Beyoncé (álbum): diferenças entre revisões

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Desenvolvido como um álbum simultaneamente audiovisual, ''Beyoncé'' é musicalmente derivado do [[R&B alternativo]], fundindo-o com uma variedade de gêneros, como ''[[hip hop]]'', ''[[Soul music|soul]]'', [[música eletrônica]] e ''[[dubstep]]''. Descrito como o trabalho mais experimental de Beyoncé até a data, o projeto apresenta vocais emotivos, produção obscura e temperamental. Suas canções são acompanhadas por curta-metragens não-lineares que ilustram os conceitos musicais desenvolvidos durante a produção do disco. Liricamente, são obscuras e íntimas, e refletem-se a temas feministas e complexos como [[sexo]], amor monogâmico, questões de relacionamento e, no caso de "[[Pretty Hurts]]", padrões de beleza, inspirados pelo desejo da artista de afirmar sua liberdade criativa por completo. ''Beyoncé'' foi aclamado por críticos musicais, que elogiaram sua exploração de sexualidade, sua produção e os vocais da artista, bem como seu lirismo. Como resultado, entrou em diversas listas que compilaram os melhores álbuns do ano e da década, vencendo três [[Grammy Awards]] na 57.ª cerimônia da premiação.
 
Comercialmente, ''Beyoncé'' também mostrou-se ser bem recebido, vendendo pouco mais de 800 mil unidades digitais mundialmente em seus três primeiros dias de disponibilidade na iTunes Store. Atingiu o topo das tabelatabelas musicais da [[Austrália]], [[Canadá]], [[Estados Unidos]] e dos [[Países Baixos]], enquanto que listou-se entre os dez mais vendidos em outros territórios, como Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido. Em território estadunidense, debutou no topo da [[Billboard 200|''Billboard'' 200]] com 617 mil cópias digitais vendidas em apenas três dias, culminando a tabela por outras duas edições consecutivas. Como resultado, foi certificado como [[Certificações de vendas de discos no mundo|platina quíntupla]] pela [[Recording Industry Association of America]] (RIAA) e vendeu 5 milhões de réplicas no país até agosto de 2022, convertendo-se no sexto mais vendido no território em 2014 e o segundo com melhores resultados na ''Billboard'' 200 naquele ano — ficando apenas atrás da [[Frozen (trilha sonora)|trilha sonora]] do filme [[Frozen (2013)|''Frozen'']]. Mundialmente, foi o 10º mais vendido em 2013 e o 20º mais comercializado em 2014, registrando vendas de cinco milhões de exemplares até novembro de 2014.
 
De ''Beyoncé'' foram lançados quatro ''[[single]]s'' oficiais. Os dois primeiros, "[[XO (canção)|XO]]" e "[[Drunk in Love]]", foram lançadas simultaneamente nas rádios estadunidenses, e embora a segunda tenha sido lançada oficialmente apenas nos Estados Unidos e no Reino Unido, obteve maior destaque, entrando em diversas tabelas musicais após o lançamento do disco e tornando-se a mais bem sucedida da cantora na [[Billboard Hot 100|''Billboard'' Hot 100]] em quatro anos, atingindo a vice-liderança, além de ter ganhado os [[Grammy Awards]] de [[Grammy Award para Melhor Canção de R&B|Melhor Canção de R&B]] e [[Grammy Award para Melhor Desempenho de R&B|Melhor Desempenho de R&B]]. Os outros dois, "[[Partition (canção)|Partition]]" e "[[Pretty Hurts]]", obtiveram um desempenho comercial moderado. Para a divulgação do trabalho, Beyoncé incluiu algumas canções do projeto na [[The Mrs. Carter Show World Tour]] (2013-14) a partir de dezembro de 2013, iniciou a turnê [[On the Run Tour]] (2014) em conjunto com seu marido, o ''[[rapper]]'' [[Jay-Z]], e apresentou todas as músicas do material em um ''medley'' realizado nos [[MTV Video Music Awards de 2014]]. O projeto foi notado por influenciar outros lançamentolançamentos surpresa e por causar a mudança da data de lançamento global de discos e músicas de terça para sexta, devido ao seu grande sucesso, além de ter levantado discussões sobre a sexualidade feminina e o feminismo.
 
== Antecedentes ==
Em 7 de janeiro de 2012, após a conclusão dos trabalhos promocionais de ''[[4 (álbum de Beyoncé)|4]]'', Beyoncé deu a luz à sua primeira filha, Blue Ivy, no Lenox Hill Hospital em [[Nova Iorque]].<ref name=BlueBirth>{{citar notícia|primeiro=Nina|último=Bernstein|url=https://www.nytimes.com/2012/01/10/nyregion/after-birth-by-beyonce-patients-protest-celebrity-security-at-lenox-hill-hospital.html?_r=0|título=After Beyoncé Gives Birth, Patients Protest Celebrity Security at Lenox Hill Hospital|data=9 de janeiro de 2012|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[The New York Times]]}}</ref> Apenas quatro meses após o parto, ela iniciou uma residência de três ''shows'' no Ovation Hall, no Revel Atlantic City, intitulada [[Revel Presents: Beyoncé Live]].<ref name="Announcement">{{citar web|url=http://artsbeat.blogs.nytimes.com/2012/03/19/beyonce-to-resume-performing-in-may/?_r=0|título=Beyoncé to Resume Performing in May|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=The New York Times|primeiro=James C. Jr.|último=McKinley|data=19 de março de 2012}}</ref>{{nota de rodapé|Embora o anúncio original para Revel Presents: Beyoncé Live was of three nights tenha ocorrido em 25—27 de maio,<ref name="Announcement" /> uma quarta noite (28 de maio) foi adicionada devido à demanda.<ref>{{citar notícia|último1=Bryson Taylor|primeiro1=Derrick|título=Beyoncé Adds Fourth Memorial Weekend Comeback Show|url=http://www.essence.com/2012/05/07/beyonce-adds-fourth-memorial-weekend-comeback-show/|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Essence (revista)|Essence]]|data=7 de maio de 2012}}</ref>}} A decisão de realizar concertos tão cedo foi proposital; a cantora queria demonstrar para as mães que elas não precisavam interromper suas vidas profissionais apesar de terem tido filhos.<ref>{{citar notícia|último1=Ratliff|primeiro1=Ben|título=Beyoncé: Coming Back and Catching Up, Then Conquering|url=https://www.nytimes.com/2012/05/27/arts/music/beyonces-return-to-stage-is-a-return-to-familiar-form.html?_r=0|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=The New York Times|data=26 de maio de 2012}}</ref> Após as apresentações, Beyoncé passou o verão nos The Hamptons, em Nova Iorque, onde ela cuidou de Blue Ivy e deu início às gravações de seu próximo álbum.<ref name="gay" /> No começo de 2013, a artista cantou "[[The Star-Spangled Banner]]" na [[Posse de Barack Obama em 2013|segunda cerimônia de presidência]] de [[Barack Obama]] e realizou o ''show'' do intervalo do [[Super Bowl XLVII]], para o qual surgiram expectativas de que ela lançaria material novo, embora tais rumores não tenham se confirmado.<ref name="craggdiary">{{citar notícia|último1=Cragg|primeiro1=Michael|title=The secret diary of a disappointed Beyoncé fan|url=https://www.theguardian.com/music/musicblog/2013/apr/08/beyonce-new-album-teaser-campaign|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[The Guardian]]|data=8 de abril de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170910172753/https://www.theguardian.com/music/musicblog/2013/apr/08/beyonce-new-album-teaser-campaign|arquivodata=1 de fevereiro de 2020 |ligação inativa=sim}}</ref> A intérprete também lançou um documentário auto-biográficoautobiográfico em fevereiro, intitulado ''[[Life Is But a Dream]]''.<ref name="gay" />
 
Em março de 2013, uma canção de ''[[hip hop]]'' de duas partes intitulada "Bow Down/I Been On" foi divulgada na conta de Beyoncé no [[SoundCloud]].<ref name=bowdown>{{citar notícia|último=Cragg|primeiro=Michael|título=New music: Beyoncé – Bow Down/I Been On|url=https://www.theguardian.com/music/musicblog/2013/mar/18/beyonce-bow-down-i-been-on|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=The Guardian|data=18 de março de 2013}}</ref> A primeira, "Bow Down", foi produzida por [[Hit-Boy]] e escrita após a artista acordar certa manhã com um canto grudado em sua mente, sentindo-se furiosa e agressiva.<ref name="atlantic" /><ref name="credits" /> A segunda parte, "I Been On", foi produzida por [[Timbaland]] e faz uso proeminente de um vocal com [[Altura (música)|altura]] distorcida como uma homenagem à cena de ''hip hop'' de Houston.<ref name=zoladz>{{citar notícia|último1=Zoladz|primeiro1=Lindsay|título=Beyoncé: 'Bow Down/I Been On'|url=https://pitchfork.com/reviews/tracks/15130-beyonce-bow-downi-been-on/|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Pitchfork]]|data=18 de março de 2014}}</ref> Michael Cragg, do ''[[The Guardian]]'', descreveu a faixa como "brilhantemente estranha", enquanto Lindsay Zoladz, da [[Pitchfork Media]], notou a sua assertividade e acreditou que ela servia como uma introdução do que estava prestes a vir.<ref name="bowdown" /><ref name="zoladz" /> "Bow Down/I Been On" foi percebida como um afastamento significativo do catálogo anterior de Beyoncé, particularmente por sua natureza agressiva. A atmosfera da canção e seu controverso refrão "''Curvem-se, vadias''" geraram reações mistas daqueles que questionaram se a letra era direcionada a mulheres ou era apenas um momento de ''braggadocio''.<ref name="atlantic" /><ref>{{citar web|último=Tate|primeiro=Amethyst|título=Beyoncé Explains 'Bow Down': 'It Was The Beyoncé That Was Angry'|url=http://www.ibtimes.com/beyonce-explains-bow-down-it-was-beyonce-was-angry-1515280|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[International Business Times]]|data=12 de abril de 2014}}</ref> A artista esclareceu após o lançamento do álbum, onde elementos de "Bow Down" aparecem em "[[Flawless (canção)|Flawless]]", que a faixa e seu refrão foram destinados como uma declaração de empoderamento feminino.<ref name="atlantic" />
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As sessões de gravação para o álbum começaram no verão de 2012 nos The Hamptons, em Nova Iorque, onde Beyoncé e seu marido [[Jay-Z]] estavam vivendo.<ref name="gay" /><ref name="prnews" /> Ela convidou compositores e produtores para acompanhá-los, incluindo [[Sia]], [[Timbaland]], [[Justin Timberlake]] e [[The-Dream]].<ref name="liberation">{{cite AV media |people=[[Zachary Heinzerling|Heinzerling, Zachary]] (Diretor) |title="Self Titled" Part 4. Liberation |data=30 de dezembro de 2013}}</ref><ref name="gay">{{citar web|último=Gay|primeiro=Jason|url=http://www.vogue.com/magazine/article/beyonce-knowles-the-queen-b/#1|título=Beyoncé Knowles: The Queen B|acessodata=22 de junho de 2020|língua=en |obra=[[Vogue (revista)|Vogue]]|data=11 de fevereiro de 2013}}</ref> Beyoncé descreveu a atmosfera como inconvencional, dizendo: "Nós jantávamos com os produtores todos os dias, como uma família (...) era como um acampamento. Finais de semana livres. Você podia pular na piscina e andar de bicicleta (...) o oceano, a grama e a luz do sol (...) era um lugar muito seguro". Ela passava a maior parte do tempo com sua filha recém-nascida, tirando algumas horas para gravar músicas. A primeira canção do disco, "[[Pretty Hurts]]", co-composta por Sia, foi completada durante estas sessões.<ref name="credits" /><ref name="liberation" /> O projeto foi suspenso até 2013 e realocado para os estúdios Jungle City Studios e Oven Studios, onde a maior parte do projeto foi gravado.<ref name="credits" /> Em matéria para a ''[[Vogue (revista)|Vogue]]'' em janeiro de 2013, o jornalista Jason Gay descreveu a atenção de Beyoncé para os detalhes como "obsessiva" ao observar seu estúdio, notando as anotações de visões que ela havia criado para inspiração, que continham potenciais títulos para as canções, capas de álbuns antigos e fotos de performances.<ref name="gay" />
 
Em meados de 2013, um artista relativamente desconhecido, Boots, assinou um contrato de publicação com a [[Roc Nation]], gravadora de Jay-Z. Em entrevista com Pitchfork após o lançamento do álbum, Boots ficou tímido ao responder perguntas sobre como Beyoncé descobriu sua demo ou sobre seus trabalhos anteriores, apenas confirmando sua contratação com a Roc Nation. Em junho de 2013, eles se encontraram pela primeira vez e o músico apresentou à cantora material que sentiu ser mais adequado para ela. Entretanto, Beyoncé estava mais interessada em seus projetos experimentais, e ele relutantemente tocou-lhe a demo ao piano de "Haunted" em seu celular, acreditando que o instrumental seria desinteressante. Ela discordou e recusou-se em ignorar, acreditando em seu potencial. Num encontro posterior, Boots apresentou-a um ''rap'' de [[fluxo de consciência]] intitulado "Ghost", o qual ele escreveu após uma reunião exasperante com uma gravadora. O músico começou o desenvolvimento da obra compondo uma melodia que o fazia lembrar de um estado hipnótico, colocando em seguida [[arpejo]]s de [[guitarra]] para a assimilar com trabalhos do músico britânico de música eletrônica [[Aphex Twin]]. Posteriormente, "Ghost" acabou se tornando a primeira metade de "Haunted"; Boots descreveu Beyoncé como a "única visionária na sala" por sua habilidade de encontrar potencial em trechos de músicas. Após essas sessões, ele viria a trabalhar em 85% do álbum.<ref name=boots>{{citar notícia|último=Greene|primeiro=Jason|título=Beyoncé's Muse|url=https://pitchfork.com/features/articles/9309-beyonces-muse/|acessodata=22 de junho de 2020|língua=en |obra=Pitchfork|data=21 de janeiro de 2014}}</ref>
 
[[Ficheiro:ChimamandaAdichie.jpg|alt=A picture of a woman smiling directly at the camera.|thumb|"Criamos garotas para ver umas às outras como concorrentes. Não por empregos ou realizações (o que eu acho que poderia ser algo válido), mas pela atenção dos homens. Ensinamos as meninas que elas não podem ser seres sexuais da mesma forma que os meninos. Feminista: a pessoa que acredita na igualdade social, política e econômica dos sexos". O discurso de [[Chimamanda Ngozi Adichie|Adichie]] (''foto'') é audível em "Flawless".<ref name="quietus">{{citar notícia|último1=Gimmers|primeiro1=Mof|título=Reviews: Beyoncé, Beyoncé|url=http://thequietus.com/articles/14122-beyonce-review|acessodata=22 de junho de 2020|língua=en |obra=[[The Quietus]]|data=14 de dezembro de 2013}}</ref>]]
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"[[Drunk in Love]]" é um dueto entre Beyoncé e seu marido [[Jay Z]], cujas letras fortemente carregadas de [[duplo sentido]]s exploram a luxúria dentro de um relacionamento sexual.<ref name="hampp" /><ref name="Guardian" /><ref name="McCormick" /><ref name="vegas">{{citar notícia|último=Zaleski|primeiro=Annie|url=https://www.lasvegasweekly.com/ae/music/2013/dec/18/cd-review-beyoncs-latest-work-also-her-most-confid/|título=CD review: Beyoncé's latest work is also her most confident|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Las Vegas Weekly]]|obra=The Greenspun Corporation|data=18 de dezembro de 2013}}</ref> Em uma estrutura que orna batidas de ''[[trap]]'' intermitentes com graves pesados, sintetizadores e tambores deslizantes, os vocais da artista passeiam por tons diversos, incluindo um refrão melodramático cantado em seu registro superior e um segundo verso ao estilo ''[[rap]]''.<ref>{{citar web|título=Beyoncé&nbsp;– Drunk in Love|url=http://www.djbooth.net/index/tracks/review/beyonce-drunk-in-love|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=DJ Booth |data=17 de dezembro de 2013}}</ref><ref name=Idolator>{{citar web|último=Wass|primeiro=Mike|url=http://www.idolator.com/7498102/beyonces-beyonce-new-album-review#more-7498102|título=Beyonce's 'Beyonce': Track-By-Track Album Review|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Idolator. [[Buzz Media]]|data=13 de dezembro de 2013}}</ref><ref>{{Citar notícia|url=https://www.washingtonpost.com/news/early-lead/wp/2017/11/10/mike-tysons-1992-rape-conviction-reportedly-keeping-him-out-of-chile/?noredirect=on|título=Mike Tyson's 1992 rape conviction reportedly keeping him out of Chile|último=Payne|primeiro=Marissa|data=10 de novembro de 2017|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=The Washington Post}}</ref> A quarta obra, "[[Blow (canção de Beyoncé)|Blow]]", é um R&B e ''[[funk]]'' influenciado por uma ampla gama de gêneros, dentre eles à [[música disco|música ''disco'']].<ref name="Idolator"/><ref name="observer" /><ref name="latimes" /> Recebeu comparações com canções dos anos 1970 e 1980, principalmente de [[Prince]] e [[Janet Jackson]], enquanto suas linhas apontam para temas como o [[sexo oral]] e à [[cunilíngua]] por meio de insinuações explicitas.<ref name=fact /><ref name="rollingstone" /><ref name="NME" /><ref name="hampp" /> Segue-se, então, "No Angel" um ''[[chillwave]]'' com influências de ''hip hop'', R&B e ''trap'', que é guiado por uma produção minimalista e instrumentação concretizada principalmente pelo trabalho de um baixo.<ref name="guerra">{{citar notícia|url=http://www.chron.com/default/article/Beyonc-delivers-the-complete-package-5069527.php|título=Beyoncé delivers the complete package|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Houston Chronicle]]|primeiro=Joey|último=Guerra|data=16 de dezembro de 2013}}</ref><ref name=spin /><ref name="McCormick">{{citar notícia|url=https://www.telegraph.co.uk/culture/music/cdreviews/10516174/BEYONC-track-by-track-review.html|título=Beyoncé, track by track review|primeiro=Neil|último=McCormick|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[The Daily Telegraph]]|data=13 de dezembro de 2013}}</ref> Em suas linhas, a intérprete expressa que tal como seu companheiro amoroso, ela também não é perfeita.<ref name="hampp" /> Descrita como uma canção ''[[electro]]''-R&B,<ref name="newsday">{{citar notícia|url=http://www.newsday.com/entertainment/music/backstage-pass-1.811987/beyonce-album-review-winner-from-start-to-finish-1.6603815|título='Beyonce' album review: Winner from start to finish|último=Gamboa|primeiro=Glenn|data=13 de dezembro de 2013|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Newsday]]}}</ref><ref name="McCormick" /><ref name="independent" /> "[[Partition (canção)|Partition]]" consiste de duas partes, individualmente intituladas "Yoncé" — cuja batida foi inspirada dos sons produzidos por Timberlake com um [[balde]] — e "Partition". Sua produção é musicalmente formada por um esparso arranjo sintetizado, uma [[linha do baixo]] impulsante e uma batida pesada.<ref name="Entertainment Weekly" /><ref name="Chicago Defender"/> "Yoncé" apresenta a protagonista feminina provocando o sujeito masculino, enquanto "Partition" retrata relações sexuais na traseira de uma limusine.<ref name="rollingstone" /><ref name="buzzfeed2">{{citar web|url=https://www.buzzfeed.com/perpetua/beyonce-review-flawless|título=How Beyoncé's New Album Redefines Perfection|data=14 de dezembro de 2013|último=Perpetua|primeiro=Matthew|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=BuzzFeed}}</ref> O minuto final da faixa apresenta uma interpolação em [[língua francesa]] similar à uma citação da atriz [[Julianne Moore]] no filme ''[[The Big Lebowski]]'' (1998).<ref name="slant">{{citar web|url=http://www.slate.com/blogs/browbeat/2013/12/13/beyonc_french_lyrics_on_partition_did_beyonc_sample_the_big_lebowski.html|título=Beyoncé Sampled the French Version of The Big Lebowski|data=13 de dezembro de 2013|último1=Haglund|primeiro1=David|último2=Wickman|primeiro2=Forrest|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Slate (revista)|Slate]]}}</ref>
 
"Jealous", classificada como uma ''[[power ballad]]'', é uma canção auto-referencialautorreferencial que discute sentimentos como ciúmes, suspeita e vingança direcionados a um atual interesse amoroso.<ref>{{citar notícia|url=http://www.ft.com/cms/s/2/c1192a52-6414-11e3-98e2-00144feabdc0.html|título=Beyoncé, 'Beyoncé' – album review|último=Hunter-Tilney|primeiro=Ludovic|data=13 de dezembro de 2013|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Financial Times}}</ref><ref name="fuse" /><ref name="nytimes" /> A sua composição contém uma "mistura estranha de tons e estilos", mais proeminentemente uma linha de baixo taciturna repleta de gritos eletrônicos.<ref name="McCormick" /> A sétima pista, "Rocket", é uma balada estilisticamente derivada do ''soul'', ''funk'' e R&B de tempo lento, enquanto seu conteúdo lírico retrata a cantora abordando seu parceiro por meio de insinuações sexuais.<ref name="Entertainment Weekly" /><ref>{{cite web|url=http://www.thefourohfive.com/review/article/beyonce-beyonce|título=Beyoncé&nbsp;— Beyoncé|último=White|primeiro=Caitlin|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=The 405|data=7 de janeiro de 2014}}</ref> "Mine" é um R&B, com toques de ''[[jazz]]'', de proposta auto-reflexiva, com letras que fazem referência a conflitos conjugais e dificuldades com [[depressão pós-parto]].<ref name="rollingstone" /><ref name="chicago">{{citar notícia|último=Kot|primeiro=Greg|título='Beyonce' album review: More than the delivery is a surprise|url=http://www.chicagotribune.com/chi-beyonce-album-review-beyonce-self-titled-album-reviewed-20131214-column.html|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Chicago Tribune]]|data=14 de dezembro de 2013}}</ref><ref>{{citar notícia |url=http://www.avclub.com/review/beyonces-surprise-album-is-her-most-substantial-an-200652|título=Beyoncé's surprise album is her most substantial and also her most human|último=Rytlewski|primeiro=Evan|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[The A.V. Club]]|data=16 de dezembro de 2013}}</ref> A canção de amor "[[XO (canção)|XO]]" usa várias técnicas vocais para evocar uma celebração do amor e da vida, incluindo [[eco]] e vários [[Gancho (música)|gancho]]s.<ref name="nypost">{{citar notícia |url=https://nypost.com/2013/12/13/preview-beyonces-entire-new-album-now/ |título=Beyonce's sexy new album: Track by track |primeiro=Hardeep |último=Phull |língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[New York Post]] |data=13 de dezembro de 2013}}</ref><ref>{{citar notícia |título=Nasa criticises Beyoncé over Challenger sample |url=https://www.theguardian.com/music/2014/jan/01/nasa-criticises-beyonce-challenger-sample-xo |primeiro=Josh |último=Halliday |língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[The Guardian]] |data=1 de janeiro de 2014}}</ref> Suas linhas de refrão ascendentes fazem uso da técnica conhecida como [[chamada e resposta]], bem como por vozes de uma multidão que acompanham Beyoncé, enquanto ela canta sobre como suas "noites mais escuras" são iluminadas ao ver o rosto de seu amado.<ref name="fuse">{{citar web|url=http://www.fuse.tv/2013/12/beyonce-album-track-by-track|título=Beyonce's Surprise Album: A Track-by-Track Breakdown|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Fuse. The Madison Square Garden Company|primeiro=Joe|último=Lynch|data=13 de dezembro de 2013}}</ref> ''Beyoncé'' ganha sequência com "[[Flawless (canção)|Flawless]]", que consiste em duas partes — "Bow Down" e "Flawless", divididas por um discurso intitulado "We Should All Be Feminists" proferido pela escritora nigeriana [[Chimamanda Ngozi Adichie]] em uma conferência TEDxEuston.<ref name="Guardian" /> É uma música influenciada pelo ''trap'', com um groove sujo e uma batida barulhenta, em que Beyoncé reflete sobre suas próprias atitudes feministas, encorajando a autoaceitação entre as mulheres e criticando os sentimentos [[misógino]]s.<ref name="nytimes" /><ref name="McCormick" /> "Superpower", dueto com [[Frank Ocean]], é um ''[[doo wop]]'' de ritmo lento que apresenta os dois cantores cantando com um registro vocal baixo em uma faixa de várias camadas.<ref name="chicago" /><ref name="nytimes" /><ref name="McCormick" /> Aborda principalmente o poder do amor e da união e os efeitos fortalecedores de um relacionamento duradouro.<ref>{{citar notícia|url=http://www.irishexaminer.com/viewpoints/analysis/what-beyonces-new-release-tells-us-about-sexual-objectification-254323.html|título=What Beyoncé's new release tells us about sexual objectification|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Irish Examiner]]|primeiro=Clíona|último=Saidléar|data=6 de janeiro de 2014}}</ref> As peças finais do álbum são baladas de tempo moderado, "Heaven" e "Blue". A primeira citada é um hino emotivo conduzido por [[piano]] com elementos ''gospel''.<ref name="chicago" /><ref name="nytimes" /> Já a última também é construída sobre uma melodia de piano na qual Beyoncé expressa o seu amor por sua filha, [[Blue Ivy Carter]], usando todo o seu alcance vocal.<ref name="hampp" /><ref name="Entertainment Weekly" />
 
==Arte, lançamento e promoção==
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[[Imagem:Beyonce Bélgica.jpg|thumb|right|upright|Beyoncé se apresentando na The Mrs. Carter Show World Tour em Londres.]]
Assim que o ''Beyoncé'' foi lançado sob exclusividade dos iTunes Stores, a Sony Music emitiu um decreto que proibia outros varejistas de colocá-lo em pré-venda naquele momento, para proteger ainda mais a exclusividade com as iTunes.<ref name="retailers" /> Foi então relatado que a [[Target Corporation|Target]] e [[Amazon Music]] se opunham aà regra e, portanto, não estariam interessadas em comercializar as cópias físicas do disco em seus serviços.<ref name=retailers>{{citar notícia|último=Christman|primeiro=Ed|título=Amazon Not Stocking New Beyonce CD Following iTunes Exclusive|url=https://www.billboard.com/biz/articles/news/retail/5847794/amazon-not-stocking-new-beyonce-cd-following-itunes-exclusive|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Billboard|data=20 de dezembro de 2013|arquivodata=18 de Janeiro de 2008 |ligação inativa=sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140101101506/https://www.billboard.com/biz/articles/news/retail/5847794/amazon-not-stocking-new-beyonce-cd-following-itunes-exclusive}}</ref> De acordo com um porta-voz da Target, a loja estaria interessada apenas em vender álbuns que fossem lançados simultaneamente em formato digital e físico.<ref>{{citar notícia|último=Caulfield|primeiro=Keith|título=Target not selling Beyonce's new album|url=https://www.billboard.com/biz/articles/news/digital-and-mobile/5839839/target-not-selling-beyonces-new-album|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Billboard|data=16 de dezembro de 2013}}</ref> No dia 21, todos os vídeos do projeto foram exibidos no SVA Theatre em Nova Iorque.<ref>{{citar web |url=http://www.rap-up.com/2013/12/21/beyonce-screens-visual-album-in-new-york/ |título=Beyoncé screens visual album in New York |newspaper=[[Rap-Up]] |data=21 de dezembro de 2013}}</ref>
 
Após o lançamento do álbum, Beyoncé cantou "XO" durante as paradas restantes da etapa estadunidense da [[The Mrs. Carter Show World Tour]] em dezembro de 2013.<ref>{{citar revista|url=https://www.rollingstone.com/music/videos/beyonce-gives-xo-its-live-debut-20131214|título=Beyonce Gives 'XO' Its Live Debut|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Rolling Stone|primeiro=Miriam|último=Coleman|data=14 de dezembro de 2013}}</ref><ref>{{citar web|url=http://arts.nationalpost.com/2013/12/17/concert-review-beyonce-sizzled-yet-again-with-all-her-personas-in-a-triumphant-toronto-return/|título=Concert Review: Beyoncé sizzled yet again with all her personas in a triumphant Toronto return|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[National Post]]|primeiro=Elena|último=Vardon|data=17 de dezembro de 2013}}</ref> Em 26 de janeiro do ano seguinte, durante a [[Grammy Awards de 2015|56ª edição]] dos [[grammy|Grammy Awards]], "Drunk in Love" foi apresentado ao vivo pela primeira vez.<ref>{{citar notícia|url=http://www.thetimes.co.uk/tto/arts/entertainment/article3987094.ece|título=Mr and Mrs Carter open the Grammys|data=26 de janeiro de 2014|último=Argyropulo-Palmer|primeiro=Caroline|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[The Times]]}}</ref> Em 19 de fevereiro, a primeira apresentação televisionada de "XO" ocorreu durante a [[Brit Awards de 2015|34.ª cerimônia]] dos [[Brit Awards de 2015|Brit Awards]], marcando também a primeira performance da artista no evento desde a realizada em 2004.<ref>{{citar web|url=https://www.bbc.co.uk/news/entertainment-arts-26230608|título=Brit Awards 2014: David Bowie wins best British male award|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=BBC News. [[BBC]]|data=19 de fevereiro de 2014}}</ref><ref name="crazy">{{citar web|url=http://www.mtv.com/news/1722580/beyonce-xo-brit-awards/|título=Watch Beyonce Silence The Brit Awards For First Performance Of 'XO'|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=MTV News. MTV Networks|primeiro=Emily|último=Blake|data=19 de fevereiro de 2014}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.telegraph.co.uk/culture/music/brit-awards/10646014/Brit-Awards-2014-Live.html|título=Brit Awards 2014: Live|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=The Daily Telegraph|data=19 de fevereiro de 2014|último=Hogan|primeiro=Michael}}</ref> Mais tarde naquele mês, várias músicas do álbum foram adicionadas ao repertório da segunda etapa europeia da The Mrs. Carter Show World Tour.<ref>{{citar notícia|último=Bourne|primeiro=Dianne|título=Review: Beyonce @ Phones 4u Arena|url=http://www.manchestereveningnews.co.uk/whats-on/music-nightlife-news/beyonce-phones-4u-arena-manchester-6746364|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Manchester Evening News]]|data=25 de fevereiro de 2014}}</ref> Todos os videoclipes do projeto foram exibidos no [[Festival de Cinema de Los Angeles]] em 13 de junho, juntamente com comentários de três dos diretores dos vídeos que estiveram presentes no evento.<ref>{{citar web|url=https://www.latimes.com/entertainment/envelope/moviesnow/la-et-mn-laff-2014-beyonce-visual-album-comes-to-life-at-screening-20140614-story.html|título=LAFF 2014: 'Beyoncé' visual album comes to life at screening|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Los Angeles Times]]|primeiro=Robert|último=Gauthier|data=14 de junho de 2014}}</ref> Para promover ainda mais o trabalho, Beyoncé embarcou em sua primeira turnê ao lado de Jay-Z; a [[On the Run Tour]] começou em [[Miami]] em 25 de junho de 2014 e terminou em [[Paris]] em 13 de setembro de 2014.<ref name="On The Run">{{citar notícia|url=https://www.theguardian.com/music/2014/may/19/jay-z-beyonce-mock-film-trailer-run-tour|título=Jay Z and Beyoncé unveil mock-film trailer for Run tour|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=The Guardian|data=19 de maio de 2014}}</ref><ref name=OTRparis>{{citar notícia|título=Jay Z and Beyoncé extend 'On The Run' tour to Europe|url=https://www.nme.com/news/beyonce/77892|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=NME|data=14 de junho de 2014}}</ref> Uma performance pré-gravada de "Partition" foi extraída da turnê e transmitida nos [[BET Awards]] em 29 de junho.<ref>{{citar web|último=Bobb|primeiro1=Maurice|título=Jay Z Drops A 'Partition' Verse While Beyonce Does A Pole Dance at 2014 BET Awards|url=http://www.mtv.com/news/1857707/jay-z-beyonce-partition-2014-bet-awards/|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=MTV}}</ref> Durante a [[Brit Awards de 2015|31ª cerimônia]] dos [[MTV Video Music Awards]], realizado em 24 de agosto, a artista executou todas as músicas do álbum como parte de um ''[[Pot-pourri (música)|medley]]'' de 16 minutos de duração.<ref name="vmas" /> Em 12 de dezembro de 2014, cerca de um ano após o lançamento de ''Beyoncé'', um curta-metragem intitulado ''Yours and Mine'' foi carregado no ''site'' da artista e em sua conta no YouTube.<ref>{{Citar web|url=https://www.elle.com/culture/movies-tv/news/a19631/beyonce-yours-and-mine-video/|título=Beyonce Just Released A Very Personal Short Film On Feminism, Body Image, And Life|data=13 de dezembro de 2014|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Elle}}</ref> O filme de palavras faladas, inteiramente em [[preto e branco]], que apresenta cenas dos bastidores e imagens reaproveitadas de videoclipes de Beyoncé, foi descrito como "um curta-metragem retrospectivo em comemoração ao aniversário de um ano do álbum visual auto-intituladoautointitulado".<ref>{{Citar web|url=https://www.nme.com/news/music/beyonce-109-1211777|título=Beyonce marks anniversary of self-titled album release with 'Yours And Mine' short film|data=12 de dezembro de 2014|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=NME}}</ref>
 
== Repercussão ==
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David Amidon, do portal [[PopMatters]], também elogiou a natureza honesta e altamente sexual da obra, alegando que aqui o tema é abordado do ponto de vista "emocional" e "honesto", "não apenas pornografia", capaz de "fazer os homens quererem ouvir o que ela tem a dizer e as mulheres sentirem que podem dizer isso a eles também".<ref>{{citar web|último=Amidon|primeiro=David|título=Beyoncé – Beyoncé|url=https://www.popmatters.com/review/177859-beyonce-beyonc/|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[PopMatters]]}}</ref> Atribuindo ao produto uma nota 9 numa escala de 10, Anupa Mistry, da revista ''[[Spin (magazine)|Spin]]'', alegou que a textura, tanto de som quanto de conteúdo, tornava este o melhor disco de Beyoncé. Para o autor, o que é mais interessante nele era ver uma "uma artista tão associada a um tropo singular — diva-''pop'' e R&B —" se desafiar artisticamente, de forma sutil e graciosa, criando uma obra audiovisual de qualidade "vívida e estrondosa" e coesa aos tempos de rede social.<ref name="spin" /> O principal crítico do ''[[New York Times]]'', [[Jon Pareles]], descreveu as faixas como "cheias de vapor e elegância, cheias de façanhas eróticas e vocais sensuais", observando que "de vez em quando, para variar, elas se tornam vulneráveis, compassivas ou pró-feministas".<ref name="nytimes">{{citar notícia|último=Pareles|primeiro=Jon|url=https://www.nytimes.com/2013/12/14/arts/music/beyonces-new-album-is-steamy-and-sleek.html|título=A December Surprise, Without Whispers (or Leaks)|autorlink=Jon Pareles|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=The New York Times|data=13 de dezembro de 2013}}</ref> Rob Sheffield, editor da ''[[Rolling Stone]]'', emitiu quatro estrelas e meia de cinco ao projeto, o qual sentiu ser o passo mais ousado da cantora, que demonstrava que ela havia alcançado um ponto de sua carreira que lhe dava a permissão de fazer o quisesse. Elaborando que embora isso pudesse soar arrogante, era justamente a sua arrogância que "torna o mundo um lugar melhor" e que conseguia criar algo ao nível de ''Beyoncé''.<ref name="rollingstone" /> Resenhista da publicação ''[[The Times]]'', Jon O'Brien também o considerou um passo de ousadia da cantora, um resultado de sua "fabulosidade" e tão significativo que da-lhe um título se tornava desnecessário.<ref name="The Times" />
 
Mike Diver, da revista ''[[Clash]]'', definiu os produtores envolvidos no disco como "um time dos sonhos", assim como a artista por conseguir imprimir com proeza "a cada segundo" sua personalidade artística nele; Já seu vocais, na opinião do editor, exibem "poder" e "controle de tirar o fôlego", provando que seja "qual for a faixa, seja qual for o clima, ela pode se adaptar a tudo".<ref name="clash">{{citar notícia|último=Diver|primeiro=Mike|título=Beyoncé – Beyoncé|url=http://www.clashmusic.com/reviews/beyonce-beyonce|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Clash (revista)|Clash]]|data=9 de janeiro de 2014}}</ref> Mikael Wood, jornalista do ''[[Los Angeles Times]]'', emitiu quatro estrelas de cinco a ''Beyoncé'' e adjetivou seus produtores de "talentos absurdamente expansivos", e uma prova de que a artista pode "recrutar ajuda e, ao mesmo tempo, enfatiza sua posição no centro do universo ''pop''". Já suas canções foram chamadas de "deslumbrantes" e enaltecidas por sua proeza em "combinar de forma semelhante o íntimo e o extravagante".<ref name="latimes" /> Concedendo-lhe uma nota A, Nick Catucci, da revista britânica ''[[Entertainment Weekly]]'', definiu o trabalho como sendo o "equilibrioequilíbrio entre a inventividade formal e a franqueza emocional" e nomeou "Blue" e "Haunted" como as suas melhores faixas. Acrescentando, ainda, que a primeira prova que nem todas as baladas ''pop'' carregadas de piano precisam trazer o marasmo e a citando como a mais recomendável aos fãs que pudessem se sentirem desapontados com a investida da artista por um "território obscuro e intermitentemente emocionante".<ref name="Entertainment Weekly" /> Descrevendo-o como um disco "obscuro, complexo e picante", Nick Catucci, da também britânica ''[[NME]]'', de uma nota 8 de 10 ao álbum e o nomeou de o mais franco de Beyoncé, onde apesar do título homônimo, a mostra "exigindo avidamente mais de si mesma do que apenas ser Beyoncé". Sua produção, percebida pelo autor como similar a de trabalhos de [[The Weeknd]] e [[Frank Ocean]], foi elogiada por desviar-se de formulas de sucessos garantidos e apostar em tratar de temas mais sérios como "bulimia, depressão pós-parto e medos". Contudo, concluí expressando, ao oposto dos demais resenhadores, que sua exploração por temas sexuais são de "emoção insignificante" e a impede de "atingir seu pleno potencial de grandiosidade".<ref name="NME" />
 
=== Impacto ===
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Para a ''[[Billboard (revista)|Billboard]]'', ''Beyoncé'' é um dos 15 álbuns com melhor desempenho do século 21, cujo nenhum de seus ''singles'' alcançou o primeiro lugar da [[Billboard Hot 100|''Billboard'' Hot 100]].<ref>{{citar revista|último=Unterberger|primeiro=Andrew|data=23 de junho de 2022|url=https://www.billboard.com/lists/biggest-albums-21st-century-number-ones/britney-spears-oops-i-did-it-again-2000/|título=15 of the Biggest 21st Century Albums That Never Scored a Hot 100 No. 1 Hit|língua=fr|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Billboard}}</ref> Seu lançamento surpresa causou reações "hilárias, honestas e histéricas" entre os fãs da cantora, e "choque" entre outros músicos, em um efeito que foi cunhado de "Síndrome de Beyoncé" pela [[BBC]].<ref name="RS">{{citar notícia|url=https://www.rollingstone.com/music/news/beyonce-made-the-internet-explode-today-20131213|título='Beyonce' Made the Internet Explode Today|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Rolling Stone|primeiro=Hazel|último=Cills|data=13 de dezembro de 2013}}</ref><ref name="Billboard tweets">{{citar revista|url=https://www.billboard.com/articles/news/5839698/beyonces-surprise-album-20-tweets-from-mind-blown-musicians|título=Beyonce's Surprise Album: 20 Tweets From Mind-Blown Musicians|primeiro=Jason|último=Lipshutz|língua=fr|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Billboard|data=13 de dezembro de 2013|arquivodata=18 de Janeiro de 2008 |ligação inativa=sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20131217191355/http://www.billboard.com/articles/news/5839698/beyonces-surprise-album-20-tweets-from-mind-blown-musicians}}</ref><ref name=":0">{{Citar web|url=http://www.bbc.com/culture/story/20150415-beyonc-voice-of-a-generation|título=Why Beyoncé speaks for a generation|último=Knight|primeiro=Henry|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=www.bbc.com|arquivodata=18 de Janeiro de 2008 |ligação inativa=sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20190620164827/http://www.bbc.com/culture/story/20150415-beyonc-voice-of-a-generation}}</ref> De acordo com dados fornecidos pelo [[Twitter]], com apenas 12 horas de estreia, o material gerou mais de 1 milhão e 200 mil ''[[tweets]]''.<ref name="Billboard tweets" /> [[Rob Sheffield]], da ''Rolling Stone'', escreveu: "Todo o projeto é uma celebração da filosofia de Beyoncé, que se resume ao fato de que a cantora pode fazer qualquer coisa que ela quiser". Peter Robinson, do ''The Guardian'', chamou o seu lançamento inesperado de "Beyoncégeddon", descrevendo-o como "uma aula magistral em exercer e abrir mão do ''marketing''".<ref name="rollingstone" /> Henry Knight, da BBC, disse que "o álbum não apenas provou ser inovador musicalmente, mas também reescreveu o modelo de negócios da indústria".<ref name=":0" /> Zack O'Malley Greenburg, da ''[[Forbes]]'', incluiu a obra em sua lista de "Campeões da indústria musical em 2013", observando que a cantora "não fez uso de nenhuma das vantagens de [ter assinado contrato com uma grande gravadora] — a 'estratagema' que nos dizem ser tão necessária. Não houve promoção no rádio, nenhum ''single'' prévio, nenhum comunicado de imprensa antecipado ou qualquer coisa do qualquer tipo".<ref>{{citar web|autor=Greenburg, Zack|título=Music Industry Winners 2013: Beyonce, Streaming, Rap DJs|url=https://www.forbes.com/sites/zackomalleygreenburg/2013/12/30/music-industry-winners-2013-beyonce-streaming-rap-djs/|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Forbes]]|data=20 de dezembro de 2013|arquivodata=18 de Janeiro de 2008 |ligação inativa=sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140101101506/http://www.forbes.com/sites/zackomalleygreenburg/2013/12/30/music-industry-winners-2013-beyonce-streaming-rap-djs/}}</ref>
 
A estratégia de ''marketing'' de lançar um disco com pouco ou nenhum aviso prévio foi objeto de um estudo de caso na [[Harvard University]] de [[Harvard Business School|School of Business]].<ref>{{Citar web|url=http://www.hbs.edu/news/articles/Pages/anita-elberse-beyonce.aspx|título=The Curious Case of 'Beyoncé' the Album – News – Harvard Business School|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=www.hbs.edu|data=3 fevereiro de 2015|arquivodata=18 de Janeiro de 2008 |ligação inativa=sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170202053314/http://www.hbs.edu/news/articles/Pages/anita-elberse-beyonce.aspx}}</ref> Com isso, Beyoncé passou a ser creditada por ter inaugurado uma tendência que mais tarde seria emulada por vários artistas, incluindo [[Drake (músico)|Drake]],<ref>{{Citar web|url=https://www.eonline.com/news/625414/drake-pulls-a-beyonce-drops-surprise-album-if-you-re-reading-this-it-s-too-late-on-itunes|título=Drake Pulls a Beyoncé, Drops Surprise Album ''If You're Reading This It's Too Late'' on iTunes {{!}} E! News|data=13 de fevereiro de 2015|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[E!]]|arquivodata=18 de Janeiro de 2008 |ligação inativa=sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180831142033/https://www.eonline.com/news/625414/drake-pulls-a-beyonce-drops-surprise-album-if-you-re-reading-this-it-s-too-late-on-itunes}}</ref> [[Kanye West]],<ref>{{citar notícia|url=https://www.ibtimes.co.uk/kanye-west-album-release-date-rapper-pulling-beyonce-dropping-swish-surprise-1533253|título=Kanye West album release date: Rapper pulling a Beyonce and dropping ''Swish'' as a surprise?|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[International Business Times]]}}</ref> [[Kendrick Lamar]],<ref>{{Citar web|url=https://medium.com/@discoverLMS/pulling-a-beyonce-what-the-surprise-release-says-about-modern-marketing-4b0f5025a3dd|título=Pulling a Beyonce: What the "surprise release" says about Modern Marketing|data=12 de julho de 2016|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Medium|arquivodata=18 de Janeiro de 2008 |ligação inativa=sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180831141906/https://medium.com/@discoverLMS/pulling-a-beyonce-what-the-surprise-release-says-about-modern-marketing-4b0f5025a3dd}}</ref> e [[Eminem]].<ref>{{citar notícia|url=https://metro.co.uk/2018/08/31/eminem-pulls-a-beyonce-and-drops-surprise-album-kamikaze-without-warning-7899337/|título=Eminem ''Kamikaze'' surprise album drops on streaming services {{!}} ''Metro News''|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Metro (jornal britânico)|Metro]]}}</ref> O músico canadense [[Grimes (artista)|Grimes]] apontou que a cantora criou uma obra que mudou sua vida e "revitalizou a arte".<ref>{{Citar web|url=https://www.stereogum.com/1857227/grimes-writes-about-5-albums-that-changed-her-life/news/|título=Grimes Writes About 5 Albums That Changed Her Life|data=3 de fevereiro de 2016|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Stereogum}}</ref> Após a [[International Federation of the Phonographic Industry]] (IFPI) passar a considerar sexta-feira como o dia global de lançamento de álbuns, Andrew Flanagan, da ''Billboard'', achou que o lançamento de ''Beyoncé'' estava entre os pontos de influência na decisão, escrevendo: "Após sete meses de idas e vindas semi-públicassemipúblicas, uma conversa instigada em parte pela pirataria australiana e pelo lançamento surpresa de ''Beyoncé'' em dezembro de 2013 resultou na aceitação da indústria fonográfica global de sexta-feira como a data de lançamento de novos álbuns".<ref>{{Citar notícia|url=https://www.billboard.com/articles/business/6487289/friday-global-record-release-day-ifpi|título=Industry Sets Friday as Global Record Release Day|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Billboard}}</ref> A ''[[Time (revista)|Time]]'' considerou a cantora uma das pessoas mais influentes de 2014 devido ao lançamento do trabalho, escrevendo: "Em dezembro, ela pegou o mundo de surpresa ao lançar um novo disco, completo com vídeos, e anuncia-lo no Facebook e Instagram. Beyoncé quebrou as regras da indústria musical — e recordes de vendas".<ref>{{Citar revista|url=http://time.com/70716/beyonce-2014-time-100/|título=Beyoncé|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Time|data=23 de abril de 2014}}</ref>
 
=== Reconhecimento ===
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''Beyoncé'' constou nos catálogos de melhores da década de 2010 organizados pela ''[[Pitchfork]]'' (3.ª posição),<ref>{{Citar web|url=https://pitchfork.com/features/lists-and-guides/the-200-best-albums-of-the-2010s/|título=The 200 Best Albums of the 2010s|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Pitchfork|data=8 de dezembro de 2019}}</ref> ''[[The Associated Press]]'' (.ª posição),<ref>{{Citar web|url=https://apnews.com/d66d82c5f7182b087f88b4e787e33073|título='Lemonade' by Beyoncé is named the AP's album of the decade|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Associated Press|data=12 de dezembro de 2019}}</ref> ''[[Stereogum]]'' (7.ª posição),<ref>{{citar web |url=https://www.stereogum.com/featured/best-albums-of-the-2010s-list/ |título=The 100 Best Albums Of The 2010s |língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Stereogum]] |data=4 de dezembro de 2019 }}</ref> ''Billboard'' (11 .ª posição),<ref name="Não_nomeado-20240324213428"/> ''Rolling Stone'' (26 .ª posição),<ref>{{citar revista|url=https://www.rollingstone.com/music/music-lists/best-albums-2010s-ranked-913997/taylor-swift-1989-album-2014-917522/|título=The 100 Best Albums of the 2010s|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Rolling Stone]]|data=23 de dezembro de 2019}}</ref> ''Consequence of Sound'' (79º)<ref>{{citar web|url=https://consequenceofsound.net/2019/11/top-albums-of-the-2010s/full-post/|título=Top 100 Albums of the 2010s|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Consequence of Sound]]|data=4 de novembro de 2019}}</ref> e NME (55º).<ref>{{citar web|url=https://www.nme.com/features/nme-best-albums-of-the-decade-2010-2019-2580278|título=NME's Greatest Albums of The Decade: The 2010s|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[NME]]|data=30 de novembro de 2019}}</ref> Para as revistas ''Spin'' e ''[[Q (revista)|Q]]'' este é um dos melhores disco dos últimos trinta anos (1985–2014).<ref>{{citar web |url=http://www.spin.com/2015/05/the-300-best-albums-of-the-past-30-years-1985-2014/5/ |título=The 300 Best Albums of the Past 30 Years |língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Spin |data=11 de maio de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.rocklistmusic.co.uk/qcollection.htm#Q30years |título=Q Magazine – The Greatest Albums of the Last 30 Years… 476 Modern Classics |língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Q (revista)|Q]]}}</ref> Ao catalogar os [[500 melhores álbuns de sempre da revista Rolling Stone|500 melhores álbuns de todos os tempos]], a ''Rolling Stone'' enumerou-o na 81.ª posição, sendo enaltecido por seu "escopo musical e alcance feminista" e como algo que "provou que ninguém mais estava no nível dela".<ref>{{Citar revista|data=22 de setembro de 2020|título=The 500 Greatest Albums of All Time|url=https://www.rollingstone.com/music/music-lists/best-albums-of-all-time-1062063/|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Rolling Stone}}</ref> O ''The Guardian'' incluiu o projeto em 9º lugar em seu ''ranking'' dos 100 melhores trabalhos do século 21.<ref>{{Citar web|url=https://www.theguardian.com/music/2019/sep/13/100-best-albums-of-the-21st-century|título=The 100 best albums of the 21st century|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=The Guardian|data=13 de setembro de 2019}}</ref> Além de constar nestas compilações, o material foi adicionado ao livro ''[[1001 Albums You Must Hear Before You Die]]'', que apresenta os 1001 álbuns necessários de se ouvir antes de morrer.<ref>{{citar web |url=http://www.1001albums.co.uk/the-2016-edition-is-here/ |título=The '1001 Albums You Must Hear Before You Die' 2016 Edition is Here! |língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[1001 Albums You Must Hear Before You Die]] |arquivodata=18 de Janeiro de 2008 |ligação inativa=sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20161028084342/http://www.1001albums.co.uk/the-2016-edition-is-here/}}</ref>
 
Além das listagens, ''Beyoncé'' foi nomeado a diversas premiações musicais ao redor do mundo. Na [[Grammy Awards|57.ª edição]] dos [[Grammy Awards]], concorreu a cinco indicações, [[Grammy Award para álbum do ano|Álbum do Ano]], [[Grammy Award para Melhor Álbum R&B Progressivo|Melhor Álbum R&B Progressivo]], Melhor Álbum de Som Surround e [[Grammy Award para Melhor Canção de R&B|Melhor Canção de R&B]] e [[Grammy Award para Melhor Desempenho de R&B|Melhor Performance de R&B]] por "Drunk in Love"; vencendo os três últimos. Durante a cerimoniacerimônia, em uma recriação de um incidente infame no [[MTV Video Music Awards de 2009]],{{nota de rodapé|O incidente altamente divulgado — às vezes apelidado de "Kanyegate" — refere-se à interrupção de Taylor Swift por West durante seu discurso de aceitação do prêmio de Melhor Vídeo Feminino no MTV Awards de 2009. West pegou o microfone da cantora em protesto contra a perca de "[[Single Ladies (Put a Ring on It)]]" (2008), de [[Beyoncé]], declarando-o "um dos melhores vídeos de todos os tempos".<ref>{{citar web |url=http://www.mtv.com/news/articles/1621410/kanye-west-apologizes-taylor-swift-vma-rant.jhtml |título=Kanye West Apologizes To Taylor Swift For VMA Rant |primeiro=Hillary |último=Crosley |língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=MTV News. Viacom |data=14 de setembro de 2009 |arquivodata=18 de Janeiro de 2008 |ligação inativa=sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130401181545/http://www.mtv.com/news/articles/1621410/kanye-west-apologizes-taylor-swift-vma-rant.jhtml }}</ref>}} [[Kanye West]] apareceu brevemente no palco enquanto o prêmio de Álbum do Ano era entregue à ''[[Morning Phase]]'' (2014), de [[Beck]], em protesto por Beyoncé não ter vencido.<ref>{{citar web|título=Final Nominations List – 57th Grammy Awards|url=http://www.grammy.com/files/pages/57thpresslist12042014-with_aoy.pdf|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=National Academy of Recording Arts and Sciences, Inc.|arquivodata=18 de Janeiro de 2008 |ligação inativa=sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20161028084342/http://www.grammy.com/files/pages/57thpresslist12042014-with_aoy.pdf}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.mtv.com/news/articles/1621410/kanye-west-apologizes-taylor-swift-vma-rant.jhtml |título=Kanye West Apologizes To Taylor Swift For VMA Rant |primeiro=Hillary |último=Crosley |língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=MTV News. Viacom |data=14 de setembro de 2009 }}</ref> Embora inicialmente parecesse uma piada, quando West voltou ao seu lugar, ele disse em comentários após o evento que Beck "precisa respeitar a arte e deveria ter dado seu troféu a Beyoncé".<ref>{{citar notícia|último1=Warner|primeiro1=Denise|título=Grammys 2015: Kanye Almost Protests Beck's Album of the Year Win|url=https://www.billboard.com/articles/events/grammys-2015/6465654/grammys-2015-kanye-beck-album-of-the-year|data=8 de fevereiro de 2015}}</ref> Mais tarde, ele se desculpou por suas falas.<ref>{{citar notícia|último1=Kaufman|primeiro1=Gil|título=Kanye West Let Album of the Year Winner Finish, But Then He Went Off on Him|url=http://www.mtv.com/news/2073589/kanye-west-beck-beyonce-disrespectful-2015-grammys/|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=MTV|data=9 de fevereiro de 2015}}</ref><ref>{{citar notícia|último=Stedman|primeiro=Alex|título=Kanye West Apologizes to Beck for Grammys Outburst|url=https://variety.com/2015/music/news/kanye-west-apologizes-to-beck-for-grammys-outburst-1201442641/|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[Variety (revista)|Variety]]|data=26 de fevereiro de 2015}}</ref> Nos [[MTV Video Music Awards de 2014]], a cantora foi laureada com o [[Michael Jackson Video Vanguard Award]]. Van Tofler, presidente e [[CEO]] da [[Viacom (2005–2019)|Viacom]], observou que sua escolha para a condecoração foi influenciada pelo seu trabalho no audiovisual da obra, dizendo: "quando [ela] lançou o disco e a maneira como o fez de maneira tão visual, ela foi a escolha mais óbvia".<ref name="vmas">{{citar revista|último=Halperin|primeiro=Shirley|título=How Beyonce & Jay Z's Triumphant VMA-Ending Moment Came to Be|url=https://www.billboard.com/articles/events/vma/6229299/beyonce-jay-z-vma-ending|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Billboard|data=25 de agosto de 2014}}</ref> Ela ganhou mais três prêmios, Melhor Colaboração por "Drunk in Love" e Melhor Fotografia e Melhor Vídeo com Mensagem Social por "Pretty Hurts".<ref>{{citar notícia|último=Varandani|primeiro=Suman|título=MTV VMA 2014 Complete Winners List: Beyonce Wins Big And Other Memorable Moments|url=http://www.ibtimes.com/mtv-vma-2014-complete-winners-list-beyonce-wins-big-other-memorable-moments-1667810|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=International Business Times|data=25 de agosto de 2014}}</ref> O álbum foi nomeado para Melhor Álbum do Mundo nos [[World Music Awards]] e Álbum do Ano no [[MTV Video Music Awards Japan|MTV Video Music Awards do Japão]].<ref>{{citar web|título=Nominations for World's Best Album |url=http://vote.worldmusicawards.com/selectnomination.asp?cat=2|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[World Music Awards]] |arquivodata=18 de Janeiro de 2008 |ligação inativa=sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140528074214/http://vote.worldmusicawards.com/selectnomination.asp?cat=2 }}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.mtvjapan.com/vmaj2014/best-album-of-the-year/ |título=Best Album of the Year |língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=MTV Japan |arquivodata=18 de Janeiro de 2008 |ligação inativa=sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140404082345/http://www.mtvjapan.com/vmaj2014/best-album-of-the-year/ }}</ref> Também recebeu duas indicações nos [[Billboard Music Awards|''Billboard'' Music Awards]] para Top ''Billboard'' 200 e Top R&B Album, enquanto "Drunk in Love" foi indicado para Top R&B Song.<ref>{{citar web|url=http://www.rap-up.com/2014/04/09/justin-timberlake-eminem-beyonce-among-billboard-music-awards-finalists/|título=Justin Timberlake, Eminem & Beyoncé Among Billboard Music Awards Finalists|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Rap-Up|data=9 de abril de 2014}}</ref> Nos [[mtvU]] Woodie Awards de 2014, Beyoncé venceu na categoria Did It My Way Woodie, premiada pela estratégia de lançamento do trabalho.<ref>{{citar web|url=http://www.mtv.com/news/1724126/lil-wayne-makes-surprise-appearance-drake-wins-big-at-mtvu-woodie-awards/|título=Lil Wayne Makes Surprise Appearance, Drake Wins Big at mtvU Woodie Awards|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=MTV News|data=13 de março de 2014}}</ref> No mesmo ano, angariou o troféu de Álbum do Ano nos [[Soul Train Music Awards]] e Álbum Favorito de Soul/R&B nos [[American Music Awards]].<ref>{{citar revista|url=https://www.billboard.com/articles/6281631/soul-train-award-nominations-chris-brown-beyonce|título=Chris Brown & Beyonce Lead Soul Train Award Nominations|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=Billboard|primeiro=Erin|último=Strecker|data=13 de outubro de 2014}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.theamas.com/2014/10/2014-american-music-awards-nominations-announced/|título=2014 American Music Awards Nominations Announced|língua=en|acessodata=31 de março de 2020|publicado=[[American Music Award]]|data=13 de outubro de 2014|arquivodata=18 de Janeiro de 2008 |ligação inativa=sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150627050403/http://www.theamas.com/2014/10/2014-american-music-awards-nominations-announced/}}</ref>
 
== ''Singles'' ==