Edimburgo dos Sete Mares

Capital e única cidade da ilha de Tristão da Cunha

Edimburgo dos Sete Mares (em inglês: Edinburgh of the Seven Seas) é a capital (e única povoação) da ilha de Tristão da Cunha. Fica situada numa fajã na extremidade noroeste da ilha. Tem 280 habitantes, todos de origem inglesa.

Edimburgo dos Sete Mares
Telhados coloridos em Edimburgo dos Sete Mares
Telhados coloridos em Edimburgo dos Sete Mares
Telhados coloridos em Edimburgo dos Sete Mares
Apelido: "'The Settlement'"
Mapa da ilha de Tristão da Cunha, com a localização de Edimburgo dos Sete Mares
Mapa da ilha de Tristão da Cunha, com a localização de
Edimburgo dos Sete Mares
Mapa da ilha de Tristão da Cunha, com a localização de
Edimburgo dos Sete Mares
Coordenadas 37° 4' 2.2" S 12° 18' 36" O
País  Reino Unido
Território britânico
ultramarino
Tristão da Cunha
Fundador William Glass
Altitude 42 m
População  
  Cidade (2016) 268
Fuso horário UTC+0 (UTC)
Mapa da Ilha de Tristão da Cunha mostrando a localização de Edimburgo dos Sete Mares.

Edimburgo dos Sete Mares é considerada a povoação humana mais remota do mundo, situando-se a 2 173 km do mais próximo local habitado, a ilha de Santa Helena.[1] O lugar possui um porto, uma escola e um posto de correios.

História

editar

O assentamento foi fundado na ilha de Tristão da Cunha em 1816 pelo sargento escocês William Glass, depois que o Reino Unido anexou a ilha. Uma guarnição militar foi mantida nas ilhas como guarda contra qualquer tentativa francesa de resgatar Napoleão, que foi preso em Santa Helena. A guarnição militar permaneceu até o fim da Segunda Guerra Mundial.

O povoado é nomeado em homenagem ao Príncipe Alfred, Duque de Edimburgo, o segundo filho da Rainha Vitória, em homenagem à sua visita à ilha em 1867.[2]

Edinburgo dos Sete Mares é o único grande assentamento de Tristão da Cunha, e contém um pequeno porto, a residência do Administrador e os Correios.

O povoado foi danificada em uma erupção vulcânica na ilha em 1961, que forçou toda a população a abandonar o assentamento e evacuar para Calshot, Hampshire, no Reino Unido. A erupção destruiu a fábrica de lagostim do assentamento.

Após o retorno da maioria dos ilhéus em 1963, o assentamento foi reconstruído. O porto de Edimburgo foi chamado de Porto de Calshot, em homenagem a cidade onde os ilhéus residiram durante o período de reconstrução.[3]

Atrações

editar
  • St. Mary's Anglican Church (Igreja Anglicana de Santa Maria) – construída em 1923
  • St. Joseph Catholic Church (Igreja Católica de São José) – construída de 1995 a 1996 e substituída anteriormente por igrejas de 1983
  • St Mary's School (Escola de Santa Maria) – construída em 1975
  • Camogli Hospital – construído em 1971 para substituir o Station Hospital (c. 1940s)
  • Calshot Harbour - construído em 1967
  • Prince Philip Hall and the Albatross Bar
  • Museu Tristan Thatched House
  • Armazém do Departamento de Agricultura
  • Tristan Island Store – único supermercado na ilha
  • Correios Tristão, Centro de Turismo e Café da Cunha – inaugurado em 2009
  • Edifício administrativo – sede do Conselho da Ilha
  • Fábrica de Enlatamento de Lagostim – construída em 1963
  • Park 61 – parque vulcânico
  • The Patches – uma área com fazendas de batata utilizadas há mais de 150 anos. Na área estão cabanas de acampamento.

Governo Local

editar

Os assuntos locais da ilha são gerenciados pelo Conselho da Ilha, uma administração de 14 membros que se reúne seis vezes por ano e é eleita a cada três anos.[4]

Pessoas Notáveis

editar

Referências

  1. «Tristan da Cunha Settlement of Edinburgh of the Seven Seas». Consultado em 30 de Janeiro de 2016 
  2. Courtney, Nicholas (2004). The Queen's Stamps. ISBN 0-413-77228-4, página 28. A visita ocorreu durante a circum-navegação feita pelo Duque de Edimburgo enquanto ele comandava o HMS Galatea. O serviço postal de Tristão da Cunha emitiu quatro selos em 1967 para celebrar o centenário desta visita.
  3. Grundy, Richard. «Tristan da Cunha Calshot Harbour». www.tristandc.com (em inglês). Consultado em 25 de dezembro de 2021 
  4. «Tristan da Cunha» (PDF). Consultado em 25 de dezembro de 2021. Arquivado do original (PDF) em 14 de janeiro de 2014 

Ligações externas

editar