Dinastia merovíngia: diferenças entre revisões

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O [[cristianismo]] foi levado aos francos pelos monges, a começar pelo batismo de Clóvis I, que adotando o cristianismo, foi o primeiro rei Franco cristão, sob um povo cristão<ref>{{citar livro|título=Carlos Magno|ultimo=FAVIER|primeiro=Jean|editora=Estação Liberdade|ano=2004|local=São Paulo|páginas=17 - 25|acessodata=11/01/2018}}</ref>. Apesar das práticas cristãs e de suas artes sacras, a coroação não foi beneficiada com a celebração oficial que ocorria no Império Romano ou veio a acontecer já no Reino Carolíngio. Apesar de tudo, Clóvis utilizou da conversão para a propagação do poder religioso, já que notou que a igreja crescia consideravelmente no que dizia respeito ao Império Romano. Com isso assumindo sua autoridade sobre os bispos em 511, mesmo ano de sua morte. É válido saber que com a divisão do Império Romano e posteriormente a queda do império do ocidente, os bispos mantiveram seus poderes e recursos nas cidades, ainda ligadas ao Império que agora se chamava [[Império Bizantino]], e também com os povos germânicos, poder esse que decorreu no surgimento de monastérios por toda região da [[Gália]], [[Nêustria]], e [[Austrásia]].
 
O mais famoso desses missionários é [[São Columbano]], um monge irlandês que desfrutou de grande influência junto à rainha [[Santa Batilde|BatildeBatilda]]. Os reis e rainhas merovíngios tomavam vantagem da recente formação da estrutura do poder eclesiástico. Monastérios e sedes episcopais eram cuidadosamente concedidas às elites que apoiavam a dinastia. Grandes extensões de terras foram doadas aos monastérios para dispensar aquelas terras dos impostos reais e para preservá-las dentro da família. A família manteria seu domínio sobre o monastério pela indicação de seus membros como abades. Filhos e filhas mais novos e que não poderiam casar-se eram enviados aos monastérios para que não ameaçassem a herança da criança mais velha. Esse uso pragmático dos monastérios assegurou laços fortes entre as elites e as propriedades monásticas.
 
Vários merovíngios que serviram como [[bispo]]s e [[abade]]s, ou que generosamente fundaram [[abadia]]s, foram recompensados com a [[santidade]]. A grande quantidade de santos francos que não pertenciam nem à realeza merovíngia nem às famílias aliadas que forneciam condes e duques, merece uma verificação mais apurada para este fato isoladamente: assim como [[Gregório de Tours]], eles pertenciam, quase sem exceção, à aristocracia galo-romana das regiões meridionais e ocidentais sob controle merovíngio. A principal forma característica da literatura merovíngia é representada pelas biografias dos santos. A [[hagiografia]] merovíngia não prepara uma biografia no sentido romano nem no moderno, mas a prepara para atrair e manter a devoção popular através das fórmulas de elaborados exercícios de literatura, através dos quais a igreja franca direcionava a piedade popular dentro dos canais ortodoxos, definindo a natureza da santidade e mantendo algum controle sobre os cultos póstumos que se desenvolviam espontaneamente nos locais de sepultamento, onde a força de vida do santo prolongava-se, pelo bem do devotos.<ref>J. M. Wallace-Hadrill, ''The Frankish Church,'', V:"The Merovingian Saints" (1983), pp. 75-94</ref>
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* Burgundofara, abadessa de Moutiers (falecida em 645);
* Sadalberga, abadessa de Laon (falecida em 670);
* RictrudeRictruda, abadessa fundadora de Marchiennes (falecida em 688);
* IttaIta, abadessa fundadora de Nivelles (falecida em 652);
* BeggaBega, abadessa de Andenne (falecida em 693);
* Gertrudes de Nivelles, abadessa de Nivelles (falecida em 658);
* Aldegunda, abadessa de Mauberges (falecida em c. 684);
* WaltrudeValtruda, abadessa de Mons (falecida em c. 688);
* BatildeBatilda, rainha dos francos (falecida em c. 680);
* Eustadiola, viúva de Bourges (falecida em 684);
* Bertila, abadessa de Chelles (falecida em c. 700);
* AnstrudeAnstruda, abadessa de Laon (falecida antes de 709);
* Austreberta, abadessa de Pavilly (falecida em 703).