Eduardo VI de Inglaterra: diferenças entre revisões

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== Ascensão ==
[[Ficheiro:Coat of Arms of England (1509-1554).svg|thumb|left|220px|Brasão de armas do rei Eduardo VI.]]
Eduardo, com nove anos de idade, escreveu ao pai e a madrasta em 10 de janeiro de 1547 agradecendo pelos presentes de ano novo.<ref> {{citar livro|autor=Strype, John|título=Ecclesiastical Memorials|volume=2|ano=1822. pp. 507–509 }} </ref> Em {{dtlink|28|1|1547}}, Henrique VIII morreu. Liderados por Eduardo Seymour e Guilherme Paget, aqueles próximos ao trono concordaram em adiar o anúncio da morte do rei até todos os arranjos para suavizar a transição fossem tomados. Seymour e sir Antônio Browne, [[Magister equitum|mestre do cavalo]], foram pegar Eduardo em Hertford e o levaram até Enfield, onde Isabel estava vivendo. Ele e Isabel foram então informados da morte do pai e tiveram uma leitura de seu testamento.<ref> {{harvnb|Jordan|1968|pp=51–52}}; {{harvnb|Loades|2004|p=28}} </ref> O Lorde Chanceler Tomás Wriothesley anunciou a morte de Henrique ao parlamento em 31 de janeiro, ordenando proclamações gerais sobre a sucessão de Eduardo.<ref name=loach29 > {{harvnb|Loach|1999|p=29}} </ref> O novo rei foi levado a [[Torre de Londres]], onde foi recebido por "grandes tiros de artilharia em todos os lugares, tanto fora da Torre quanto fora dos navios".<ref> {{harvnb|Jordan|1968|p=52}} </ref> No dia seguinte, os nobres do reino prestaram reverência na torre; Seymour foi anunciado como Protetor.<ref name=loach29 />
 
Eduardo VI foi coroado na [[Abadia de Westminster]] quatro dias depois, em 20 de fevereiro.<ref> {{harvnb|Loach|1999|pp=30–38}} </ref> As cerimônias foram encurtadas por causa da "tediosa duração da mesma, que seria fatigante e por ventura prejudicial a majestade do Rei, ainda sendo de tenra idade", e também porque a Reforma considerou algumas partes inapropriadas.<ref> {{harvnb|Jordan|1968|pp=65–66}}; {{harvnb|Loach|1999|pp=35–37}} </ref> Na véspera da ocasião, Eduardo foi de cavalo da Torre até o [[Palácio de Westminster]] através de multidões e desfiles, muitos dos quais baseados em outro menino rei, [[Henrique VI de Inglaterra|Henrique VI]].<ref> {{harvnb|Loach|1999|p=33}} </ref> Ele riu de um [[Funambulismo|funambulista]] espanhol que "caiu e jogou muitos brinquedos bonitos" do lado de fora da [[Antiga Catedral de São Paulo|Catedral de São Paulo]].<ref> {{harvnb|Skidmore|2007|p=59}} </ref> No serviço da coroação, Cranmer afirmou a [[Ato de Supremacia|supremacia real]] e chamou o rei de um segundo [[Josias]],<ref> {{harvnb|MacCulloch|2002|p=62}}; {{harvnb|Skidmore|2007|p=61}} </ref> pedindo para que ele continuasse a reforma da [[Igreja Anglicana]], "a tirania dos Bispos de Roma banida de seus súditos, e imagens removidas".<ref> {{harvnb|Jordan|1968|p=67}} </ref> Depois da cerimônia, Eduardo presidiu um banquete onde, como ele se lembra em seu ''Chronicle'', jantou com a coroa na cabeça.<ref> {{harvnb|Jordan|1968|pp=65–69}}; {{harvnb|Loach|1999|pp=29–38}} </ref>