000) enquanto Marco Atílio Régulo ficou com quarenta navios (15 000 legionários), 1 500 elefantes e 500 cavaleiros.[4] A próxima cidade que eles encontraram foi Adis, que também foi cercada, o que deu tempo para os cartagineses reunirem suas forças. Porém, eles acabaram sendo novamente derrotados na Batalha de Adis.[1]
Referências
- ↑ a b Rickard, J. (10 de maio de 2007). Siege of Aspis, 256 B.C. (em inglês). [S.l.]: History of War
- ↑ «Roman invasion of Africa». The History of Rome (em inglês). London: Carey, Lea & Blanchard. 1837. 109 páginas
- ↑ James Hampton, ed. (1823). «The General History of Polybius - Chapter III». The General History of Polybius. I 5th ed. London: W. Baxter. 35 páginas. Consultado em 14 de dezembro de 2008
- ↑ Políbio, Histórias I, 30.