Lyndon B. Johnson: diferenças entre revisões

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Johnson acreditava na chamada "[[Teoria do dominó]]" e na "política de [[contenção]]" contra a [[União Soviética]], com o propósito de deter o avanço [[comunista]] no mundo.<ref name="scholastic">{{citar jornal|título= The Sixties |publicado= Junior Scholastic |data= 11 de fevereiro de 1994|página= 4}}</ref> Quando o presidente Kennedy faleceu, havia cerca de 16 000 [[Forças Armadas dos Estados Unidos|militares]] [[Estados Unidos|americanos]] no [[Vietnã do Sul]] como conselheiros.<ref name="Vietnam War">{{citar web|url=http://www.swarthmore.edu/library/peace/conscientiousobjection/OverviewVietnamWar.htm|título=Brief Overview of Vietnam War|publicado=Swarthmore College Peace Collection|acessodata=11 de abril de 2016}}</ref> Uma vez na presidência, Johnson reverteu a política de Kennedy de retirar 1 000 soldados do sudeste da Ásia até 1963. Ele decidiu expandir os números e o papel dos militares americanos no Vietnã após o [[Incidente do Golfo de Tonkin]].<ref>Reeves 1993, p. 613.</ref>
 
Johnson chegou, em 1964, a questionar o propósito da missão no Vietnã, mas não favorecia a retirada da região. Após reuniões com o Secretário de Estado, [[Dean Rusk]], e o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o general [[Maxwell D. Taylor]], ele declarou sua prontidão para agir "quando tivesse a base" ou se [[Cidade de Ho Chi Minh#Capital do Vietname do Sul|Saigon]] estivesse mais politicamente estável.<ref>Dallek 1998, p. 239.</ref> Nas eleições de 1964, ele reafirmou que continuaria a apoiar o Vietnã do Sul, ao mesmo tempo que não queria uma repetição do que [[Guerra da Coreia|aconteceu na Coreia]] na [[década de 1950]]; mas, de forma privada, ele falava que temia que a crise no Vietnã pudesse se arrastar e não terminar bem. Na verdade, sua prioridade política continuava sendo questões domésticas (a "Grande Sociedade") e ele achava que seus oponentes tentavam se focar na questão de intervenção no Vietnã para divergir a atenção e recursos da sua "Guerra contra a Pobreza". Mas a situação militar foi se agravando além dos ataques navais no Golfo de Tonkin, com atentados contra instalações americanas no sul vietnamita, como na base aérea de Bien Hoa.<ref>Dallek 1998, p. 240.</ref> Johnson decidiu não lançar grandes retaliações, buscando primeiro mais apoio do Congresso e do povo.<ref>Dallek 1998, p. 241.</ref> Ao fim de 1964, havia cerca de 23 000 soldados americanos no Vietnã do Sul. As perdas estadunidenses sofridas naquele país até então contabilizavam 1 278 militares (entre mortos e feridos).<ref name="Vietnam War"/>
 
No começo de 1965, Johnson começou a ser mais pressionado para iniciar uma campanha aérea maciça contra o [[Vietnã do Norte]] para impedir que os comunistas continuassem avançando no [[Vietnã do Sul|Sul]]. Uma pluralidade de fatores forçariam sua mão a agir com mais determinação, especialmente devido a ineficácia, ou incompetência flagrante, do Vietnã do Sul em combater as guerrilhas [[vietcong]]s. Além disso, com o temor da "ameaça vermelha" no auge da [[Guerra Fria]], a população americana agora favorecia operações militares para deter o comunismo e viam o Vietnã como uma peça fundamental na política de contenção contra Moscou.<ref>Dallek 1998, p. 244.</ref> Johnson revisou suas prioridades e decidiu se mobilizar mais rapidamente pois em janeiro de 1965 houve outra mudança de governo em Saigon. Ele então concordou com as recomendações de [[McGeorge Bundy]] e [[Robert McNamara]] e foi convencido pelo argumento de que a passividade americana poderia incentivar mais agressão do [[Bloco Comunista]] e uma retirada seria uma humilhação inaceitável. O presidente afirmou: "Com governo estável ou não em Saigon, nós faremos o que devemos. Eu estou pronto para isso; nós nos moveremos com força. O general [[Nguyễn Khánh]] (chefe do novo governo no Vietnã do Sul) é o nosso cara". Ele então autorizou [[o Pentágono]] a iniciar planos para [[Guerra do Vietnã#Escalada e guerra no solo|escalar]] a participação militar americana na [[Guerra do Vietnã]].<ref>Dallek 1998, p. 247.</ref>