Maria Manuela de Portugal: diferenças entre revisões

|nome = Dona Maria Manuela

|titulo = [[Príncipe herdeiro de Portugal|Princesa Herdeira de Portugal]]<br />[[Príncipe das Astúrias|Princesa Consorte das Astúrias]]<br />[[Ducado de Milão|Duquesa de Milão]]

|assinatura =

}}

 

Ao nascer, sendo então o único filho vivo do monarca, D. Maria Manuela foi jurada [[Príncipe herdeiro de Portugal|Princesa herdeira da Coroa de Portugal]], título que manteve até 1535. Nesse ano, o seu irmão mais novo, [[Manuel, Príncipe de Portugal|D. Manuel]] substituiu-a como herdeiro, em virtude de ser filho varão.

 

No dia seguinte, os príncipes das Astúrias foram visitar a sua avó comum, a rainha [[Joana, a Louca]], ao mosteiro de [[Tordesilhas]], onde estava encarcerada desde que começara a manifestar sinais de loucura – com efeito, tanto o pai de Filipe, [[Carlos I de Espanha]], como a mãe de Maria Manuela, [[Catarina de Áustria]], eram irmãos, filhos de Joana.

 

De Tordesilhas passaram a [[Simancas]], e daí a [[Valladolid]], onde a infanta deu à luz, a [[8 de Julho]] de [[1545]] o seu único filho, o [[Carlos de Espanha (1545)|infante D. Carlos]], futuro príncipe das Astúrias, jovem mentalmente retardado devido às ligações intra-sanguíneas entre os antepassados das casas reais portuguesa e espanhola; de facto, D. Carlos, à semelhança de [[Sebastião de Portugal|D. Sebastião]], tinha apenas quatro bisavós ([[Manuel I de Portugal|D. Manuel I de Portugal]] e [[Maria de Aragão|D. Maria de Aragão]], por um lado, e [[Filipe I de Espanha]] e [[Joana, a Louca]], por outro), ao invés dos normais oito, sendo assim os seus avós primos co-irmãos, o que aumentou em muito a probabilidade de contrair uma afecção grave.

 

 

== Ver também ==