Boi voador: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Nelson Teixeira (discussão | contribs)
Página proposta para eliminação por votação (usando FastButtons)
ampliação
Linha 1:
{{apagar2|12 de junho}}
{{Ver desambig|prefixo=Se procura|o grupo teatral paulista|Boi Voador (grupo teatral)}}
'''Boi voador''' é o nome de uma história que marcou a antiga cidade de Maurícia, hoje denominada de [[Recife]], capital do [[estado]] de [[Pernambuco]], [[Brasil]].
 
'''Boi voador''' é o nome de um episódio ocorrido na antiga [[Cidade Maurícia]], atual [[Recife]], no estado de [[Pernambuco]], à época do [[Nova Holanda|Brasil holandês]]. É narrado por frei [[Manuel Calado]] ([[1648]]).
No dia 28 de fevereiro de [[1644]], era o dia da inauguração da ponte Recife, atualmente chamada de [[Maurício de Nassau]]. O Conde Nassau queria chamar muita gente para prestigiar a sua obra, então espalhou a notícia de que faria um boi voar sobre a ponte.
 
== História ==
O Conde utilizou um couro de boi em formato de balão inflável, amarrado em cordas finas sobre roldanas controlado por marinheiros o que fazia com que o boi desse cambalhotas no ar.
Conta-se que, no contexto das [[Invasões holandesas no Brasil]], durante a urbanização da chamada Cidade Maurícia, o administrador da [[Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais]], conde [[Maurício de Nassau]], começou a construir uma ponte, atualmente denominada de ponte [[Maurício de Nassau]]. Entretanto, sem verbas para a conclusão, as obras ficaram paralisadas.
 
As críticas do povo não se fizeram esperar, tornando-se voz comum nas ruas que seria mais fácil um boi voar, do que a ponte ser terminada... Tendo o chiste chegado aos ouvidos de Nassau, este tomou de um empréstimo e, com esse recurso, fez concluir a empreitada.
 
Para obter recursos e saldar o empréstimo, o administrador utilizou um recurso inteligente: realizou uma grande festa de inauguração e cobrou 2 florins por cabeça para que as pessoas atravessassem a ponte, prometendo que, naquele dia, os participantes veriam um boi a voar.
 
Desse modo, no dia [[28 de fevereiro]] de [[1644]], um domingo, teve lugar a inauguração. Para o efeito do espetáculo, foi utilizado um couro de boi cheio de ar, à guisa de um balão inflável, atado por finas cordas, controlado por marinheiros com o recurso a um sistema de roldanas. Desse modo, o "boi voador" deslocou-se pelo ar entre dois prédios, dando cambalhotas, para espanto e gáudio do povo que compareceu em massa ao evento.
 
O espetáculo foi um sucesso, tanto para a história dos holandeses em Pernambuco, quanto para os cofres da Companhia, que arrecadou cerca de 20.800 [[florim|florins]].<ref>GONÇALVES, 1997. Apenas 1.800 florins segundo outras fontes.</ref>
 
O episódio é recordado, entre outros, numa canção de [[Chico Buarque]], "Boi Voador Não Pode".
 
{{Referências}}
 
== Bibliografia ==
* GONÇALVES, Fernando Antônio. ''O Capibaribe e as pontes''. Recife: Comunigraf, 1997. 86p.
 
== Ligações externas ==
* [http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL697490-15607-191,00.html "O Boi voador de Nassau"] in fantastico.globo.com 16 set 2009.
* [http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=489&Itemid=181 "Boi Voador"] in Fundação Joaquim Nabuco
* [http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2828505.xml&template=4187.dwt&edition=14237&section=941 "O boi voador"] in "A Notícia", 5 mar 2010.
 
{{DEFAULTSORT:Boi Voador}}