1964: O Brasil entre Armas e Livros: diferenças entre revisões

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|ava2=1/10<ref name="cp">{{Citar web |url=https://www.cineplayers.com/criticas/1964-o-brasil-entre-armas-e-livros |titulo=Crítica de 1964: O Brasil Entre Armas e Livros (2019) |data=2021-02-12 |acessodata=2021-07-03 |website=Cineplayers}}</ref>
}}
Em geral, ''1964'' foi criticado por diversas fontes devido à sua versão da ditadura militar,<ref name="uol" /><ref name="cp" /> com quase todas afirmando que o mesmo é [[Negacionismo da ditadura militar brasileira|pró-ditadura]].<ref name="folha" /><ref name="exame" /><ref name="estadao" /><ref name="p360" /><ref name="m" /><ref name="oglobo">{{Citar web |url=https://oglobo.globo.com/brasil/entrevistados-em-filme-pro-ditadura-reconhecem-que-houve-golpe-em-64-23569366 |titulo=Entrevistados em filme pró-ditadura reconhecem que houve golpe em 64 |data=2019-04-03 |acessodata=2021-07-03 |website=[[O Globo]]}}</ref> Alguns historiadores consideraram-o um exemplo de [[Negacionismo da ditadura militar brasileira|negacionismo]] e distorção da história da ditadura militar.<ref>{{citar periódico |url=https://www.revista.ueg.br/index.php/revista_geth/article/view/9680 |título=O Paralelismo do Absurdo: 1964 – O Brasil entre Armas e Livros e seus Desserviços Históricos e Sociais |data=2019 |acessodata= |periódico=Revista Expedições: Teoria da História e Historiografia |número=2 |último=Borges |primeiro=Ítalo Nelli |páginas=152–166 |issn=2179-6386 |ref=harv |volume=10}}</ref><ref>{{Citar conferência |ultimo=Buzalaf |primeiro=Márcia Neme |url=http://www.uel.br/eventos/eneimagem/2019/wp-content/uploads/2019/08/7.-CINEMA-E-AUDIOVISUAL.pdf |título=A construção estereotipada do comunista na produção 1964 – o Brasil entre armas e livros |data=2019 |publicado=Universidade Estadual de Londrina |editor-sobrenome1=Pelegrinelli |editor-nome1=André Luiz Marcondes |local=Londrina |paginas=34-42 |ref=harv |editor-sobrenome2=Molina |editor-nome2=Ana Heloisa |editor-sobrenome3=Silva |editor-nome3=Gustavo do Nascimento |titulolivro=Anais do VII Encontro Nacional de Estudos da Imagem [e do] IV Encontro Internacional de Estudos da Imagem}}</ref><ref>{{Citar vídeo |último=Villaça |primeiro=Pablo |autorlink=Pablo Villaça |url=https://www.youtube.com/watch?v=T8GRqNZDogc |titulo=1964: Brasil - Entre Armas e Livros - Comentários |data=2019-04-05 |acessadoem=16-05-2020 |ref=harv |via=Youtube}}</ref> Em sua crítica ao ''Cineplayers'', Ted Rafael Araujo Nogueira deu uma nota de 1/10 começou sua análise descrevendo o filme como: "Documentário revisionista que busca impor uma narrativa histórica própria que deslegitime a vasta bibliografia sobre o tema, considerada como marxismo cultural por esta turma da nova direita. A galera do Brasil Paralelo."<ref name="cp" /> O ''UOL'' declarou que o filme "ameniza" a ditadura e listou cinco pontos polêmicos ou falsos do filme: "Havia [[Ameaça comunista no Brasil|ameaça comunista]] em 1964", "Militares não queriam assumir o Brasil", "Relativização da repressão e tortura", "[[Censura no Brasil|Censura]] era tímida" e "[[Diretas Já]] não foi movimento orgânico".<ref name="uol" /> No entanto, João Victor Barros, ao ''[[Cinema com Rapadura]]'', deu uma nota de 8/10 e disse que o filme "se equilibra em uma linha tênue, e é visível que tende para um lado. Lado esse que precisa consertar seus erros e ser visto de outro modo, afinal, somos todos passíveis de erro."<ref name="ccr" />
 
A Brasil Paralelo negou que o filme é uma propaganda da ditadura militar. Lucas Ferrugem declarou que ''1964'' conta com uma "extensa lista de críticas" à mesma, e descreve o evento daquele ano como golpe. Segundo o mesmo, houve apenas uma tentativa de equilibrar opiniões, para "buscar a verdade".<ref>{{harvnb|The Noite|2019}}, [https://www.youtube.com/watch?v=-cbyRJnZExk&t=318s 5:18]—5:52</ref> O jornalista e conservador [[Rodrigo Constantino]] declarou: "O documentário faz críticas de ambos os lados. E os entrevistados repetem ostensivamente que 1964 foi um golpe – como, aliás, não poderia deixar de ser. Minha impressão é que há uma nítida tentativa de imparcialidade, que, por óbvio, não é absoluta".<ref name="gzt">{{Citar web |ultimo=Constantino |primeiro=Rodrigo |autorlink=Rodrigo Constantino |url=https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/minha-visao-sobre-o-documentario-1964-brasil-entre-armas-e-livros/ |titulo=Minha visão sobre o documentário "1964 – Brasil entre armas e livros" |acessodata=2021-07-03 |website=Gazeta do Povo}}</ref> O historiador e professor de literatura comparada [[João Cezar de Castro Rocha]] afirmou em sua coluna na revista [[Veja]] que "o documentário não apoia a ditadura e condena explicitamente a tortura", embora também afirme que a premissa do filme "favorece a explicação de processos complexos por meio de teorias conspiratórias" e dá "amparo à política beligerante de Jair Bolsonaro".<ref>{{Citar web |url=https://veja.abril.com.br/brasil/retorica-de-guerra/ |titulo=Retórica de guerra |acessodata=2021-07-03 |website=Veja}}</ref>