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O achado de uma [[esfinge]] da [[XII dinastia egípcia|XII dinastia]] [[Antigo Egito|egípcia]] pertencente à princesa Ita, filha de {{lknb|Amenemés|II}} {{nwrap|r.|1929|1895 a.C.}}, atesta a influência egípcia desde muito cedo, apesar de não ser claro quando é que a esfinge chegou a Qatna (a esfinge foi encontrada em escombros do palácio da Idade do Bronze tardia.
 
O primeiro rei de Qatna cujo nome é conhecido através dos arquivos de [[Mari (Síria)|Mari]] foi Ishi-Adad (ou Haddad ou "Adad é a minha ajuda") um [[Reino de Amurru|amurru]] ou [[Amoritas|amorita]] que era confederado com {{ilc|Sansiadade I|Shamshi-Adad I|Shamshi-Adad I|Shamshiadad I|Shamshi-Addu I}} da {{ilc|Alta Mesopotâmia|Reino da Alta Mesopotâmia|Ekallatum|lk=Mesopotâmia Superior}}. Foi sucedido pelo seu filho Amut-pî-el, que antes foi governador de Nazala como príncipe da coroa. Isto ocorreu no tempo de [[Hamurabi]] da [[Império Paleobabilônico|Babilónia]] {{nwrap|r.|1792|1750 a.C.}}. Beltum, a irmã de Amut-pî-el, era casada com {{ilc|Jasmah-Addu||Yasmah-Adad|Yasmah-Addu}} de Mari. Os contratos entre Mari e Qatna apresentam-na como a principal esposa de Jasmah-Addu. A sua mãe pode ter sido Lamassi-Assur, de [[Assur (Assíria)|Assur]] ou de {{ilc|Ecalatum||Ecallatum|Ekalatum|Ekallatum}}. {{ilc|Zimri-Lim||Zimrilim}} de Mari era casado com outra princesa de Qatna, Dam-hurasim. No seu apogeu, o território de Qatna estendia-se desde [[Palmira]] a leste,{{sfn|Makdesi|al-Karim|2002|p=325}} onde fazia fronteira com Mari, até Amurru a oeste.{{sfn|Dalley|2002|p=7}} Depois da destruição de Mari por Hamurabi, as fontes escritas escasseiam. {{ilc|Iamhad||Yamhad|Yamkhad|Jamkhad}}[[Iamade]] (cuja capital era a atual [[Alepo]]) passou a ser o vizinho mais poderoso de Qatna e durante o reinado de {{ilc|Iarim-Lim III|Yarim-Lim III|Jarimlim III|Jarim-Lim III}} (3º quartel so {{AC|século XVII|n}}) Qatna foi temporariamente dominada por Alepo.
 
Quando o [[Mitani|Império Mitani]] se desenvolveu na Alta Mesopotâmia, Qatna foi nele incorporada, mas situava-se em território disputado entre Mitani e o Egito. As inscrições no chamado Templo de Nin-Egal (parte do palácio real, sala C) atestam que havia gente de Mitani que residia em Qatna. As campanhas na Síria dos [[faraó]]s {{lknb|Amenófis|I}} {{nwrap|r.|1526|1506 a.C.}} e do seu sucessor {{lknb|Tutmés|I}} {{nwrap|r.|1506|1493 a.C.}} podem ter chegado a Qatna, mas não há provas conclusivas disso. No 7º [[pilone]] do [[Recinto de Amon-Rá]] em [[Carnaque]], {{lknb|Tutmés|III}} {{nwrap|r.|1479|1425 a.C.}} diz que esteve na terra de Qatna no 33º ano do seu reinado.{{Carece de fontes|hist-mo|data=julho de 2015}} {{lknb|Amenófis|II}} {{nwrap|r.|1427|1401 a.C.}} pela hoste de Qatna{{Carece de fontes|hist-mo|data=julho de 2015}} quando atravessava o [[rio Orontes]], mas continuou vitorioso e obteve [[butim]], do qual é mencionado equipamento de um condutor de [[biga]] de Mitani. Qatna é também referida em listas topográficas egípcias até ao tempo de {{lknb|Ramsés|III}} ({{AC|1180|n}}). Tábuas com [[escrita cuneiforme]] descobertas no palácio real de Qatna mencionam um rei desconhecido Idanda que reinou {{ca.|{{AC|1400|n}}}}