Discussão:Rio Pinheiros

Último comentário: 26 de janeiro de 2012 de Daniela Rizzi no tópico SENTIDO NATURAL INVERTIDO

Usina da Traição editar

Faltou escrever algo sobre ela... Imagine! Fazer um rio correr pra trás...! Sobre o Córrego da Traição já escrevi... Cesarious 00:26, 14 Jun 2005 (UTC)

SENTIDO NATURAL INVERTIDO editar

A maior curiosidade deste rio e hoje seu maior mistério é o fato dele ter seu sentido de fluxo invertido e por vezes mudar novamente para a direção natural. Será que ninguém conhece este assunto a fundo para inserir?

Pelo que eu sei, o rio normalmente não corre invertido, devido ao alto grau de poluição de suas águas e ao fato da Billings ser um reservatório de abastecimento para São Paulo. É somente em eventos de chuva intensa que o bombeamento para a Billings é liberado pelas autoridades, com o intuito de evitar enchentes. Nesse caso a água poluída dilui-se com a água das chuvas e a inversão é "tolerada". Vou verificar fontes para confirmar isso e podemos eventualmente corrigir no artigo. --Daniela Rizzi (discussão) 10h46min de 29 de março de 2011 (UTC)Responder

De fato. Em 1992, o Rio Pinheiros já se encontrava muito poluído e o bombeamento para a Billings foi proibido por lei. Só é permitido bombear quando há perigo de enchente. Quando as águas do Pinheiros atingirem um determinado nível de qualidade melhor, então o bombeamento poderá será liberado. De acordo com esse documento da EMAE:

"Com o passar do tempo a qualidade da água do Reservatório Billings piorou. A ocupação da bacia no entorno do reservatório e o aumento da poluição dos rios Tietê e Pinheiros aumentaram a carga lançada no reservatório. O Artigo 46 do Ato das Disposições Transitórias da Constituição do Estado de São Paulo [3] dispõe sobre este assunto ao estabelecer que: “no prazo de três anos, a contar da promulgação desta Constituição, ficam os Poderes Públicos Estadual e Municipal obrigados a tomar medidas eficazes para impedir o bombeamento de águas servidas, dejetos e de outras substâncias poluentes para a represa Billings.”
Para cumprir essas disposições constitucionais a Resolução Conjunta SMA/SES 03/92, atualizada pela Resolução SEE-SMA-SRHSO-I de 13/03/96, paralisou o bombeamento contínuo dos rios Pinheiros e Tietê para geração de energia. O bombeamento do Rio Pinheiros para o Reservatório Billings, pela Estação Elevatória de Pedreira, passou então a ser feita somente para o controle de cheias e, com essa medida, a capacidade de produção da usina de Henry Bordem foi reduzida em aproximadamente 75 %. Mais recentemente, a partir do ano 2000, no braço do rio Taquacetuba, entrou em operação uma tomada d’água que transfere água do Reservatório Billings para o Reservatório Guarapiranga. Esta transferência tem a finalidade de aumentar a disponibilidade de água para a captação da SABESP - Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - situada na Guarapiranga. Portanto, o Reservatório Billings é hoje empregado para três finalidades principais: geração de energia, controle de cheias e abastecimento."

Ou seja, a proteção do manancial é prioritária, então enquanto a água continuar poluída, não será permitido o bombeamento contínuo (mas sim apenas em caso de risco de enchentes). --Daniela Rizzi (discussão) 11h34min de 29 de março de 2011 (UTC)--Responder

Eu concordo em colocar informações sobre a poluição e sobre a proibição de bombeamento, mas acho que o destaque deve ser dado à possibilidade de reverter o sentido do rio, é o fato mais notório aqui, é raro um rio que pode ser revertido.-- Jo Lorib ->d 12h20min de 30 de março de 2011 (UTC)Responder

A reversão de rios não é algo raro. Tanto canalizações quando reversões são (em alguns casos infelizmente) práticas extremamente comuns na engenharia hidráulica. --Daniela Rizzi (discussão) 09h17min de 26 de janeiro de 2012 (UTC)Responder

Regressar à página "Rio Pinheiros".