Nusaybin: diferenças entre revisões

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{{Info/Assentamento/Turquia|distrito
|nome=Nusaybin
|outro_nome=Naşibīna, Naxibina, Nísibis, Nisibin
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|imagem= Nusaybin364.jpg
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==História==
 
A cidade tem uma história de mais de {{formatnum:2500}} anos, sendo mencionada pela primeira vez em {{AC|901|n}}, sob a forma Naxibina ([[acadiano]]: ''Naşibīna''), quando nessa época a cidade fazia parte de um [[arameus|reino arameu]] que foi capturado pelo rei assírio [[Adadenirari II]] em {{AC|896|n}}<ref>."Lendering, Jona. [http://www.livius.org/ne-nn/nisibis/nisibis.html Nísibis]</ref>. Na era seguinte, a cidade esteve sob o domínio do [[Segundo Império Babilônico]], depois caiu diante do [[Império Aquemênida]] e depois pelos exércitos de [[Alexandre Magno]] em {{AC|332}}.
 
Quando o império de Alexandre foi dividido, a cidade ficou sob o controle dos [[selêucidas]] que chamaram a cidade pelo nome de Antioquia Migdônia ({{langx|el|Αντιόχεια της Μυγδονίας}}). A cidade foi capturada várias vezes na [[Roma Antiga|era romana]]. Uma delas foi a de [[Lúculo]], após um cerco do irmão dedo [[rei armênio]] {{lknb|Tigranes, |o Grande]]}} {{nwrap|r.|95|{{AC|55|x}}}} ([[Dião Cássio]], XXXV,6,7) e capturada novamente por [[Trajano]] {{nwrap|r.|98|117}} em {{DC|115|n}} quando ela a denominou Pártico. Em seguida, perdeu e recuperou a cidade para os [[judeus]] durante a [[segunda guerra judaico-romana|guerra de Kitos]]. Foi perdida em {{DC|194|n}}, mas depois foi reconquistada por [[Septímio Severo]] {{nwrap|r.|193|211}}.
 
Com a novaascensão dinastia dosdo [[sassânidasImpério Sassânida]], o [[xá sassânida|xá]] [[Sapor I]] {{nwrap|r.|241|272}} conquistou Nísibis, foi expulso, e retornou no 260. Em 298, por um tratado com [[Narses da Pérsia|Narses]] {{nwrap|r.|293|302}}, a província de Nísibis foi adquirida pelo [[Império Romano]]. Em 363, a cidade foi cedida de volta aos persas após a derrota do imperador [[Juliano (imperador)|Juliano romano]] {{lknb|Juliano,|o Apóstata}} {{nwrap|r.|361|363}}. Os cidadãos que viviam na cidade foram evacuados em três dias para uma cidade relativamente perto de Nísibis, [[Amida (Mesopotâmia)|Amida]] (atual [[Diarbaquir]]). Nísibis teve um bispo assírio cristão, [[Babu (bispo)|Babu]] (morreu em 309).
Uma nova guerra foi iniciada em [[337]] por [[Sapor II]] {{nwrap|r.|309|379}}, que sitiou a cidade em [[338]] , 346 e 350, quando [[Jacó de Nísibis]], o sucessor de Babu, foi seu bispo. Nísibis era a casa de [[Efrém da Síria|Efrém, o Sírio]], que permaneceu até sua rendição aos persas em 363 por [[Joviano]] {{nwrap|r.|363|364}}. A cidade tinha uma faculdade de teologia, filosofia e [[medicina]], chamada de [[Escola de Nísibis]], que depois foi fechada quando a cidade foi cedida aos persas. A escola da cidade se tornou um centro do [[Nestorianismo|cristianismo nestoriano]], até que foi encerrada em 489 pelo arcebispo Ciro.
 
No {{séc|VII}}, a região de Nísibis foi conquistada por [[Cosroes II]] {{nwrap|r.|590|628}}. O [[imperador romanobizantino]] [[Heráclio]] {{nwrap|r.|610|641}} iniciou uma guerra de reconquista e, em [[629]], reconquistou vastas regiões perdidas porpelo [[Império Bizantino|Bizâncio]], incluindo Nísibis. Só que essa guerra enfraqueceu tanto o [[Impériobizantino Romanoquanto do Oriente]], como o [[Império Sassânida]]sassânidas. Aproveitando-se dessa situação, os árabes, comandados por [[Omar]], conquistaram o [[Oriente Médio]] bizantino (com a exceção da [[Anatólia]]) e puseram um fim ao domínio romano sobre a região. Em [[1515]], o [[sultão otomano|sultão]] [[Selim I]] {{nwrap|r.|1512|1520}} capturou Nísibis e a transformou em cidade do [[Império Otomano]].
 
==História contemporânea==