Pierre Le Gros, o Jovem: diferenças entre revisões

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No início dos oitocentos ainda era elogiado nos mais altos termos por franceses, ingleses e até norte-americanos,<ref>Genlis, Condessa de. [http://books.google.com/books?id=zn2dHm_HAucC&pg=PA296&dq=%22pierre+legros%22&hl=pt-BR&ei=SXQoTKD0FMOGuAeEscS7Ag&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=3&ved=0CC0Q6AEwAjha#v=onepage&q=%22pierre%20legros%22&f=false ''Les Veillées du chateau, ou, Cours de morale a l'usage des enfans'']. Paris: Chez Lecointe et Durey, 1824. Tomo IV, p. 296</ref><ref>Vosgien, Charles-Guillaume Leclerc. [http://books.google.com/books?id=PG4wAAAAYAAJ&pg=PA259&dq=%22pierre+legros%22&hl=pt-BR&ei=E4AoTLKJKYOGuAel__BV&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=9&ved=0CEsQ6AEwCDgo#v=onepage&q=%22pierre%20legros%22&f=false ''Dictionnaire historique et bibliographique: Contenant l'histoire abrégée de toutes les personnes de l'un et de l'autre sexe qui se sont fait un nom par leurs talens... etc'']. Paris: E. Ledoux, 1822. p. 259</ref><ref name="Biographie"/><ref>Lieber, Francis; Wigglesworth, Edward & Bradford, Thomas Gamaliel. [http://books.google.com/books?id=njgPAAAAYAAJ&pg=PA288&dq=%22pierre+le+gros%22&hl=pt-BR&ei=-YwoTJTgMMuwuAeNsuitAg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=10&ved=0CFAQ6AEwCTgK#v=onepage&q=%22pierre%20le%20gros%22&f=false ''Encyclopædia americana... etc'']. Philadelphia: Thomas, Cowperthwait, & Co., 1838. Vol. XI, p. 288</ref> mas dali em diante seu nome tendeu a ser ofuscado, junto com toda a estética barroca, considerada já de mau gosto,<ref>Véron, Louis Désiré. [http://books.google.com/books?id=7RE4ApLqikQC&pg=PA41&dq=%22pierre+legros%22&hl=pt-BR&ei=O4goTOHcDouMuAe2t_moAg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=10&ved=0CFAQ6AEwCThQ#v=onepage&q=%22pierre%20legros%22&f=false ''Revue de Paris'']. Bureau de la Revue de Paris, 1836. p. 41</ref><ref>Murray, John. [http://books.google.com/books?id=yaQMAAAAIAAJ&pg=PA16&dq=%22pierre+le+gros%22&hl=pt-BR&ei=OJMoTLuuAceMuAevsMitAg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=6&ved=0CDwQ6AEwBTi0AQ#v=onepage&q=%22pierre%20le%20gros%22&f=false ''Handbook for travellers in northern Italy... etc'']. London: J. Murray, 1860. p. 16 </ref><ref>Heck, J. G. [http://books.google.com/books?id=_8mlVeH2GAYC&pg=PA442&dq=%22pierre+le+gros%22&hl=pt-BR&ei=OJMoTLuuAceMuAevsMitAg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=9&ved=0CEsQ6AEwCDi0AQ#v=onepage&q=%22pierre%20le%20gros%22&f=false ''Iconographic Encyclopedia of Science, Literature and Art'']. New York: D. Appleton & Co., 1860. Vol. IV, p. 442</ref> como fez [[Stendhal]] ao dizer que a arte barroca lhe causava horror e descrever o grupo da ''Religião ...'' como uma ''"abjeção indizível"''.<ref>Guillerm, Jean-Pierre. [http://books.google.com/books?id=5FFg3Tp_bYAC&pg=PA164-IA16&dq=%22pierre+legros%22&hl=pt-BR&ei=SXQoTKD0FMOGuAeEscS7Ag&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CCMQ6AEwADha#v=onepage&q=legros%22&f=false ''Vieille Rome: Stendhal, Goncourt, Taine, Zola et la Rome baroque'']. Presses Univ. Septentrion, 1998. p. 45 </ref> Entretanto, continuou a ser citado por outros como um autor de interesse em resenhas críticas e guias de turismo da época, e algumas de suas obras de fato até meados do século XIX continuaram a merecer atenção definidamente positiva, como a sua estátua do Beato Estanislau, ao contrário dos seguidores mais literais de Bernini, que caíram de moda bem antes disso diante da progressiva ascensão dos ideais neoclássicos.<ref name="Julien, pp. 36-39"/> Em 1849 Vasi e Nibby chamavam a tumba de Gregório XV de esplêndida, e o relevo de São Luís de obra de grande mérito.<ref>Nibby, Antonio & Vasi, Mariano. [http://books.google.com/books?id=igkJAAAAQAAJ&pg=PR24&dq=%22pierre+legros%22&hl=pt-BR&ei=lokoTPKpIoanuAfW3MSlAg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=6&ved=0CDwQ6AEwBThu#v=onepage&q=legros%22&f=false ''New guide of Rome and the environs... etc'']. Roma: M. Piale, 1849. p. 31</ref> Sua estátua de Vetúria também teve uma extensa sobrevida crítica. Ao ser exposta no Jardim das Tulherias desencadeou uma discussão a respeito de se uma cópia de modelos antigos poderia superar o original, num prolongamento da longa polêmica entre os antigos e modernos que animara o fim do século XVII. No final do século XVIII ainda era grandemente admirada e em meados do século XIX ainda era tida como comparável ao modelo da Antiguidade a partir da qual fora realizada. Em 2007 foi feita uma moção para ser incorporada às coleções do [[Museu do Louvre]] como um dos raros testemunhos em solo francês da produção franco-italiana da geração de Le Gros.<ref name="Spiritus"/> Na opinião de Büchel, Karsten & Zitzlsperger, a tumba de Gregório XV permanece como a mais notável de seu gênero, e foi uma influência renovadora para a escultura fúnebre romana posterior.<ref name="Büchel"/> O grupo da ''Religião...'', segundo as análises recentes de Barber e O'Connell, é uma ilustração perfeita dos princípios da Igreja Triunfante.<ref name="O'Connell"/><ref name="Barber, pp. 291-295"/> Embora um artista importante em sua geração, a vida e obra de Pierre Le Gros, o Jovem ainda não foram objeto de extensa pesquisa e análise por parte da crítica em geral; até o presente se destaca apenas a contribuição de Gerhard Bissell, que escreveu um livro integralmente dedicado a ele.<ref name="Bissell"/>
 
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=={{Ver também}}==