Paulo Souto: diferenças entre revisões

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{{Ver desambig|prefixo=Se procura|por outros resultados|Ganem}}
{{Info/Político
|nome = Paulo Souto
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|partido = [[Partido da Frente Liberal|PFL]] ([[1986]]-[[2007]])<ref>{{citar web | titulo= Relação de Filiados ao [[DEM]] do [[Estado da Bahia]]. | publicado = [[Tribunal Superior Eleitoral]] | url= http://agencia.tse.jus.br/estatistica/sead/eleitorado/filiados/uf/filiados_dem_ba.zip | formato=ZIP | acessodata=22 de Janeiro de 2014 }}</ref><br />[[Democratas (Brasil)|DEM]] (2007-presente)<ref>{{citar web | titulo= Relação de Filiados ao [[DEM]] do [[Estado da Bahia]]. | publicado = [[Tribunal Superior Eleitoral]] | url= http://agencia.tse.jus.br/estatistica/sead/eleitorado/filiados/uf/filiados_dem_ba.zip | formato=ZIP | acessodata=22 de Jaineiro de 2014 }}</ref>
|profissão = [[Geólogo]]
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}}{{Site oficial}}
 
'''Paulo Ganem Souto''' ([[Caetité]], [[19 de novembro]] de [[1943]]) é um [[geólogo]] e [[política|político]] [[brasil]]eiro.
 
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Ocupou, ainda, diversos cargos na administração do Estado, no primeiro governo de [[Antônio Carlos Magalhães|ACM]], e mesmo após este, de [[1979]] a [[1986]].
 
Em [[1991]] foi eleito vice-governador, no novo mandato de ACM, a quem sucedeu, no período de [[1995]] a [[1998]], quando se licencia para concorrer ao mandato de senador, para o qual foi eleito. Em seu primeiro mandato como governador da Bahia, Paulo Souto se destaca como um administrador competente, capaz de manter equilibrada as finanças do Estado, ao mesmo tempo em que atraiu investidores e recursos capazes de alavancar o desenvolvimento da Bahia.
 
Eleito senador em '''1998''', Paulo Souto teve atuação de destaque no Congresso Nacional. Relator da CPI do Judiciário, foi ele o responsável pela obtenção de provas que levaram, pela primeira vez na história do Brasil, à prisão de um Juiz de Direito por crime de corrupção (Nicolau dos Santos Neto) e à cassação de um senador da República pelo mesmo tipo de crime (Luís Estevão-DF).
Em sua primeira passagem pelo Governo da Bahia, Paulo Souto implantou o Programa Bahia Azul, o maior investimento feito até então em saneamento básico em todo o Brasil. Com o programa, inverteu-se o mapa do atendimento por esgoto tratado às residências e indústrias de Salvador, que passaram - após a conclusão da obra - a ter 80% de seus imóveis ligados à rede coletora e de tratamento de esgotos.
 
Disputa, em 2002, novamente, o cargo de governador da Bahia e vence, exercendo o mandato [[2003]]-[[2006]]. A vitória, em 2002, foi em primeiro turno, derrotando o candidato do PT, [[Jaques Wagner]] por 52% a 38%.
Souto também inovou ao criar o [[Serviço de Atendimento ao Cidadão]] ('''SAC'''), programa modelo que mais tarde seria adotado com outros nomes em todo o Brasil - o ''Poupa Tempo'' de São Paulo é um exemplo - e até no exterior. O '''SAC''' reúne num mesmo lugar todas as repartições comumente usadas pelo cidadão que busca tirar ou renovar documentos, obter certidões e receber atendimentos nos mais diversos setores do serviço público.
 
Em 2006 tentou a reeleição; embora as pesquisas indicassem sua vitória, foi derrotado por Jaques Wagner do PT já no primeiro turno, nesta que foi considerada como a maior vitória daquele partido em governos estaduais até então.<ref name=uol>{{citar web|URL=http://eleicoes.uol.com.br/2006/campanha/ultnot/2010/11/10/ult3750u2222.jhtm|título=Campanha Presidencial |autor=Larissa Morais |data=10/11/2010
Eleito senador em '''1998''', Paulo Souto teve atuação de destaque no Congresso Nacional. Relator da CPI do Judiciário, foi ele o responsável pela obtenção de provas que levaram, pela primeira vez na história do Brasil, à prisão de um Juiz de Direito por crime de corrupção (Nicolau dos Santos Neto) e à cassação de um senador da República pelo mesmo tipo de crime (Luís Estevão-DF).
 
|publicado=Eleições UOL |acessodata=28/10/2014 }}</ref>
Disputa, em '''2002''', novamente, o cargo de governador da Bahia e vence, exercendo o mandato [[2003]]-[[2006]]. A vitória, em 2002, foi em primeiro turno, derrotando o candidato do PT, [[Jaques Wagner]] por 52% a 38%. Em seu segundo mandato, Paulo Souto foi responsável pelo processo de industrialização do interior do estado, atraindo industrias de calçados que foram implantadas nas mais diversas regiões do estado, levando centenas de milhares de empregos (diretos e indiretos) à população das regiões Sul, Sudoeste e Nordeste da Bahia. Souto ainda obteve destaque ao construir barragens de grande porte que permitiram a regularização do abastecimento de água no sertão baiano (barragens '''do França''', '''Pindobaçu''', '''Ponto Novo''', '''Bandeira de Melo''', '''Apertado''', entre outras) e ao implantar programas sócio-econômicos de estímulo ao associativismo, como o '''Cabra Forte''', o '''Nossa Raiz''' e o '''Nossa Fibra'''.
 
Em [[2007]] foi eleito presidente do Democratas da Bahia. Em 2010 voltou a se candidatar contra o mesmo Jaques Wagner, sendo derrotado já no primeiro turno novamente - apesar de as pesquisas eleitorais indicarem sua vitória.<ref name=uol/>
 
Foi candidato ao governo baiano nas eleições de [[5 de outubro]] de [[2014]], obtendo 37,39 % dos votos válidos contra 54,53 % obtidos pordo seu principal adversário, [[Rui Costa (político)|Rui Costa]], eleito no 1º turno.<ref>{{citar web|URL = http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/ba/apuracao-votos.html|título = Apuração de votos para governador na Bahia|data = 05/10/2014|acessadoem = 05/10/2014|publicado = G1}}</ref> Souto era líder em todas as [[Eleições estaduais na Bahia em 2014#Pesquisas de opinião|pesquisas]], à exceção da realizada pelo [[Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística|IBOPE]] no dia [[4 de outubro]], segundo a qual Rui Costa e Paulo Souto estavam empatados com 46% das intenções de votos.<ref>{{citar web|URL = http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/ibope-ba-paulo-souto-e-rui-costa-estao-empatados-em-46|título = Apuração de votos para governador na Bahia|data = 04/10/2014|acessadoem = 05/10/2014|publicado = Exame}}</ref>
 
== Governos da Bahia ==