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Durante o Heládico Tardio [[Período heládico|LHIIIA:2]], Ahhiya, já conhecido como ''Ahhiyawa'', estendeu a sua influência até [[Mileto]], fixando-se na costa da [[Anatólia]], tendo competido com os Hititas pela influência e controlo da [[Anatólia]] Ocidental. Por exemplo, por Uhha-Ziti de Arzawa e, através dele, pela região do [[Rio Seha]] de [[Manapa-Tarhunta]]. Ainda que estabeleçam a credibilidade dos Micénicos enquanto poder histórico, estes documentos levantam tantos problemas quanto os que resolvem.
 
De forma semelhante, um rei hitita escreveu a chamada "[[Carta de Tawagalawa]]"<ref>{{citar web |url=http://www.hittites.info/translations.aspx?text=translations/historical%2fPiyama-radu+Letter.html |título=Translation of the Tawagalawa Letter |publicado=Hittites.info |data=2000-06-24 |acessodata=2009-07-01 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20131021192729/http://www.hittites.info/translations.aspx?text=translations%2Fhistorical%2FPiyama-radu+Letter.html# |arquivodata=21 de outubro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref> para o grande rei dos Ahhiyawa, sobre os danos causados por um aventureiro de nome [[Piyama-Radu]], de Luwiyan. Nenhum dos nomes desses grandes reis está, de facto, estabelecido, podendo o rei hitita ser [[Muwatalli II]] ou o seu irmão [[Hattusili III]], o que fará datar a carta para o Heládico Tardio [[Período heládico|LHIIIB]], segundo os padrões Micénicos. Mas nem na lenda de Atreu nem na de Agamémnon se faz referência a quaisquer irmãos chamados ''Etewoclewes'' (Etéocles), nome que, contudo, está associado a Tebas que, durante o precedente período do Heládico Tardio, [[Período heládico|LHIIIA]], Amenófis III considerava igual a Micenas.
 
Noutros documentos, [[Muwatalli II]] (que reinou de 1296–1272 a.C.) firma um tratado com ''Alaksandu'' (possivelmente Alexandre, eventualmente identificado como [[Páris]]), rei de Uilussa (Ílio ou Troia);<ref>Frank Moore Cross, '''Symposia celebrating the seventy-fifth anniversary of the founding of the American Schools of Oriental Research (1900-1975)''', American Schools of Oriental Research, 1979</ref> e noutro documento refere-se a Uilussa jurando por Apaliuna ([[Apolo]]). Mas o Alaksandu do tratado referido não poderia, de acordo com a lenda, ser rei da cidade atacada por Agamenão, já que tal honra pertenceria a [[Príamo]].