Francisco de Almeida (vice-rei da Índia): diferenças entre revisões

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O «''Ano Histórico''» descreve a batalha para vingar a morte do filho na barra de Diu, onde se achavam 200 velas de Mir Hocém, geneneral do sultão do Cairo, de Melique e do Çamori – uns pelejavam corpo a corpo a botes de lança, a golpes de espada; outros ao longe com armas de arremesso. O zonido das balas atroava os ouvidos e elas despedaçavam os corpos. Muitos, arrojando-se ou sendo arrojados ao mar, lutavam ao mesmo tempo com as ondas e com a morte. A água se via convertida em sangue, o ar em fogo. Tudo confusão medonha, tudo horror, tudo assombro, tudo estrago: durou o conflito das 11 horas da manhã até as duas da noite. Dos nossos morreram pouco mais de 30, dos mouros mais de 1.500. Chegavam à corte noticias pérfidas de seus excessos, e o esperava a masmorra de Duarte Pacheco: porém na viagem de volta ao reino deu à costa da Cafraria e foi morto pelos negros às pedradas e zagunchadas.
 
Seu plano de governação, por ser sabiosábio era quimérico: pois que a Índia era uma loucura. Outro motivo: uma das suas justas exigências era a proibição do comércio aos soldados, magistrados e capitães. O domínio não era saque: era protecção armada a um comércio franco por um lado, monopólio de Estado ou [[:wikt:apanágio|apanágio]] da Coroa por outro. Mas, fleumático e pontual, D. Francisco mandava relatoriosrelatórios comerciais como um correspondente a seu patrão em Génova ou Veneza. Cuidadoso e até habilhábil mercador, dava ao Rei minuciosas informações dos gêneros, preços e pesos. Mas Albuquerque, em Ormuz ou Hormuz, Goa e Malaca, assentou em terra firme os limites do Império que para D. Francisco devia vogar flutuante sobre as ondas…
 
Os governadores seguintes seriam [[Afonso de Albuquerque]], em [[1509]]; [[Lopo Soares de Albergaria]], em [[1515]]; [[Diogo Lopes de Sequeira]] em [[1518]]; D. [[Duarte de Menezes]] em [[1521]]; o segundo vice-rei Vasco da Gama em [[1524]]; D. [[Henrique de Menezes]] em [[1524]]; [[Lopo Vaz de Sampaio]], em [[1526]]; [[Nuno da Cunha]] em [[1529]]; o terceiro vice-rei [[D. Garcia de Noronha]] em [[1539]] (em cujo verbete há curiosa observação sobre os '''ALMEIDAS'''); D [[Estêvão da Gama]], em [[1540]]; [[Martim Afonso de Sousa]], em [[1542]]; o quarto vice-rei seria D. [[João de Castro]], em [[1545]], e outros mais.
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==Fontes==
*[http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=14044 Geneall.net (Fórum)]
*[http://www.worldstatesmen.org/India.htm#Goa worldstatesmen.org]