Filme mudo: diferenças entre revisões

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==Maturidade do cinema mudo==
[[File:Greta Garbo 1924 2.jpg|thumb|left|200px|[[Greta Garbo]]]]
Nos anos posteriores a [[I Guerra Mundial]], a indústria cinematográfica se converteu em um dos pilares da indústria estadunidense, gerando milhões de dólares aos produtores que tinham sucesso. Os filmes do país se internacionalizaram, dominando o mercado mundial, e os autores europeus mais proeminentes foram contratados pelos estúdios e as suas técnicas espalharam-se por [[Hollywood]], que os adaptou para fins comerciais. O “estrelato” floresceu e os filmes empregaram grandes estrelas, tais como [[Rodolfo Valentino]], [[John Barrymore]], [[Greta Garbo]], [[Clara Bow]] e [[Norma Shearer]], como principal atrativo para o público. O período caracterizou-se também pela intenção de regular os valores morais do cinema através de um código de [[censura]] interno, criado pela própria indústria de [[Hollywood]] em [[1930]] (o ''[[Motion Picture Production Code]]'' ou ''Hays Code'', assim chamado por utilizar as normas do político e [[moralismo|moralista]] [[Will H. Hays]]). Esse tipo de instrumento de controle político-moralista foi usado nos Estados Unidos até [[1968]].
 
Nos [[anos 1920]] os filmes estadunidenses começaram a ganhar uma sofisticação e uma suavidade de estilo. Os [[Cinema western|Westerns]] românticos, como “''The Iron Horse''” ([[1924]]), de [[John Ford]], utilizavam a economia e a destreza narrativas que assinalariam a trajetória de diretores clássicos como [[Frank Capra]], [[William Wyler]] e [[George Stevens]]. No entanto, [[Cecil B. de Mille]] procurava marcar o [[erotismo]] em suas primeiras comédias sexuais, como em "''The Affairs of Anatol''" ([[1921]]), ou por trás da fachada bíblica de espetáculos como "''The Ten Commandments''" ([[1923]]) e “''[[O Rei dos Reis (1927)| The King of Kings]]''” ([[1927]]) nos quais aparecem [[orgia]]s e cenas de banho sob qualquer pretexto.