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Há um conto da autora ("Conto inédito de Eugenia Zerbini", O Globo, 2009-06-10) em que uma personagem cita incorretamente um "ditado egípcio antigo", trocando "as aras" (os altares) por "os atos". Aras vazias passaram a ser atos vazios – talvez por falta de um dicionário. Também não houve preocupação em citar a fonte (Deuses, Túmulos e Sábios, de C. W. Ceram), algo que poderia (e talvez devesse) ter vindo numa nota final. Em todo caso, o próprio Ceram afirma no livro (pelo menos na tradução de João Távora) que se trata de um "ditado egípcio antigo", o que está longe de ser correto. O suposto ditado é longo e complexo demais para ser realmente um ditado. Mas, enfim, esse livro do Ceram é um "romance da arqueologia", mais ou menos o que a TV Globo faz com a realidade. O referido ditado é, na verdade, um trecho (mal traduzido do hierático e talvez corrompido pelo próprio Ceram) do Diálogo (ou Debate) de um Homem (ou Misantropo) com sua Alma (Ba), um clássico do Antigo Egito (Médio Império). É um universo curioso esse, o das distorções literárias – em especial quando partem de quem deveria ter a maior cautela possível. 200.187.113.20 (discussão) 22h08min de 3 de setembro de 2017 (UTC)Responder