Dinis Melo e Castro

1.º conde das Galveias, do Conselho de Estado, e Guerra dos Reis Dom Pedro II e Dom João V,(1624 - 1709)
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Diniz de Melo de Castro, ou Dinis de Melo de Castro, ou Diniz de Melo e Castro, ou Dinis de Melo e Castro (8 de Março de 1624Lisboa, 18 de Janeiro de 1709) 1.º conde das Galveias (1691), foi um militar e político português.

Dinis Melo e Castro
Dinis Melo e Castro
Nascimento 8 de março de 1624
Morte 18 de janeiro de 1709 (84 anos)
Lisboa
Cidadania Reino de Portugal
Progenitores
  • Jeronymo de Mello e Castro
  • Brites de Castro
Ocupação político, militar

Biografia editar

Foi governador das armas do Alentejo por duas vezes em 1662, voltando a sê-lo em 1667.

D. Pedro II agraciou-o com o título de conde das Galveias, a 10 de Novembro de 1691, e nomeou-o conselheiro de Estado e de Guerra. Em 1705 era governador das armas do Alentejo e comandou o exército que tomou, em Espanha, a praça de Valência de Alcântara e rendeu a de Albuquerque.

Foi também comendador, entre outras, de Santa Marta de Lordelo e de Santa Maria de Torredeira.

 
Diniz de Melo de Castro

Distinguiu-se na cavalaria desde muito cedo, e embora tenha passado brevemente pela infantaria (quando foi promovido a mestre de campo), regressou à cavalaria como tenente-general no início da fase de maior actividade bélica no Alentejo, nos finais da década de 1650. Dotado de grande bravura pessoal, granjeou também fama de "inimigo dos estrangeiros", mesmo que fossem aliados dos portugueses. As suas quezílias com o Conde de Schomberg, na fase derradeira da Guerra da Restauração, e com outros militares franceses e ingleses, são referidas em várias fontes documentais, menos conhecidas do público do que as qualidades postas em evidência no panegírico elaborado por Júlio de Melo de Castro no século XVIII, que tem servido para caracterizar a personalidade de Dinis de Melo.

Com dezasseis anos partiu numa das expedições, comandada pelo Conde de Vimioso, que D. João IV mandou para reforçar a fronteira alentejana. Combateu em muitos recontros, escaramuças e batalhas da guerra da Restauração, sendo ferido vinte e duas vezes.

Pelejou 111 vezes contra os castelhanos.

Na batalha de Montijo combateu como soldado, participando depois na batalha do forte de São Miguel (onde foi feito prisioneiro pelos espanhóis, mas resgatado a tempo pelos soldados lusos perto de Badajoz), Batalha das Linhas de Elvas (1659, fazendo parte do exército do Conde de Cantanhede), a Batalha de Ameixial (1663) e a Batalha de Montes Claros em 1665. Nestas duas últimas batalhas foi general da cavalaria.

Morreu em Lisboa, a 18 de Janeiro de 1709, sendo sepultado na capela-mor do convento dos Eremitas de São Paulo.

Dados genealógicos editar

Filho de Jerónimo de Melo de Castro, membro do Conselho Ultramarino e governador da Castelo de São Filipe em Setúbal e de D. Maria Josefa Côrte-Real.

Casou com D. Ângela Maria da Silveira, filha de D. Leonor da Silveira e de André Mendes Lobo, capitão de cavalos na guerra da Aclamação, pagador geral do exército no Alentejo (vilão muito rico, o qual, por ter-se casado com Dona Leonor da Silveira, em 1625 lhe deram um tiro publicamente).

Filhos:

Referências

Ligações externas editar