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=== Colonização portuguesa ===
Em [[20 de janeiro]] de [[1502]] a primeira expedição exploradora enviada ao Brasil pelos portugueses, comandada pelo navegador [[Portugal|português]] [[Gonçalo Coelho]] e trazendo a bordo o [[Cosmografia|cosmógrafo]] [[Itália|italiano]] [[Américo Vespúcio]], encontrou uma grande ilha que, segundo o aventureiro [[Alemanha|alemão]] [[Hans Staden]], era chamada pelos [[tupis]] de ''Maembipe'' ("lugarque designifica troca de'''''no mercadoriasestreito''''' e—, resgateem dereferência prisioneiros"ao canal que separa a ilha do continente). Essa ilha, assim como fora feito em outros acidentes geográficos importantes, foi batizada pelos membros da expedição com o nome do santo do dia, [[São Sebastião]].{{sfn|Plano de Manejo (resumo executivo)|2015|p=53}} Também se diz que era chamada pelos indígenas por Ciribaí (lugar tranquilo). Na época, a ilha servia de abrigo e também de entreposto para piratas e corsários originários principalmente da Inglaterra, da França e da Holanda, que visitavam Ilhabela para colher lenha, alimentos e água. Foram responsáveis por diversos ataques a embarcações e povoados portugueses (mais precisamente [[Santos]], [[São Vicente (São Paulo)|São Vicente]] e [[Bertioga]]), o que levou a coroa portuguesa a perder grandes quantidades de ouro e outras pedras preciosas até o século XVII. Essas movimentações pela região deram origem a lendas de tesouros escondidos pelo território da ilha.{{sfn|Plano de Manejo (resumo executivo)|2015|p=53}}
 
Francisco de Escobar Ortiz foi o primeiro morador da Ilha de S. Sebastião e obteve de [[Pero Lopes de Sousa]], donatário da capitania, sete léguas de terra para si e sua nobre geração e de sua mulher Ignez de Oliveira Cotrim, que ambos vieram da capitania do Espírito Santo para a ilha de S. Sebastião. Ignez de Oliveira Cotrim era bisavó do Capitão [[Bartolomeu Pais de Abreu]], de [[João Leite da Silva Ortiz]] e de sua neta de mesmo nome Ignez de Oliveira Cotrim casada com Antônio de Faria Sodré irmão do Padre [[João de Faria Fialho]]. Segundo escreveu [[Pedro Taques de Almeida Pais Leme]], foi Francisco de Escobar Ortiz senhor de dois engenhos de açúcar, os primeiros na ilha. Devido a sua posição estratégica era muito utilizada para fazer "aguada" ou seja, caravelas e galeões de passagem paravam na ilha para pegar água fresca e viveres. Entre os anos de 1588 e 1590 passaram por essa ilha os corsários ingleses [[Edward Fenton]]<ref name=":0" /> e [[Thomas Cavendish]]. Este último, acompanhado de [[John Davis (explorador inglês)|John Davis]]<ref>Geoffrey Treasure, Ian Dawson, [http://books.google.com/books?id=Czq-f-9cLSsC&lpg=PA224&ots=UVRt_iGmzK&dq=cavendish%20last%20letter&pg=PA224#v=onepage&q=cavendish%20last%20letter&f=false Who's who in British history: beginnings to 1901. A-H, Volume 1], Thomas Cavendish</ref>, depois de ter sido derrotado em Vitória do Espírito Santo, voltou à ilha buscando refúgio, mas sofreu mais uma grande perda de homens em um embate quando os portugueses entre os quais Diogo de Unhate, Gonçalo Pedroso, Diogo Dias, Joaquim de Escobar Ortiz e João de Abreu atacaram e expulsaram, em uma única noite de batalha, os corsários ingleses que "infectavam" a costa.<ref name=":0">Ernesto Reis; "Piratas no Atlântico Sul"; ed. Giostri; ISBN 9788581080871</ref> Outras fontes afirmam que o corsário Thomas Cavendish teria passado pela ilha em 1591, e que ele teria feito o caminho inverso: aportado em Ilhabela (saqueando [[Santos]] e [[São Vicente (São Paulo)|São Vicente]]) e só depois sofrido a estrepitosa derrota em Vitória do Espírito Santo.<ref>{{citar livro|último1=Dória|primeiro1=Palmério|titulo=O Príncipe da Privataria|data=2013|editora=[[Geração Editorial]]|local=São Paulo|isbn=978-85-8130-201-0|página=274|edição=1|acessodata=|capítulo="Só um bobo dá a telefonia para estrangeiros"}}</ref>