Discussão:Reintegração de posse na USP em 2011

Último comentário: 30 de abril de 2012 de Eye no tópico Parcial novamente

Parcial novamente editar

Peço encarecidamente que parem de usar o artigo para provar seus pontos de vista, e busquem maior neutralidade. A seleção de fotos está "estranha" (ao menos uma foto da reintegração em si é necessária; além disso, fotos de cadeiraço são extremamente periféricas, pois tratam de grupos específicos contrários ao convênio), assim como essas afirmações:

(a)"A entrada no edifício se deu através do arrombamento de uma garagem e foi devidamente registrada por câmeras de segurança". Para neutralizar o tom de ataque, talvez seja melhor inserir "Os alunos admitem ter arrombado a entrada do térreo" (está na referência anterior). Favor evitar qualificações como "devidamente", isso tira a credibilidade da sua fala.

(b) "De acordo com seguranças que faziam a proteção da Reitoria durante a invasão, a atitude dos estudantes foi de hostilidade e agressividade." Essa frase está extremamente parcial e sem referência.

(c)"Imagens capturadas pela Polícia Militar mostraram gendarmes dando tranquilamente instruções aos ocupantes detidos sobre como proceder e o que ocorreria com eles." Novamente uma citação estranha. As imagens veiculadas pela rede Globo não cobrem a totalidade do evento. Pela referência do editor, parece que as imagens desmentem sumariamente as acusações dos estudantes.

(d) "De acordo com alguns ocupantes entrevistados pelo programa Fantástico, da Rede Globo, o efetivo utilizado na operação teria sido desproporcional e desnecessário." Citação que eu, pessoalmente, não faria, embora não veja problema nela, desde que com referência.

(e) "convocava dois representantes dos ocupantes para uma audiência no sábado, dia 5 de novembro, às 10h, no Fórum Hely Lopes Meirelles" O editor está usando fontes de forma indiscriminada para "atacar" estudantes que ocupavam o prédio. A matéria da Globo diz isso provavelmente porque nenhum aluno se prontificou a comparecer à reunião no momento da visita do oficial de justiça. É preciso mencionar fontes que corroborem isso.

(f) No dia 4 de novembro, realizou-se uma reunião entre representantes da universidade, representantes dos invasores e diretores do Sindicato de Trabalhadores da USP. De acordo com o Superintendente de Relações Institucionais da USP, professor Wanderley Messias, foi proposta a criação de um grupo de trabalho para rever e aprimorar os termos do convênio com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e a Reitoria comprometeu-se a analisar uma série de processos administrativos movidos contra estudantes. Segundo Messias, no entanto, os ocupantes não aceitaram os termos do acordo. Magno Carvalho, representante dos funcionários, classificou a reunião de negociação como uma "farsa" na qual a Reitoria ditara as regras. Não havendo acordo, no mesmo dia a Reitoria da USP determinou o corte no suprimento de água e luz do prédio. Horas depois, um Oficial de Justiça tentou entregar uma notificação de reintegração de posse aos invasores. Nenhum deles, no entanto, aceitou recebê-la, o que forçou o agente público a ler o documento em voz alta e declarar que os ocupantes estavam informados. De acordo com a juíza que expediu a notificação, a reintegração de posse deveria "ser realizada sem violência, com toda a cautela necessária à situação, mediante a participação de um representante dos ocupantes e da autora para a melhor solução possível, observando a boa convivência acadêmica, em um clima de paz". - Sem referência nenhuma.

(g)"Após a reintegração de posse, em entrevista à Rede Globo, João Grandino Rodas desqualificou o movimento dos estudantes que haviam ocupado a Reitoria. Em suas palavras: Não se trata realmente de um grupo estudantil, mas é um grupo partidário, minoritário, radical e violento." - Caso o editor faça questão de manter a fala do reitor, faço duas sugestões: 1- coloque-a em um tópico específico para isso, talvez na descrição do próprio reitor mais acima. Esse tópico deve ser o mais factual possível, sem muitas opiniões. 2- Não vejo porque destacar uma fala e não as outras. Tente relatá-la de forma menos parcial.

(h) "Os invasores puderam sair da DP após o pagamento de fiança, financiado por um sindicato ligado ao PSTU." - Sem referência e problemático. O editor fez bem ao especificar os dados anteriores, mas, curiosamente, ao relatar uma ação do sindicato, não dá seu nome nem suas razões. Esse trecho evidentemente precisa ser melhorado.

Enfim, é preciso neutralizar o texto nos trechos mais factuais (denúncias podem ficar para um tópico específico) e evitar fazer citações polêmicas sem referências. Peço aos editores que tomem mais cuidado ao realizar tais modificações. De qualquer maneira, reconheço o trabalho realizado pelos editores, que clarificaram outros trechos do artigo e corrigiram erros de edição. --Eye (discussão) 11h40min de 27 de abril de 2012 (UTC)Responder

Neste momento, o artigo foi restaurado à perfeita imparcialidade. As marcações já são desnecessárias. --Eye (discussão) 16h37min de 29 de abril de 2012 (UTC)Responder
Como pode uma coisa dessas se até pouco havia passagens como "O modelo de lista tríplice, característico das eleições do Brasil imperial, prevalecem (sic) no regimento da USP"? É verdade que o modelo de lista tríplice vigora na USP e vigorava no Império, mas o que uma coisa tem a ver com a outra? De que vale essa comparação? É nítido que tal passagem, como outras, só se prestam a caricaturar uma situação, buscando torná-la ridícula ao leitor. Ela é tão exdrúxula quanto dizer "Rodas é caucasiano, como foi Dom Pedro II". Isso é um absurdo, assim como a seleção discricionária de fontes e versões. Quando se trata de acusações à esquerda, sempre vemos a contraparte exposta, e a "grande mídia" passa a não servir como fonte por ser, segundo alguns, sempre viesada à direita. Quando, por outro lado, é preciso tecer acusações a grupos conservadores, o mesmo "direito à defesa" não é assegurado pelos editores que buscam imparcialidade. O trabalho para reverter isso é feito aos poucos, e parece que não terminará tão cedo.
Por fim, peço para que todos prestem atenção ao bom uso do vernáculo. Há passagens com erros de concordância básicos. Muitos parecem desconhecer o uso de letras maiúsculas. Há, também, os que são incapazes de preencher uma referência bibliográfica de forma correta. De que vale uma nota de rodapé que diz "O Globo" ou "Estadão", sem links, nada mais?
--Leonidilitch (discussão) 07h29min de 30 de abril de 2012 (UTC)Responder
Calma, Leonidilitch.
Não é verdade que a comparação é tão esdrúxula quanto dizer que Rodas é caucasiano como foi Dom Pedro II. A cor da pele é congênita e não uma opção política. Ao realizar a comparação da lista tríplice, é evidente que se procura indicar quão arcaico é o regimento, trazendo princípios políticos presentes em um período de maior restrição à participação popular. Em nenhum momento a "grande mídia" deixou de servir como fonte: é a ela que recorremos em boa parte dos casos. Mas já que existiu conflitos ideológicos entre esses veículos e os estudantes, inclusive com agressões físicas, é inevitável mencioná-los (foram, aliás, tema da "grande mídia"). Em nenhum momento se diz que a mídia é enviesada à direita(?), o texto aborda mais a questão corporativa. E essa história de direito à defesa dos grupos conservadores tá bem confusa... o que você quer dizer? Em todas as acusações há respostas, para qualquer caso. Eu mesmo coloquei a denúncia de que a postergação das eleições foi um "golpe" para a direita, inclusive mencionando o trecho do regimento que a sustenta. Entre outras coisas. E aceito seus apontamentos de bom grado. Fica muito mais fácil verificar esses problemas quando alguém se propõe a sustentar suas visões de forma competente.
P.S.: Você não é o melhor exemplo de respeito ao vernáculo (nessa página mesmo há um "Intordutório") nem de respeito às referências (O programa fantástico disse que... e a fonte?). De qualquer forma, muitos erros de edição foram realizados por pessoas não identificadas. Evitemos esse tipo de ataque. Vamos focar nas críticas de conteúdo nesse tópico. --Eye (discussão) 15h14min de 30 de abril de 2012 (UTC)Responder

Sintusp: informações adicionais editar

Reintroduzi as informações adicionais sobre o SINTUSP e Claudionor Brandão por uma razão simples: as fontes são confiáveis e trata-se de dados relevantes para o entendimento da conjuntura política da USP. Só retirei as informações sobre a "tia da greve", que realmente não pareciam ter outra intenção senão ofender a pobre mulher. Questiono, enfim, por que defender a remoção de tais informações "excessivas" no que diz respeito ao sindicato, mas debruçar-se longamente sobre, por exemplo, a UCC. De verdade: alguém acredita que detalhar o que uma entidade insignificante como a União Conservadora Cristã - que não aparece formalmente pela USP desde 2010 - pensa sobre a KGB e a Igreja Católica é mais relevante do que falar sobre o Sintusp? Acredito que devemos ter um padrão a ser respeitado. --Leonidilitch (discussão) 06h50min de 30 de abril de 2012 (UTC)Responder

Caro, concordo com você em ter colocado as referências novamente, mas o texto ainda está um tanto estranho. Só retirei mesmo porque havia o negócio da "tia de greve" e referências estranhas (por exemplo, não seria preferível citar a matéria da Folha ao post de um blog?). Também estávamos evitando fontes primárias para se referir a terceiros, como o site da LER-QI e textos do "movimento tocar". Não sei, dê uma olhada aí, mas quanto mais fontes secundárias fiáveis usarmos, melhor. De preferência, fontes fiáveis com matérias objetivas. E vamos evitar essa adjetivação excessiva. --Eye (discussão) 14h52min de 30 de abril de 2012 (UTC)Responder
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