Discussão:Manicongo

Último comentário: 25 de setembro de 2016 de Rui Gabriel Correia no tópico Ortografia

A Revista do Ultramar, n.º 5/6,Julho e Agosto de 1948, ano I, Lisboa, na sua página 40,

apresenta um artigo como o sugestivo titulo "Como D. Sebastião Francisco foi em 1705 investido por D. Lourenço de Almada na soberania do Reino do Congo. Depois acompanha com este o documento em pergaminho, fotografado, respectivo da época . Aborda que, na data referida, o então governador português de Angola "investia no alto cargo de Rei do Congo (Senhorio do Estado do Dembos e Caculo Cacahonda) a D. Sebastião Francisco, por morte do seu tio D. Gonçalo Francisco". No documento diz claramente «Pelo que mando aos mais Dembos seus circunvizinhos, vassalos do dito senhor, reconheçam por senhor das terras de Caculo Cacahonda, e a todas as pessoas da sua jurisdição que o homem e estimem e tudo lhe obedeçam ...»

Na verdade julgo que esta notícia deve andar esquecida, mesmo pelos nossos historiadores, pois não a encontrei referida nos locais habituais onde habitualmente pesquiso e nem sequer os dois nomes angolanos referidos como reis ou manicongos. Nesse sentido gostava imenso de algum apoio para que a nossa história comum fosse melhor conhecida, de todos, e pedia-vos ajuda neste esclarecimento. Obrigado desde já. Lourencoalmada (discussão) 12h12min de 25 de julho de 2011 (UTC)Responder

Em princípio, a minha área de trabalho é o período pós-colonial, com escapadelas até à fase da descolonização. Mas acontece que aceitei o desafio de ajudar a arrumar melhor a peça sobre o antigo Reino do Congo. E vou fazê-lo, só que não sei ainda quando: ando assoberbado. Neste contexto interessa-me, naturalmente, a referência acima - sabendo embora que as contribuições para a Revista do Ultramar foram, digamos, de uma fiabilidade variável. -- Aflis (discussão) 20h28min de 26 de julho de 2011 (UTC)Responder

Mas que bom e interessante encetar tal estudo! No caso concreto, a referência ao acto executado em cima, parece-me não haver dúvidas quanto à sua veracidade já que a revista fê-la acompanhar por uma fotografia do documento de 1705 em causa. Lourencoalmada (discussão) 13h27min de 28 de julho de 2011 (UTC)Responder

OK, de qualquer modo vou ter que recorrer (criticamente...) à revista. Mas repito: não será num futuro muito próximo. -- Aflis (discussão) 15h14min de 28 de julho de 2011 (UTC)Responder

Ortografia editar

@Stegop: a ortografia internacional, que inclusive é utilizada em textos científicos em Portugal, prevê para textos históricos, etnográficos etc. a ortografia "Kongo", "Bakongo" etc. Utilizar o "c" é portanto antiquado com cheiro a colonial. O que não prestigia uma enciclopédia contemporânea....Aflis (discussão) 15h50min de 21 de setembro de 2016 (UTC)Responder

Caro Aflis, já tive a oportunidade várias vezes de lhe mostrar que entende muito pouco destas coisas e muitíssimo pouco (ou nada) quando a questão é linguística. Por favor tenha bom senso de não estragar o trabalho dos outros e preocupe-se mais em não dar trabalho com os seus erros diários. Quanto ao "cheiro a colonial", talvez não esteja informado, mas para acabar com essa confusão de pessoas que não sabem do que estão a falar, Angola aprovou em Julho a Lei da Toponímia, a confirmar que em Angola em textos na língua oficial (português) a única grafia que se usará é a grafia portuguesa. Rui Gabriel Correia (discussão) 16h06min de 25 de setembro de 2016 (UTC)Responder
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