Cuba: diferenças entre revisões

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Segundo o [[Censo demográfico|censo]] de 2002, a população cubana era de {{formatnum:11177743}} habitantes,<ref name=census>{{citar web|url=http://www.cubagob.cu/otras_info/censo/tablas_html/ii_3.htm|título=Census of population and homes|publicado=Government of Cuba|data=16 de setembro de 2002|língua=Spanish|acessodata=07/09/2009}}</ref> incluindo 5.597.233 homens e 5.580.510 mulheres. A composição étnica era de 7.271.926 [[brancos]], 1.126.894 [[negros]] e 2.778.923 [[mulatos]] (ou [[mestiços]]).<ref>{{citar web|último =DePalma|primeiro =Anthony|ano=1998|month={{Nowrap|July 5}}|url=http://www.hartford-hwp.com/archives/41/310.html|título=Cuban Site Casts Light on an Extinct People|publicado=New York Times|acessodata=2006-07-09}}</ref> A população de Cuba tem origens muito complexas e casamentos entre os diversos grupos raciais são comuns. Há discordância sobre as estatísticas raciais. O Instituto para Estudos Cubanos e Cubano-Americanos da [[Universidade de Miami]], diz que 62% da população é negra,<ref>{{citar web|url=http://www.miamiherald.com/multimedia/news/afrolatin/part4/index.html|título=A barrier for Cuba's blacks|publicado=Miami Herald}}</ref> enquanto as estatísticas do censo do governo cubano afirma que 65,05% da população era branca em 2002. O ''Minority Rights Group International'' diz que "uma avaliação objetiva da situação dos afro-cubanos continua a ser problemática devido aos registros escassos e a uma falta de estudos sistemáticos tanto pré como pós-revolução. A estimativa do percentual de pessoas de ascendência africana na população cubana varia enormemente, variando de 33,9% para 62%."<ref>{{citar web|url=http://www.unhcr.org/refworld/docid/49749d342c.html|título=World Directory of Minorities and Indigenous Peoples – Cuba: Afro-Cubans}}</ref>
 
A [[taxa de natalidade]] cubana (9,88 nascimentos por mil habitantes em 2006)<ref>[{{Citar web |url=http://www.thepeninsulaqatar.com/Display_news.asp?section=World_News&subsection=Americas&month=May2007&file=World_News2007051741913.xml |titulo=thepeninsulaqatar.com]{{ligação inativa|dataacessodata=novembro19 de 2010julho de 2013 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070926222652/http://www.thepeninsulaqatar.com/Display_news.asp?section=World_News&subsection=Americas&month=May2007&file=World_News2007051741913.xml |arquivodata=26 de setembro de 2007 |urlmorta=yes }}</ref> é uma das mais baixas do [[hemisfério ocidental]]. Sua população em geral teve um aumento contínuo de cerca de 7 milhões em 1961 para mais de 11 milhões atualmente, mas o aumento foi interrompido nas últimas décadas e uma queda começou em 2006, com uma taxa de fecundidade de 1,43 filhos por mulher.<ref>[{{Citar web |url=http://www.periodico26.cu/english/features/june2008/cuba-population060508.html |titulo=Population Decrease Must be Reverted]{{ligação inativa|dataacessodata=novembro19 de 2010julho de 2013 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20090113074404/http://www.periodico26.cu/english/features/june2008/cuba-population060508.html |arquivodata=13 de janeiro de 2009 |urlmorta=yes }}</ref> Esta queda da fecundidade é um das maiores do hemisfério ocidental.<ref>{{citar web|ano=1997|url=http://www.un.org/esa/population/pubsarchive/fer/ffer.htm|título=United Nations World Fertility Patterns 1997|publicado=United Nations|acessodata=2006-07-09}}</ref> Cuba tem acesso irrestrito ao [[Aborto em Cuba|aborto legal]] e uma taxa de [[aborto]] de 58,6 por mil gestações, em 1996, em comparação com uma média de 35 no [[Caribe]], 27 na [[América Latina]] em geral e 48 na [[Europa]]. O uso de [[anticoncepcionais]] é estimado em 79% (um terço superior dos países do hemisfério ocidental).<ref>{{citar web|url=http://www.guttmacher.org/pubs/journals/25s3099.html|título=The Incidence of Abortion Worldwide|autor =Stanley K. Henshaw, Susheela Singh and Taylor Haas|obra=International Family Planning Perspectives, 1999, 25(Supplement):S30 – S38|acessodata=11 de maio de 2006}}</ref>
 
===Composição étnica===
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A [[imigração]] e a [[emigração]] têm desempenhado um papel proeminente no perfil demográfico de Cuba durante o [[século XX]]. Durante os séculos XVIII, XIX e a primeira parte do século XX, grandes ondas populacionais das [[Canárias]], [[Catalunha]], [[Andaluzia]], [[Galiza]], [[Espanha]] e outros lugares imigraram para Cuba. Entre [[1900]] e [[1930]] quase um milhão de [[espanhóis]] chegaram da Espanha. Outros imigrantes estrangeiros foram os [[franceses]],<ref>{{citar web|url=http://www.cubagenweb.org/french/index.htm#refugees|título=French Families in Cuba|website=www.cubagenweb.org}}</ref> [[portugueses]], [[italianos]], [[russos]], [[holandeses]], [[gregos]], [[britânicos]], [[irlandeses]] e outros [[grupos étnicos]], incluindo um pequeno número de descendentes de cidadãos dos [[Estados Unidos]] que chegou a Cuba no final do [[século XIX]] e início do século XX.
 
Cuba tem um número considerável de povos asiáticos, que representam 1% da população. Eles são principalmente de origem [[Chineses|chinesa]], seguido por [[filipinos]], [[coreanos]] e [[vietnamitas]]. Eles são descendentes de trabalhadores rurais trazidos para a ilha pelos empreiteiros espanhóis e americanos durante os séculos XIX e XX.{{Carece de fontes|data=dezembro de 2012}} Os [[afro-cubanos]] são descendentes principalmente de povos do [[Congo]],{{Carece de fontes|data=dezembro de 2012}} bem como de vários milhares de norte-africanos refugiados, sobretudo os [[árabes]] [[saaráuis]] do [[Saara Ocidental]] sob a ocupação [[Marrocos|marroquina]] desde [[1976]].<ref>{{citar web|data=31 de março de 2006|url=http://www.moroccotimes.com/Paper/article.asp?idr=2&id=13816|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20061125161820/http://www.moroccotimes.com/Paper/article.asp?idr=2&id=13816|arquivodata=2006-11-25 de novembro de 2006|título=Sahrawi children inhumanely treated in Cuba, former Cuban official|publicado=MoroccoTimes.com|acessodata=2006-07-09|urlmorta=yes}} (archived from [http://www.moroccotimes.com/Paper/article.asp?idr=2&id=13816 the original] {{Wayback|url=http://www.moroccotimes.com/Paper/article.asp?idr=2&id=13816 |date=20061125161820 }} on 2006-11-25)</ref>
 
=== Urbanização ===
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====Acesso à internet====
{{Artigo principal|Internet em Cuba}}
Cuba tem um dos índices de posse de computador que estão entre as mais baixas do mundo.<ref name=online>{{citar web|url=http://www.rsf.org/IMG/pdf/rapport_gb_md_1.pdf|título=Going online in Cuba: Internet under surveillance|publicado=Reporters Without Borders|ano=2006|acessodata=17 de outubro de 2017|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090303221407/http://www.rsf.org/IMG/pdf/rapport_gb_md_1.pdf|arquivodata=3 de março de 2009|urlmorta=yes}}</ref> O direito de utilizar a [[internet]] é monitorado e só é concedido a quem contrata os serviços do governo cubano.<ref name=online/><ref name=rsf>{{citar web|url=http://arabia.reporters-sans-frontieres.org/article.php3?id_article=10611|título=Internet in Cuba|publicado=Reporters Without Borders|acessodata=24 de abril de 2017|arquivourl=https://archive.is/20110727014516/http://arabia.reporters-sans-frontieres.org/article.php3?id_article=10611|arquivodata=27 de julho de 2011|urlmorta=yes}}</ref> Ademais, para ter acesso à [[internet]], é necessário pagar uma taxa específica em pontos fixos de acesso (lan-houses). Para ter acesso à toda internet, se paga algo em torno de R$10,00 (4,50 CUC) por hora, para navegar por sites nacionais e e-mails internacionais a quantia cobrada é em torno de R$3,40 (1,50 CUC), e para ter acesso a conteúdos nacionais se paga cerca de R$1,35 (0,60 CUC). Hoje, os usuários podem contratar o serviço de internet pagando pacotes que duram 30 dias ou que são permanentes, fazendo um cadastro com um nome de usuário, senha e e-mail internacional.<ref>{{citar web|URL = http://www.ebc.com.br/tecnologia/2013/11/cuba-faz-testes-de-conexoes-wi-fi|título = Cuba faz testes de conexões Wi-fi|data = Criado em 08/11/13 15h51 e atualizado em 08/11/13 16h00|acessadoem = 27/04/2015|autor = EBC|publicado = EBC}}</ref> Em 2011 Cuba chegou a combater as redes sem fio. Na época, o país caribenho acusou os EUA de financiar redes clandestinas, afirmando que várias pessoas haviam sido detidas por instalar, sem autorização, pontos de acesso sem fio. Segundo a publicação do Gramma, as pessoas detidas usavam equipamentos roubados ou levados de forma ilegal para Cuba. Segundo o site ‘Misceláneas de Cuba’, ainda hoje existem essas conexões clandestinas, que são instaladas pelos próprios cubanos ou por estudantes estrangeiros, que possuem acesso legal à internet. As conexões ilegais chegam a custar de R$11,40 (5,00 CUC) até R$ 114,00 (50 CUC). A punição para quem for pego utilizando ou vendendo redes clandestinas pode ser uma multa de R$ 68.457,00 (30.000,00 CUC) ou prisão.<ref>{{citar web|URL = http://www.ebc.com.br/tecnologia/2013/11/cuba-faz-testes-de-conexoes-wi-fi|título = Cuba faz testes de conexoes wi-fi|data = Criado em 08/11/13 15h51 e atualizado em 08/11/13 16h00|acessadoem = 27/04/2015|autor = Adital|publicado = EBC}}</ref>
 
=== Relações internacionais ===