Igrejas católicas orientais: diferenças entre revisões
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Revisão das 00h38min de 9 de janeiro de 2010
As Igrejas Católicas Orientais são Igrejas particulares sui iuris em plena comunhão com o Papa. Elas conservam as seculares tradições litúrgicas e devocionais das várias igrejas orientais com as quais estão associadas historicamente. Enquanto divergências doutrinárias dividem as igrejas orientais acatólicas em grupos desprovidos de comunhão mútua, as Igrejas Católicas Orientais acham-se unidas umas com as outras bem como com a Igreja Ocidental, conquanto se diversifiquem quanto à ênfase teológica, às formas da liturgia, à piedade popular, à disciplina canônica e à terminologia. Sobretudo, elas reconhecem a função central do Sumo Pontífice, sua suprema autoridade e sua infalibilidade magisterial.
A maioria das Igrejas Católicas Orientais tem correspondentes entre as demais igrejas orientais, quer assírias ou ortodoxas não-calcedonianas, quer ortodoxas orientais, que delas estão apartadas devido a certo número de dissonâncias teológicas, como também em virtude de discordâncias no que tange à autoridade do Sumo Pontífice.
Embora historicamente se situassem na Europa Oriental, no Oriente Médio asiático, na África do Norte e na Índia, as Igrejas Católicas Orientais, por causa da migração, estão hoje disseminadas também na Europa Ocidental, nas Américas e na Oceania, constituindo aí circunscrições eclesiásticas plenas (eparquias), ao lado das dioceses latinas.
Os termos greco-católico e católico bizantino são usados para aqueles que pertencem a Igrejas sui iuris que usam o rito bizantino. O termo católico oriental inclui-os também a eles, mas tem significação mais lata, de vez se aplica igualmente aos fiéis que seguem as tradições litúrgicas alexandrina, antioquena, armênia e caldéia.