Carlos Emanuel III da Sardenha: diferenças entre revisões

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'''Carlos Emanuel III''' ([[Turim]], {{dtlink|27|4|1701}} – Turim, {{dtlink|20|3|1773}}) foi o [[Lista de reis da Sardenha|Rei da Sardenha]] de 1730 até sua morte. Era o filho mais novo do rei [[Vítor Amadeu II da Sardenha|Vítor Amadeu II]] e sua esposa [[Ana Maria de Orleães]].
 
Pouco depois da morte do pai, concluiu com o [[Lista de imperadores do Sacro Império Romano-Germânico|imperador romano-germânico]] um tratado de aliança assinado em Turim pelo conde Philippi por parte do imperador. A base era a [[Pragmática Sanção]] pela qual o rei da Sardenha se obrigava com respeito ao imperador, que por sua vez garantia ao monarca a posse de seus Estados hereditários, e dos que lhe haviam sido cedidos pelo [[Tratado de Londres (1718)|Tratado de Londres]] de [[1718]]. Além disso, o rei da Sardenha, acedendo ao Tratado de Viena de [[16 de março]] de [[1731]], se comprometia ainda, como o fizera pelo [[Tratado da Quádrupla Aliança]], e pelo estipulado no [[Tratado de Sevilha]], a manter a tranquilidade na [[península Itálica|Itália]] e a fazer causa comum com o imperador contra os que perturbassem tal tranquilidade.
 
Suas alianças com a [[França]] na [[guerraGuerra dade Sucessão da Polônia]] ([[1733]]-[[1738]]) e da [[Guerra de Sucessão Austríaca]] ([[1742]]-[[1748]]) fizeram-no obter os territórios italianos de [[Novara]] e [[Tortona]] e alguns distritos no Milanês como [[Anghiera]], [[Bobbio]] e parte do principado de [[Pavia]]. Defendeu os direitos do [[Estado]] contra a [[Igreja]] e buscou promover o progresso econômico e social. Promulgou um novo código em [[1770]].
 
Fez novas convenções com [[Benedito XIV]] (papa de [[1740]] a [[1759]]), que antes apoiara o marquês de Ormea, e sempre lhe manifestara amizade. Por duas convenções em 1741, o rei da Sardenha recebeu o [[vicariato apostólico]] pelos feudos papais, mediante pagamento de uma renda, e nas questões dos benefícios eclesiásticos, as rendas dos benefícios vagos e sua administração. Apesar de sua amizade, o comissário papal tinha posição difícil em suas relações com o presidente do senado, Caissotti. Finalmente em [[6 de janeiro]] de [[1742]], o papa deu instruções aos bispos, nas quais ficou sendo dever dos bispos estrangeiros indicar vigários para as partes de suas dioceses no território do [[Piemonte]], diminuindo a jurisdição eclesiástica, e a propriedade da Igreja em terras que fora obtida após [[1620]] ficou sujeita aos impostos civis ordinários.
[[Imagem:Carlo Emanuele III Venaria.jpg|thumb|direita|upright=1.0|''Carlos Emanuel III''<br><small>Por [[Maria Giovanna Clementi]]</small>]]
 
Em [[1750]], o papa desistiu de numerosas rendas que obtinha no Piemonte em troca de pequena indenização. Carlos Emanuel III permaneceu em excelentes relações com Roma, apesar de dificuldades ocasionais. Merlini foi de novo recebido em Turim como [[núncio]] e o rei, cuja inclinação era piedosa, buscou promover os interesses da religião, promover a disciplina cristã e apoiar os direitos da Igreja em outras terras.
 
== Casamentos ==
# Casou por procuração em [[16 de fevereiro]] de [[1722]] e em pessoa em Vercelli em [[15 de março]] de 1722 com [[Ana Cristina Luísa de Sulzbach]] (Sulzbach [[1704]]-[[12 de março]] de [[1723]] Turim), filha de Teodoro de Wittelsbach-Deux-Ponts, Conde palatino de Sulzbach; sem posteridade.
# Casou depois em Thonon-les-Bains em [[23 de julho]] de [[1724]] com [[Polixena de Hesse-Rotemburgo]] ([[21 de setembro]] de [[1706]]-13 de janeiro de [[1735]] Turim), landgravinacondessa de Hesse-Rheinfels-Rotenburg, da dinastia de Hesse; era filha de Ernesto Leopoldo, Landgraveconde de Hesse-Rheinfels-Rotenburg; tiveram sete filhos.
# Casou em Turim em [[1 de abril]] de [[1737]] com [[Isabel Teresa de Lorena]] (Luneville [[15 de outubro]] de [[1711]]-[[3 de julho]] de [[1741]]) filha de [[Leopoldo, Duque de Lorena|Leopoldo I, Duque de Lorena]], e de [[Isabel Carlota de Orleães]], filha do duque de Orleans e de ''Madame Palatine''. Era irmã do sacro-imperador [[Francisco I, do Sacro ImperadorImpério Romano-Germânico|Francisco I]]. Herdeiro jacobita legítimo. Tiveram três filhos.
 
Filhos com Polixena Cristina:
 
# Vitório Amadeu Teodoro (Turim [[7 de março]] de [[1723]]-[[1º de agosto]] de [[1725]] Turim) Príncipe da Sardenha, Duque de Aosta.
# [[Vítor Amadeu III da Sardenha|Vítor Amadeu III]] (Turim [[26 de junho]] de [[1726]]-[[16 de outubro]] de 1796, [[Reino da Sardenha|rei da Sardenha]] de [[1773]] a [[ 1796]].
# [[Leonor de Saboia|Leonor]] (Turim [[28 de fevereiro]] de [[1728]]-[[15 de agosto]] de [[1781]] Moncalieri).
# [[Maria Luísa Gabriela de Saboia|Maria Luísa Gabriela]] ([[1729]]-[[1767]]) - freira.
# Maria Felicidade ([[1730]]-[[13 de maio]] de [[1801]] Roma).
# [[Emanuel Filiberto de Saboia, Duque de Aosta|Emanuel Filiberto]] ([[1731]]-[[1735]] Turim), Duque de Aosta.
# Carlos Francisco Romualdo (nascido e morto em [[1733]]), Duque de Chablais.
 
Filhos com [[Isabel Teresa de Lorena]]:
 
# [[Carlos Francisco de Saboia|Carlos Francisco]] (Turim [[1738]]-[[1745]] Turim), Duque de Aosta.
# [[Maria Vitória Margarida de Saboia|Maria Vitória Margarida]] (Turim [[1740]]-[[1742]] Turim)
# [[Benedito de Saboia|Benedito]] (Turim [[21 de junho]] de [[1741]]-[[4 de janeiro]] de [[1808]] Roma); Duque de Chablais em [[1796]], Marquês de Ivrea em [[1796]]. Casou em Turim em [[19 de março]] de [[1775]] com sua sobrinha Maria Ana (Turim [[1757]]-[[11 de dezembro]] de [[1824]] castelo de Stupinigi), princesa de SabóiaSaboia, filha de seu irmão Vítor Amadeu II da Sardenha, acima.
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|antes = [[Vítor Amadeu II deda SaboiaSardenha|Vítor Amadeu II]]
|título = [[Rei da Sardenha]]
|anos = [[1730]]-[[1773]]<br />[[Ficheiro:Armoiries Sardaigne 1720.png|100px]]