Teresina: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Desfeita a edição 67967933 de M.iaraZ Instagram não é fonte e o texto está em um formato publicitário. Estamos em uma enciclopédia.
Etiqueta: Desfazer
M.iaraZ (discussão | contribs)
Etiquetas: Revertida Provável parcialidade Editor Visual
Linha 303:
A cultura teresinense conta com grandes bibliotecas sejam públicas estaduais municipais, universitárias e comunitárias. Entre as quais destacam-se a [[Biblioteca Estadual do Piauí]], Biblioteca Municipal Abdias Neves, Biblioteca Municipal Fontes Ibiapina e as bibliotecas centrais da UFPI e UESPI.<ref>Anuário do Piauí</ref><ref>Revista Presença (revista do Conselho Estadual de Cultura), várias edições</ref>
=== Gastronomia ===
A gastronomia desempenha um papel central na vida dos habitantes de Teresina. A cidade possui numerosos restaurantes, lanchonetes e pontos de alimentação que refletem o perfil socioeconômico de cada zona, bem como as tradições e a história do povo piauiense. Na zona leste da cidade, onde se concentram opções de alta gastronomia, destaca-se o restaurante Piancó, chefiado por Lorena Dayse, vice-campeã do reality show MasterChef em 2019<ref>{{citar web|ultimo=Governo do Estado do Piauí|url=http://siteantigo.pi.gov.br/materia/ccom/governador-recebe-visita-da-piauiense-lorena-dayse-vice-campea-do-masterchef-brasil-9634.html|titulo=Governador recebe visita de Lorena Dayse, piauiense vice-campeã do programa MasterChef Brasil|data=03 SETEMBRO, 2019|website=Site do Governo do Estado do Piauí}}</ref>. [https://www.cnnbrasil.com.br/viagemegastronomia/gastronomia/pianco-1o-restaurante-com-menu-degustacao-de-teresina-completa-1-ano/ O Piancó foi o primeiro a oferecer um menu degustação baseado em ingredientes típicos da culinária piauiense, como bode, carne de sol e a cajuína, bebida símbolo da cidade celebrada na música homônima de Caetano Veloso].
A cozinha teresinense traduz a piauiense no gosto pelos temperos como a [[pimenta]] de cheiro, o [[coentro]] e o [[cheiro verde]]. O maior destaque é a galinha à cabidela, popularmente conhecida com galinha caipira, que é cozida ao molho e acrescenta-se um pouco do sangue da galinha.
 
Para aqueles interessados em comidas mais populares, recomenda-se a visita aos mercados públicos, especialmente os localizados nos bairros São Joaquim e Mafuá, na zona norte da cidade, durante o café da manhã. Nesses locais, a população costuma apreciar o bolo frito, que tem formato de bastão e é feito com uma mistura simples de goma, ovos e sal. Entre os jovens teresinenses, um prato bastante popular é a bomba, um salgado frito feito com massa de batata e recheado com presunto e queijo. A origem deste salgado está diretamente ligada à migração sírio-libanesa no Piauí. Segundo o [https://issuu.com/jornalismoccom/docs/tem_sabor_de_piau_2022_-_para_issuu?utm_medium=referral&utm_source=antigo.pi.gov.br Guia Gastronômico "Tem sabor"] publicado pela secretaria de cultura do estado, o nascimento da bomba, nos anos 80, teve o envolvimento direto da empresária de ascendência síria Marlene Ferreira:<blockquote>Empresária e criativa, dona Marlene, de ascendência síria, conta que em uma nova lanchonete, chamada Majer Lanches, em 1982, enquanto fazia esfirras, pegou a massa que sobrou, recheou de presunto e queijo, deu o formato de uma bola, empanou, e pediu para o irmão: "depois frita ai pra nós, esta bomba". E assim nasceu um clássico que décadas depois é símbolo do Piauí e está em todos os lugares - desde lanchonetes a padarias -, além de ter cruzado divisas e se tornado um salgado popular mesmo em estados vizinhos. A partir da receita original, os cozinheiros locais também derivaram e espalharam a bomba com outras variações: massa mais adocicada ou colorida, recheios diversos - desde mortadela, passando por calabresa, pepperoni, carne de sol, entre outros - e tamanhos que vão desde petiscos a gigantescas explosões de sabores que podem pesar até mais de 3kg.</blockquote>Mais recentemente, a Bomba se envolveu em uma polêmica nas redes sociais. Moradores da capital do vizinho estado do Maranhão, reinvidicaram em comentários na rede social X (antigo Twitter) que o salgado seria na verdade ludovicense.<ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2022/02/09/tradicional-salgado-teresinense-bomba-e-pivo-de-discussao-no-twitter-entenda.ghtml|titulo=Tradicional salgado teresinense, 'bomba' é pivô de discussão no Twitter; entenda polêmica|data=2022-02-09|acessodata=2024-05-20|website=G1|lingua=pt-br}}</ref> Nada comprovado, a Bomba continua sendo um dos salgados mais consumidos Teresina e característico da cultura jovem da cidade.
Outros destaques aparecem no acompanhamento da galinha que são a [[paçoca]] ([[carne seca]] pilada com farinha), a Maria Isabel (arroz misturado com carne seca), o [[baião de dois]] (arroz misturado com feijão novo) e o [[sarapatel]] (confeccionado com carne, fígado, coração e rim de porco). Destacam-se também comidas populares como a [[buchada de bode]] e a panelada, servida nos mercados públicos. A Gastronomia é tão forte que ocorre o Festival Gastronômico Cabritos & Cordeiros, especializado em pratos de [[caprinos]] e [[ovinos]]. Somente em 2008 não ocorreu o evento, em todos os restaurantes especializados em comidas típicas.
 
Apesar de todas essas especiarias famosas e deliciosas a estrela de todas fica com os derivados do [[caju]]: o doce e a famosa [[cajuína]] (bebida sem álcool, clarificada e esterilizada, preparada a partir do [[suco de caju]], apresentando uma cor amarelo-âmbar, resultante da caramelização dos açúcares naturais do suco).
 
=== Artesanato ===