Crise política venezuelana de 2024
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A crise política na Venezuela em 2024 refere-se ao período de instabilidade política que está ocorrendo na Venezuela, que começou após a terceira reeleição do presidente Nicolás Maduro nas eleições presidenciais venezuelanas em 2024, que contou com várias controvérsias, como o sequestro e o desaparecimento de opositores políticos,[1] censura,[2] desinformação,[3] e curiosamente a porcentagem total dos votos ter dado 132.2% de votos válidos.[4] Logo após a confirmação da reeleição de Maduro, se deu o início de vários protestos contra o governo em todo o país,[5] com o governo venezuelano reprimindo as manifestações, prendendo mais de 700 pessoas e com 12 mortos, até o momento.[6]
Crise política venezuelana de 2024 | |
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Manifestantes protestando em Caracas após o anúncio unilateral do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) | |
Local | Venezuela |
Mortes | 12 |
Em 19 de agosto, em uma entrevista ao jornal venezuelano "Últimas Notícias", o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, acusou a opositora María Corina Machado de ser responsável por arquitetar protestos que terminaram em mais de 20 mortes no país após as eleições presidenciais.[7]
No dia 26 de agosto, um dos cinco reitores do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Juan Carlos Delpino, que se escondeu após a eleição, denunciou "irregularidades" na eleição presidencial de 28 de julho, nas quais o presidente Nicolás Maduro foi proclamado reeleito para um terceiro mandato consecutivo de seis anos, em meio a alegações de fraude pela oposição.[8]
Em 2 de setembro, a Justiça da Venezuela emitiu um mandado de prisão contra o candidato de oposição Edmundo González, que foi acusado de faltar em depoimentos para investigação pelo Ministério Público, aliado do presidente Nicolás Maduro e controlado por chavistas.[9]
Em 8 de setembro, Edmundo González, que era era alvo de um mandado de prisão solicitado pelo Ministério Público e aceito pela Justiça venezuelana, chegou à Espanha após ter seu pedido de asilo aceito pelo país europeu.[10] No mesmo dia, ele declarou em um áudio que seguirá 'na luta' após a sua chegada na Espanha.[11]
Em 8 de setembro, o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, afirmou que vai arquivar a investigação aberta contra o candidato da oposição do país, Edmundo González, após o opositor ter ido à Espanha.[12]
Ver também
editarReferências
- ↑ «Saab anuncia detención de Henry Alviárez y Dinorah Hernández por supuesta conspiración»
- ↑ «Censura en Venezuela: el régimen prohibió la difusión de una entrevista a Edmundo González Urrutia en un programa de radio». infobae (em espanhol). 18 de maio de 2024. Consultado em 31 de julho de 2024
- ↑ EsPaja (24 de maio de 2024). «EsPaja | ¿Es real el supuesto audio sobre financiamiento entre Guaidó y González Urrutia?». TalCual (em espanhol). Consultado em 31 de julho de 2024
- ↑ PODER360 (29 de julho de 2024). «TV da Venezuela erra ao dar percentuais de votos dos candidatos». Poder360. Consultado em 31 de julho de 2024
- ↑ «Protestos contra Maduro se espalham pela Venezuela; 11 pessoas morrem». G1. 30 de julho de 2024. Consultado em 1 de agosto de 2024
- ↑ «Protestos na Venezuela: atos contrários a Maduro contabilizam centenas de presos e 12 mortos». BBC News Brasil. 31 de julho de 2024. Consultado em 1 de agosto de 2024
- ↑ «Chefe do MP da Venezuela acusa líder da oposição de arquitetar protestos com mortes e ameaça indiciá-la por homicídio». G1. 19 de agosto de 2024. Consultado em 5 de setembro de 2024
- ↑ «Diretor do Conselho Nacional Eleitoral denuncia 'falta de transparência e de veracidade' em eleição na Venezuela». G1. 26 de agosto de 2024. Consultado em 26 de agosto de 2024
- ↑ «Da eleição ao mandado de prisão contra o opositor Edmundo González: veja cronologia da crise na Venezuela». G1. 3 de setembro de 2024. Consultado em 3 de setembro de 2024
- ↑ «Perseguido pelo governo Maduro, Edmundo González chega à Espanha para asilo político». G1. 8 de setembro de 2024. Consultado em 9 de setembro de 2024
- ↑ «Em áudio, opositor venezuelano Edmundo González afirma: 'Continuaremos na luta'». G1. 8 de setembro de 2024. Consultado em 9 de setembro de 2024
- ↑ «Procurador-geral da Venezuela vai arquivar investigação contra González após ida de opositor à Espanha». G1. 9 de setembro de 2024. Consultado em 9 de setembro de 2024