Formações Aéreas Voluntárias: diferenças entre revisões

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[[Imagem:DO27.jpg|right|thumb|350px|Dornier 27, uma das aeronaves mais utilizadas pelas FAV.]]
 
 
 
As '''Formações Aéreas Voluntárias''' ('''FAV''') - ocasionalmente referidas como "'''Forças Aéreas Voluntárias'''" - constituíram uma organização de [[milícia]] [[aviação|aérea]] criada em [[1962]] como corpo auxiliar da [[Força Aérea Portuguesa]] na [[Guerra do Ultramar]]. As FAV eram constituídas por civis ([[piloto (aviação)|pilotos]] e pessoal de terra), normalmente pertencentes a aeroclubes, que operavam aeronaves ligeiras pertencentes aos próprios clubes ou à Força Aérea, sob o comando de um oficial militar. Cada FAV estava adida a uma unidade da Força Aérea, na dependência operacional do comando de região aérea. As FAV funcionaram em [[Angola]] e [[Moçambique]].
 
[[Imagem:Dornier-do-27-nambuangongo-1962.jpg|right|thumb|350px|Aeronave ligeira da FAP, Dornier DO-27 junto à Igreja de Nambuangongo (no final da pista que se pode ver na perpendicular) cuja matrícula parece ser 3427, que corresponde ao c/n 2125. Angola, 1962.]]
 
 
[[Imagem:Auster-acidente-nambuangongo-1962.jpg|right|thumb|350px|Aeronave ligeira "Auster" com marcações do Aero Clube de Angola (ACA), ao serviço das Formações Aéreas Voluntárias - FAV 201, acidentada após aterragem falhada. De notar a péssima qualidade do piso da pista e a ausência de meios de apoio à aterragem. Nambuangongo, Angola, 1962.]]
 
A primeira FAV a ser criada foi a Formação Aérea Voluntária n.º 201 (FAV 201) em [[Luanda]], organizada pelo Aeroclube de Angola e adida à [[Bases aéreas portuguesas no Ultramar|Base Aérea n.º 9]]. A FAV 201 foi formada a partir da '''Esquadrilha de Voluntários do Ar''' ('''EVA''') que tinha sido constituída por pilotos civis voluntários que auxiliaram as [[Forças Armadas Portuguesas]] nas operações anti-guerrilhaantiguerrilha no Norte de Angola em [[1961]].
 
==Missões==
 
As FAV executavam sobretudo missões de apoio logístico às Forças Armadas e população civil, com o fim de libertarem os pilotos militares da Força Aérea para missões de combate. Essencialmente as missões eram as seguintes:
*Observação, Vigilância Aérea e Reconhecimento Visual (RVIS);
*Escuta Rádio;
*Reconhecimento Fotográfico (RFOT);
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*'''Aeroclube de [[Cabo Delgado (província)|Cabo Delgado]]''' (Porto Amélia);
*'''Aeroclube do [[Rio Congo|Congo]]''' ([[Uíge|Carmona]]);
*'''Aeroclube de [[Gaza (Moçambiqueprovíncia)|Gaza]]''' (João Belo);
*'''Aeroclube do [[Huambo]]''' (Nova Lisboa);
*'''Aeroclube de Inhambane''';
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*[[Piper Apache]];
*[[Piper Super Cub]]
*[[Chipmunk| De Havilland Chipmunk]]
*[[De Havilland Tiger Moth]];
*[[Taylorcraft]]
 
=={{Referências==}}
* FERREIRA, Pedro Manuel, ''FAV - Formações Aéreas Voluntárias - Uma Singularidade no Teatro de Guerra Africano - Parte I'' in ''Revista Mais Alto nº 348'', março/abril de 2004
* FERREIRA, Pedro Manuel, ''FAV - Formações Aéreas Voluntárias - Uma Singularidade no Teatro de Guerra Africano - Parte II'' in ''Revista Mais Alto nº 349'', maio/junho de 2004
* LOPES, Mário Canongia, ''Os Aviões da Cruz de Cristo'', Lisboa: Dinalivro, 1988
 
=={{Ver também}}==
* [[Forças irregulares portuguesas na Guerra do Ultramar]]
* [[Força Aérea Portuguesa]]
 
[[Categoria:Força Aérea Portuguesa]]