Relação sexual: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Pórokhov (discussão | contribs)
m Protegeu "Relação sexual": Vandalismo excessivo (progressivo) ([Editar=Permitir apenas utilizadores autoconfirmados] (expira a 17h24min de 16 de julho de 2019 (UTC)) [Mover=Permitir apenas utilizadores autoconfirmados] (expira a 17h24min de 16 de julho de 2019 (UTC)))
Resgatando 4 fontes e marcando 0 como inativas. #IABot (v2.0beta14)
Linha 38:
*{{Citar livro|autor=Bryan Strong, Christine DeVault, Theodore F. Cohen|título=The Marriage and Family Experience: Intimate Relationship in a Changing Society|editora = [[Cengage Learning]]|ano= 2010|acessodata=8 de outubro de 2011 |páginas = 186| isbn = 0-534-62425-1|url=http://books.google.com/?id=qjvoSOMB5JMC&pg=PA186}} *{{Citar livro |título = Our Sexuality |editora = [[Cengage Learning]] |ano = 2010 |páginas = 286–289 |acessodata = 30 de agosto de 2012 |isbn = 0495812943| url = http://books.google.com/?id=MpRnPtmdRVwC&pg=PA286&lpg=PA286|autor = Robert Crooks, Karla Baur}}</ref> A perda da virgindade é frequentemente referida como fruto da relação peniana-vaginal, porque os casais heterossexuais, embora possam realizar as outras duas formas de sexo anteriormente citadas, possam conservar a virgindade caso estes não pratiquem o ato reprodutivo do coito.<ref name="Technical virginity"/> Já os casais [[gays]] podem utilizar o ato de ''[[frot]]ting'' ou o sexo oral (felação) como forma de manterem-se virgens, sendo que a perda é definida com a relação peniana-anal com penetração, sendo que a maioria dos homens define o ''frotting'' e o sexo oral como suas principais formas de realizarem a relação sexual.<ref name="Carpenter"/><ref name="Virgin">{{Citar livro|nome=Michael|sobrenome=Joseph Gross|título = Like a Virgin|id = 0001-8996|editora=''[[The Advocate]]''/Here Publishing|ano=2003|páginas=44–45|acessodata=13 de março de 2011|url=http://books.google.com/?id=eWQEAAAAMBAJ&pg=PA44}}</ref><ref name="Dolby">{{Citar notícia|nome=Tom|sobrenome=Dolby|título=Why Some Gay Men Don't Go All The Way|publicado=''[[Out (revista)|Out]]''|data=Fevereiro de 2004|acessodata=12 de fevereiro de 2011|páginas=76–77|url=http://books.google.com/books?id=jmIEAAAAMBAJ&pg=PA76}}</ref> As [[lésbicas]] definem a perda da virgindade com o sexo oral (cunilíngua) ou com a dedilhada (termo utilizado para a [[masturbação]] feminina),<ref name="Lerner"/><ref name="Carpenter"/><ref name="Bouris">{{Citar livro|título=What Parents and Teenage Girls Should Know about "Losing Your Virginity"|autor= Karen Bouris|ano=1995|editora=[[Red Wheel/Weiser/Conari|Conari Press]] |páginas=133–134|isbn=0-943233-93-3|url=http://books.google.com/?id=Id5MVeH_3BoC&pg=PA133&lpg=PA133}}</ref> sendo que o [[tribadismo]] também pode ser considerado como uma forma primária da realização da relação sexual.<ref name="Weiten, 2008"/><ref name="Greenberg">{{Citar livro|título= Exploring the Dimensions of Human Sexuality|id = 9780763741488|editora=[[Jones & Bartlett Learning]]|ano=2007|página=429|acessodata=19 de dezembro de 2014|url=http://books.google.com/books?id=ZdYh_iFZvbkC&pg=PA429|isbn =0-7637-4148-5|autor = Jerrold S. Greenberg, Clint E. Bruess, Sarah C. Conklin}}</ref>
 
Estudos em relação à definição de relação sexual provocam conflitos e divergências entre os resultados apresentados. Um estudo de 1999 feito pelo [[Kinsey Institute for Research in Sex, Gender and Reproduction|Instituto Kinsey]] examinou a definição de sexo com base em uma amostra aleatória de 1991 feita com 599 estudantes universitários de 29 [[estados dos Estados Unidos|estados norte-americanos]], a qual relatou que "todos os estudantes consideraram que a relação peniana-vaginal configurava o sexo, enquanto que 19-20% não considerava isto para o sexo anal, e cerca de 60% afirmou que o contato oral-genital ([[felação]] e [[cunilíngua]]) não constituía sexo".<ref name="Cox"/><ref name="Kauth">{{Citar livro |título = True Nature: A Theory of Sexual Attraction |editora = [[Springer Publishing|Springer]] |ano = 2000 |página = 74 |acessodata = 30 de agosto de 2012 |isbn = 0306463903| url = http://books.google.com/books?id=PzDKr-qCdTAC&pg=PA74|autor = Michael R Kauth}}</ref><ref name="Jayson">{{Citar notícia|nome=Sharon|sobrenome=Jayson|título='Virgindade técnica' começa a fazer parte do cotidiano adolescente|publicado=''[[USA Today]]''|data=19 de outubro de 2005|acessodata=7 de agosto de 2009|url=http://www.usatoday.com/news/health/2005-10-19-teens-technical-virginity_x.htm}}</ref> Da mesma forma, um estudo publicado em 2003 na Revista Canadense de Sexualidade Humana focou nas definições do termo sexo e realizou uma pesquisa com estudantes universitários dos Estados Unidos, [[Reino Unido]] e [[Austrália]]. Como conclusão, apresentou que "enquanto a grande maioria dos que responderam (cerca de 97%) nos três estudos incluíram a relação peniana-vaginal na definição de sexo, uma quantidade um pouco menor (cerca de 70%) considerou a relação peniana-anal como forma de prática" e que "os comportamentos oral-genital foram considerados sexo por 32% a 58% dos entrevistados".<ref name="Randall"/> O [[Centro de Controle e Prevenção de Doenças]] (CDC) afirmou em 2009 que "[e]mbora não existam registros de pesquisas nacionais sobre a prática de sexo oral por parte de adolescentes, alguns dados sugerem que muitos deles praticam o ato por não o considerarem como "sexo", permanecendo assim, em suas mentes, com a consciência limpa".<ref name="CDC, oral sex">{{Citar web|título=Sexo oral e risco do HIV|data=Junho de 2009|acessodata=30 de agosto de 2013|editora=[[Centers for Disease Control and Prevention]] (CDC)|url=http://www.cdc.gov/hiv/resources/Factsheets/pdf/oralsex.pdf|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130510210937/http://www.cdc.gov/hiv/resources/Factsheets/pdf/oralsex.pdf|arquivodata=2013-05-10|urlmorta=yes}}</ref>
 
A especificidade de questões referentes à atividade sexual pode afetar também as definições de relações sexuais ou outros comportamentos sexuais. Outro estudo do Instituto Kinsey coletou amostras de 484 pessoas, com idade entre 18 e 96 anos. O estudo concluiu que "cerca de 95% dos participantes concordaram que a relação peniana-vaginal configurava sexo". No entanto, os números se alteravam quando as questões se tornavam mais específicas: 11% das pessoas que haviam respondido sim na pergunta anterior, afirmaram que o ato sexual só existe quando o homem chega ao [[orgasmo]], caso contrário, isto não configura sexo; "cerca de oitenta por cento dos que responderam afirmaram que a relação peniana-anal configura o sexo; já cerca de 70% acredita que o sexo oral configura uma relação sexual".<ref name="Cox"/> O uso do [[preservativo]] também influencia na opinião dos homens; vários deles afirmam que o uso da proteção da camisinha faz com que o mesmo não se torne "sexo de verdade".<ref name="Cox"/><ref name="Engel">{{Citar livro|autor = Jonathan Engel |título = The Epidemic: A History of Aids |editora = [[HarperCollins]] |ano = 2009 |página = 242 |acessodata = 30 de agosto de 2013 |isbn = 0061856762| url = http://books.google.com/books?id=GQud7Hf6oLIC&pg=PT242}}</ref><ref name="Wekwete">{{Citar livro|autor = Naomi N. Wekwete |título = Adolescent Pregnancy Challenges in the Era of HIV and AIDS: A Case Study of a Selected Rural Area in Zimbabwe |editora = African Books Collective |ano = 2010 |página = 49 |acessodata = 30 de agosto de 2013 |isbn = 9994455486| url=http://books.google.com/books?id=LB45dcqSOpsC&pg=PA49}}</ref> Um estudo relatou que as gerações mais velhas do sexo masculino, que apresentam mais de 65 anos, em particular, não veem como atividade sexual algo que utiliza uma proteção de um preservativo.<ref name="Cox"/> Esta mesma opinião é compartilhada entre os homens da [[África]], onde o sexo com preservativo é conhecido como [[emasculação]], onde não acontece o contato direto do pênis com a genitália.<ref name="Engel"/>
Linha 106:
O [[vaginismo]] se caracteriza pela tensão involuntária da musculatura do assoalho pélvico, o qual torna o coito, ou qualquer outra forma de penetração da vagina, angustiante, dolorosa e às vezes impossível para as mulheres. É um reflexo condicionado do músculo [[pubococcígeo]], também referido como ''músculo PC''.<ref name="Weiner2"/> O vaginismo pode ser um ciclo vicioso para as mulheres; elas esperam sentir dor durante a relação sexual, o que faz com que, em seguida, ocorra um [[espasmo muscular]], o que leva a relações sexuais dolorosas.<ref name="Ferri">{{Citar livro|autor=Fred F. Ferri|título=Ferri's Clinical Advisor 2013,5 Books in 1, Expert Consult - Online and Print,1: Ferri's Clinical Advisor 2013|editora=[[Elsevier Health Sciences]]|isbn=0323083730|ano=2012|página=1134|acessodata=29 de novembro de 2014|url=http://books.google.com/books?id=OR3VERnvzzEC&pg=PA1134}}</ref> O tratamento do vaginismo muitas vezes inclui tanto técnicas psicológicas como comportamentais, incluindo o uso de [[espéculo|dilatadores vaginais]].<ref name="Goldman">{{Citar livro |autores= Marlene B. Goldman, Rebecca Troisi, Kathryn M. Rexrode|título = Women and Health |editora =[[Academic Press]]|página=351|ano= 2012|acessodata=6 de dezembro de 2014| isbn = 0123849799 |url =http://books.google.com/books?id=mavb4v8w8bsC&pg=PA351}}</ref> Além disso, o uso do [[Botox]] como um tratamento médico para o vaginismo foi testado e está em fase de testes.<ref name="Comer">{{Citar livro |autor= Ronald J. Comer|título = Fundamentals of Abnormal Psychology |editora =[[Macmillan Publishers|Macmillan]]|página=338|ano= 2010|acessodata=9 de dezembro de 2014| isbn = 1429216336 |url =http://books.google.com/books?id=y-FUzkLQ7GsC&pg=PA338}}</ref> A relação sexual dolorosa ou desconfortável também podem ser categorizada como [[dispareunia]].<ref name="Goldman"/>
 
Aproximadamente 40% dos homens supostamente sofrem de algum tipo de [[disfunção erétil]] (DE) ou impotência, pelo menos ocasionalmente.<ref name="Schouten">{{Citar jornal |autor = Schouten BW, Bohnen AM, Groeneveld FP, Dohle GR, Thomas S, Bosch JL |título = Erectile dysfunction in the community: trends over time in incidence, prevalence, GP consultation and medication use—the Krimpen study: trends in ED |jornal = J Sex Med | volume = 7 |número = 7 |páginas = 2547–53 |data=julho de 2010 | pmid = 20497307 | doi = 10.1111/j.1743-6109.2010.01849.x }}</ref> A [[ejaculação precoce]] tem sido relatada a ser mais comum do que a disfunção erétil, embora algumas estimativas publicadas sugerem o contrário..<ref name="Porst"/><ref name="Emmanuele"/><ref name="Schouten" /> Devido a várias definições do transtorno, as estimativas para a prevalência de ejaculação precoce podem variar mais significativamente do que para a disfunção erétil.<ref name="Porst" /><ref name="Emmanuele" /> Por exemplo, a [[Mayo Clinic]] afirma que "As estimativas variam muito, mas pode-se considerar como fato que 1 a cada 3 homens foram afetados [por ejaculação precoce] em algum momento."<ref name="Premature ejaculation">{{Citar web|url=http://www.mayoclinic.com/health/premature-ejaculation/DS00578|título=Premature ejaculation|editora=[[Mayo Clinic]].com|acessodata=2 de março de 2007}}</ref> Além disso, "Masters e Johnson especularam que a ejaculação precoce é a disfunção sexual mais comum, embora mais homens procuram tratamento para dificuldades de ereção", e que isto ocorre porque "apesar de cerca de 15 por cento a 20 por cento dos homens terem dificuldade em controlar a ejaculação precoce, a maioria não considera isto um problema que requer ajuda, visto que muitas mulheres têm dificuldades em expressar suas necessidades sexuais".<ref name="Reinisch"/> A Associação Urológica Americana (AUA) estima que a ejaculação precoce pode afetar 21 por cento dos homens nos Estados Unidos.<ref name="auanet.org">{{Citar web|título=Guideline on the pharmacologic management of premature ejaculation|editora=[[American Urological Association]]|ano=2004|acessodata=12 de outubro de 2013|url=http://www.auanet.org/common/pdf/education/clinical-guidance/Premature-Ejaculation.pdf|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303170443/http://www.auanet.org/common/pdf/education/clinical-guidance/Premature-Ejaculation.pdf|arquivodata=2016-03-03|urlmorta=yes}}</ref>
 
Para os homens cuja impotência é causada devido à condições médicas, medicamentos podem ser utilizados para tratar este problema, dentre os quais se destacam o [[Viagra]], o [[Tadalafila|Cialis]] e o [[Vardenafila|Levitra]]. No entanto, os médicos alertam contra o uso desnecessário desses medicamentos, porque eles estão acompanhados de riscos graves, tais como o aumento da possibilidade de [[ataque cardíaco]].<ref name="Greenberg ED">{{Citar livro |autores= Jerrold S Greenberg, Clint E. Bruess, Dean Emeritus |título = Exploring the Dimensions of Human Sexuality |editora =[[Jones & Bartlett Publishers]]|página=633|ano= 2010|acessodata=8 de dezembro de 2014| isbn = 0763797405 |url = http://books.google.com/books?id=6b36v8JHznIC&pg=PA633}}</ref> O [[Inibidor seletivo de recaptação de serotonina]] (ISRS) e o antidepressivo [[Dapoxetina]] têm sido usados para tratar a ejaculação precoce.<ref name="Balon">{{Citar livro |autores=Richard Balon, Robert Taylor Segraves|título = Clinical Manual of Sexual Disorders |editora =[[American Psychiatric Pub]]|página=292|ano = 2009|acessodata=9 de dezembro de 2014| isbn = 1585629057 |url =http://books.google.com/books?id=YuP3Hb0TMLQC&pg=PA292}}</ref> Em ensaios clínicos, pode-se observar que os homens com ejaculação precoce que utilizaram dapoxetina antes das suas relações sexuais demoraram de três a quatro vezes mais tempo antes de atingir ao orgasmo, em comparação a realização do ato sem a droga.<ref name="Architectural Press">{{Citar livro|título = The Architects' Journal, Volume 221, Issues 17-21 |editora =[[Architectural Press]]|página=16|ano= 2005|acessodata=9 de dezembro de 2014|url =http://books.google.com/books?id=7HlNAAAAYAAJ&q=The+Architects%27+Journal,+Volume+221,+Issues+17-21&dq=The+Architects%27+Journal,+Volume+221,+Issues+17-21&hl=en&sa=X&ei=E8uDVKqUNM6sogTpz4G4BA&ved=0CCgQ6AEwAA}}</ref> Outra desordem relacionada à ejaculação é a [[ejaculação retardada]], que pode ser causada como um [[efeito colateral]] indesejado de medicamentos antidepressivos, como o [[Fluvoxamina]].<ref name="Balon2">{{Citar livro |autores= Richard Balon, Robert Taylor Segraves|título = Clinical Manual of Sexual Disorders |editora =[[American Psychiatric Pub]]|página=281|ano= 2009|acessodata=9 de dezembro de 2014| isbn = 1585629057 |url =http://books.google.com/books?id=YuP3Hb0TMLQC&pg=PA281}}</ref>
Linha 125:
No que diz respeito à sexualidade adolescente, a relação sexual é geralmente praticada para manter relações íntimas, mas também por momentos de diversão e lazer. No entanto, a [[gravidez na adolescência]] é muitas vezes menosprezada, no entanto, pesquisas sugerem que o início mais [[puberdade precoce|precoce da puberdade]] para as crianças e adolescentes coloca uma pressão sobre estas para começarem a agir como adultos antes de estarem emocionalmente ou cognitivamente preparados.<ref name="sex lives3">{{Citar livro |título=The Sex Lives of Teenagers| isbn=978-0-452-28260-5|sobrenome=Ponton|nome=Lynn|autorlink=Lynn Ponton|ano=2000|página=3|editora=[[Dutton Publishing]]}}</ref> Alguns estudos concluíram que o envolvimento dos adolescentes com relações sexuais deixa, especialmente as meninas, com maiores níveis de [[estresse]] e [[depressão (humor)|depressão]]; e, segundamente, que elas podem ser mais propensas a se envolver em comportamentos sexuais de risco (como a relação sexual sem o uso de [[preservativo]]).<ref name="DiClemente">{{Citar livro|autores = Ralph J. DiClemente, John S. Santelli, Richard A. Crosby|título = Adolescent Health: Understanding and Preventing Risk Behaviors|editora = [[John Wiley & Sons]] |ano = 2009 |páginas = 521–522|acessodata = 9 de dezembro de 2014 |isbn = 047045279X| url =http://books.google.com/books?id=KcrwY8eCwcQC&pg=PT521}}</ref><ref name="Abaied">{{Citar livro|autores = Jamie L Abaied, Deepika Anand, Tracey L Auster, Daniel BE|título =The Oxford Handbook of Depression and Comorbidity|editora = [[Oxford University Press]] |ano = 2014 |página = 450 |acessodata = 9 de dezembro de 2014 |isbn = 0199797005| url =http://books.google.com/books?id=hzpsAwAAQBAJ&pg=PA450}}</ref> Em alguns países, como os Estados Unidos, a [[educação sexual]] e o ensino da [[abstinência sexual]] estão disponíveis para educar os adolescentes sobre a atividade sexual; porém, estes programas são considerados controversos, visto que ocorre um debate quanto à possibilidade ou não do ensino sobre a relação sexual ou outras atividades sexuais, onde ocorre divergências por quem acredita que este ensino deve ser feito apenas pelos pais.<ref name="Ryan">{{Citar livro|autores =Kevin Ryan, James Cooper|título =Those Who Can, Teach|editora = [[Cengage Learning]] |ano = 2008 |página = 110 |acessodata = 9 de dezembro de 2014 |isbn = 0547204884| url =https://books.google.com/books?id=rqmdR6Xrgq8C&pg=PA110}}</ref>
 
Um grupo de pesquisadores canadenses estabeleceram uma relação entre a autoestima e a atividade sexual. Eles descobriram que os alunos, especialmente as meninas, que foram abusados verbalmente por professores ou rejeitados pelos seus parceiros, eram mais prováveis do que outros estudantes a praticar sexo até o final do [[ensino fundamental]].<ref name="Peer rejection">{{Citar web |título = Peer rejection tied to early sex in pre-teens |obra= Issue Update |publicado= [[MedlinePlus]] |data = Outubro de 2002 |acessodata = 5 de agosto de 2011 | url = http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/news/fullstory_55689.html |arquivourl = https://web.archive.org/web/20071011012252/http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/news/fullstory_55689.html|arquivodata=11 de outubro de 2007}}</ref> Os pesquisadores afirmam em sua tese que a [[baixa auto-estima]] aumenta a probabilidade da atividade sexual: "a baixa auto-estima parecia explicar a ligação entre a rejeição pelos pares. Além disso, o envolvimento precoce das meninas nas relações sexuais pode ser visto como uma forma de autoafirmação e construção de uma imagem pessoal, onde o sexo é utilizado como uma maneira de se tornar "popular"."<ref name="Peer rejection" /> Na [[Índia]], há evidências de que os adolescentes estão se tornando mais sexualmente ativos fora do casamento, fato que é temido pois pode influenciar em um aumento na propagação do [[vírus HIV]] e da [[Síndrome da imunodeficiência adquirida]] (AIDS/SIDA) entre os adolescentes, bem como elevar o número de gravidezes indesejadas e [[aborto]]s, e colocar em xeque valores sociais contemporâneos.<ref name="india girls">{{Citar web | url = http://iussp2005.princeton.edu/download.aspx?submissionId=50332 |título = Socio-psychological Constructs of Premarital Sex Behavior among Adolescent Girls in India |publicado= [[Princeton University]] |autor = R.S.Goya, Indian Institute of Health Management Research, Jaipur, India|trabalho=Abstract|ano=2005|acessodata=5 de agosto de 2011|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070610120429/http://iussp2005.princeton.edu/download.aspx?submissionId=50332|arquivodata=2007-06-10|urlmorta=yes}}</ref> Neste país, os adolescentes têm relativamente pouco acesso à cuidados nas áreas de saúde e educação, sendo que as normas culturais são extremamente contra o sexo extraconjugal, pois "estas implicações podem acabar adquirindo dimensões incalculáveis de problemas para a sociedade e da nação".<ref name="india girls" />
 
As opiniões positivas sobre a relação sexual e os outros tipos de atividades sexuais praticadas entre adolescentes também foram expressas. O psiquiatra Lynn Ponton escreveu: "Todos os adolescentes têm vidas sexuais, independentemente se eles são sexualmente ativos com os outros ou com eles próprios, mesmo que nem todos aparentam", e que ele enxerga a sexualidade adolescente como uma experiência potencialmente positiva, e não como algo inerentemente perigoso, pois pode ajudar aos jovens a desenvolver padrões mais saudáveis e fazer escolhas mais positivas em relação à atividade sexual.<ref name="sex lives3" /> Da mesma forma, os pesquisadores afirmam que as relações amorosas a longo prazo permitem aos adolescentes adquirirem as habilidades necessárias para relacionamentos de alta qualidade no futuro e desenvolverem sentimentos de reciprocidade e dignos.<ref>{{citar livro|autor=Madsen S., Collins W. A.|ano=2005|título=Differential predictions of young adult romantic relationships from transitory vs. longer romantic experiences during adolescence|editora= Apresentado na ''Biennial Meeting of the Society for Research on Child Development''|local=Atlanta, Georgia}}</ref> Em geral, os relacionamentos românticos positivos entre os adolescentes podem resultar em benefícios a longo prazo.<ref>{{citar livro|autor=Seiffge-Krenke I., Lang J.|ano=2002|título=Forming and maintaining romantic relations from early adolescence to young adulthood: evidence of a developmental sequence|editora=Apresentado na ''Biennial Meeting of the Society for Research on Adolescence''|local=Nova Orleans, Louisiana}}</ref> Relacionamentos românticos de alta qualidade estão associados a um maior compromisso na idade adulta, que influenciam positivamente nos quesitos de [[autoestima]], [[autoconfiança]] e [[competência social]].<ref>{{Citar jornal |autor = Pearce MJ, Boergers J, Prinstein MJ |título = Adolescent obesity, overt and relational peer victimization, and romantic relationships |jornal = Obesity Research | volume = 10 |número = 5 |páginas = 386–93 |ano = 2002 | pmid = 12006638 | doi = 10.1038/oby.2002.53}}</ref><ref>{{Citar jornal |autor = Zimmer-Gembeck MJ, Siebenbruner J, Collins WA |título = A prospective study of intraindividual and peer influences on adolescents' heterosexual romantic and sexual behavior |jornal = Archives of Sexual Behavior | volume = 33 |número = 4 |páginas = 381–394 |ano = 2004 | pmid = 15162084 | doi = 10.1023/B:ASEB.0000028891.16654.2c}}</ref>
Linha 160:
Em alguns casos, a relação sexual entre duas pessoas é vista como contrária à lei ou doutrina religiosa. Em muitas comunidades religiosas, incluindo a [[Igreja Católica]] e os [[Bhikkhu|Budistas Mahayana]], os líderes religiosos devem se abster de relações sexuais, a fim de se dedicar a sua atenção, energia e lealdade plenamente para com seus deveres religiosos.<ref>{{citar livro|autor=William Skudlarek|título=Demythologizing Celibacy: Practical Wisdom from Christian and Buddhist Monasticism|ano=2008|editora=Liturgical Press|acessodata=25 de abril de 2015|isbn=0-8146-2947-4}}</ref>
 
A oposição ao [[casamento entre pessoas do mesmo sexo]] é amplamente baseada na crença de que a relação sexual e a orientação sexual devem ser de natureza [[heterossexual]].<ref name="Cahn and Carbone">{{Citar livro|título = Red families v. blue families: legal polarization and the creation of culture |editora = [[Oxford University Press]] US|ano = 2010 |página =129| isbn = 0-19-537217-4|acessodata=9 de dezembro de 2011|url=http://books.google.com/?id=F6eeGny49J4C&pg=PA129|autor = Naomi R. Cahn, June Carbone}}</ref><ref name="Cantor">{{Citar livro|título =Same-sex marriage: the legal and psychological evolution in America|editora = [[Wesleyan University Press]]|ano = 2006 |páginas =191 páginas| isbn = 0-8195-6812-0|acessodata=29 de julho de 2011|url=http://books.google.com/?id=lydHmmrHB8QC|autor =Donald J. Cantor}}</ref> O reconhecimento de tais casamentos é uma questão civil, política, social, moral e religiosa em muitas nações, nas quais os conflitos surgem para discutir-se a possibilidade dos casais de pessoas do mesmo sexo serem autorizados a contrair matrimônio, serem obrigados a usar uma situação diferente (como a [[união civil]], a qual concede direitos iguais como casamento ou limita direitos em relação ao casamento), ou não terem nenhum desses direitos.<ref name="Taylor">{{Citar notícia|nome=Pamela K.|sobrenome=Taylor|título=Marriage: Both Civil and Religious|publicado=''[[The Washington Post]]''|data=31 de julho de 2009|acessodata=28 de julho de 2011|url=http://newsweek.washingtonpost.com/onfaith/panelists/pamela_k_taylor/2009/07/marriage_both_civil_and_religious.html}}</ref> Outra questão relacionada ao assunto que é frequentemente debatida é a aplicabilidade do termo ''casamento'' em relações de caráter homossexuais, que recebe opiniões diversas ao redor do mundo.<ref name="Smith">{{Citar notícia|nome=Susan|sobrenome=K. Smith|título=Marriage a Civil Right, not Sacred Rite|publicado=''[[The Washington Post]]''|data=30 de julho de 2009|acessodata=28 de julho de 2011|url=http://newsweek.washingtonpost.com/onfaith/panelists/susan_k_smith/2009/07/marriage_a_civil_right_not_sacred_rite.html}}</ref><ref name="Vs.">{{Citar web|título=Decision in Perry v. Schwarzenegger |publicado=ecf.cand.uscourts.gov|data=31 de julho de 2009|acessodata=9 de dezembro de 2011|url=https://ecf.cand.uscourts.gov/cand/09cv2292/files/09cv2292-ORDER.pdf|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130316191210/https://ecf.cand.uscourts.gov/cand/09cv2292/files/09cv2292-ORDER.pdf|arquivodata=2013-03-16|urlmorta=yes}}</ref>
 
==Relação sexual em animais==