Departamento de Ordem Política e Social: diferenças entre revisões
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Os arquivos dos numerosos DOPS existentes até o início da década de 1980 tiveram destinos diversos. Os do [[Rio Grande do Sul]], que foi o primeiro a ser extinto, em 27 de maio de 1982, teriam sido queimados, conforme as informações oficiais, ainda que muitos acreditem que o acervo esteja guardado em local secreto.<ref name="rev-forum" />
Após a extinção do DOPS, seu arquivo ficou sob a guarda da Polícia Federal até o final do ano de 1992. O
Em São Paulo, antes da posse do governador do [[MDB]], [[Franco Montoro]], em 1983, os arquivos foram transferidos para a [[Polícia Federal]], o que ocorreu também em outros estados. Somente em 1991 os arquivos foram devolvidos aos estados de origem, sendo que, em São Paulo, ficaram sob a guarda do [[Arquivo Público do Estado de São Paulo|Arquivo Público]]<ref>[http://www.arquivoestado.sp.gov.br/site/acervo/textual/deops Seção do DEOPS, do Arquivo Público do Estado de São Paulo], acessado em 13.set.2016.</ref>. A documentação existente, no entanto, é incompleta, havendo várias falhas sequenciais, mostrando que muitos documentos foram desviados. Em São Paulo, não é possível encontrar nenhum documento sobre informantes do DOPS, nem sobre pessoas que teriam executado torturas.<ref name="rev-forum" />
Até 1994,o acesso aos documentos do DOPS ficou restrito aos familiares de presos e desaparecidos políticos. Neste mesmo ano, com base na
No acervo, disponibilizado parcialmente na internet desde 2013<ref>[http://www.exemplo.org Arquivo Público do Estado publica acervo do Deops na internet], acessado em 13.set.2016.</ref>, encontram-se documentos bastante diversificados, que retratam tanto a rotina interna do órgão repressivo, tal como os ofícios, relatórios anuais, relatórios diários, pedidos de informações, correspondências, inquéritos policiais e prontuários temáticos e nominais. Nesse conjunto, é possível encontrar documentos e fotografias particulares, além de livros, revistas, jornais, entre outros.
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