Sociedade de Instrução e Beneficência A Voz do Operário: diferenças entre revisões

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m /* História<ref>{{citar web |url=http://www.vozoperario.pt/a-voz-do-operario/95-historia/116-um-pouco-da-historia-de-a-voz.html |publicado=Vozoperario.pt |obra= |autor= |título=Um pouco da história da utilizando AWB
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A '''Sociedade de Instrução e Beneficência A Voz do Operário''' é uma associação cultural e de beneficência [[Portugal|portuguesa]].
 
== História<ref>[{{citar web |url=http://www.vozoperario.pt/a-voz-do-operario/95-historia/116-um-pouco-da-historia-de-a-voz.html |publicado=Vozoperario.pt |obra= |autor= |título=Um pouco da história da Voz do Operário] Consultado em|data= |acessodata=12 junde junho de 2012.}}</ref> ==
A sua fundação remonta ao último quartel do [[século XIX]], momento em que o movimento operário se encontrava em ascensão no país, período marcado pela luta contra a [[monarquia]], em que [[República|republicanos]] e [[Socialismo|socialistas]] obtêm significativo das classes trabalhadoras urbanas.
 
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Em [[1891]] foi designada a primeira Comissão Escolar, que preparou o arranque da primeira escola, em outubro daquele mesmo ano, num novo edifício também à Calçada de São Vicente. A Sociedade, entretanto, continuava a desenvolver-se e, em [[1906]], foi feita ao Governo a proposta de cedência de uma parcela de terreno da designada "Cerca da Mónicas" para a construção de um edifício de raiz, onde pudessem ser instaladas as escolas e os serviços de "A Voz do Operário". Foi [[João Franco]], chefe de um Governo contestado e considerado ditatorial que, por decreto de [[29 de maio]] de [[1907]], concedeu o espaço pleiteado.
 
Em outubro de [[1912]], com a presença do então Oresidente da República, [[Manuel de Arriaga]], foi lançada a primeira pedra da atual sede, na rua Voz do Operário, à Graça, em Lisboa. As obras ficaram concluídas em [[1932]], momento em que o número de associados ascendia a cerca de 70 mil sócios e a escola constituía-se no mais importante núcleo de [[instrução primária]] da capital, com escolas a funcionarem também na periferia. Em [[1938]] as escolas de "A Voz do Operário" eram frequentadas por 4.200 alunos, na sua grande maioria filhos de operários.
 
Durante a [[Primeira República Portuguesa]], "A Voz do Operário" conheceu grande desenvolvimento. A vertente educacional passou a ocupar lugar de destaque entre as suas atividades, enquanto prosseguia a publicação do jornal e a ação mutualista. Esta última estendia-se agora ao apoio aos mais desfavorecidos, nomeadamente no fornecimento de refeições. Na sede inaugurava-se um balneário público para servir a população da zona e incrementavam-se os cursos de formação profissional, em particular, para as filhas dos trabalhadores, com os cursos de costura a registarem elevada frequência. Mantinha-se a assistência funerária e inaugurava-se a [[biblioteca]]. Foi o período áureo da Sociedade que contava à época com inúmeros beneméritos entre os seus associados e via o seu património aumentar fruto de muitos legados, quer imóveis quer móveis.
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{{Referências}}
 
{{sem interwiki|data=dezembro de 2012}}
 
[[Categoria:Instituições de Portugal]]
[[Categoria:Jornais de Portugal]]
[[Categoria:Escolas de Portugal]]
 
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