Reino do Ponto: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:Pontus.png|thumb|right|340 px|Mapa do Ponto.]]
O '''Reino do Ponto''' foi um antigo
O nome chegou a referir-se especificamente à área noroeste da Anatólia na [[Época Clássica]] da Grécia, sendo assim mencionado por [[Xenofonte]] no seu '''''Anabasis'''''.
== Geografia ==
A região do [[mar Negro]] tem
O leste do Ponto é desértico e rico em minerais, enquanto que o oeste é irrigado pelos rios [[rio Halys|Halys]], [[rio Íris|Íris]], e seus afluentes, o que torna a zona rica e cultivável, além de ter boas comunicações pela rede viária construída pelos sucessivos soberanos.
== História ==
De origem era uma [[satrapia]] do [[Império Persa]]. Em [[363 a.C.]], o sátrapa [[Ariobarzanes II de Quíos]] conseguiu submeter as tribos do interior e estabilizar a satrapia. Em [[334 a.C.]], [[Alexandre Magno]] iniciou as suas campanhas na [[Anatólia]] e depois das batalhas de [[batalha de
Depois da morte de Alexandre, a [[Ásia Menor]] foi atribuída a [[Antígono Monoftalmos]] pelo tratado de Triparadiso de [[321 a.C.]]. Em [[301 a.C.]], Antígono foi vencido por [[Seleuco I Nicator]] na [[Batalha de Ipso]], mas este não ocupou imediatamente Ásia Menor. o centro e o oeste foram anexados por [[Lisímaco]], que já governava a [[Trácia]]. Nestas circunstâncias, Mitrídates II aproveitou as disputas entre os [[diádocos]] para se declarar independente e expandir os seus domínios, mantendo longas guerras, mal conhecidas, com os selêucidas.
O seu filho [[Mitrídates I del Ponto|Mitrídates I Ktistés]] teve que fugir com alguns partidários para a fortaleza de Cimiata, na [[Paflagónia]]. Depois da derrota das forças de Antígono e [[Demetrio Poliorcetes|Demetrio I]] na [[batalha de Ipso]], Mitrídates consolidou o seu poder lutando durante vinte anos contra os [[Império Selêucida|selêucidas]]. Até regressar a [[Sinop (Turquia)|Sinop]] e autoproclamar-se no ano [[281 a.C.]] rei do Ponto (Βασιλεύς, ''basileus''). A sua dinastia perdurou até [[64 a.C.]]. Deste modo uma dinastia persa conseguiu sobreviver no mundo helenístico, enquanto que o [[Império Persa]] não o pôde fazer.
== Apogeu e queda do Ponto ==
A partir de [[Mitrídates III do Ponto]], o reino começou a expandir-se. A expansão foi progressiva, começando pela costa este e seguindo pela costa norte do [[mar Negro]], incluindo a [[Crimeia]].
[[Mitrídates V Evergetes]] recebeu a [[Frígia]] de Roma, mas foi arrebatada ao seu sucessor [[Mitrídates VI do Ponto|Mitrídates VI]]. Este empreendeu uma luta sem quartel contra os [[Roma Antiga|romanos]] durante décadas, sendo finalmente vencido por [[Pompeu]], e o reino anexado progressivamente a Roma. A metade ocidental foi anexada primeiro à província da [[Bitínia]], formando a dupla província de ''Ponto e Bitínia''. A metade oriental foi entregue ao gálata [[Dejotaros]], embora voltasse a ser independente temporalmente sob [[Farnaces II do Ponto|Farnaces II]], e voltou a unir-se à [[Galácia]] por um breve período ([[47 a.C.]]-[[41 a.C.]]). Com a morte de Dejotaros, o Reino do Ponto
No ano [[62]], [[Nero]] dividiu o país em três províncias:''Ponto Galático'', a oeste; ''Ponto Polemaníaco'', no centro; e ''Ponto Capadócio'', a este. Em [[295]], [[Diocleciano]] estabeleceu quatro províncias: ''Paflagónia'', ''Diosponto'', ''Ponto Polemaníaco'', e ''Arménia Menor''.
[[Severo Alexandre]] uniu-o à Galácia numa só província, desde [[248]] hasta [[279]].
No início do [[século IV]], voltou ao sistema de duas províncias: Diosponto e Ponto Polemaníaco, permanecendo assim até
== Lista de dirigentes do Ponto ==
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