Sofia de Hanôver: diferenças entre revisões
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{{Info
▲ | descendencia = [[Jorge I da Grã-Bretanha]] <br> Frederico Augusto de Brunswick-Lüneburg <br> [[Maximiliano Guilherme de Brunswick-Lüneburg]] <br> [[Sofia Carlota de Hanôver]] <br> Carlos Filipe de Brunswick-Lüneburg <br> Cristiano Henrique de Brunswick-Lüneburg <br> [[Ernesto Augusto, Duque de York e Albany]]
▲ | local de nascimento = [[Haia]], [[Países Baixos]]
}}
▲A '''Princesa-Eleitora Sofia de Hanôver''', nascida '''Sofia, Condessa do Palatinado-Simmern''' ([[14 de outubro]] de [[1630]] - [[8 de junho]] [[1714]]) foi a filha mais nova de [[Frederico V, Eleitor Palatino]], da [[Wittelsbach|Casa de Wittelsbach]], o "Rei de Inverno" da [[Boêmia]], e de [[Isabel da Boémia|Isabel Stuart]]. Foi também mãe de [[Jorge I da Grã-Bretanha]], sendo portanto uma antepassado da linha de sucessão ao trono britânico hanoveriana. O seu avô foi [[Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra]], e seu tio foi [[Carlos I de Inglaterra|Carlos I da Inglaterra]]. Teria sido Rainha da [[Grã-Bretanha]] se não tivesse falecido poucas semanas antes da morte de sua prima, a [[Ana da Grã-Bretanha|Rainha Ana]]. Como princesa-eleitora, Sofia foi consorte de [[Ernesto Augusto, Eleitor de Hanôver]].
== Primeiros Anos ==
Filha do príncipe-eleitor [[Frederico V, Eleitor Palatino|Frederico V do Palatinado]] e de [[Isabel da Boémia
== Casamento ==
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[[Ficheiro:Kurfuerstin Sophie.JPG|thumb|right|200px|Sofia de Hanôver.]]
Em Setembro de 1700, Sofia encontrou-se com o seu primo, o rei [[Guilherme III de Inglaterra]], em Loo. Dois meses depois do seu encontro, o príncipe [[Guilherme, Duque de Gloucester
Um ano depois, o Parlamento aprovou o Decreto de Estabelecimento de 1701 declarando que, não havendo descendência legitima de Ana nem de Guilherme III, as coroas eram entregues "''à excelentíssima princesa Sofia, princesa-eleitora e duquesa-viúva de Hanôver''" e "''herdeiros do seu corpo que sejam protestantes''". O excerto-chave do Estabelecimento que nomeava Sofia herdeira presuntiva diz:
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"''Assim, para uma Provisão da Sucessão da Coroa na Linha Protestante mais segura, Nós, as Vossas Majestades, súbditos mais atenciosos e leais, os Senhores e Comuns deste presente Parlamento reuniram-se para pedir a Vossa Majestade para que possa ser promulgado e declarado e que seja promulgado e declarado pelas Excelentíssimas Majestades e pelo Conselho e Consentimento dos Senhores Morais e Temporais e pelos Comuns reunidos neste Parlamento e pela Autoridade do mesmo Que a Excelentíssima princesa Sofia, princesa-eleitora e duquesa-viúva de Hanôver, Filha da Excelentíssima princesa Isabel, falecida rainha da Boémia, Filha do nosso falecido Soberano e Senhor Jaime o Primeiro de feliz Memória, seja declarada a partir de agora declarada a seguinte na Sucessão da Linha Protestante à Coroa Imperial e Dignidade dos Reinos mencionados anteriormente de Inglaterra, França e Irlanda com os Domínios e Territórios que a partir de aqui possam pertencer a Sua Majestade e à princesa Ana da Dinamarca e, Por Falta de Descendência da referida princesa Ana e de Sua Majestade respectivamente.''"
Sofia tornou-se assim herdeira presuntiva com o objectivo de acabar com as pretensões do católico [[Jaime Francisco Eduardo Stuart]] que, de outra forma, teria chegado ao trono como rei Jaime III e VIII, bem como afastar qualquer católico e esposos católicos de monarcas que tivessem alguma pretensão ao trono. O decreto restringia o trono britânico a "herdeiros protestantes" de Sofia de Hanôver que nunca tivessem sido católicos nem tivessem sido casados com católicos. Alguns políticos britânicos tentaram levar Sofia a Inglaterra várias vezes para que assumisse imediatamente o trono caso [[Ana
Quando a lei foi aprovada em 1701, Sofia, na altura com setenta-e-um anos, cinco dos seus filhos (que tinham entre os 35 e os 41 anos) e três dos seus netos (entre os 14 e os 18 anos) estavam vivos. Apesar de Sofia ser trinta-e-cinco anos mais velha do que Ana, estava em forma e era saudável, investindo o seu tempo e energia para garantir a sua sucessão ou a do filho.<ref>Hatton, pp.75–76</ref> Actualmente existem mais de cinco mil descendentes legitimos de Sofia, apesar de nem todos se encontrarem na linha de sucessão. O Decreto de Naturalização de Sofia de 1705 concedia nacionalidade britânica aos descendentes não-católicos de Sofia.<ref>Picknett, Lynn, Prince, Clive, Prior, Stephen & Brydon, Robert (2002). ''War of the Windsors: A Century of Unconstitutional Monarchy'', p. 206. Mainstream Publishing. ISBN 1-84018-631-3.</ref> Todos aqueles que obtiveram este direito através deste decreto em qualquer altura até ser revogado pelo Decreto de Nacionalidade Britânica de 1948, ainda o exercem até aos dias de hoje.
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| align="center"| '''Bisavó paterna:'''<br />Carlota de Bourbon-Montpensier
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| rowspan="4" align="center"| '''Mãe:'''<br />[[Isabel da Boêmia
| rowspan="2" align="center"| '''Avô materno:'''<br />[[Jaime
| align="center"| '''Bisavô materno:'''<br />[[Henrique Stuart, Lorde
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| align="center"| '''Bisavó materna:'''<br />[[Maria
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| rowspan="2" align="center"| '''Avó materna:'''<br />[[Ana da Dinamarca]]
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