Paraíba: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
PauloMSimoes (discussão | contribs)
Desfeita a edição 54868479 de PauloMSimoes:restaurando e corrigindo o erro de citação.
Etiqueta: Desfazer
Resgatando 74 fontes e marcando 0 como inativas. #IABot (v2.0beta14)
Linha 117:
A conquista do interior também foi realizada por meio das missões de catequese, que objetivavam, principalmente, a catequização dos índios. Entre os principais missionários, um dos mais importantes é o sacerdote Martim Nantes, fundador da vila de [[Pilar (Paraíba)|Pilar]].<ref>{{Citar periódico |titulo=O Padre Martin de Nautes e o Cel. Dias D'Ávila |autor=Barão de Studart |jornal=Revista Trimestral do Instituto do Ceará |ano=1931 |volume=ANNO XLV |páginas=37-52 |url=https://www.institutodoceara.org.br/revista/Rev-apresentacao/RevPorAno/1931/1931-PadreMartindeNateseoCelDiasDavila.pdf}}</ref> Outros nomes que também tiveram importância no projeto de conquista e colonização do interior foram o Luís Soares e Elias Herckmans, este último que, juntamente com Manuel Rodrigues, estabeleceu-se na região em busca de minas de ouro, principalmente na Serra da Borborema, além de Francisco Dias D’Ávila, fundador da [[Casa da Torre]].<ref>{{citar tese |tipo=Dissertação |grau=Mestrado |titulo=Povoações, Freguesias e Vilas na Paraíba Colonial: Pombal e Sousa, 1697–1800|autor=Christiane Sarmento|publicado=Universidade Federal do Rio Grande do Norte|ano=2007|url=ftp://ftp.ufrn.br/pub/biblioteca/ext/bdtd/ChristianeFS.pdf|acessodata=19 de dezembro de 2016}}</ref>
 
Em 1º de janeiro de 1756, a capitania da Paraíba foi extinta e anexada a Pernambuco, tornando-se novamente independente em 11 de janeiro de 1799.<ref>{{citar livro|autor=Confraria do IAHGP|título=Revista, volume 21, edições 103-106|editora=Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP)|ano=1919|páginas=|id=}}</ref> Em 1818, a porção norte do território paraibano foi desmembrada, através de Carta Régia, e formou o território que viria a ser o atual estado do Rio Grande do Norte.<ref>{{citar web|URL=http://www.tribunadonorte.com.br/especial/histrn/hist_rn_6f.htm|título=Repercussões no Rio Grande do Norte|publicado=Tribuna do Norte|acessodata=10 de dezembro de 2016|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20010703033718/http://www.tribunadonorte.com.br/especial/histrn/hist_rn_6f.htm|arquivodata=3 de julho de 2001-07-03|urlmorta=yes}}</ref>
 
=== Movimentos liberais e império ===
Linha 145:
Em 1937, com o [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]], Argemiro de Figueiredo tornou-se interventor federal em 23 de novembro e esteve no poder até o ano de 1940.<ref>{{citar web|URL=https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/182018/000108500.pdf?sequence=1|título=Argemiro de Figueirêdo|publicado=[[Senado Federal do Brasil]]|acessodata=10 de dezembro de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20161210153745/https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/182018/000108500.pdf?sequence=1|arquivodata=10 de dezembro de 2016}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.senado.gov.br/senadores/senadores_biografia.asp?codparl=1473&li=41&lcab=1959-1963&lf=41|título=Períodos Legislativos da Quarta República - 1959-1963|publicado=Senado Federal do Brasil|acessodata=10 de dezembro de 2016|arquivourl=https://archive.is/Riwj|arquivodata=26 de novembro de 2012}}</ref> O último interventor foi [[José Gomes da Silva]], cujo governo se deu entre 1946 e 1947. Desde 1947 até 2018, a Paraíba teve 23 governadores, alguns eleitos diretamente, outros indiretamente, seja pela assembleia legislativa ([[Ernani Sátiro]] e [[Ivan Bichara]]) ou por meio de um colégio eleitoral ([[Tarcísio Burity]]), outros assumiram por renúncia, cassação ou morte do titular ([[José Maranhão]], em 1995, assumiu devido à morte de [[Antônio Mariz]], e em 2009, com a cassação de [[Cássio Cunha Lima]] e seu vice) e alguns eram presidentes da assembleia legislativa e outros do tribunal da justiça.<ref name="PB_Governadores">{{citar web|URL=http://www.wscom.com.br/noticias/politica/paraiba+ja+teve+cerca+de+90+governadores-99150|título=Paraíba já teve cerca de 90 governadores|data=31 de dezembro de 2010|acessodata=10 de dezembro de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160914124527/http://www.wscom.com.br/noticias/politica/paraiba+ja+teve+cerca+de+90+governadores-99150|arquivodata=14 de setembro de 2016}}</ref>
 
Em 1989, ano da promulgação da atual constituição da Paraíba,<ref name="Constituição do estado da Paraíba" /> foi encontrado no distrito de São José da Batalha, município de [[Salgadinho (Paraíba)|Salgadinho]], uma nova espécie de [[turmalina]], que leva o nome do estado e também encontrada no estado vizinho do Rio Grande do Norte e no [[África|continente africano]], mais especificamente em [[Moçambique]] e [[Nigéria]].<ref>{{citar web|URL=http://ela.oglobo.globo.com/vida/rara-turmalina-paraiba-so-encontrada-em-cinco-minas-em-todo-planeta-tres-delas-no-brasil-6867652|título=Rara turmalina paraíba só é encontrada em cinco minas em todo o planeta, três delas no Brasil|acessodata=9 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20121203074755/http://ela.oglobo.globo.com/vida/rara-turmalina-paraiba-so-encontrada-em-cinco-minas-em-todo-planeta-tres-delas-no-brasil-6867652|arquivodata=3 de dezembro de 2012-12-03|urlmorta=no}}</ref>
{{Panorama|João Pessoa skyline - Paraíba, Brasil(2).jpg|1200px|''[[Panorama urbano|Skyline]]'' de [[João Pessoa]], a capital paraibana.}}
 
Linha 156:
O [[Relevo (geografia)|relevo]] da Paraíba é diversificado, e varia desde planícies no litoral a depressões no sertão. No litoral há a [[Planície Litorânea]] e, no restante da zona da mata, os tabuleiros, formados a partir de acúmulos de terras que descem de localidades mais altas. No agreste, região de transição entre o litoral e o sertão, o relevo é formado por depressões situadas entre os tabuleiros e o [[Planalto da Borborema]], com altitudes entre trezentos e oitocentos metros. Por último, no sertão, há a [[Depressão Sertaneja-São Francisco|Depressão Sertaneja]], desde o município de Patos até a Serra da Viração. Mais da metade do território estadual é dominada por rochas muito antigas e resistentes formadas durante o período [[Pré-Cambriano]], há mais de 2,5 bilhões de anos.<ref name="Paraíba_Geografia">{{citar web|URL=http://www.iparaiba.com.br/aparaiba/geografia.php|título=Geografia da Paraíba|publicado=Portal Iparaíba|acessodata=19 de dezembro de 2016| urlmorta=sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130816035639/http://iparaiba.com.br/aparaiba/geografia.php|arquivodata=16 de agosto de 2013}}</ref> Desse período também se formaram alguns sítios arqueológicos do estado, como a [[Pedra do Ingá]]. As principais serras localizadas na Paraíba são: [[Serra do Teixeira]] (onde está localizado o [[Pico do Jabre]], ponto culminante da Paraíba com uma altitude de {{fmtn|1197}} metros acima do [[nível do mar]]), Serra da Paula ({{fmtn|1147|m}}), Serra do Tabaquino ({{fmtn|1120|m}}), Serra do Pesa ({{fmtn|1084|m}}) e Serra do Cariris Velho ({{fmtn|1070|m}}).<ref name="Anuário-PB_2011" />
 
Devido à sua proximidade com a [[Linha do Equador]] a Paraíba possui um clima quente, com temperaturas elevadas durante todo o ano, e variado conforme o relevo local. Na região litorânea, o clima é classificado como tropical úmido, com temperaturas médias em torno de 24&nbsp;°C, e duas estações, uma seca no [[verão]] e outra chuvosa no [[outono]] e no [[inverno]], e [[Precipitação (meteorologia)|precipitações médias]] iguais ou superiores a {{fmtn|1700|mm}} por ano. Mais para o interior, após a Serra da Borborema, o clima abundante é o [[Clima semiárido|semiárido]], caracterizado pelas chuvas escassas e irregulares, com baixa pluviosidade, que por vezes é inferior aos 500 milímetros anuais.<ref name="Paraíba_Geografia"/><ref>{{citar web|URL=http://www.aesa.pb.gov.br/geoprocessamento/geoportal/mapas_perh/Pluviometria%20Media%20do%20Estado%20da%20Paraiba.zip|título=Pluviometria anual média do Estado da Paraíba|publicado=Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba|acessodata=11 de junho de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150220224522/http://www.aesa.pb.gov.br/geoprocessamento/geoportal/mapas_perh/Pluviometria%20Media%20do%20Estado%20da%20Paraiba.zip|arquivodata=2015-02-20|urlmorta=yes}}</ref> Cabaceiras, na região da Borborema, possui o título de município mais seco do país.<ref name="Cabaceiras-PB">{{citar web|URL=http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2012/06/festa-do-bode-rei-em-cabaceiras-atrai-grande-publico-de-turistas-na-pb.html|título=Festa do Bode Rei, em Cabaceiras, atrai grande público de turistas na PB|publicado=Portal G1 Paraíba|acessodata=19 de dezembro de 2016|citação=A cidade de Cabaceiras, no Cariri da Paraíba, é conhecida no Brasil por ser considerada a cidade mais seca do país [...]}}</ref> Patos, no sertão, é a cidade mais quente da Paraíba.<ref>{{citar web|URL=http://sertaoinformado.com.br/conteudo.php?id=23376&sec=1&cat=CIDADES|título = Patos já é a cidade mais quente da Paraíba|data=17 de fevereiro de 2011|publicado=Sertão Informado|acessodata=17 de dezembro de 2016|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20161217191316/http://sertaoinformado.com.br/conteudo.php?id=23376&sec=1&cat=CIDADES|arquivodata=2016-12-17 de dezembro de 2016|urlmorta=no}}</ref> Quase 98% do seu território está incluído no [[Polígono das Secas]].<ref name="Geografia_Paraíba_Total"/><ref>{{citar web|URL=http://www.fao.org/docrep/008/ad772s/AD772S05.htm|título=SOBRE A PRODUÇÃO DE PESCADO DOS AÇUDES PÚBLICOS DO SEMI-ÁRIDO NORDESTE BRASILEIRO|autor=J. Jarbas S. Gurgel|publicado=[[Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura]]|acessodata=19 de dezembro de 2016}}</ref>
 
De acordo com Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba, as classes de solos existentes no estado são: [[Afloramento (geologia)|afloramentos de rocha]] (que cobre 0,26% do território estadual), [[Quartzo|areias quatzosas]] (1,17%), [[Luvissolo|bruno não cálcico]] (25,95%), [[cambissolo]]s (0,84%), [[gleissolo]]s (0,04%) [[latossolo]]s (0,60%), [[Podzol|podzóis hidromórficos]] (0,49%), podzólico vermelho amarelo (14,36%), [[planossolo]]s (0,86%), [[regossolo]]s (4,77%), solos aluviais (3,38%), solos indiscriminados de mangue (0,26%), [[Litossolo|solos litólicos]] (39,11%), solos solonétzicos solodizados (3,98%), [[Terra roxa (solo)|terra roxa estruturada]] (0,54%) e [[vertissolo]]s (3,39%).<ref>{{citar web|URL=http://www.aesa.pb.gov.br/perh/relatorio_final/Capitulo%202/pdf/2.11%20-%20CaracSolo.pdf|título=2.11–CARACTERIZAÇÃO DO SOLO|publicado=Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba|acessodata=12 de junho de 2013}}</ref>
Linha 167:
No Brasil, a Paraíba encontra-se inserida na [[região hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental]].<ref>{{citar web|URL=http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2009/10/rios-e-bacias-do-brasil-formam-uma-das-maiores-redes-fluviais-do-mundo|título=Rios e bacias do Brasil formam uma das maiores redes fluviais do mundo|autor=Plano Nacional de Recursos Hídricos|publicado=Portal do Governo do Brasil|acessodata=19 de dezembro de 2016|citação=Os 287.348 km2 (3% do território brasileiro) dessa bacia atingem cinco Estados do Nordeste e suas capitais (Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas) [...]}}</ref> Em se tratando apenas das bacias hidrográficas do estado, a Paraíba é abrangida por um conjunto de onze bacias, sendo a maior de todas a do [[rio Piranhas]], que cobre {{fmtn|26047.99|km²}} de área e é formada pelas sub-bacias hidrográficas do [[rio Piancó]] ({{fmtn|9424.75|km²}}), do Médio Piranhas ({{fmtn|4461.48|km²}}), do [[rio Seridó]] ({{fmtn|3442.36|km²}}), do [[Rio do Peixe (Paraíba)|rio do Peixe]] ({{fmtn|3420.84|km²}}), do [[rio Espinharas]] ({{fmtn|2981.60|km²}}) e do Alto Piranhas ({{fmtn|2588.45|km²}}).<ref name="Anuário-PB_2011"/>
 
A segunda maior bacia é a do Rio Paraíba, com uma área de {{fmtn|20071.83|km²}} e formada pelas sub-bacias do Alto Paraíba ({{fmtn|6717.39|km²}}), do [[Rio Taperoá]] ({{fmtn|5666.38|km²}}), do Baixo Paraíba ({{fmtn|3925.40|km²}}) e do Médio Paraíba ({{fmtn|3760.65|km²}}). As demais bacias hidrográficas da Paraíba são as dos rios [[Rio Mamanguape|Mamanguape]] ({{fmtn|3522.69|km²}}), [[Rio Curimataú|Curimataú]] ({{fmtn|3313.58|km²}}), [[Rio Jacuí|Jacu]] (977,31&nbsp;km²), [[Rio Camaratuba|Camaratuba]] (637,16&nbsp;km²), [[Rio Gramame|Gramame]] (589,38&nbsp;km²), [[Rio Abiaí|Abiaí]] (585,51&nbsp;km²), [[Rio Miriri|Miriri]] (436,19&nbsp;km²), [[Rio Guaju|Guaju]] (152,62&nbsp;km²) e [[Rio Trairi|Trairi]] (16,08&nbsp;km²).<ref name="Anuário-PB_2011">{{citar web|URL=http://ideme.pb.gov.br/servicos/anuarios-online/ano-base-2011/anuario_2011.pdf/documentviewer/++widget++form.widgets.file/@@download/Anuario_2011.pdf|título=ANUÁRIO ESTATÍSTICO 2011|publicado=Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual|acessodata=10 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20160607234042/http://ideme.pb.gov.br/servicos/anuarios-online/ano-base-2011/anuario_2011.pdf/documentviewer/++widget++form.widgets.file/@@download/Anuario_2011.pdf|arquivodata=7 de junho de 2016-06-07|urlmorta=no}}</ref>
 
Alguns rios da Paraíba nascem em serras do Planalto da Borborema e deságuam no litoral do estado, sendo o principal o [[Rio Paraíba]], que nasce na [[Serra de Jabitacá]], no município de Monteiro, percorrendo cerca de 360 quilômetros até desaguar no mar, destacando-se também os rios [[Rio Curimataú|Curimataú]] e [[Rio Mamanguape|Mamanguape]]. Outros têm sua nascente no sertão e sua foz no litoral do Rio Grande do Norte; o principal é o [[rio Piranhas]], o mais importante do sertão paraibano, que tem como principais afluentes os rios do Peixe, Piancó e o Espinharas, tendo sua nascente na [[Serra do Bongá]], próximo à divisa da Paraíba com o Ceará e deságua em [[Macau (Rio Grande do Norte)|Macau]], no litoral norte-riograndense, sendo aproveitável para a irrigação em parte do seu curso.<ref name="Paraíba_Geografia"/>
Linha 226:
Dos 223 municípios do estado, apenas quatro possuíam população superior a cem mil habitantes (João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita e Patos), seis entre 50 e 100 mil habitantes (Bayeux, Sousa, Cajazeiras, Cabedelo, Guarabira e Sapé), 20 entre vinte e cinquenta mil, 56 entre dez e vinte mil, 68 entre cinco e dez mil, 63 entre dois e cinco mil e seis abaixo de dois mil habitantes ([[Areia de Baraúnas]], [[Coxixola]], [[Riacho de Santo Antônio]], [[Quixaba (Paraíba)|Quixaba]], [[São José do Brejo do Cruz]] e [[Parari]]).<ref>{{citar web|URL=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=5&i=P&c=1290|título=Tabela 1290 - Número de municípios e População nos Censos Demográficos por tamanho da população|autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|publicado=Sistema IBGE de Recuperação Automática|acessodata=12 de junho de 2013}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?uf=25&dados=1|título=Tabela 2.1 - População residente, total, urbana total e urbana na sede municipal, em números absolutos e relativos, com indicação da área total e densidade demográfica, segundo as Unidades da Federação e os municípios – 2010|data=2010|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=16 de junho de 2013}}</ref> Entre 2000 e 2010, a Paraíba registrou um crescimento populacional 9,51%, inferior às médias da região Nordeste (11,29%) e do Brasil (12,48%).<ref>{{citar web|URL=http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/04/ibge-atualiza-dados-do-censo-e-diz-que-brasil-tem-190755799-habitantes.html|título=IBGE atualiza dados do Censo e diz que Brasil tem 190.755.799 habitantes|autor=Carolina Lauriano e Nathália Duarte|data=29 de abril de 2011|publicado=Portal G1 Rio de Janeiro-São Paulo|acessodata=12 de junho de 2013}}</ref>
 
O [[Índice de Desenvolvimento Humano]] do estado da Paraíba é 0,722, considerado alto conforme dados do [[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento]]. Segundo o último relatório, divulgado em 2019 com dados relativos a 2017, o seu valor era de 0,722, estando na [[Lista de unidades federativas do Brasil por IDH|20ª colocação a nível nacional]] e em quarto a nível regional, sendo superado pelos estados de [[Pernambuco]] (0,727), [[Rio Grande do Norte]] (0,731) e [[Ceará]] (0,735), e à frente de [[Alagoas]] (0,683), [[Maranhão]] (0,687), [[Piauí]] (0,697), [[Sergipe]] (0,702), e [[Bahia]] (0,714).<ref>{{citar web|URL=http://atlasbrasil.org.br/2013/data/rawData/Radar%20IDHM%20PNADC_2019_Book.pdf |titulo = Evolução do IDHM e de Seus Índices Componentes no período de 2012 a 2017 |autor = IPEA -Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada |acessodata = 18 de abril de 2019}}</ref>. Considerando-se o índice da educação, seu valor é de 0,555 ([[Lista de unidades federativas do Brasil por IDH#Educação|24º]]), o índice de longevidade é de 0,783 ([[Lista de unidades federativas do Brasil por IDH#Expectativa de vida|22º]]) e o de renda é 0,656 ([[Lista de unidades federativas do Brasil por IDH#Renda|22º]]).<ref name="IPEA_PNUD_2019"/> A incidência de pobreza, em 2003, era de 57,48% (sendo 61,75% o índice de pobreza subjetiva) e o índice de [[Gini]] no mesmo ano era 0,46.<ref>{{citar web|URL=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=pb&tema=mapapobreza2003|título=Mapa de Pobreza e Desigualdade - Municípios Brasileiros 2003|data=2003|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=12 de junho de 2013}}</ref> Em 2009, a [[taxa de fecundidade]] era de 2,25 filhos por mulher, a [[Lista de unidades federativas do Brasil por taxa de fecundidade|décima maior do Brasil]].<ref>{{citar web|URL=http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010/SIS_2010.pdf|título= Síntese dos Indicadores Sociais 2010|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=13 de junho de 2013|arquivourl=https://www.webcitation.org/618PsSSA4?url=http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010/SIS_2010.pdf|arquivodata=2011-08-22|urlmorta=yes}}</ref>
{{Municípios mais populosos da Paraíba}}
 
Linha 256:
De acordo com o censo de 2010, a população da Paraíba é formada por [[Igreja Católica|católicos apostólicos romanos]] (76,958%), [[Protestantismo|protestantes]] (15,16%), [[Espiritismo|espíritas]] (0,615%), [[testemunhas de Jeová]] (0,467%), [[Igreja Católica Apostólica Brasileira|católicos apostólicos brasileiros]] (0,219%), [[A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias|mórmons]] (0,113%), [[Igreja Católica Ortodoxa|católicos ortodoxos]] (0,052%), [[Candomblé|candomblecistas]] (0,035%), [[Umbanda|umbandistas]] (0,029%), [[Esoterismo|esotéricos]] (0,023%), [[Judaísmo|judaístas]] (0,017%), [[Religiões do Oriente|religiosos orientais]] (0,014%), tradições indígenas (0,010%), [[Espiritualismo|espiritualistas]] (0,004%), [[Islão|<span title="Islamismo">islâmicos</span>]] (0,002%), [[Hinduísmo|hinduístas]] (0,002%) e [[Religiões afro-brasileiras|religiosos afro-brasileiros]] (0,001%), além de outras religiosidades. Havia também os [[Irreligião|sem religião]] (5,661%), dentre os quais [[Ateísmo|ateus]] (0,106%) e [[Agnosticismo|agnósticos]] (0,046%); pessoas com religião indeterminada e/ou múltiplo pertencimento (0,154%); os que não souberam (0,154%) e não declararam (0,016%).<ref name="Tabela 2094">{{citar web|URL=http://www2.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=2094&i=P&nome=on&qtu8=137&qtu14=3&tab=2094&opn8=0&opn14=0&unit=0&pov=1&poc133=2&OpcTipoNivt=1&opn1=0&nivt=0&orc86=3&orp=5&qtu3=27&qtu13=47&opv=1&poc86=1&opc133=2&pop=1&opn2=0&opn15=0&orv=2&orc133=4&qtu2=5&qtu15=3&sev=1000093&opc86=1&sec133=0&opp=f1&opn3=u22&qtu6=5565&opn13=0&sec86=0&ascendente=on&sep=38559&orn=1&qtu7=36&pon=1&qtu9=558&opn6=0&digt6=&OpcCara=44&proc=1&qtu1=1&opn9=0&cabec=on&opn7=0&decm=3|título=Tabela 2094 - População residente por cor ou raça e religião|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=13 de junho de 2013}}</ref>
 
Na Igreja Católica, a Paraíba pertence à Regional Nordeste II, que também abrange os estados de Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte, e seu território está inserido na Província Eclesiástica da Paraíba,<ref>{{citar web|URL=http://www.cnbbne2.org.br/p/mapa.html|título=Mapa|publicado=Portal CNBB|acessodata=13 de junho de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20141110210604/http://www.cnbbne2.org.br/p/mapa.html|arquivodata=2014-11-10|urlmorta=yes}}</ref> formada pela [[Arquidiocese da Paraíba]] e suas quatro dioceses sufragâneas: [[Diocese de Cajazeiras|Cajazeiras]], [[Diocese de Campina Grande|Campina Grande]], [[Diocese de Guarabira|Guarabira]] e [[Diocese de Patos|Patos]].<ref>{{citar web|URL=http://www.catholic-hierarchy.org/diocese/dprba.html|título=Archdiocese of Paraíba|publicado=Portal ''Catholic Hierarchy''|acessodata=13 de junho de 2013|língua=inglês}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.cnbbne2.org.br/2011/08/arquidiocese-de-paraiba.html|título=Arquidiocese de Paraíba|publicado=Portal CNBB|acessodata=13 de junho de 2013}}</ref>
 
A Paraíba também possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, entre as quais a [[Igreja Cristã Maranata]], [[Luteranismo|Igreja Luterana]], a [[Igreja Cristã de Nova Vida]], a [[Igreja Universal do Reino de Deus]], a [[Presbiterianismo|Igreja Presbiteriana]], a [[Igreja Metodista]], as [[Igreja Batista|igrejas batistas]], as [[Assembleia de Deus (Brasil)|igrejas Assembleias de Deus]], a [[Igreja Adventista do Sétimo Dia]], a [[Congregação Cristã no Brasil]], entre outras. Como já mencionado, 15,16% da população paraibana declararam-se evangélicos, sendo que 8,45% pertenciam às igrejas evangélicas de origem pentecostal, 3,259% às evangélicas de missão (3,259%) e 3,451% a evangélicas não determinadas.<ref name="Tabela 2094"/>
Linha 273:
Conforme dados do censo de 2010, 52,948% da população declararam-se como [[pardos]], 39,672% como [[brancos]], 5,611% [[pretos]], 1,238% [[amarelos]] e 0,517% [[indígena]]s, além dos que não declararam (0,013%).<ref>{{citar web|URL=http://www2.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=2093&i=P&nome=on&qtu8=137&qtu14=3&tab=2093&opn8=0&opn14=0&unit=0&pov=1&poc2=1&opc1=1&OpcTipoNivt=1&opn1=0&nivt=0&orc86=3&poc1=1&sec58=0&orp=7&qtu3=27&qtu13=47&opv=1&poc86=2&opc2=1&sec1=0&pop=1&opn2=0&opn15=0&orv=2&orc2=4&opc58=1&qtu2=5&qtu15=3&sev=1000093&opc86=2&sec2=0&opp=f1&opn3=u22&qtu6=5565&opn13=0&sec86=0&ascendente=on&sep=36961&orn=1&qtu7=36&orc1=5&poc58=1&qtu1=1&opn9=0&cabec=on&orc58=6&opn7=0&decm=3&pon=1&qtu9=558&opn6=0&digt6=&OpcCara=44&proc=1|título=Tabela 2093 - População residente por cor ou raça, sexo, situação do domicílio e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=13 de junho de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20161228190537/http://www2.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=2093&i=P&nome=on&qtu8=137&qtu14=3&tab=2093&opn8=0&opn14=0&unit=0&pov=1&poc2=1&opc1=1&OpcTipoNivt=1&opn1=0&nivt=0&orc86=3&poc1=1&sec58=0&orp=7&qtu3=27&qtu13=47&opv=1&poc86=2&opc2=1&sec1=0&pop=1&opn2=0&opn15=0&orv=2&orc2=4&opc58=1&qtu2=5&qtu15=3&sev=1000093&opc86=2&sec2=0&opp=f1&opn3=u22&qtu6=5565&opn13=0&sec86=0&ascendente=on&sep=36961&orn=1&qtu7=36&orc1=5&poc58=1&qtu1=1&opn9=0&cabec=on&orc58=6&opn7=0&decm=3&pon=1&qtu9=558&opn6=0&digt6=&OpcCara=44&proc=1|arquivodata=28 de dezembro de 2016}}</ref>
 
[[Imagem:Baía da Traição, Paraíba, Brasil.jpg|thumb|esquerda|Panorama de Baía da Traição, no litoral norte, o quarto município mais indígena do Brasil.<ref>{{citar web|URL=http://www.ibge.gov.br/indigenas/indigena_censo2010.pdf|título=Os indígenas no Censo Demográfico 2010|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=13 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20160418022848/http://www.ibge.gov.br/indigenas/indigena_censo2010.pdf|arquivodata=18 de abril de 2016-04-18|urlmorta=no}}</ref>]]
Tal como os brasileiros, a origem dos paraibanos está ligada à [[miscigenação]] entre brancos (vindos da Europa), os indígenas locais e os negros (vindos da África). Isso contribuiu para que a população paraibana fosse considerada como [[mestiça]]. Os pardos constituem a maioria da população do estado e, entre eles, os principais são os [[caboclos]], que predominam no interior e no litoral norte, enquanto nas regiões do agreste e do Cariri (mais especificamente o centro-sul paraibano), a população de mestiços é formada principalmente por mulatos.<ref name="Grupos étnicos" /> A identidade mestiça foi reconhecida como um grupo étnico-racial-cultural pela lei estadual N.º 8.374, de 9 de novembro de 2007, que também instituiu o [[Dia do Mestiço]] na Paraíba, comemorado desde então no dia [[27 de junho]].<ref>{{citar web|data=2007|acessodata=12 de junho de 2013|publicado=Portal da legislação da Paraíba|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20140726091958/http://201.73.83.244:8082/sapl/sapl_documentos/norma_juridica/8886_texto_integral|arquivodata=2014-07-26 de julho de 2014|URL=http://201.73.83.244:8082/sapl/sapl_documentos/norma_juridica/8886_texto_integral|título=Lei Nº 8364, de 9 de novembro de 2007|urlmorta=no}}</ref> Existem também pequenas populações de [[cafuzo]]s dentro do estado.<ref name="Grupos étnicos" />
 
Os descendentes de europeus ocupam em especial os maiores centros urbanos, bem como as regiões do brejo e alto sertão. Ao contrário do que ocorreu em Pernambuco, na Bahia e no Maranhão, a Paraíba teve pouco destaque na [[Ciclo da cana-de-açúcar|cultura da cana-de-açúcar]], o que fez com que pouca oferta da mão de obra africana viesse ao local e, consequentemente, contribuiu para que apenas uma pequena parte da população atual seja formada por negros.<ref name="Grupos étnicos">{{citar web|URL=http://www.pasparaiba.org/cidades.php|título=Conheça a Paraíba|publicado=Portal PAS Paraíba|acessodata=12 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20120127113625/http://www.pasparaiba.org/cidades.php|arquivodata=27 de janeiro de 2012-01-27|urlmorta=no}}</ref> Restam, contudo, algumas poucas comunidades de [[quilombo]]s espalhadas por várias partes do estado.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/pb/paraiba/jpb-1edicao/videos/v/dia-da-consciencia-negra-conheca-a-historia-dos-quilombolas-de-triunfo-pb/5460900/|titulo=Dia da consciência negra: conheça a história dos quilombolas de Triunfo-PB|data=19 de novembro de 2016|acessodata=28 de dezembro de 2016|publicado=[[TV Paraíba]]|ultimo=|primeiro=}}</ref><ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/pb/paraiba/bom-dia-pb/videos/v/comunidade-quilombola-celebra-dia-da-consciencia-negra-em-alagoa-grande-na-paraiba/5463940/|titulo=Comunidade quilombola celebra Dia da Consciência Negra em Alagoa Grande, na Paraíba|data=21 de novembro de 2016|acessodata=28 de dezembro de 2016|publicado=[[TV Cabo Branco]]|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
Na região litorânea, os índios [[potiguaras]], que já chegaram a ocupar grande parte da costa litorânea do Nordeste, desde o Maranhão até Pernambuco, ocupam uma área de apenas 33 mil hectares de terra nos municípios de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto.<ref>{{citar web|data=|acessodata=12 de junho de 2013|publicado=Portal UOL|ultimo=|primeiro=|autor=Rodrigo de Azeredo Grünewald|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20080927234651/http://www2.uol.com.br/JC/sites/indios/historia2.html|arquivodata=27 de setembro de 2008-09-27|urlmorta=no|URL=http://www2.uol.com.br/JC/sites/indios/historia2.html|título=Os índios da Paraíba}}</ref><ref>{{Citar vídeo|url=https://www.youtube.com/watch?v=bJwQ2BFyY3w|data=8 de maio de 2012|publicado=YouTube (Rota Nordeste)|título=Baía da Traição PB|acessodata=28 de dezembro de 2016}}</ref> Os índios [[Tabajaras (povo)|tabajaras]], que outrora foram milhares, restam pouco menos de mil deles, distribuídos pela microrregiões de [[Microrregião de João Pessoa|João Pessoa]] e do [[Microrregião do Litoral Sul (Paraíba)|Litoral Sul]].<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/pb/paraiba/jpb-2edicao/videos/v/jpb2jp-indios-tabajaras-fazem-assembleia-no-conde/4728687/|titulo=Índios Tabajaras fazem assembleia no Conde|data=9 de janeiro de 2016|acessodata=28 de dezembro de 2016|publicado=[[TV Cabo Branco]]|ultimo=|primeiro=}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.paraibacriativa.com.br/artista/indios-tabajaras/|titulo=Índios Tabajaras|data=30 de setembro de 2015|acessodata=28 de dezembro de 2016|publicado=Paraíba Criativa|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
=== Criminalidade ===
Linha 290:
 
== Política ==
A Paraíba é um estado da federação, sendo governado por três poderes, o [[Poder executivo|executivo]], o [[Poder legislativo|legislativo]] e [[Poder judiciário|judiciário]]. A atual constituição do estado foi promulgada em 5 de outubro de 1989, acrescida das alterações resultantes de posteriores [[Emenda constitucional|emendas constitucionais]].<ref name="Constituição do estado da Paraíba">{{citar web|url=http://www.pm.pb.gov.br/download/Constituicao_Estadual.pdf|titulo=Constituição do Estado da Paraíba|data=1989|acessodata=5 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/618hKsWfI?url=http://www.pm.pb.gov.br/download/Constituicao_Estadual.pdf|arquivodata=22 de agosto de 2011-08-22|urlmorta=yes}}</ref> São símbolos oficiais do estado a [[Bandeira da Paraíba|bandeira]], o [[Brasão da Paraíba|brasão]] e o [[Hino da Paraíba|hino]].<ref name="Constituição do estado da Paraíba"/>
 
O [[poder executivo]], sediado no [[Palácio da Redenção]],<ref>{{citar web|URL=http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2013/04/corpo-de-ex-governador-da-paraiba-e-velado-no-palacio-da-redencao.html|título=Corpo de ex-governador da Paraíba é velado no Palácio da Redenção|data=13 de abril de 2013|publicado=[[G1|Portal G1 Paraíba]]|acessodata=19 de dezembro de 2016|citação=[...] Palácio da Rendeção, sede administrativa do governo da Paraíba [...]}}</ref> está centralizado no governador do estado, eleito pelo voto popular para mandatos de quatro anos, podendo ser reeleito para mais um mandato. [[Lista de governadores da Paraíba|O primeiro governador republicano do estado]] foi [[Venâncio Augusto de Magalhães Neiva]], em 1 de dezembro de 1889, primeiramente indicado pelo Governo Provisório e depois por eleição democrática.<ref>{{citar web|URL=http://memorialvirtual.tjpb.jus.br/textos/personagens/personagens-venancio-neiva/|título=VENÂNCIO NEIVA|publicado=Memorial do Tribunal de Justiça da Paraíba|acessodata=19 de dezembro de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150402135115/http://memorialvirtual.tjpb.jus.br/textos/personagens/personagens-venancio-neiva/|arquivodata=2 de abril de 2015|citação=A 1º de dezembro do mesmo ano, o Governo Provisório escolheu-o para o alto cargo de governador do Estado, tendo tomado posse no dia 6. A 25 de junho de 1891 o eleitorado escolheu-o para o primeiro mandatário republicano, que ele exerceu com inteligência e honradez até 1º de janeiro de 1892, quando se retirou à vida privada.}}</ref> O atual é, desde 1° de janeiro de 2019, [[João Azevêdo|João Azevêdo Lins Filho]], do [[Partido Socialista Brasileiro]] (PSB), e a [[Vice-governador|vice]] [[Lígia Feliciano|Ana Lígia Costa Feliciano]], do [[Partido Democrático Trabalhista]] (PDT), eleitos no primeiro turno das [[Eleições estaduais na Paraíba em 2010|eleições de 2018]] com 58,18% dos votos válidos.<ref>{{citar web|URL=https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2019/01/01/joao-azevedo-toma-posse-como-governador-do-estado-da-paraiba.ghtml|título=João Azevedo toma posse como governador do estado da Paraíba|data=01/01/2019|publicado=G1|acessodata=01/01/2019}}</ref>
Linha 315:
 
== Subdivisões ==
A Paraíba é a [[Lista de estados brasileiros por número de municípios|nona unidade da federação em número de municípios]], com 223, e a terceira do Nordeste (atrás apenas da [[Bahia]] e do [[Piauí]]).<ref name="Número de municípios">{{citar web|URL=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=5&i=P&c=1290|título=Tabela 1290 - Número de municípios e População nos Censos Demográficos por tamanho da população|autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|publicado=Sistema IBGE de Recuperação Automática|acessodata=4 de junho de 2013}}</ref> João Pessoa, a capital, é o município mais antigo, fundado em 1585 por carta régia. [[Matureia]], na região da serra de Teixeira, e [[Santa Cecília (Paraíba)|Santa Cecília]], no agreste, são os mais recentes, ambos emancipados em 14 de dezembro de 1995 através de lei estadual.<ref>{{citar web|URL=http://www.al.pb.gov.br/espaco-do-cidadao/emancipacao-dos-municipios|título=EMANCIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS|publicado=Assembleia Legislativa da Paraíba|acessodata=13 de dezembro de 2016|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20161212221023/http://www.al.pb.gov.br/espaco-do-cidadao/emancipacao-dos-municipios|arquivodata=13 de dezembro de 2016-12-12|urlmorta=no}}</ref>
 
Os [[Municípios do Brasil|municípios]], por sua vez, são agrupados em [[Lista de regiões geográficas intermediárias e imediatas da Paraíba#Regiões geográficas imediatas por regiões intermediárias|quinze regiões geográficas imediatas]], sendo estas incluídas em [[Lista de regiões geográficas intermediárias e imediatas da Paraíba#Regiões geográficas intermediárias|quatro regiões geográficas intermediárias]], segundo a nova divisão do IBGE vigente desde 2017. As [[Região geográfica imediata|regiões intermediárias]] são: [[Região Geográfica Intermediária de Campina Grande|Campina Grande]] (formada pelas [[Região geográfica intermediária|regiões imediatas]] de [[Região Geográfica Imediata de Campina Grande|Campina Grande]], [[Região Geográfica Imediata de Cuité-Nova Floresta|Cuité-Nova Floresta]], [[Região Geográfica Imediata de Monteiro|Monteiro]] e [[Região Geográfica Imediata de Sumé|Sumé]]), [[Região Geográfica Intermediária de João Pessoa|João Pessoa]] (regiões imediatas de [[Região Geográfica Imediata de Guarabira|Guarabira]], [[Região Geográfica Imediata de Itabaiana (Paraíba)|Itabaiana]], [[Região Geográfica Imediata de João Pessoa|João Pessoa]], [[Região Geográfica Imediata de Mamanguape-Rio Tinto|Mamanguape-Rio Tinto]]), [[Região Geográfica Intermediária de Patos|Patos]] ([[Região Geográfica Imediata de Catolé do Rocha-São Bento|Catolé do Rocha-São Bento]], [[Região Geográfica Imediata de Itaporanga|Itaporanga]], [[Região Geográfica Imediata de Patos|Patos]], [[Região Geográfica Imediata de Pombal|Pombal]] e [[Região Geográfica Imediata de Princesa Isabel|Princesa Isabel]]) e [[Região Geográfica Intermediária de Sousa-Cajazeiras|Sousa-Cajazeiras]] ([[Região Geográfica Imediata de Cajazeiras|Cajazeiras]] e [[Região Geográfica Imediata de Sousa|Sousa]]).<ref name="IBGE_DTB_2017">{{citar web |url=ftp://geoftp.ibge.gov.br/organizacao_do_territorio/divisao_regional/divisao_regional_do_brasil/divisao_regional_do_brasil_em_regioes_geograficas_2017/tabelas/regioes_geograficas_composicao_por_municipios_2017.xls |título=Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística |data=2017 |acessodata=21/10/2017}}</ref>
Linha 340:
[[Imagem:Tree Map-Exportacoes da Paraiba (2012).png|thumb|esquerda|300px|Exportações da Paraíba (2012).<ref name="dataviva.info">{{citar web | titulo=Exportações da Paraíba (2012)| obra=Plataforma DataViva | url=http://dataviva.info/apps/builder/tree_map/secex/pb/all/all/hs/?depth=hs_6&value_var=val_usd&color_var=color&controls=true&year=2012 | acessodata= 13 de janeiro de 2014 }}</ref>]]
 
A economia da Paraíba é a [[Lista de estados do Brasil por PIB|décima nona mais rica do país]] e a sexta da região Nordeste (ficando atrás de Bahia, de Pernambuco, do Ceará, do Maranhão e do Rio Grande do Norte, e à frente de Alagoas, Sergipe e Piauí). De acordo com dados relativos a 2014, o Produto Interno Bruto da Paraíba era de R$ {{fmtn|155143}} milhões e o PIB ''per capita'' de R$ {{fmtn|16722.05}}.<ref>{{citar web|URL=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=pe&tema=contasregionais2014|título=Contas Regionais do Brasil 2014|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=16 de dezembro de 2016|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20161216220320/http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=pe&tema=contasregionais2014|arquivodata=2016-12-16 de dezembro de 2016|urlmorta=no}}</ref> As maiores economias da Paraíba são João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo, Santa Rita e Patos.<ref>{{citar web|URL=http://www.paraibatotal.com.br/a-paraiba/economia|título=Economia|publicado=Portal Paraíba Total|acessodata=29 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GzOyoxyi?url=http://www.paraibatotal.com.br/a-paraiba/economia|arquivodata=29 de maio de 2013-05-30|urlmorta=no}}</ref>
 
Em 2010, considerando-se a população municipal com idade igual ou superior a dezoito anos, 59,3% eram [[População Economicamente Ativa|economicamente ativas ocupadas]], 32,2% economicamente inativa e 8,5% ativa desocupada. Ainda no mesmo ano, levando-se em conta população ativa ocupada a mesma faixa etária, 40,30% trabalhavam no setor de [[Serviço (economia)|serviços]], 23,38% na [[agropecuária]], 15,55% no [[comércio]], 7,96% em [[Indústria de transformação|indústrias de transformação]], 7,09% na [[construção civil]] e 1,15% na [[utilidade pública]].<ref name="Atlas_PNUD/PB">{{citar web|URL=http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_uf/paraiba|título=Paraíba|publicado=Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil|acessodata=16 de dezembro de 2016}}</ref>
 
[[Imagem:Areia Vermelha - Cabedelo - Paraíba - Brasil.jpg|thumb|[[Cabedelo]], na [[Região Metropolitana de João Pessoa]], é a terceira maior economia do estado e o maior PIB ''per capita'' da Paraíba.<ref name="PIB_municípios_PB">{{citar web|URL=http://www.paraiba.pb.gov.br/33784/governo-divulga-pib-dos-municipios-paraibanos.html|título=Governo divulga PIB dos municípios paraibanos|data=14 de dezembro de 2011|publicado=Governo da Paraíba|acessodata=29 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GzO8owY6?url=http://www.paraiba.pb.gov.br/33784/governo-divulga-pib-dos-municipios-paraibanos.html|arquivodata=29 de maio de 2013-05-30|urlmorta=no}}</ref>]]
[[Imagem:Patos12.jpg|thumb|[[Patos]], maior centro econômico do sertão da Paraíba e a quinta maior economia do estado.<ref name="PIB_municípios_PB"/>]]
 
No final do século XVI, quando começou a ocupação do território paraibano, a economia da Paraíba era centralizada no [[setor primário]] ([[agropecuária]]), principalmente no cultivo de [[cana-de-açúcar]].<ref>{{citar web|URL=http://www.brazilsite.com.br/brasil/estados/paraiba.htm|título=PARAÍBA|acessodata=27 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GzP4lDsb?url=http://www.brazilsite.com.br/brasil/estados/paraiba.htm|arquivodata=29 de maio de 2013-05-30|urlmorta=no}}</ref> Segundo o IBGE, a Paraíba possuía, em 2015, um rebanho de {{fmtn|10647748}} galináceos, {{fmtn|1170803}} bovinos, {{fmtn|566576}} caprinos, {{fmtn|501362}} ovinos, {{fmtn|312409}} codornas, {{fmtn|174533}} suínos, {{fmtn|52683}} equinos e {{fmtn|913}} bubalinos.<ref>{{citar web|URL=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=pb&tema=pecuaria2015|título=Pecuária 2015|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=16 de dezembro de 2016|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20161216205638/http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=pb&tema=pecuaria2015|arquivodata=2016-12-16 de dezembro de 2016|urlmorta=no}}</ref> No mesmo ano, o estado produziu, na lavoura temporária, [[cana-de-açúcar]] ({{fmtn|6801981|t}}), [[abacaxi]] ({{fmtn|290772}} mil frutos), [[mandioca]] ({{fmtn|131073|t}}), [[batata-doce]] ({{fmtn|30192|t}}), [[tomate]] ({{fmtn|13045|t}}), [[milho]] ({{fmtn|10934|t}}), [[feijão]] ({{fmtn|7019|t}}), [[melancia]] ({{fmtn|4292|t}}), [[cebola]] ({{fmtn|2256|t}}), [[fava]] ({{fmtn|1439|t}}), [[batata-inglesa]] ({{fmtn|473|t}}), [[arroz]] ({{fmtn|360|t}}), [[amendoim]] ({{fmtn|252|t}}), [[Algodão|algodão herbáceo]] ({{fmtn|228|t}}) e [[alho]] ({{fmtn|10|t}}).<ref>{{citar web|URL=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=pb&tema=lavouratemporaria2015|título=Lavoura temporária 2015|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=16 de dezembro de 2016|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20161216214851/http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=pb&tema=lavouratemporaria2015|arquivodata=2016-12-16 de dezembro de 2016|urlmorta=no}}</ref> Já na lavoura permanente: [[banana]] ({{fmtn|134606|t}}), [[coco-da-baía]] ({{fmtn|36385|t}}), [[mamão]] ({{fmtn|30810|t}}), [[tangerina]] ({{fmtn|15304|t}}), [[Manga (fruta)|manga]] ({{fmtn|11306|t}}), [[maracujá]] ({{fmtn|8287|t}}), [[laranja]] ({{fmtn|5424|t}}), [[sisal]] ({{fmtn|5035|t}}), [[uva]] ({{fmtn|2196|t}}), [[goiaba]] ({{fmtn|2023|t}}), [[limão]] ({{fmtn|1882|t}}), [[castanha de caju]] ({{fmtn|960|t}}), [[abacate]] ({{fmtn|624|t}}), [[urucum]] ({{fmtn|395|t}}) e [[pimenta-do-reino]] ({{fmtn|58|t}}).<ref>{{citar web|URL=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=pb&tema=lavourapermanente2015|título=Lavoura permanente 2015|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=16 de dezembro de 2016|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20161216210555/http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=pb&tema=lavourapermanente2015|arquivodata=2016-12-16 de dezembro de 2016|urlmorta=no}}</ref> Em 2011, os municípios que possuíam o maior produto interno bruto agropecuário do estado eram, em ordem decrescente, Pedras de Fogo, Santa Rita, [[Itapororoca]] e [[Araçagi]].<ref name="PIB_municípios_PB"/>
 
O perfil industrial da Paraíba está voltado principalmente para o benefício de [[Mineral|minerais]] e de [[matéria-prima]] vindas do setor primário. Os principais centros industriais da Paraíba, bem como os principais industriais do estado, são: na zona da mata, a Região Metropolitana de João Pessoa (Bayeux, Cabedelo, Conde, João Pessoa, Lucena e Santa Rita), onde se encontram principalmente as indústrias [[Indústria alimentícia|alimentícia]], de cimento, de construção civil e a [[Indústria têxtil|têxtil]]; no agreste, Campina Grande, onde se destacam novamente as indústrias de alimentos, como também as de [[Indústria de bebidas|bebidas]], [[Indústria de calçados|calçados]], frutas industrializadas e, mais recentemente, de [[Indústria de software|software]]; no sertão, Cajazeiras, Patos, São Bento e Sousa, com destaque para as indústrias de confecções e a têxtil. A atividade industrial no estado encontra-se, até os dias atuais, em processo de desenvolvimento, com intuito de gerar melhores condições de vida à população.<ref>{{citar web|URL=http://economianordeste.opovo.com.br/estados/paraiba/setores/industria/estatico/2010/08/105,1700038/industria.html|título=Indústrias|acessodata=27 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GwNL6LIy?url=http://economianordeste.opovo.com.br/estados/paraiba/setores/industria/estatico/2010/08/105,1700038/industria.html|arquivodata=27 de maio de 2013-05-28|urlmorta=no}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.investne.com.br/it/Destaques/investimentos-na-industria-da-paraiba-somam-mais-de-r-1-bi-em-2012|título=Investimentos na indústria da Paraíba somam mais de R$ 1 bi em 2012|autor=Renata Nunes|data=10 de maio de 2012|acessodata=27 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GwMkqVBE?url=http://www.investne.com.br/it/Destaques/investimentos-na-industria-da-paraiba-somam-mais-de-r-1-bi-em-2012|arquivodata=27 de maio de 2013-05-28|urlmorta=no}}</ref> Os maiores PIBs do setor secundário são João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Cabedelo e [[Caaporã]].<ref name="PIB_municípios_PB"/>
 
No [[comércio]], o valor de vendas em todo o estado chegou a 4,8 bilhões de reais, enquanto todo o setor terciário contribuiu com mais de 25 bilhões.<ref>{{citar web|URL = ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Regionais/2012/pdf/tab04.pdf|título = Contas regionais - Serviços}}</ref> O estado é o quinto maior em exportação no Nordeste, destacando-se na exportação de bens de consumo, bens intermediários e de capital. Açúcar, álcool etílico, calçados, [[granito]], roupas, [[sisal]] e tecidos são os principais produtos exportados da Paraíba para o exterior, destinados principalmente para [[Austrália]], [[Argentina]], [[Estados Unidos]], [[Rússia]] e [[União Europeia]].<ref>{{citar web|URL=http://economianordeste.opovo.com.br/estados/pb/pb_setoresComercio/|título=Balança comercial|acessodata=27 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GwPGv520?url=http://economianordeste.opovo.com.br/estados/pb/pb_setoresComercio/|arquivodata=27 de maio de 2013-05-28|urlmorta=no}}</ref>
 
=== Turismo ===
Linha 362:
[[Imagem:Parque Sólon de Lucena (lagoa) 12° andar - panoramio.jpg|thumb|esquerda|Lagoa do [[Parque Sólon de Lucena]], [[cartão postal]] de João Pessoa.]]
[[Imagem:Por do Sol do Jacare.JPG|thumb|esquerda|[[Pôr do sol]] na praia fluvial do Jacaré, em Cabedelo.]]
A capital paraibana é considerada porta de entrada para o turismo no estado da Paraíba.<ref>{{citar web|URL=http://www.paraiba.pb.gov.br/64263/pbtur-e-hoteleiros-divulgam-destino-paraiba-em-sao-paulo-para-12-mil-agentes-de-viagens.html|título=‘Destino Paraíba’ será divulgado para 12 mil agentes de viagens|data=15 de fevereiro de 2013|publicado=Governo da Paraíba|acessodata=29 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GzBpdqPX?url=http://www.paraiba.pb.gov.br/64263/pbtur-e-hoteleiros-divulgam-destino-paraiba-em-sao-paulo-para-12-mil-agentes-de-viagens.html|arquivodata=29 de maio de 2013-05-29|urlmorta=no}}</ref> Desde 1970, com a construção do [[Hotel Tropical Tambaú]], João Pessoa investiu bastante no setor turístico, o que contribuiu com o desenvolvimento comercial na orla da cidade. Tendo como principal cartão-postal o [[Parque Sólon de Lucena]], João Pessoa possui 37 quilômetros de praias, como as de [[Praia do Bessa|Bessa]], [[Praia de Manaíra|Manaíra]] e [[Praia da Penha|Penha]] e [[Praia de Tambaú|Tambaú]], além de um vasto acervo cultural e construções históricas, desde construções mais antigas no [[Centro Histórico de João Pessoa|centro histórico]] (como a [[Casa da Pólvora]], o [[Centro Cultural São Francisco]], o cruzeiro monolítico, a [[Convento Igreja de Nossa Senhora do Carmo|Igreja de Nossa Senhora do Carmo]] e o [[Mosteiro de São Bento (João Pessoa)|mosteiro de São Bento]]), até as mais recentes (tais como o [[Hotel Globo]] e o [[Teatro Santa Rosa]]), além de contar com a segunda maior reserva de Mata Atlântica do Brasil localizada em área urbana.<ref name="Paraíba">{{citar web|url=http://www.famup.com.br/?run=aparaiba|titulo=A Paraíba|data=|acessodata=29 de maio de 2013|publicado=Federação dos Municípios da Paraíba|ultimo=|primeiro=|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20031118062455/http://www.famup.com.br/?run=aparaiba|arquivodata=2003-11-18 de novembro de 2003|urlmorta=no}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.paraibatotal.com.br/roteiros/ecoturismo|título=Ecoturismo|publicado=Portal Paraíba|acessodata=29 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GzDyFtDt?url=http://www.paraibatotal.com.br/roteiros/ecoturismo|arquivodata=29 de maio de 2013-05-29|urlmorta=no}}</ref> Ainda em João Pessoa está localizado o [[Espaço Cultural José Lins do Rego]], no bairro de [[Tambauzinho]], construído em uma área de {{fmtn|55000|m³}}, onde funciona o primeiro planetário da região Nordeste, além de ocorrerem apresentações culturais, exposições e feiras.<ref name="Paraíba-Turismo">{{citar web|URL=http://economianordeste.opovo.com.br/estados/pb/pb_setoresTurismo/|título=Turismo|acessodata=29 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GzNNZbWM?url=http://economianordeste.opovo.com.br/estados/pb/pb_setoresTurismo/|arquivodata=29 de maio de 2013-05-30|urlmorta=no}}</ref>
 
No litoral norte, as praias não são apenas de aspecto primitivo ou localizadas em área urbana, como também abrigam parte do patrimônio histórico estadual, como a Fortaleza de Santa Catarina em Cabedelo, uma das cidades mais portuárias do país. Ainda em Cabedelo, destacam-se as praias [[Praia fluvial do Jacaré|do Jacaré]], que dispõe de um [[pôr do sol]] ao som do [[Bolero (Ravel)|Bolero de Ravel]], estilo musical tocado nos estabelecimentos de bares locais; de [[Praia de Intermares|Intermares]]; de Camboinha e de Poço, onde, nas duas últimas, está situada a ilha de Areia Vermelha.<ref name="Litoral_Paraíba">{{citar web|URL=http://www.destinoparaiba.pb.gov.br/#!/litoral?lang=pt|título=Litoral|publicado=Portal Destino Paraíba|acessodata=12 de junho de 2013}}</ref><ref name="Paraíba_Litoral">{{citar web|URL=http://www.paraibatotal.com.br/roteiros/sol-e-praia|título=Sol e praia|publicado=Portal Paraíba Total|acessodata=12 de junho de 2013}}</ref>
 
O litoral sul possui algumas das praias mais bonitas do Brasil, entre as quais as [[Praia do Amor (Paraíba)|do Amor]], de Carapibus, de Graú, de Jacumã, de Pitimbu e de Tabatinga. Mas a mais famosa de todas elas é a do Tambaba, cercada por [[falésia]]s e matas densas, localizada na Barra de Garaú, município de [[Conde (Paraíba)|Conde]], primeira praia de [[naturismo]] da Região Nordeste e a segunda do Brasil, atraindo milhares de visitantes anualmente. Outras praias importantes da região litorânea sul são as de [[Praia da Barra de Gramame|Barra de Gramame]]; [[Praia do Cabo Branco|Cabo Branco]]; Coqueirinho; [[Praia de Tambaú|Tambaú]], nesta última está localizado o ''[[Picãozinho]]'', uma formação de corais de [[Arrecife|recifes]]; todas localizadas na área urbana de João Pessoa.<ref name="Litoral_Paraíba"/><ref name="Paraíba_Litoral"/> No restante do litoral, destacam-se as areias coloridas (em [[Pitimbu]]), [[Baía da Traição]] (município que possui praias e redutos indígenas com aldeias) e a [[Igreja de Nossa Senhora da Guia]] (no município de [[Lucena (Paraíba)|Lucena]]).<ref name="Turismo na Paraíba">{{citar web|URL=http://www.paratur.com.br/portal/turismo-na-paraiba/|título=Turismo na Paraíba|data=1 de outubro de 2011|acessodata=29 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GzLuhK33?url=http://www.paratur.com.br/portal/turismo-na-paraiba/|arquivodata=29 de maio de 2013-05-29|urlmorta=no}}</ref>
 
;Interior
[[Imagem:Maquete Dinossauros.jpg|thumb|[[Vale dos Dinossauros]], em Sousa, no sertão]]
 
Campina Grande, no agreste, é o principal destino turístico do interior, abrigando, junto com João Pessoa, os principais eventos realizados na Paraíba, como ''[[O Maior São João do Mundo]]'', o festival de Inverno, o Encontro da Nova Consciência, além de contar com hotéis e diversos outros atrativos.<ref>{{citar web|URL=http://www.destinoparaiba.pb.gov.br/#!/campina-grande?lang=pt|título=Campina Grande|publicado=Portal Destino Paraíba|acessodata=29 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GzJun3ym?url=http://www.destinoparaiba.pb.gov.br/campina-grande?lang=pt#!/campina-grande?lang=pt|arquivodata=29 de maio de 2013-05-29|urlmorta=no}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.paraibatotal.com.br/roteiros/negocios-e-eventos|título=Negócios e eventos|publicado=Portal Paraíba Total|acessodata=29 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GzK2kCJy?url=http://www.paraibatotal.com.br/roteiros/negocios-e-eventos|arquivodata=29 de maio de 2013-05-29|urlmorta=no}}</ref>
 
No município de [[Ingá (Paraíba)|Ingá]], ainda no agreste, encontra-se o sítio arqueológico mais visitado do estado, conhecido como [[Pedra do Ingá]], um dos monumentos pictográficos mais estudados no mundo, onde estão gravadas dezenas de inscrições rupestres em baixo-relevo, com mensagens que até hoje ainda não decifradas. Embora ainda fazendo parte do desconhecido, os achados da Pedra do Ingá estão já há bastante tempo catalogados por notáveis arqueólogos como um dos mais importantes documentos líticos, motivando permanentes e incessantes pesquisas, que buscam informações mais nítidas sobre a vida e os costumes de civilizações passadas.<ref name="Pedra-Ingá">{{citar web|URL=http://www.auniao.pb.gov.br/v2/index.php?option=com_content&task=view&id=5195&Itemid=44|título=Polêmica sobre a Pedra do Ingá|data=1 de fevereiro de 2007|publicado=Jornal ''A União''|acessodata=17 de dezembro de 2016|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20121212235732/http://www.auniao.pb.gov.br/v2/index.php?option=com_content&task=view&id=5195&Itemid=44|arquivodata=12 de dezembro de 2012-12-12|urlmorta=no}}</ref>
 
Outros importantes atrativos turísticos naturais e culturais do interior paraibano são: na região agreste, a Cachoeira do Roncador (nos municípios de [[Bananeiras]] e [[Borborema (Paraíba)|Borborema]]), o [[Memorial Frei Damião]] (em Guarabira), a [[Parque Estadual da Pedra da Boca|Pedra da Boca]] (em Araruna); na região da Borborema, o [[Lajedo de Pai Mateus]] (em Cabaceiras); no sertão, [[O Melhor São João do Mundo]] (em [[Patos]]),<ref>{{citar web |url=http://www.patos.pb.gov.br/noticias/sao-joao-de-patos-2016-a6148.html |titulo=Faltam 30 dias para o início do Melhor São João do Mundo|publicado=Prefeitura Municipal de Patos|autor= Coordecom |data=20 de maio de 2016 |acessodata=6 de junho de 2016}}</ref> a Estância Termal de Brejo das Freiras (em [[São João do Rio do Peixe]]) e o [[Vale dos Dinossauros]] (em Sousa).<ref name="Paraíba"/><ref name="Turismo na Paraíba"/><ref>{{citar web|URL=http://www.paraibatotal.com.br/roteiros/cientifico|título=Científico|publicado=Portal Paraíba Total|acessodata=29 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GzKZyw1Q?url=http://www.paraibatotal.com.br/roteiros/cientifico|arquivodata=29 de maio de 2013-05-29|urlmorta=no}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.paraibatotal.com.br/roteiros/ecoturismo|título=Ecoturismo|publicado=Portal Paraíba Total|acessodata=29 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GzKjT0FO?url=http://www.paraibatotal.com.br/roteiros/ecoturismo|arquivodata=29 de maio de 2013-05-29|urlmorta=no}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.paraibatotal.com.br/roteiros/esporte-e-aventura|título=Esporte e aventura|publicado=Portal Paraíba Total|acessodata=29 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GzKorD1u?url=http://www.paraibatotal.com.br/roteiros/esporte-e-aventura|arquivodata=29 de maio de 2013-05-29|urlmorta=no}}</ref>
[[Imagem:Rocha, Helder da, Pedra de Ingá-a.jpg|centro|1000px|thumb|Inscrições rupestres na [[Pedra do Ingá]], sítio arqueológico mais visitado da Paraíba<ref name="Pedra-Ingá"/>]]
 
Linha 404:
 
=== Educação ===
[[Imagem:Cajazeiras, Paraíba, Brasil.jpg|thumb|esquerda|A cidade de [[Cajazeiras]], no extremo oeste do estado, é apelidada de "a terra que ensinou a Paraíba a ler", tendo sido fundada nos alicerces de um estabelecimento de ensino.<ref>{{citar web|URL=http://www.cajazeiras.pb.gov.br/his_origem.php|título=Cajazeiras|publicado=Portal Ecoviagem|acessodata=6 de julho de 2013|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20080221144011/http://www.cajazeiras.pb.gov.br/his_origem.php|arquivodata=21 de fevereiro de 2008-02-21|urlmorta=yes}}</ref>]]
 
Em 2015, a Paraíba dispunha de {{fmtn|5724}} escolas de [[Educação infantil|ensino pré-escolar]], {{fmtn|4632}} estabelecimentos de [[ensino fundamental]] e 558 de [[ensino médio]], com um total de {{fmtn|808693}} matrículas. Nesses estabelecimentos de ensino existiam {{fmtn|34907}} docentes de ensino fundamental, {{fmtn|10839}} de ensino médio e {{fmtn|5724}} do pré-escolar.<ref>{{citar web|URL=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=pb&tema=educacao2015|título=Ensino - matrículas, docentes e rede escolar 2015|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=16 de dezembro de 2016|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20161217000920/http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=pb&tema=educacao2015|arquivodata=16 de dezembro de 2016-12-17|urlmorta=no}}</ref>
 
Na lista de estados brasileiros por IDH, com dados de 2010, o fator "educação" atingiu a marca de 0,555 de índice, segundo o [[Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento]] (PNUD), ficando, em todo o país, à frente apenas do Maranhão (0,547), do [[Pará]] (0,528) e de Alagoas (0,520).<ref>{{Citar web |url=http://www.pnud.org.br/arquivos/ranking-idhm-2010-uf.pdf|titulo=Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, 2010 - Todos os Estados do Brasil|publicado=PNUD Brasil |acessodata=16 de dezembro de 2016 |arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20130821221035/http://www.pnud.org.br/arquivos/ranking-idhm-2010-uf.pdf |arquivodata=2013-08-21 de julho de 2013|urlmorta=no}}</ref> Tratando sobre o analfabetismo, a [[Lista de unidades federativas do Brasil por analfabetismo|lista de estados brasileiros por taxa de alfabetismo]] (mais o Distrito Federal) mostra a Paraíba com a terceira maior taxa, com 20,2% de sua população considerada analfabeta, mais que o dobro da média nacional (9,02%), de acordo com o censo de 2010.<ref>{{citar web|URL=http://g1.globo.com/educacao/noticia/2011/04/pais-tem-146-milhoes-de-analfabetos-aponta-censo.html|título=País tem 14,6 milhões de analfabetos, aponta Censo|data=29 de abril de 2011|publicado=G1 São Paulo|acessodata=25 de julho de 2013}}</ref> O [[Índice de Desenvolvimento da Educação Básica]] do estado, em 2015, foi de 4,9 para os anos iniciais (1ª à 4ª série), 3,8 para os anos finais (5ª à 8ª série) e 3,4 para a terceira série do ensino médio.<ref>{{citar web|URL=http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado/|título=IDEB - Resultados e Metas|acessodata=3 de junho de 2013}}</ref>
 
[[Imagem:Capus UFCG Pombal.JPG|thumb|Câmpus da Universidade Federal de Campina Grande em Pombal.]]
Linha 418:
[[Imagem:Paraíba Mapa Rodoviário.jpg|thumb|esquerda|375px|Mapa viário da Paraíba]]
 
A frota estadual em 2015 era de {{fmtn|1114851}} [[veículo]]s, {{fmtn|464417}} [[Automóvel|automóveis]], {{fmtn|425069}} [[motocicleta]]s, {{fmtn|71436}} [[caminhonete]]s, {{fmtn|59590}} [[motoneta]]s, {{fmtn|27858}} [[Caminhão|caminhões]], {{fmtn|24091}} [[camioneta]]s, {{fmtn|7492}} utilitários, {{fmtn|7002}} [[ônibus]], {{fmtn|4391}} [[micro-ônibus]], {{fmtn|2630}} [[caminhões]] e 41 [[trator]]es de rodas, além de {{fmtn|20834}} em outras categorias.<ref>{{citar web|URL=http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=pb&tema=frota2015|título=Frota 2015|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=16 de dezembro de 2016|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20161216230059/http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=pb&tema=frota2015|arquivodata=16 de dezembro de 2016-12-16|urlmorta=no}}</ref>
 
Na Paraíba existem apenas dois aeroportos administrados pela [[Infraero]].<ref>{{citar web|URL=http://www.infraero.gov.br/index.php/br/aeroportos/paraiba|título=Estado PB|publicado=Infraero|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6H3vRuWEu?url=http://www.infraero.gov.br/index.php/br/aeroportos/paraiba|arquivodata=1º de junho de 2013-06-01|urlmorta=no}}</ref> São eles o [[Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto|Aeroporto Presidente Castro Pinto]] (que está localizado a onze quilômetros do centro de João Pessoa, no município de Bayeux, é internacional e de porto médio, foi inaugurado em 1957 e atualmente possui uma movimentação anual de até 2,3 milhões de passageiros)<ref>{{citar web|URL=http://www.infraero.gov.br/index.php/br/aeroportos/paraiba/aeroporto-internacional-presidente-castro-pinto.html|título=Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto|publicado=Infraero|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6H3uW14tu?url=http://www.infraero.gov.br/index.php/br/aeroportos/paraiba/aeroporto-internacional-presidente-castro-pinto.html|arquivodata=2 de junho de 2013-06-01|urlmorta=no}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.infraero.gov.br/index.php/br/aeroportos/paraiba/aeroporto-internacional-presidente-castro-pinto/complexo-aeroportuario.html|título=Complexo aeroportuário|publicado=Infraero|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6H4vYXsTU?url=http://www.infraero.gov.br/index.php/br/aeroportos/paraiba/aeroporto-internacional-presidente-castro-pinto/complexo-aeroportuario.html|arquivodata=2 de junho de 2013-06-02|urlmorta=no}}</ref> e o [[Aeroporto Presidente João Suassuna]] (localizado em Campina Grande, a seis quilômetros da zona urbana do município, inaugurado em 1957 e com um fluxo de até 250 mil passageiros por ano).<ref>{{citar web|URL=http://www.infraero.gov.br/index.php/br/aeroportos/paraiba/aeroporto-presidente-joao-suassuna.html|título=Aeroporto Presidente João Suassuna|publicado=Infraero|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6H3vAvLSx?url=http://www.infraero.gov.br/index.php/br/aeroportos/paraiba/aeroporto-presidente-joao-suassuna.html|arquivodata=1º de junho de 2013-06-01|urlmorta=no}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.infraero.gov.br/index.php/br/aeroportos/paraiba/aeroporto-presidente-joao-suassuna/complexo-aeroportuario.html|título=Complexo aeroportuário|publicado=Infraero|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6H3vKBw40?url=http://www.infraero.gov.br/index.php/br/aeroportos/paraiba/aeroporto-presidente-joao-suassuna/complexo-aeroportuario.html|arquivodata=2 de junho de 2013-06-01|urlmorta=no}}</ref> Há também outros aeroportos menores: [[Aeroporto de Cajazeiras|Cajazeiras]], [[Aeroporto de Catolé do Rocha|Catolé do Rocha]], [[Aeroporto de Conceição|Conceição]], [[Aeroporto de Guarabira|Guarabira]], [[Aeroporto de Itaporanga|Itaporanga]], [[Aeroporto de Monteiro|Monteiro]], [[Aeroporto Brigadeiro Firmino Ayres|Patos]], [[Aeroporto de Rio Tinto|Rio Tinto]] e [[Aeroporto de Sousa|Sousa]].<ref>{{citar web|URL=http://www.brasilazul.com.br/lista-de-aeroportos-paraiba.asp|título=Aeroportos da Paraíba|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6H3u6RvWE?url=http://www.brasilazul.com.br/lista-de-aeroportos-paraiba.asp|arquivodata=2 de junho de 2013-06-01|urlmorta=no}}</ref>
{{Imagem múltipla
| align = right
Linha 436:
}}
 
No [[transporte rodoviário]], a Paraíba é cortada por sete rodovias federais, das quais três têm início no litoral do Rio Grande do Norte, passando pela Paraíba e se estendendo até outros estados: [[BR-101]],<ref>{{citar web|URL = http://www2.transportes.gov.br/bit/02-rodo/3-loc-rodo/loc-rodo/br-101/gbr-101.htm|título=BR-101|publicado=Ministério dos Transportes|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6H3rJJ4PE?url=http://www2.transportes.gov.br/bit/02-rodo/3-loc-rodo/loc-rodo/br-101/gbr-101.htm|arquivodata=1º de junho de 2013-06-01|urlmorta=yes}}</ref> [[BR-104]],<ref>{{citar web|URL=http://www2.transportes.gov.br/bit/02-rodo/3-loc-rodo/loc-rodo/br-104/gbr-104.htm|título=BR-104|publicado=Ministério dos Transportes|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6H3rPJBUw?url=http://www2.transportes.gov.br/bit/02-rodo/3-loc-rodo/loc-rodo/br-104/gbr-104.htm|arquivodata=1º de junho de 2013-06-01|urlmorta=yes}}</ref> e [[BR-110]].<ref>{{citar web|URL=http://www2.transportes.gov.br/bit/02-rodo/3-loc-rodo/loc-rodo/br-110/gbr-110.htm|título=BR - 110|publicado=Ministério dos Transportes|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6H3rcr1OC?url=http://www2.transportes.gov.br/bit/02-rodo/3-loc-rodo/loc-rodo/br-110/gbr-110.htm|arquivodata=1º de junho de 2013-06-01|urlmorta=no}}</ref> Outras três têm início em solo paraibano: a [[Rodovia Transamazônica|BR-230]] (Rodovia Transamazônica), que parte de Cabedelo e se estende até a fronteira do Brasil com o [[Peru]], no [[Amazonas]];<ref>{{citar web|URL=http://www2.transportes.gov.br/bit/02-rodo/3-loc-rodo/loc-rodo/br-230/gbr-230.htm|título=BR - 230|publicado=Ministério dos Transportes|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6H3rzJguf?url=http://www2.transportes.gov.br/bit/02-rodo/3-loc-rodo/loc-rodo/br-230/gbr-230.htm|arquivodata=1º de junho de 2013-06-01|urlmorta=yes}}</ref> a [[BR-412]], a única rodovia federal localizada inteiramente em território paraibano, começando no distrito de Farinha, município de Boa Vista, e terminando em Monteiro, onde se encontra com a BR-110;<ref>{{citar web|URL=http://www2.transportes.gov.br/bit/02-rodo/3-loc-rodo/loc-rodo/br-412/gbr-412.htm|título=BR - 412|publicado=Ministério dos Transportes|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6H3sTP8JA?url=http://www2.transportes.gov.br/bit/02-rodo/3-loc-rodo/loc-rodo/br-412/gbr-412.htm|arquivodata=1º de junho de 2013-06-01|urlmorta=no}}</ref> e a [[BR-427]], ligando em Pombal, no sertão, a [[Currais Novos]] (Rio Grande do Norte), onde se encontra com a [[BR-226]].<ref>{{citar web|URL=http://www2.transportes.gov.br/bit/02-rodo/3-loc-rodo/loc-rodo/br-427/gbr-427.htm|título=BR - 427|publicado=Ministério dos Transportes|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6H3saMswH?url=http://www2.transportes.gov.br/bit/02-rodo/3-loc-rodo/loc-rodo/br-427/gbr-427.htm|arquivodata=2 de junho de 2013-06-01|urlmorta=no}}</ref> Um pequeno trecho da [[BR-116]], com aproximadamente quatorze quilômetros de extensão, também corta o estado da Paraíba, passando somente pelo município de Cachoeira dos Índios, extremo oeste do estado.<ref>{{citar web|URL=http://www2.transportes.gov.br/bit/02-rodo/3-loc-rodo/loc-rodo/br-116/gbr-116.htm|título=BR - 116|publicado=Ministério dos Transportes|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6H3roBCuN?url=http://www2.transportes.gov.br/bit/02-rodo/3-loc-rodo/loc-rodo/br-116/gbr-116.htm|arquivodata=1º de junho de 2013-06-01|urlmorta=yes}}</ref> [[Lista de rodovias da Paraíba|Há diversas outras rodovias estaduais]],<ref>{{citar web|URL=http://www.der.pb.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=316&Itemid=100015|título=Relação Descritiva de Rodovias e Estradas Estaduais Divisão em Trechos|data=31 de dezembro de 2002|publicado=Portal DER/PB|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=http://www.webcitation.org/6H3pmRCLN|arquivodata=2 de junho de 2013}}</ref> que, junto com as rodovias federais, somam {{fmtn|5030}} quilômetros de extensão (dos quais {{fmtn|1400}} sob jurisdição federal),<ref>{{citar web|URL=http://www2.rodoviasevias.com.br/revista/materias.php?id=474&rvc=23|título=Paraíba Destino|publicado=Portal Rodovias e Vias|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=http://www.webcitation.org/6H4srcoWO|arquivodata=2 de junho de 2013}}</ref> sendo {{fmtn|2140|km}} pavimentados, {{fmtn|1468|km}} implantados, {{fmtn|1372|km}} em leito natural e 50&nbsp;km planejados.<ref>{{citar web|URL=http://www.der.pb.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=301&Itemid=103|título=Histórico do DER|publicado=Portal DER/PB|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=http://www.webcitation.org/6H3pbQLt6|arquivodata=2 de junho de 2013}}</ref>
 
No [[transporte ferroviário]], a Paraíba possui 660 quilômetros de ferrovias,<ref>{{citar web|URL=http://www.ipea.gov.br/presenca/index.php?option=com_content&view=article&id=28&Itemid=18|título=Transporte ferroviário|data=9 de dezembro de 2009|publicado=Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada|acessodata=2 de junho de 2013}}</ref> a maior parte desativada e em péssimas condições.<ref>{{citar web|URL=http://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/etene/etene/docs/paraiba.pdf|título=Infraestrutura dos transportes na Paraíba|data=fevereiro de 2010|publicado=Portal BNB|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=http://www.webcitation.org/6H58dmmvw|arquivodata=2 de junho de 2013}}</ref> Anteriormente, a Paraíba era servida por duas importantes ferrovias: a primeira, operada pela [[Rede Ferroviária do Nordeste]], tinha início em [[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]], capital do Rio Grande do Norte e chegava até a Paraíba, possuindo um ramal em direção a Cabedelo e outro em Campina Grande com destino a Patos e, posteriormente a Sousa; a segunda era operada pela [[Rede de Viação Cearense]], e partia de Fortaleza, capital do Ceará, e, na Paraíba, chegava até Sousa, onde se encontrava com o trecho da Rede Ferroviária do Nordeste.<ref>{{citar web|URL=http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/mapas/1965-Rede-Ferroviaria-do-Nordeste.shtml|título=Rede Ferroviária do Nordeste|data=1965|acessodata=2 de junho de 2013}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/mapas/1927-Rede-Viacao-Cearense.shtml|título=Rede de Viação Cearense|data=1927|acessodata=2 de junho de 2013}}</ref> Nos dias atuais, está ativo apenas o ramal que faz a ligação entre Santa Rita, João Pessoa e Cabedelo, servindo aos trens metropolitanos do [[Sistema de Trens Urbanos de João Pessoa]], administrado pela [[Companhia Brasileira de Trens Urbanos]].<ref>{{citar web|URL=http://www.estacoesferroviarias.com.br/paraiba/jacare.htm|título=JACARÉ|publicado=Portal Estações ferroviárias|acessodata=2 de junho de 2013}}</ref>
 
Quanto ao [[transporte marítimo]], que é um dos vetores fundamentais da economia do estado, a Paraíba possui o [[Porto de Cabedelo]], que está localizado vizinho à Fortaleza de Santa Catarina, na margem direita do estuário do [[Rio Paraíba]]<ref>{{citar web|URL=http://www.portodecabedelo.com.br/localizacao|título=Localização|acessodata=2 de junho de 2013}}</ref> e foi construído na primeira metade do século XX, sendo inaugurado em 1935 e com a sua administração exercida pelo governo da Paraíba até 1978, quando passou a ser administrado pela Empresa de Portos do Brasil S.A., extinta em 1990, ano em que o porto teve sua administração exercida pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte e, desde 1998, pela Companhia Docas da Paraíba.<ref>{{citar web|URL=http://www.portodecabedelo.com.br/historia|título=História|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140528005030/http://www.portodecabedelo.com.br/historia|arquivodata=2014-05-28|urlmorta=yes}}</ref> Há também o Porto de Capim, de pequeno porte, localizado em João Pessoa, à beira do rio Sanhauá e permaneceu ativo até a inauguração do porto de Cabedelo.<ref>{{citar web|URL=http://www.de.ufpb.br/~ronei/JoaoPessoa/capim.htm|título=Porto do Capim|acessodata=2 de junho de 2013}}</ref>
 
=== Habitação, serviços e comunicações ===
[[Imagem:CAGEPA Campina Grande.jpg|thumb|esquerda|Unidade da CAGEPA em Campina Grande]]
 
A responsável pelo abastecimento de água em 181 dos 223 municípios paraibanos, bem como a coleta de esgotos em 22 municípios, é a [[Companhia de Água e Esgotos da Paraíba]], criada em 1966.<ref>{{citar web|URL=http://www.cagepa.pb.gov.br/portal/?page_id=51|título=Apresentação|publicado=Portal CAGEPA|acessodata=3 de junho de 2013}}</ref> A principal distribuidora de [[energia elétrica]] do estado era a [[Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba]] (SAELPA), até 2007, ano em que a empresa foi extinta e desde então o fornecimento de energia é realizado pela [[Grupo Energisa|Energisa]], que atende em 216 municípios.<ref>{{citar web|URL=http://www.energisa.com.br/paraiba/Energisa%20Paraiba/Historia/Aempresa.aspx|título=História|publicado=Portal ENERGISA|acessodata=3 de junho de 2013}}</ref> A [[Tensão elétrica|voltagem]] da rede é de 220 [[volt]]s.<ref>{{citar web|URL=http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=732&idPerfil=2|título=Tensões Nominais|publicado=Agência Nacional de Energia Elétrica|acessodata=16 de dezembro de 2016|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150923172918/http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=732&idPerfil=2|arquivodata=2015-09-23|urlmorta=yes}}</ref> Em 2010, a Paraíba tinha 84,87% do seus domicílios do estado tinham água canalizada<ref>{{citar web|URL=http://www2.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=2065&i=P&orc471=3&nome=on&qtu8=137&qtu14=3&tab=2065&opc471=2&opn8=0&opn14=0&unit=0&pov=1&OpcTipoNivt=1&opn1=0&nivt=0&orp=4&qtu3=27&qtu13=47&opv=1&pop=1&opn2=0&opn15=0&orv=2&qtu2=5&qtu15=3&sev=1000096&opp=f1&opn3=u22&qtu6=5565&opn13=0&qtu18=10184&poc471=2&opn7=0&decm=99&sec471=12212&qtu1=1&opn9=0&cabec=on&sep=33167&orn=1&qtu7=36&pon=1&qtu9=558&opn6=0&digt6=&opn18=0&OpcCara=44&proc=1|título=Tabela 2065 - Domicílios particulares permanentes, por existência de água canalizada e forma de abastecimento de água - Resultados Gerais da Amostra|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=16 de dezembro de 2016}}</ref> e 99,29% com [[eletricidade]],<ref>{{citar web|URL=http://www2.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=3505&i=P&orc63=5&orc471=7&nome=on&qtu8=137&qtu14=3&tab=3505&sec143=0&opc63=1&sec299=0&opc471=1&sec309=3011&sec309=3012&sec309=3017&opn8=0&opn14=0&unit=0&pov=3&OpcTipoNivt=1&opn1=0&nivt=0&orc125=4&orp=9&qtu3=27&qtu13=47&opv=1&poc125=1&pop=1&opn2=0&opn15=0&orv=2&qtu2=5&qtu15=3&sev=96&sev=1000096&opc125=1&opp=f1&opn3=u22&qtu6=5565&opn13=0&opc143=1&poc63=1&opc299=1&poc471=1&opc309=1&opn7=0&decm=99&poc143=1&poc299=1&poc309=2&pon=1&qtu9=558&opn6=0&digt6=&OpcCara=44&proc=1&orc143=3&sec125=0&orc299=6&orc309=8&sep=9108&orn=1&qtu7=36&sec63=0&sec471=0&qtu1=1&opn9=0&cabec=on|título=Tabela 3505 - Domicílios particulares permanentes, por densidade de moradores por cômodo, segundo o tipo de domicílio, a condição de ocupação do domicílio, a existência de banheiro ou sanitário e esgotamento sanitário, a existência de água canalizada e forma de abastecimento de água e a existência de energia elétrica|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=16 de dezembro de 2016}}</ref> além de 77,8% com coleta de [[lixo]].<ref>{{citar web|URL=http://www2.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=3503&i=P&orc471=5&poc67=2&nome=on&qtu8=137&qtu14=3&tab=3503&sec65=0&opc471=1&sec309=0&opn8=0&opn14=0&unit=0&pov=3&OpcTipoNivt=1&opn1=0&nivt=0&orc137=3&orp=9&qtu3=27&qtu13=47&opv=2&poc137=1&pop=1&opn2=0&opn15=0&orv=2&orc12060=8&qtu2=5&qtu15=3&sev=96&opc137=1&orc67=6&opp=f1&opn3=u22&qtu6=5565&opn13=0&sec137=0&orc65=4&orc309=7&sec12060=114527&sep=9106&orn=1&qtu7=36&opc65=1&poc471=1&sec67=0&sec67=2520&sec67=4661&sec67=92864&opc309=1&opc12060=1&poc12060=1&opn7=0&decm=99&poc65=1&opc67=1&poc309=1&pon=1&qtu9=558&opn6=0&digt6=&OpcCara=44&proc=1&sec471=0&qtu1=1&opn9=0&cabec=on|título=Tabela 3503 - Domicílios particulares permanentes, por tipo de material das paredes externas, segundo o número de cômodos, a existência de água canalizada e forma de abastecimento de água, o destino do lixo, a existência de energia elétrica e a existência de alguns bens duráveis|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=16 de dezembro de 2016}}</ref>
 
No campo do serviço telefônico móvel, por telefone celular, a Paraíba faz parte da "área 10" da [[Agência Nacional de Telecomunicações]] (que compreende, além da Paraíba, os estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí e Alagoas)<ref>{{citar web|url=http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?op=notas&id=30545|título=TIM assume a liderança na Área 10 com 34% do mercado|publicado=Paranashop|acessodata=3 de junho de 2013|arquivourl=http://www.webcitation.org/5zB03Sk6m|arquivodata=3 de junho de 2011}}</ref> e é servido por quatro operadoras telefônicas: dados de fevereiro de 2013 apontavam a [[Oi (telecomunicações)|Oi]] com a maior participação neste mercado no estado (33,04%), seguida pela [[TIM]] (32,24%), [[Claro]] (25,91%) e [[Vivo]] (8,81%).<ref>{{citar web|URL=http://www.diariodocurimatau.com/2013/03/telefonia-movel-atinge-4697-milhoes-na.html|título=Telefonia móvel atinge 4,697 milhões na Paraíba|data=24 de março de 2013|publicado=Diário do Curimataú|acessodata=3 de junho de 2013}}</ref> O código de [[discagem direta a distância]] de todos os municípios do estado é 083.<ref>{{citar web|URL=http://www.webbusca.com.br/atlas/ddd/paraiba.asp|título=Estado: Paraíba (PB)|publicado=Portal WEB Busca|acessodata=3 de junho de 2013}}</ref> Desde 1º de dezembro de 2008 o estado é servido pela [[portabilidade numérica]], juntamente com outras localidades com código 012 e 013 (ambas no interior do estado de São Paulo) e 082 (em Alagoas).<ref>{{citar web|URL=http://info.abril.com.br/aberto/infonews/122008/01122008-26.shl|título=Portabilidade chega a Alagoas e Paraíba|autor=Daniela Moreira|data=1º de dezembro de 2008|publicado=Portal Info Abril|acessodata=3 de junho de 2013}}</ref> Em 2010 63,73% dos domicílios tinham somente [[telefone celular]], 15,37% telefone celular e fixo e 1,92% apenas telefone fixo.<ref>{{citar web|URL=http://www2.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=3516&i=P&opc12062=2&poc12062=2&opc386=1&nome=on&qtu8=137&qtu14=3&tab=3516&opn8=0&opn14=0&unit=0&pov=3&opc1=1&OpcTipoNivt=1&opn1=0&nivt=0&poc1=1&orp=6&qtu3=27&qtu13=47&opv=2&orc12062=3&sec1=0&orc386=5&pop=1&opn2=0&opn15=0&orv=2&qtu2=5&qtu15=3&sev=96&opp=f1&opn3=u22&qtu6=5565&opn13=0&sec12062=0&sec386=0&pon=1&qtu9=558&opn6=0&digt6=&OpcCara=44&proc=1&orc1=4&qtu1=1&opn9=0&cabec=on&poc386=1&sep=9130&orn=1&qtu7=36&opn7=0&decm=99|título=Tabela 3516 - Domicílios particulares permanentes, por existência de telefone, segundo a situação do domicílio e as classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=17 de dezembro de 2016}}</ref>
Linha 455:
 
=== Segurança pública ===
As principais unidades das [[Forças Armadas do Brasil|forças armadas]] presentes na Paraíba são: no [[Exército Brasileiro]], o estado é integrante do [[Comando Militar do Nordeste]], com sede em Recife, capital de Pernambuco, e abrange toda a área do nordeste brasileiro, com exceção de uma pequena parte do oeste do Maranhão;<ref>{{citar web|URL=http://www.exercito.gov.br/web/guest/quarteis;jsessionid=F664F55FA200915650356E34008215FC.lr2|título=Quartéis por Estado|publicado=Portal do exército brasileiro|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20121120161451/http://www.exercito.gov.br/web/guest/quarteis;jsessionid=F664F55FA200915650356E34008215FC.lr2|arquivodata=2012-11-20|urlmorta=yes}}</ref> na [[Marinha do Brasil]], o estado faz parte do [[3º Distrito Naval da Marinha do Brasil|3º Distrito Naval]], com sede em Natal, Rio Grande do Norte;<ref>{{citar web|URL=http://www.mar.mil.br/3dn/paginas/historico.html|título=Histórico|acessodata=2 de junho de 2013}}</ref> e na [[Força Aérea Brasileira]], a Paraíba integra o [[2º Esquadrão de Transporte Aéreo|II Comando Aéreo Regional]] - sediado na [[Base Aérea de Recife]] e com jurisdição sobre todos os estados nordestinos, exceto o Maranhão -,<ref>{{citar web|URL=http://www.comar2.aer.mil.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=24&Itemid=134|título=Histórico do II COMAR|acessodata=2 de junho de 2013}}</ref> e o 3º [[Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo]], ambos com sede em Recife.<ref>{{citar web|URL=http://www.decea.gov.br/unidades/cindacta-iii/|título=cindacta III|acessodata=2 de junho de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110716234037/http://www.decea.gov.br/unidades/cindacta-iii/|arquivodata=2011-07-16|urlmorta=yes}}</ref>
 
A [[Polícia Militar da Paraíba]] foi criada durante o [[Império do Brasil|período imperial]], sendo órgão público em atividade mais antigo do estado. Tem por função primordial o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública no estado da Paraíba. Ela é Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, e integra o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Brasil, sendo seus integrantes denominados militares dos estados.<ref>{{citar web|URL=http://www.pm.pb.gov.br/arquivos/historia_da_pmpb.pdf|título=História da PMPB|acessodata=2 de junho de 2013}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc18.htm|título=EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 18, DE 5 DE FEVEREIRO DE 1998|data=18 de fevereiro de 2008|publicado=Portal da legislação|acessodata=2 de junho de 2013}}</ref>
Linha 491:
== Cultura ==
[[Imagem:Marcelo Calero conhece o São João de Campina Grande (27586988420).jpg|thumb|[[O Maior São João do Mundo]], evento que acontece na cidade de Campina Grande, é um dos principais eventos da Paraíba, atraindo mais de dois milhões de pessoas durante um mês de festividades no [[Parque do Povo (Campina Grande)|Parque do Povo]].]]
O responsável pelo setor cultural do estado da Paraíba é o Conselho Estadual de Cultura, juntamente com a Secretaria Estadual de Cultura. O conselho foi instituído pelo decreto estadual nº {{fmtn|32408}} de 14 de setembro de 2011, está vinculado ao gabinete do governador e tem por objetivo planejar e executar a política cultural do estado por meio da elaboração de programas, projetos e atividades que visem ao desenvolvimento cultural, além de defender a conservação do patrimônio artístico, cultural e histórico da Paraíba.<ref>{{citar web|URL=http://www.jusbrasil.com.br/diarios/30563106/doepb-15-09-2011-pg-4|título=DECRETO Nº 32.408, DE 14 DE SETEMBRO DE 2011|data=15 de setembro de 2011|publicado=Diário Oficial da União|acessodata=26 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GuhL6kCd?url=http://www.jusbrasil.com.br/diarios/30563106/doepb-15-09-2011-pg-4|arquivodata=26 de maio de 2013-05-26|urlmorta=no}}</ref>
 
Em todos os municípios da Paraíba ocorre uma diversa quantidade de eventos, sendo os mais importantes: na capital, a festa da padroeira [[Nossa Senhora das Neves]] e de [[Nossa Senhora da Penha]]; em Campina Grande, ''O Maior São João do Mundo'', já mencionado; em Guarabira, a festa da Luz; em Pombal e [[Santa Luzia (Paraíba)|Santa Luzia]], a festa do Rosário e, em [[Patos]], a Festa de Nossa Senhora da Guia,<ref name="CulturaParaíba_BrasilChannel"/> além de ''[[O Melhor São João do Mundo]]''.<ref>{{citar web |url=http://www.patos.pb.gov.br/noticias/sao-joao-de-patos-2016-a6148.html |titulo=Faltam 30 dias para o início do Melhor São João do Mundo|publicado=Prefeitura Municipal de Patos|autor= Coordecom |data=20 de maio de 2016 |acessodata=6 de junho de 2016}}</ref> Entre as [[dança]]s mais praticadas encontram-se: [[bumba-meu-boi]], [[coco-de-roda]], [[ciranda]], nau-catarineta, [[pastoril]] e [[xaxado]], muito populares durante todo o ano, sendo algumas principalmente durante o [[carnaval]] e o mês de junho, durante o período das [[festas juninas]].<ref name="PB_total_cultura">{{citar web|URL=http://www.paraibatotal.com.br/a-paraiba/cultura/musica-e-danca|título=Música e dança|publicado=Portal Paraíba Total|acessodata=19 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6Gk7tQ20p?url=http://www.paraibatotal.com.br/a-paraiba/cultura/musica-e-danca|arquivodata=19 de maio de 2013-05-19|urlmorta=no}}</ref> Dentre os [[folguedo]]s, estão a barca, a [[cavalhada]], os cocos e as lapinhas.<ref name="CulturaParaíba_BrasilChannel"/>
 
[[Imagem:Augusto Anjos.jpg|thumb|esquerda|200px|[[Augusto dos Anjos]], considerado o maior poeta de literatura paraibana.<ref>{{citar web|URL=http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=323&Itemid=180|título=Augusto dos Anjos|autor=Virgínia Barbosa|data=27 de junho de 2008|publicado=Fundação Joaquim Nabuco|acessodata=19 de maio de 2013|arquivourl=http://www.webcitation.org/6Gk8ZjnIN|arquivodata=19 de maio de 2013}}</ref>]]
 
A literatura paraibana tem dado grandes contribuições para o cenário literário brasileiro, destacando-se [[Augusto dos Anjos]], [[Ariano Suassuna]], [[Assis Chateaubriand]], [[Celso Furtado]], [[Pedro Américo]], [[José Lins do Rego]], [[José Américo de Almeida]], [[Félix Araújo]], [[José Nêumanne Pinto]], [[Lúcio Lins]], [[Moacir Japiassu]], dentre muitos.<ref name="Paraibanos famosos">{{citar web|URL=http://www.iparaiba.com.br/aparaiba/ilustres.php|título=Paraibanos ilustres|publicado=Portal IPARAÍBA|acessodata=20 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GlgODeOx?url=http://www.iparaiba.com.br/aparaiba/ilustres.php|arquivodata=20 de maio de 2013-05-21|urlmorta=no}}</ref> Além dos escritores, também pode-se citar a [[literatura de cordel]], gênero literário geralmente expresso em folhetos expostos ou não em barbantes, trazido pelos portugueses durante o período colonial; além da Paraíba, esse tipo de produção também é típico dos seus vizinhos Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte.<ref>{{citar web|URL=http://www.significados.com.br/cordel/|título=Significado de Literatura de Cordel|acessodata=19 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6Gk7RnDmZ?url=http://www.significados.com.br/cordel/|arquivodata=19 de maio de 2013-05-19|urlmorta=no}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.significados.com.br/literatura-de-cordel/|título=Significado de Literatura de Cordel|acessodata=19 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6Gk7KKWR2?url=http://www.significados.com.br/literatura-de-cordel/|arquivodata=19 de maio de 2013-05-19|urlmorta=no}}</ref>
 
A Paraíba também é terra de vários escritores, músicos e intelectuais, e de várias outras personalidades, como os políticos [[Aurélio Lira]] (presidente da [[Junta Governativa Provisória de 1969|Junta Militar de 1969]]), [[Epitácio Pessoa]] ([[Lista de presidentes do Brasil|presidente do Brasil entre 1919 e 1922]] e o único brasileiro a ocupar a presidência dos três poderes da república), [[Humberto Lucena]] (que foi por duas vezes presidente do [[Senado Federal do Brasil]]) e [[João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque]] (que foi candidato na chapa de [[Getúlio Vargas]] à presidência da república em 1930, [[Lista de governadores da Paraíba|presidente do estado da Paraíba entre 1928 a 1930]], ano em que foi assassinado; atualmente, a capital paraibana, João Pessoa, leva seu nome).<ref name="Paraibanos famosos"/> Outras personalidades famosas são [[André Vidal de Negreiros]] (governador colonial português e herói da [[Insurreição Pernambucana|Insurreição Pernambucana de 1645]]), [[Assis Chateaubriand]] (que foi [[empresário]], [[jornalista]], fundador do [[Museu de Arte de São Paulo]], membro da [[Academia Brasileira de Letras]] e [[político]]), [[Cláudia Lira]] (atriz), [[Elpídio Josué de Almeida]] ([[historiador]] e político), Fábio Gouveia ([[surfista]]), [[Inácio de Sousa Rolim]] (conhecido como ''padre Rolim'', foi educador, missionário e sacerdote), [[Ingrid Kelly]] ([[Modelo (profissão)|modelo]]), [[João Câmara Filho]] ([[Pintura|pintor]]), [[Piragibe]] (herói da conquista da Paraíba), [[José Dumont]] (ator), [[Luiza Erundina]] (prefeita de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] entre 1989 e 1993 e atualmente deputada federal pelo [[São Paulo (estado)|estado de São Paulo]]), [[Maílson da Nóbrega]] ([[Lista de ministros da Fazenda do Brasil|ex-ministro da Fazenda do Brasil]]), [[Manuel Arruda Câmara]] (religioso, médico e intelectual), [[Marcélia Cartaxo]] (atriz), os irmãos [[Vladimir Carvalho]] e [[Walter Carvalho]] ([[cineasta]]s) e Wills Leal (jornalista).<ref name="Paraibanos famosos"/>
Linha 504:
 
=== Artesanato ===
O [[artesanato]] é uma das formas mais espontâneas da [[expressão cultural]] paraibana. Em várias partes da Paraíba é possível encontrar uma produção artesanal diferenciada, criada de acordo com a cultura e o modo de vida local e feita com [[matéria-prima|matérias-primas]] regionais, como os [[bordado]]s, a [[cerâmica]], o [[couro]], o [[crochê]], a [[fibra]], o [[Bordado labirinto|labirinto]], a [[madeira]], o [[Macramé|macramê]] e as [[Renda (tecido)|rendas]]. Alguns grupos reúnem diversos artesãos, disponibilizando espaço para confecção, exposição e venda dos produtos artesanais.<ref name="Artesanato_paraibano">{{citar web|URL=http://www.paraibatotal.com.br/a-paraiba/cultura/artesanato|título=Artesanato|publicado=Portal Paraíba Total|acessodata=19 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GjuTimm2?url=http://www.paraibatotal.com.br/a-paraiba/cultura/artesanato|arquivodata=19 de maio de 2013-05-19|urlmorta=no}}</ref>
 
Entre os principais centros de artesanato do estado estão: o Mercado de Artesanato da Paraíba, em [[João Pessoa]], espaço de 120 lojas com vários produtos artesanais variados, como bordados e redes, além de comidas típicas regionais;<ref>{{citar web|URL=http://www.destinoparaiba.pb.gov.br/#!/mercado-de-artesanato-da-paraiba?lang=pt|título=Mercado de Artesanato da Paraíba|publicado=Portal Destino Paraíba|acessodata=19 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GjvnWmly|arquivodata?url=19 http://www.destinoparaiba.pb.gov.br/mercado-de maio -artesanato-da-paraiba?lang=pt#!/mercado-de -artesanato-da-paraiba?lang=pt|arquivodata=2013-05-19|urlmorta=no}}</ref> a Feira de Artesanato de Tambaú, também em João Pessoa, que possui [[lanchonete]]s, praças de alimentação e [[restaurante]]s, além de contar com diversas apresentações culturais;<ref>{{citar web|URL=http://www.destinoparaiba.pb.gov.br/feirinha-de-artesanato-de-tambau?lang=pt|título=Feirinha de artesanato de Tambaú|publicado=Portal Destino Paraíba|acessodata=19 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GjwFuYMO|arquivodata?url=19 http://www.destinoparaiba.pb.gov.br/feirinha-de maio -artesanato-de -tambau?lang=pt|arquivodata=2013-05-19|urlmorta=no}}</ref> a Casa do Artista Popular, igualmente situada na capital, inaugurada em 2006, reunindo mais de mil peças e representações do artesanato paraibano<ref>{{citar web|URL=http://www.destinoparaiba.pb.gov.br/#!/casa-do-artista-popular|título=Casa do Artista Popular|publicado=Portal Destino Paraíba|acessodata=19 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GjvEXni8?url=http://www.destinoparaiba.pb.gov.br/casa-do-artista-popular#!/casa-do-artista-popular|arquivodata=19 de maio de 2013-05-19|urlmorta=no}}</ref> e a Vila do Artesão, em [[Campina Grande]], que possui 77 chalés e é bastante procurada durante o São João.<ref>{{Citar web|autor=Rafael Melo|titulo=Vila do Artesão preserva trabalho de artesãos de Campina Grande|url=http://g1.globo.com/pb/paraiba/sao-joao/2014/noticia/2014/06/vila-do-artesao-preserva-trabalho-de-artesaos-de-campina-grande.html|data=15 de junho de 2014|acessodata=19 de dezembro de 2016|publicado=[[G1]]}}</ref>
 
Além destes equipamentos permanentes, acontece, duas vezes ao ano, o evento Salão do Artesanato Paraibano, vinculado ao Programa de Artesanato da Paraíba do governo estadual, que conta com mais de cinco mil artesãos.<ref>{{citar web|URL=http://www.destinoparaiba.pb.gov.br/#!/salao-do-artesanato-paraibano|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GjvImKmu?url=http://www.destinoparaiba.pb.gov.br/salao-do-artesanato-paraibano#!/salao-do-artesanato-paraibano|arquivodata=2013-05-19 de maio de 2014|título=Salão do Artesanato Paraibano|publicado=Portal Destino Paraíba|acessodata=19 de maio de 2013|urlmorta=no}}</ref> Uma das edições do evento ocorre durante o verão em João Pessoa<ref name="g1-2016-01-15">{{Citar web|url=http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2016/01/salao-do-artesanato-da-paraiba-e-aberto-nesta-sexta-em-joao-pessoa.html|titulo=Salão do Artesanato da Paraíba é aberto nesta sexta em João Pessoa|publicado=[[G1]]|data=15 de janeiro de 2016|acessodata=19 de dezembro de 2016}}</ref> e a outra, durante o inverno em Campina Grande.<ref name="g1-2016-06-18">{{Citar web|url=http://g1.globo.com/pb/paraiba/sao-joao/2016/noticia/2016/06/salao-do-artesanato-da-paraiba-abre-24-edicao-em-campina-grande.html|titulo=Salão do Artesanato da Paraíba abre 24ª edição em Campina Grande|autor=Walysson Melo|publicado=[[G1]]|data=18 de junho de 2016|acessodata=19 de dezembro de 2016}}</ref> Participam dos eventos milhares de artesãos e visitantes todos os anos.<ref name="g1-2016-01-15" /><ref name="g1-2016-06-18" /><ref>{{citar web|url=http://paraiba.pb.gov.br/artesanato-paraibano-e-fonte-de-renda-para-mais-de-25-mil-pessoas/|titulo=Artesanato paraibano é fonte de renda para mais de 25 mil pessoas|publicado=Governo da Paraíba|data=23 de janeiro de 2014|acessodata=19 de novembro de 2016}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.jornaldaparaiba.com.br/vida_urbana/noticia/153404_em-uma-semana--salao-de-artesanato-vende-11-mil-pecas-e-lucra-rs-200-mil|titulo=Em uma semana, Salão de Artesanato vende 11 mil peças e lucra R$ 200 mil|publicado=[[Jornal da Paraíba]]|data=16 de junho de 2015|acessodata=19 de novembro de 2016}}</ref>
 
=== Teatros e museus ===
[[Imagem:Teatro Santa Rosa - João Pessoa.JPG|thumb|esquerda|Teatro Santa Rosa, em João Pessoa, o mais importante da Paraíba.<ref name="Música, dança e teatros da Paraíba"/>]]
O primeiro teatro construído na Paraíba foi o Minerva, localizado em [[Areia (Paraíba)|Areia]], na segunda metade do século XIX (1859). Com o decorrer dos anos, foram surgindo novos espaços teatrais que foram ganhando importância, como o [[Teatro Santa Rosa]], no [[Centro Histórico de João Pessoa]], o mais importante do estado. O teatro mais recentemente entregue é o Teatro Pedra do Reino, no Centro de Convenções da capital.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2015/08/entrega-do-teatro-pedra-do-reino-marca-aniversario-de-joao-pessoa.html|titulo=Entrega do Teatro Pedra do Reino marca aniversário de João Pessoa|data=5 de agosto de 2015|acessodata=21 de novembro de 2016|publicado=[[G1]]|ultimo=|primeiro=}}</ref> Outros teatrais do estado são o teatro Santa Inês (em Alagoa Grande); teatro Santa Catarina (Cabedelo); teatro Íracles Pires (Cajazeiras); Espaço Paulo Pontes e teatros [[Teatro Elba Ramalho|Elba Ramalho]], Rosil Cavalcanti e Severino Cabral (Campina Grande); teatros de Arena, Ariano Suassuna, Cilaio Ribeiro, Ednaldo Egypto, Lampião, Lima Penante, Paulo Pontes, Piollin e da SESI, além do Cine Teatro Banguê (em João Pessoa); teatro Oficina de Artes (em Santa Rita) e cine-teatro Gadelha (em Sousa).<ref name="Música, dança e teatros da Paraíba">{{citar web|URL=http://www.paraibatotal.com.br/a-paraiba/cultura/musica-e-danca|título=Música e dança|publicado=Portal Paraíba Total|acessodata=19 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GjsNm7Kt?url=http://www.paraibatotal.com.br/a-paraiba/cultura/musica-e-danca|arquivodata=19 de maio de 2013-05-19|urlmorta=no}}</ref>
 
[[Imagem:Museu de Arte Popular da Paraíba - Campina Grande, Paraíba, Brasil.jpg|thumb|O [[Museu de Arte Popular da Paraíba]], localizado em Campina Grande, é a última edificação contemporânea finalizada em vida pelo arquiteto [[Oscar Niemeyer]].]]
O estado também possui vários museus, dentre os quais destacam-se o Museu da Rapadura (em Areia), Museu de Arte Assis Chateaubriand (está localizado em Campina Grande e é o mais famoso da Paraíba;<ref>{{citar web|URL=http://estados-brasileiros.info/mos/view/Estado_da_Para%C3%ADba/|título=Estado da Paraíba|acessodata=26 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GulJH0FI?url=http://estados-brasileiros.info/mos/view/Estado_da_Para%C3%ADba/|arquivodata=26 de maio de 2013-05-26|urlmorta=no}}</ref> foi inicialmente denominado Museu de Arte de Campina Grande em 1967, ano de sua fundação, depois ''Museu Regional de Arte Pedro Américo'' e, desde a década de 1980, o museu possui seu nome atual),<ref name="Museu de Arte Chateaubriand">{{citar web|URL=http://museu.uepb.edu.br/mac/museu-assis-chateaubriand/|título=Museu Assis Chateaubriand|acessodata=26 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GulOskGR?url=http://museu.uepb.edu.br/mac/museu-assis-chateaubriand/|arquivodata=26 de maio de 2013-05-26|urlmorta=no}}</ref> o [[Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande|Museu Histórico e Geográfico]] (também em Campina Grande), o Museu da Fundação Ernani Satyro (está situado em Patos e possui arquitetura do século XIX, sendo doada posteriormente para a fundação Ernani Satyro e atualmente possui vários objetos e utensílios da antiga residência de [[Ernâni Sátiro|Ernani Satyro]]),<ref>{{citar web|URL=http://www.funes.pb.gov.br/casa-museu/|título=CASA MUSEU|acessodata=26 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6GulrtepI?url=http://www.funes.pb.gov.br/casa-museu/|arquivodata=26 de maio de 2013-05-26|urlmorta=no}}</ref> e o Museu Sacro (em João Pessoa).<ref name="CulturaParaíba_BrasilChannel">{{citar web|URL=http://www.brasilchannel.com.br/estados/index.asp?nome=Para%EDba&area=cultura|título=Cultura|publicado=Portal Brasil Channel|acessodata=26 de maio de 2013|arquivourl=http://www.webcitation.org/6Gum7cQco|arquivodata=26 de maio de 2013}}</ref>
 
=== Culinária ===
{{Artigo principal|Culinária da Paraíba}}
 
A culinária da Paraíba é resultado da [[miscigenação]] entre [[africanos]], [[europeus]] e [[indígenas]].<ref>{{citar web|URL=http://www.iparaiba.com.br/aparaiba/culinaria.php|título=Culinária da Paraíba|publicado=Portal Iparaíba|acessodata=19 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6Gk0cVdr1?url=http://www.iparaiba.com.br/aparaiba/culinaria.php|arquivodata=19 de maio de 2013-05-19|urlmorta=no}}</ref> [[Buchada de bode]], carne de sol preparado ao forno ou com purê de macaxeira, galinha de cabidela, lagosta ao alho e óleo, [[moqueca]] de camarão, moqueca de peixe, [[paçoca]], panelada, peixe misturado a camarão e legumes e pernil de cabrito assado são os [[Salgado (comida)|salgados]] típicos do estado, enquanto [[arroz doce]], bolo de fubá, bolo de macaxeira, bolo de milho, [[canjica]], cuscuz de tapioca, [[pamonha]], pudim de macaxeira e pudim de tapioca são os principais doces.<ref>{{citar web|URL=http://www.brasilchannel.com.br/brasil/index.asp?area=receitas&estado=Para%EDba|título=Culinária paraibana|publicado=BrasilChannel|acessodata=19 de maio de 2013|arquivourl=http://www.webcitation.org/6Gk1lKR1R|arquivodata=19 de maio de 2013}}</ref> Outros pratos típicos de todas as regiões do estado são arroz de leite, [[arrumadinho]], bode guisado, cabeça de gado, [[chouriço doce]], [[lagosta]], [[macaxeira]], [[mungunzá]], [[pamonha]], [[peixe]]s, [[queijo]] assado e [[tapioca]].<ref>{{citar web|URL=http://asnovidades.com.br/2009/comidas-tipicas-da-paraiba-%E2%80%93-brasil/|título=Comidas Típicas da Paraíba – Brasil|acessodata=19 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6Gk1BZi0T?url=http://asnovidades.com.br/2009/comidas-tipicas-da-paraiba-%E2%80%93-brasil/|arquivodata=19 de maio de 2013-05-19|urlmorta=no}}</ref><ref name="Gastronomia"/>
 
Os pratos típicos também variam em cada região do estado. No litoral, destacam-se os [[frutos do mar]], bem como os petiscos de beira da praia. No interior, os pratos mais consumidos no cardápio são galinha a cabidela e as carnes de bode e sol. Na região do brejo, onde estão localizadas algumas das principais marcas de [[Bebida alcoólica|bebidas alcoólicas]] do Brasil, a [[cachaça]] é muito popular. No sertão, o principal cardápio são o arroz vermelho, as carnes e os grãos.<ref name="Gastronomia">{{citar web|URL=http://www.paraibatotal.com.br/a-paraiba/gastronomia|título=Gastronomia|publicado=Portal Paraíba Total|acessodata=19 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://www.webcitation.org/6Gk2iIHdc?url=http://www.paraibatotal.com.br/a-paraiba/gastronomia|arquivodata=19 de maio de 2013-05-19|urlmorta=no}}</ref>
 
=== Música ===
Linha 532:
[[Imagem:Botxtre.jpg|thumb|esquerda|Partida do [[Campeonato Paraibano de Futebol de 2006]], entre o Botafogo e o Treze no [[Estádio José Américo de Almeida Filho]], em João Pessoa.]]
 
O [[futebol]] foi introduzido pela primeira na Paraíba no início do século XX, quando, em 1908, o estudante José Eugênio Soares trouxe da [[Rio de Janeiro (cidade)|cidade do Rio de Janeiro]] para o estado a primeira [[bola de futebol]], dando origem ao primeiro clube paraibano, o ''Club de Foot Ball Parahyba''. Em 1914, foi fundada a ''Liga Parahyba de Foot Ball'' e, cinco anos depois, foi criada a Liga Desportiva Paraibana, cujo primeiro jogo ocorreu em 25 de maio de 1919, no ''Hypodromo Parahybano''. A Federação Desportiva da Paraíba foi criada em 1941, transformando-se, seis anos depois, na atual [[Federação Paraibana de Futebol]], entidade responsável por organizar anualmente o [[Campeonato Paraibano de Futebol|Campeonato Paraibano]], disputado em duas divisões.<ref name="Esporte da Paraíba">{{citar web|URL=http://www.paraibatotal.com.br/a-paraiba/esportes|título=Esportes|publicado=Portal Paraíba Total|acessodata=19 de maio de 2013|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20130227172619/http://www.paraibatotal.com.br/a-paraiba/esportes|arquivodata=2013-02-27 de fevereiro de 2013|urlmorta=no}}</ref> Até 2015, o [[Botafogo Futebol Clube (João Pessoa)|Botafogo]], de João Pessoa, era a equipe com o maior número de títulos no campeonato estadual, com 27, seguido pelo [[Campinense Clube|Campinense]] (19 títulos) e o [[Treze Futebol Clube|Treze]] (14), ambos de Campina Grande.<ref>{{citar web|URL=http://www.campeoesdofutebol.com.br/paraiba.html|título=CAMPEÕES DA PARAÍBA - 1ª DIVISÃO|acessodata=16 de dezembro de 2016|arquivourl=httphttps://web.archive.org/web/20160303184317/http://www.campeoesdofutebol.com.br/paraiba.html|arquivodata=3 de março de 2016-03-03|urlmorta=no}}</ref> Dentre os jogadores e ex-jogadores paraibanos famosos estão [[Iomar do Nascimento|Mazinho]] (campeão da [[Copa do Mundo FIFA de 1994|Copa do Mundo de 1994]]), [[Douglas Santos]] (medalha de ouro nos [[Jogos Olímpicos do Rio 2016]]), [[Leovegildo Lins da Gama Júnior|Júnior]] (multicampeão pelo [[Clube de Regatas do Flamengo|Flamengo]]) e [[Hulk (futebolista)|Hulk]] (disputou a [[Copa do Mundo FIFA de 2014|Copa do Mundo de 2014]]).<ref>{{citar web|URL=http://soesporte.com.br/a-selecao-brasileira-esta-convocada/|título=Seleção Brasileira já teve dez paraibanos|acessodata=20 de dezembro de 2016}}</ref>
 
[[Imagem:Petrúcio Ferreira Rio2016d.jpg|thumb|[[Petrúcio Ferreira]], natural de [[São José do Brejo do Cruz]], detentor de três medalhas de ouro nos [[Jogos Paralímpicos de Verão de 2016]], realizados na [[Rio de Janeiro (cidade)|cidade do Rio de Janeiro]].]]