Discussão:Érico Veríssimo

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Parece suficiente para deixar de ser esboço? Clara C. 16:52, 23 Fev 2005 (UTC)

Sim, parece. --E2m 05:29, 24 Fev 2005 (UTC)

Érico Veríssimo não tem acentos? porque nao movem o artigo para Érico Veríssimo e neste aqui coloquem um redirect?

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Acredito que "Erico verissimo" não tenha acentos (bem como Luis Fernando Verissimo), por isso penso que o nome do artigo deva ser "Erico Verissimo". Os livros dele que verifiquei não levavam acentos no nome do autor na capa. Escrevi ontem ao Moacyr Scliar solicitando informação, e ele me respondeu que os livros do Erico que ele tem em casa também têm o nome nas capas sem acentos. --Mschlindwein msg 16:03, 25 Maio 2006 (UTC)


Numa rápida pesquisa na Internet, encontrei isto:

Escrevendo direito 29-06-2005 | 1 comentário De uma vez por todas: Luis é com "esse" e sem acento. Verissimo também não tem acento. O que tem de "Luiz Fernando Veríssimo" por aí é impressionante. Enquanto o acento no sobrenome se entende, afinal parece ser um superlativo, o zê no Luis é coisa de quem só ouviu falar no autor.

A Objetiva agora tem colocado corretamente o nome em todos lançamentos. A L&PM era campeã em colocar acento no Verissimo em vários dos livros.

Nesta página. Portanto, parece-me correta tua ponderação. Arges 16:11, 25 Maio 2006 (UTC)

Eu tb questionei o suo dos acentos, mas o Dantadd me disse que reza a regra que na onomástica portuguesa, depois da morte do sujeito, o nome dele tem que obedecer às normas da ortografia vigente.
Saudações, mhv disc 16:19, 25 Maio 2006 (UTC)

Nunca ouvi falar dessa regra. O Dantadd poderia dar indicações? Se existe, é mais um dos absurdos inventados sabe-se lá por que político... Mudar o nome de alguém depois de morto?? Que idéia... Que eu saiba, nomes próprios não obedecem necessariamente à ortografia vigente. Pergunto-me como escreverão "Schlindwein" quando eu passar para o lado de lá... Além disso, isso significaria que o filho (Luis Fernando) teria o sobrenome diferente do do pai (Erico)! Absurdo! --Mschlindwein msg 16:29, 25 Maio 2006 (UTC)


Mschlindwein, você conhece "Dom Affõso Hẽriques", "Dom Joam I de Portugal", "Princeza Izabel" ou "Thomé de Souza"? Talvez Afonso Henriques, Dom João I de Portugal, Princesa Isabel e Tomé de Sousa soe mais familiar. Estes nomes um dia tiveram outra grafia. Nomes da onomástica portuguesa devem ser ser vertidos à ortografia vigente quando se trata de toponimização ou de personalidades históricas. Isto é o que faz, por exemplo, o Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro, da Fundação Getúlio Vargas. Como atualmente encontro-me morando fora do Brasil, estou sem muito do meu material de consulta, mas acredite que existem regras claras sobre isto, regras que o DHBB segue. Um livro que traz boas referências é "A Imprensa e o Caos na Ortografia" de Marcos de Castro. A regra não é absurda e nem foi inventada por políticos, ela é uma regra da língua portuguesa, pois os nomes da onomástica portuguesa deveriam (como ocorre em Portugal) seguir as regras ortográficas vigentes. Infelizmente, no Brasil o conceito "regra" é bem fluido...e isto nos presenteia com os nomes mais malucos já inventados na face da Terra (ver lista de prenomes brasileiros). De qualquer forma, muitos não irão concordar como eu já imagino, podem reverter. Eu desisto pelo menos de uma discussão. Por enquanto. --Dantadd 16:47, 25 Maio 2006 (UTC)


Formulário Ortográfico de 1943

  • XI -NOMES PRÓPRIOS

39. Os nomes próprios personativos, locativos e de qualquer natureza, sendo portugueses ou aportuguesados, serão sujeitos às mesmas regras estabelecidas para os nomes comuns.

40. Para salvaguardar direitos individuais, quem o quiser manterá em sua assinatura a forma consuetudinária. Poderá também ser mantida a grafia original de quaisquer firmas, sociedades, títulos e marcas que se achem inscritos em registro público.

Veja que podem manter a assinatura e não a forma escrita de seu nome em publicações. --Dantadd 16:55, 25 Maio 2006 (UTC)

Dantadd, nota o trecho sendo portugueses ou aportuguesados. "Verissimo" é de origem italiana, e provavelmente este é o caso de "Erico". Sendo de origem estrangeira e usando o alfabeto latino, seria mais do que normal se a grafia original fosse mantida. Senão teríamos o caso em que pai e filho podem ter sobrenomes diferentes, se um estiver morto e outro vivo. Por que tem-se "Jaqueline" e "Jacqueline"? --Mschlindwein msg 17:05, 25 Maio 2006 (UTC)
Veríssimo é um apelido português, assim como o nome "Érico" (também existente em italiano, neste caso). Todavia, a família Veríssimo é de origem portuguesa. --Dantadd 17:19, 25 Maio 2006 (UTC)
E pai e filho têm sobrenomes diferentes, então? Como podem mudar o nome de uma pessoa sem que ela dê seu acordo (pois está morta)? O que diz a família, e o que dizem os filhos, que terão assim um nome diferente do do pai ou avô? Não existe um formulário ortográfico mais recente do que este de 1943? Isso me parece simplesmente inaplicável, Dantadd. --Mschlindwein msg 17:36, 25 Maio 2006 (UTC)
Os nomes em documentos do registro civil não mudam, é apenas uma notação em publicações científicas. A Princesa Isabel foi batizada como "Izabel Christina Leopoldina Augusta Michaela Gabriela Raphaela", só que hoje usamos "Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela". Ninguém vai lá corrigir no registro de batismo o nome, mas em posteriores publicações faz-se menção ao nome na ortografia vigente. Deveria ocorrer aqui na Wiki o mesmo com Rui Barbosa, mas....enfim é algo que "dá pano pra manga". Se puder um dia dá uma folheada no livro do Marcos de Castro. Ele desfaz certos sensos comuns que ouvimos desde a infância, como "nome se escreve como a gente quiser" etc etc... --Dantadd 17:42, 25 Maio 2006 (UTC)
  • Metendo o Bedelho
Poderia me esquivar de opinar - não tivesse esta discussão efeito tão direto aqui na wiki, já que os links devem obedecer à exata grafia do título. Venho em defesa do Dantadd, como forma de uniformizarmos aqui os vocábulos, onde os nomes próprios teimam em desobedecer às Regras Ortográficas...

Quanto a sobrenomes: era comum, para diferenciar as famílias, os pais os criarem, no Brasil. Dois deles, pelo que sei, nasceram na minha cidade: "Silvão" e "Gumes". Esta continuidade nem sempre é desejada e, salvo melhor entendimento, estamos diante de algo onde o interesse particular deve ceder ante o interesse coletivo: nem sempre compreendido, por ser recente - e até combatido... Meu avô, alemão, ao naturalizar-se, deixou o Wilhelm para assumir um Luiz - com Z e sem acento.

De fato, com o afrouxamento das leis, o desrespeito às regras, fomos "engolindo" as coisas - como sempre fazemos... mas não acho que devamos aqui nos engalfinhar por isto - não quando temos em nossas mãos a palavra, e ferramentas como o #Redirect...

O quê, efetivamente, impede-nos de criá-los, utilizando uma grafia diversa - dês que obedecendo à norma? Verissimo, creio, em especial, merece - pela obra, pelo conteúdo da obra... Que façamos 30 redirects ainda será pouco... Se não, que se cumpram as regras. O E com seu acento, idem para o sobrenome. São proparoxítonas, independentemente de onde tenham saído.

André Koehne Digaê 18:11, 25 Maio 2006 (UTC)
Poxa, de "Wilhelm" para "Luiz"? Ele não gostava de "Guilherme"? Alegre --Dantadd 18:16, 25 Maio 2006 (UTC)


Eu continuo achando esquisito mudar-se o nome de alguém, independente de respeitar ou não a ortografia. Ainda bem que não sou personagem histórico nem célebre, já que meu nome cai exatamente nessas invencionices brasileiras e para corrigir meticulasamente a ortografia, só me arranjando outro nome (Bem, sei que isto pode deixar alguém curioso, mas desde já adianto que jamais revelarei esta preciosidade aqui Hein?). E digo mais, essa incorreção em meu nome faz parte da minha identidade, da história da minha família...enfim, quem teria autoridade para negar isso aos meus decendentes? Eu preferia escrever os nomes antigos à moda antiga, do que uma atualização. O Sr. Marcos Castro que me perdoe, mas há muito mais por trás do nome da pessoa, do que simplesmente ortografia. Saudações, mhv disc 19:29, 25 Maio 2006 (UTC)
MHV, eu concordo em parte com isto. É óbvio que o nome carrega muito da personalidade e identidade de uma pessoa, tanto que nome e identidade são termos indissociáveis. Este é um assunto bem complexo na verdade, estudado por "nomes" como Norbert Elias em "O processo civilizatório" ou "A sociedade dos indivíduos", com o uso de definições da "honra" e da "dignidade" como parâmetros antigo e recente, respectivamente. Que raios eu quero dizer com isto? O nome de uma pessoa juridicamente, por mais estranho que possa parecer, é patrimônio imaterial público antes de ser privado, mas a partir da Segunda Guerra Mundial tem havido cada vez mais uma pressão da sociedade para transformar o nome em algo estritamente privado, que pode ser mudado a qualquer momento, dependendo da vontade do "titular". Em Portugal, para ter uma idéia, existe uma lista de prenomes admitidos. Os pais devem escolher o nome dos filhos entre os permitidos, não podendo haver invenções. O brasileiro, por índole, é avesso a este tipo de controle e isto também se reflete nos nomes. É possível estudar um pouco do Brasil apenas pelo nome das pessoas. Enfim, também acho que devemos respeitar a vontade individual, mas há limites. Ninguém obriga que um "Luiz" assine "Luís", mas é importante saber que ortograficamente o correto é "Luís", pois os nomes próprios seguem as mesmas regras ortográficas dos substantivos comuns. Quanto se trata de nomes estrangeiros é outra história. O uso da ortografia é importante para dar uniformidade e evitar grafias múltiplas ad infinitum, como "Teresa Queirós" (correto), "Thereza Queiroz", "Teresa Queiroz", "Thereza Queirós", "Tereza Queiroz", "Tereza Queirós", "Theresa Queirós" etc. --Dantadd 19:45, 25 Maio 2006 (UTC)

Concordo com Dantadd. E já até citei esse livro de Marcos de Castro e levantei essa questão dos nomes na esplanada. Tivemos uma discussão relacionada a isso em Eça de Queirós, que poderia ser evitada se isso fosse seguido. Rui Barbosa, estranhamente, para mim, é um redirect, quando os nomes da instituição e dele estão corretos aqui, de acordo com a grafia vigente. A título de esclarecimentos, vejam aqui, na seção "Nomes próprios - topônimos", alguns comentários sobre isso. Mateus Hidalgo diga! 05:19, 26 Maio 2006 (UTC)

Bom, dura lex, sed lex! Dou meu braço a torcer, e apesar de não concordar com a lei (o que é meu direito), obedece-la-ei (o que é meu dever). Saudações, e obrigado pelo nível da discussão, de onde saí menos ignorante. Mschlindwein msg 07:37, 26 Maio 2006 (UTC)

Bem... É até divertido, para mim, que esta discussão tenha surgido em um dos meus primeiros artigos editados na wikipédia. Se alguém conseguir recuperar as conversas entre mim e o E2m, constatará que falamos sobre estes acentos.

Argumentei, na época, que a grafia correta era esta, sem acentos, e o E2m concordou. Afinal, somos ambos gaúchos, como o Erico, que fez grande presença em nossa juventude.

Querem colocar a página principal com aquela profusão de acentos? Incorreto, ao meu ver, mas não compromete as consultas, dado que os redirects estão construídos. -- Clara C. 09:52, 26 Maio 2006 (UTC)


Com o Mschlindwein. Obedeço, mas não sem contestar. Não sem discordar. Saudações, mhv disc 13:03, 26 Maio 2006 (UTC)

E aí? A maioria contesta, protesta e obedece? Não entendo... -- Clara C. 04:49, 2 Junho 2006 (UTC)

Bizarra essa imposição dos acentos. Não concordo. Ninguém, mesmo após o falecimente dele, escreve "Érico Veríssimo". Os livros são publicados sem acentos, enquanto isso não mudar, acho que o artigo poderia ficar sem eles. Mas... Giuli 20:06, 19 Setembro 2006 (UTC)

Bom, se você acha o acordo ortográfico e as normas usadas pelas melhores publicações biográficas bizarras...Eu acho uma série de leis bizarras, mas não posso me eximir de cumpri-las. Dantaddσυζήτηση 20:43, 19 Setembro 2006 (UTC)

Não lembro de ter mencionado que não iria cumpri-la. Abraço Giuli 02:39, 20 Setembro 2006 (UTC)

== editar

O curiosos é que todo mundo escreve Ruy Barbosa, Paraty ( a própria prefeitura de Paraty usa a grafia "arcaica"), em nomes próprios, marcas registradas, palavras de origem indígena, etc., sem ligar para essas regras, são as formas consagradas. Os srs. "intelectualóides" que não tem o que fazer fazem o "favor" de alterar as normas língua portuguesa de 10 em 10 anos. Não há língua que resista a tanta alteração. Acho que o nome Erico Verissimo deveria ser mantido como no original, assim como outros nomes, para manter a fidelidade. --201.19.175.242 19:35, 27 Janeiro 2007 (UTC)

Poema de Drummond ao Érico editar

Por acaso o poema "A falta de Érico Veríssimo" de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) está em domínio público? Não creio que possa ser publicado neste artigo, por mais que tenha a ver com Érico e que seja legal de se acrescentar ao artigo. Maldras, 15 de fevereiro de 2010.

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