Guerra civil do al-Andalus: diferenças entre revisões

A ''fitna'' começou em [[1009]] com um [[golpe de Estado]] que implicou o assassinato de [[Abderramão Sanchuelo]], filho de [[Almançor]], a deposição do [[califa]] {{Lknb|Hisham|II}} e a ascensão ao poder de {{Lknb|Muhammad|[[Maomé II al-Mahdi}}de Córdoba|Maomé II]], bisneto de {{Lknb|Abderramão|III}}. Dividido todo o território do [[al-Andalus]] numa série de [[reinos taifas]], acredita-se que a ''fitna'' chegou ao seu fim com a abolição definitiva do Califado em [[1031]], embora vários reizetes continuassem proclamando-se califas.

Aproveitando a ausência de Sanchuelo, que partira a combater ao rei {{Lknb|Afonso|V de Leão}}, o omíada MuhammadMaomé II al-Mahdi destronou o seu primo, o califa Hisham II (1009). Sanchuelo voltou para Córdova, mas o moral do seu exército encontrava-se baixo, pelo qual a maior parte dos soldados desertariam, caíndocaindo prisioneiro e sendo executado à sua chegada à cidade.

Devido a este episódio, MuhammadMaomé tornou-se depressa pessoa não grata, dando lugar à criação de um novo bloco opositor em torno da figura de outro omíada, [[Sulaiman al-Mustain]]. Apoiado pelos [[berberes]], logrou apresar MuhammadMaomé e converter-se em califa (1009). Estas lutas incitariam os [[Banu Hamud]], uma poderosa família de Málaga e [[Algeciras]], a autoproclamarem-se califas e marchar sobre Córdova, onde destronarão a Sulaiman.