Apollo 15: diferenças entre revisões

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| [[James Irwin|James B. Irwin]]
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Scott nasceu em 1932 em [[San Antonio]], [[Texas]], e se formou em 1954 na [[Academia Militar dos Estados Unidos]]. Ele serviu na [[Força Aérea dos Estados Unidos|Força Aérea]] e recebeu dois diplomas avançados do [[Instituto de Tecnologia de Massachusetts]] em 1962, sendo selecionado no ano seguinte no [[Grupo 3 de astronautas da NASA|Grupo 3 de Astronautas da NASA]]. Ele voou na [[Gemini VIII]] junto com [[Neil Armstrong]] e atuou como Piloto do Módulo de Comando da [[Apollo 9]]. Worden nasceu em [[Jackson (Michigan)|Jackson]], [[Michigan]], também em 1932, e, assim como Scott, se formou na Academia Militar dos Estados Unidos (na classe de 1955) e serviu na Força Aérea. Worden conseguiu dois mestrados em engenharia em 1963 pela [[Universidade de Michigan]]. Irwin por sua vez nasceu em 1930 em [[Pittsburgh]], [[Pensilvânia]], e se formou em 1951 na [[Academia Naval dos Estados Unidos]], também servindo na Força Aérea e conseguindo um mestrado de Michigan em 1957. Tanto Worden quanto Irwin foram selecionados no [[Grupo 5 de Astronautas da NASA]] de 1966 e a Apollo 15 seria o seu único voo espacial.<ref> {{citar web|url=https://www.hq.nasa.gov/alsj/a15/a15.crew.html|título=Apollo 15 crew information|data=1995|autor=Jones, Eric M.|obra=Apollo 15 Lunar Surface Journal|publicado=NASA|acessodata=13 de março de 2019 }} </ref>
 
===Reserva===
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===Suporte===
Uma terceira tripulação de astronautas foi adicionada para o Programa Apollo, conhecida como tripulação de suporte. Esta mantinha o plano de voo, lista de checagens e regras da missão, também garantindo que as tripulações principais e reservas fossem notificadas dedas mudanças. Eles também desenvolviam procedimentos, especialmente para situações de emergência, assimque estivessemdeveriam estar prontos para quando as tripulações principal e reserva fossem treinar em simuladores, permitindo a prática e domínio.<ref> {{harvnb|Brooks|Grimwood|Swenson|1979|p=261}} </ref>
 
A tripulação de suporte da Apollo 15 consistia em [[Joseph Allen]], [[Robert A. Parker]] e [[Karl Henize]].<ref name=orloff426 > {{harvnb|Orloff|Harland|2006|p=426}} </ref> Os três eram astronautas-cientistas escolhidos no [[Grupo 6 de Astronautas da NASA|Grupo 6 de 1967]], pois os tripulantes principais sentiram que precisavam de mais ajuda em questões relacionadas a ciência do que sobre pilotagem. Ninguém da equipe de suporte voou durante o Programa Apollo, precisando esperar pela chegada do Programa do Ônibus Espacial atépara finalmente irem para o espaço.<ref> {{harvnb|Worden|French|2011|loc=2433}} </ref>
 
[[Ficheiro:A15.s74 41836.jpg|thumb|250px|Allen e Gordon no Controle da Missão durante a terceira atividade extraveicular.]]
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==Emblema==
[[Ficheiro:Apollo 15 Flown Silver Robbins Medallion (SN-92).jpg|thumb|esquerda|260px|Um medalhão de prata comemorativo que voou na Apollo 15. Este exemplar foi presenteado a [[Russell Schweickart]].<ref> {{citar web|url=https://historical.ha.com/itm/transportation/apollo-15-flown-silver-robbins-medallion-directly-from-the-personal-collection-of-astronaut-rusty-schweickart-serial-number/a/6075-40156.s|título=Apollo 15 Flown Silver Robbins Medallion Directly from the Personal Collection of Astronaut Rusty Schweickart, Serial Number 092, with Signed LOA|obra=Heritage Auctions|acessodata=13 de março de 2019 }} </ref>]]
O [[:Ficheiro:Apollo 15-insignia.png|emblema da missão da Apollo 15]] possui uma temática da Força Aérea, uma referência ao serviço militar dos três astronautas, semelhante ao modo como a tripulação da Apollo 12 criou [[:Ficheiro:Apollo 12 insignia.png|seu emblema]] com uma temática marítima, por causa de seu passado na [[Marinha dos Estados Unidos]]. O emblema circular possui pássaros estilizados em vermelho, branco e azul voando sobre Hadley–Apennine. Logo atrás dos pássaros está uma linha de crateras que forma o [[Numeração romana|numeral romano]] XV. Estes foram escondidos nos contornos de algumas crateras depois dade a NASA ter insistido que o número da missão fosse mostrado em [[algarismos indo-arábicos]]. A arte tem um contorno vermelho, uma faixa branca onde estão o nome da missão e dos astronautas e por fim uma borda azul. Scott tinha entrado em contato com o designer de moda Emilio Pucci para a criação do emblema, com ele criando a ideia básica dos três pássaros em um desenho quadrado. A tripulação alterou o formato para redondo e as cores de azul e verde para as patrióticas vermelho, branco e azul. Worden afirmou que cada pássaro representava um astronauta: o seu em branco, Scott em vermelho e Irwin em azul. As cores também combinavam com os [[Chevrolet Corvette]] que os três dirigiam pelo [[Centro Espacial John F. Kennedy]].<ref> {{harvnb|Worden|French|2011|pp=144–145}} </ref>
 
==Preparações==
Schmitt e os outros astronautas-cientistas pediram por maior espaço para a ciência nas primeiras missões Apollo. Eles muitas vezes enfrentaram o desinteresse por parte dos outros astronautas ou viram outrasa prioridadesciência tomarser precedênciadeslocada por outras prioridades. Schmitt percebeu que necessitava de um professor experiente para conseguir despertar o entusiasmo de seus colegas, assim entrou em contato com o geólogo Leon Silver do [[Instituto de Tecnologia da Califórnia]], que o astronauta apresentou a [[Jim Lovell]] e [[Fred Haise]], respectivamente Comandante e Piloto do Módulo Lunar da [[Apollo 13]], que então estavam treinando para sua missão. Lovell e Haise se dispuseram a irem para uma expedição de campo junto com Silver e assim a geologia tornou-se uma parte grande de seus treinamentos. O geólogo Farouk El-Baz treinou [[Ken Mattingly]], o Piloto do Módulo de Comando, para informá-lo sobre observações a partir da órbita lunar. Entretanto, as habilidades recém -adquiridas da tripulação não foram utilizadas devido a uma explosão na espaçonave da Apollo 13, que fez com que a alunissagem fosse abortada. [[Stuart Roosa]], o Piloto do Módulo de Comando da [[Apollo 14]], tinha interesse em geologia, porém Shepard, o Comandante, nem tanto.<ref> {{harvnb|Chaikin|1994|pp=387–396}} </ref>
 
[[Ficheiro:Apollo 15 LRV Irwin Scott geology training in New Mexico.jpg|thumb|260px|Irwin e Scott durante um treinamento de geologia no Novo México em março de 1971. Atrás deles está uma versão de treinamento do Veículo Explorador Lunar.]]
Scott, Worden e Irwin, já bem familiarizados com a espaçonave por terem sido a tripulação reserva da Apollo 12, decidiram dedicar mais tempo de seu treinamento na Apollo 15 para o aprendizado de técnicas de geologia e coleta de amostras.<ref> {{citar web|url=https://www.hq.nasa.gov/alsj/a12/a12.head_bench.html|título=Sampling at Head Crater and Bench Crater|data=1995|autor=Jones, Eric M.|obra=Apollo 12 Lunar Surface Journal|publicado=NASA|acessodata=13 de março de 2019 }} </ref> Scott estava determinado em que sua tripulação trouxesse de volta para a Terra o máximo possível de dados científicos, encontrando-se com Silver em abril de 1970 para começar a planejar seu treinamento de geologia. A designação de Schmitt para a tripulação reserva da Apollo 15 lheo colocou dentro da missão e lhe permitiu criar uma competição entre as tripulações principal e reserva. O cancelamento das três últimas missões Apollo fez da Apollo 15 uma missão J, com uma estadia mais longa na superfície lunar, além dade a primeira a usar o [[Lunar Roving Vehicle|Veículo Explorador Lunar]]. Esta mudança foi bem recebida por Scott,<ref> {{harvnb|Chaikin|1994|pp=397–402}} </ref> que, segundo o historiador David West Reynolds, era "algo mais do que um piloto experiente. Scott tinha o espírito de um verdadeiro explorador", determinado em tirar o máximo de sua missão.<ref> {{harvnb|Reynolds|2002|p=171}} </ref> A necessidade de comunicações adicionais, incluindo dospara os experimentos planejados e doo veículo, necessitaramrequereu daa reconstrução quase que completa da Estação de Rastreamento de Honeysuckle Creek na [[Austrália]].<ref> {{harvnb|Lindsay|2001|p=303}} </ref>
 
Viagens de campo ocorreram por volta de uma vez por mês no decorrer dos vinte meses de treinamento. Silver inicialmente levava os comandantes e pilotos principais e reservas para sítios arqueológicos no [[Arizona]] e [[Novo México]] como se fosse uma aula de geologia de campo normal, porém essas viagens foram ficando mais realistas aà medida que a data de lançamento se aproximava. Os astronautas começaram a usar versões falsas das mochilas que carregariam na missão, além de se comunicarem com um CAPCOM em uma tenda através de [[walkie-talkie]]s. O CAPCOM era acompanhado por um geólogo que desconhecia a área e que interpretava as descobertas baseado nas descrições dadas pelos astronautas; isto também familiarizava os tripulantes na descrição de paisagens que não eram visíveis para outras pessoas.<ref> {{harvnb|Scott|Leonov|2004|pp=272–273}} </ref> Scott, que considerava-se considerava um amador, passou a gostar de geologia.<ref> {{harvnb|Compton|1989|p=236}} </ref>
 
[[Ficheiro:Apollo 15 Lunar Rover training.ogv|thumb|esquerda|250px|Scott e Irwin treinando no Veículo Explorador Lunar em 1971.]]
A decisão de alunissar em Hadley–Apennine foi tomada em setembro de 1970. O Comitê de Escolha de Local tinha reduzido as possibilidades para duas: Rima Hadley, um profundo canal na extremidade de [[Mare Imbrium]] perto dos [[Montes Apenninus]]; ou a cratera [[Marius (cratera)|Marius]], que fica perto de um grupo de pequenos domos possivelmente vulcânicos no [[Oceanus Procellarum]]. O comandante da missão, apesar de não possuir a decisão final, sempre tevetinha grande influência na hora da escolha.<ref> {{harvnb|Chaikin|1994|pp=402–403}} </ref> Para Scott a decisão era clara, já que Hadley "tinha mais variedade. Há certas qualidades intangíveis que impulsionam o espírito de exploração e eu senti que Hadley tinha isso. Além disso, o visual era lindo e, geralmente, quando as coisas parecem boas elas são boas".<ref> {{harvnb|Scott|Leonov|2004|pp=273–274}} </ref> A seleção de Hadley foi feita mesmo com a NASA não possuindo imagens de alta resolução do local; nenhuma havia sido feita anteriormente porque a área fora considerada muito perigosa para as missões Apollo anteriores.<ref> {{harvnb|Reynolds|2002|p=172}} </ref> A proximidade dos Montes Apenninus necessitava de uma trajetória de aproximação de 26 graus, muito mais ingrimeíngreme do que os quinze graus das alunissagens anteriores.<ref> {{harvnb|Harland|1999|p=80}} </ref>
 
Worden passou boa parte de seu tempo nas instalações da [[Rockwell International|North American Rockwell]] em [[Downey (Califórnia)|Downey]], [[Califórnia]], onde o módulo de comando e serviço estava sendo construído.<ref> {{harvnb|Scott|Leonov|2004|p=267}} </ref> Ele teve um treinamento geológico diferente de Scott e Irwin. Worden trabalhou junto com El-Baz e estudou mapas e fotografias de crateras sobre os quais ele passaria enquanto estivesse orbitando a Lua sozinho. El-Baz ouviuouvia e instruiuinstruía, com o astronauta aprendendo como descrever características lunares de modo útil para os cientistas que ouviriam a transmissão na Terra. Worden gostou de El-Baz e achou que ele era um professor inspirador. Worden geralmente acompanhava seus colegas nas viagens de campo de geologia, porém frequentemente ficava sobrevoando em um avião, descrevendo a paisagem enquanto a aeronave simulava a velocidade a que a paisagem lunar passaria sob o módulo de comando e serviço.<ref> {{harvnb|Worden|French|2011|loc=2373–2408}} </ref>
 
As exigências dos treinamentos afetaram os casamentos de Worden e Irwin; os dois procuraram Scott para conselhos, temendo que divórcios poderiampudessem ameaçar suas posições na missão ao não projetar a imagem que a NASA queria para seus astronautas. Scott foi se consultar com [[Donald Slayton]], o Diretor de Operações de Tripulações de Voo, que afirmou que era importante que os astronautas fizessem seus trabalhos. Os Irwin conseguiram superar as dificuldades matrimoniais, porém Worden se divorciou antes da missão.<ref> {{harvnb|Scott|Leonov|2004|pp=277–278}} </ref>
 
==Equipamentos==
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{{VT|Nave Apollo}}
[[Ficheiro:Apollo 15 SIM bay.jpg|thumb|upright|A Baía de Instrumentos Científicos do ''Endeavour''.]]
A Apollo 15 usou o módulo de comando e serviço CSM-112, que recebeu o nome de ''Endeavour'' em homenagem ao [[HMS Endeavour|HMS ''Endeavour'']], enquanto o módulo lunar LM-10 foi nomeado ''Falcon'' em homenagem ao mascote da [[Academia da Força Aérea dos Estados Unidos|Academia da Força Aérea]]. Scott explicou que o nome ''Endeavour'' veio do fato de seu capitão, [[James Cook]], ter comandado a primeira viagem marítima puramente científica da história, e a Apollo 15 seria a primeira missão lunar com uma enorme ênfase em ciência.<ref> {{harvnb|Lindsay|2001|pp=301–302}} </ref> Um pequeno pedaço da madeira do navio de Cook foi levado para o espaço a bordo da nave,<ref> {{citar web|url=https://www.theguardian.com/books/2018/aug/25/endeavour-ship-captain-cook-peter-moore|título=Endeavour by Peter Moore review – the ship that changed the world|data=25 de agosto de 2018|autor=Scurr, Ruth|obra=[[The Guardian]]|acessodata=13 de março de 2019 }} </ref> enquanto o ''Falcon'' levou consigo duas penas de falcão para a superfície em reconhecimento doao serviço da tripulação na Força Aérea.<ref> {{harvnb|Irwin|Emerson|1973|p=85}} </ref><ref name=alsj3 > {{citar web|url=https://history.nasa.gov/alsj/a15/a15.clsout3.html|título=The Hammer and the Feather|data=1996|autor=Jones, Eric M.|obra=Apollo 15 Lunar Surface Journal|publicado=NASA|acessodata=13 de março de 2019 }} </ref>
 
Houve problemas com ao Baíacompartimento de Instrumentosinstrumentos Científicoscientíficos do módulo. Alguns instrumentos demoraram para chegar, com os investigadorespesquisadores principais ou representantes dos contratantes da NASA procurandorequerendo mais tempo para testes ou pequenas modificações. Problemas mecânicos vieram do fato de muitos dos instrumentos terem sido projetados para operação no espaço, porém tinham de ser testados na Terra. Coisas como as longarinaslanças de 7,5 metros dos [[Espectrometria de massa|espectrômetros de massa]] e de raios gama só podiam ser testados com equipamentos que tentavam simular as condições espaciais.<ref> {{citar livro|urlcapitulo=https://www.hq.nasa.gov/office/pao/History/SP-4214/ch13-3.html|autor=Compton, William D.|ano=1989|capítulo=The Lunar Rover and New Experiments|título=Where No Man Has Gone Before: A History of Apollo Lunar Exploration Missions|local=Washington, D.C.|editora=NASA|oclc=1045558568|id=SP-4214|ref=harv }} </ref> No espaço durante a missão, várias vezes a longarinalança do espectrômetro de massa não se retraiu completamente.<ref> {{harvnb|Centro de Espaçonaves Tripuladas|1971|p=171}} </ref><ref name=compton46 > {{citar livro|urlcapitulo=https://www.hq.nasa.gov/office/pao/History/SP-4214/ch13-4.html|autor=Compton, William D.|ano=1989|capítulo=To the Mountains of the Moon|título=Where No Man Has Gone Before: A History of Apollo Lunar Exploration Missions|local=Washington, D.C.|editora=NASA|oclc=1045558568|id=SP-4214|ref=harv }} </ref>
 
Os tanques de combustível e [[Comburente|oxidante]] do módulo lunar foram aumentados tanto no estágio de descida quanto no de subida, enquanto o motor do estágio de descida foi ampliado. Foram adicionadas baterias e [[Célula solar|células solares]] para aumentar a energia elétrica disponível. Tudo isto aumentou o peso total do módulo para dezesseis toneladas, por volta de 1,8 toneladastonelada a mais do que os modelos anteriores.<ref name=ref17 > {{citar web|url=https://history.nasa.gov/alsj/a15/A15_PressKit.pdf|título=Apollo 15 Press Kit|obra=NASA|local=Washington, D.C.|data=15 de julho de 1971|acessodata=13 de março de 2019 }} </ref>
 
Caso a Apollo 15 não tivesse voado como uma missão J, ela teria usado os módulos CSM-111 e LM-9. Esse módulo de comando e serviço foi depois usado no [[Apollo–Soyuz|Projeto Apollo–Soyuz]] em 1975,<ref> {{citar web|url=https://www.hq.nasa.gov/alsj/a15/a15.postseva.html|título=Post-SEVA Activities|data=1996|autor=Jones, Eric M.|obra=Apollo 15 Lunar Surface Journal|publicado=NASA|acessodata=13 de março de 2019 }} </ref> porém o módulo lunar nunca foi usado e hoje está em exposição no [[Kennedy Space Center Visitor Complex|Complexo de Visitantes do Centro Espacial Kennedy]].<ref> {{citar web|url=https://airandspace.si.edu/explore-and-learn/topics/apollo/apollo-program/spacecraft/location/lm.cfm|título=Location of Apollo Lunar Modules|obra=Museu Nacional do Ar e Espaço|acessodata=13 de março de 2019 }} </ref> O ''Endeavour'' está em exibição no [[Museu Nacional da Força Aérea dos Estados Unidos]] na [[Base Aérea de Wright-Patterson]] em [[Dayton (Ohio)|Dayton]], [[Ohio]].<ref> {{citar web|url=https://www.nationalmuseum.af.mil/Visit/Museum-Exhibits/Fact-Sheets/Display/Article/197685/apollo-15-command-module/|título=Apollo 15 Command Module|data=4 de abril de 2016|obra=[[Museu Nacional da Força Aérea dos Estados Unidos]]|acessodata=13 de março de 2019 }} </ref>
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{{VT|Saturno V}}
[[Ficheiro:Apollo space vehicle which leaves the Vehicle Assembly Building (VAB) to Pad A (cropped).jpg|thumb|esquerda|240px|O Saturno V com a espaçonave da Apollo 15 deixa o Edifício de Montagem de Veículos em 11 de maio de 1971.]]
O foguete [[Saturno V]] que lançou a Apollo 15 foi designado como SA-510, o décimo modelo do tipo. Mudanças foram realizadas no foguete e em sua trajetória de lançamento, já que a carga que ele deveria lançar era desta vez maior do que em missões anteriores. Ele foi lançado em uma direção mais ao sul (oitenta a cem graus de [[azimute]]), com sua [[órbita de espera]] ao redor da Terra sendo diminuída para uma altitude de 166 [[quilômetro]]s. As duas mudanças permitiram que quinhentos [[quilograma]]s a mais pudessemfossem ser lançados. As reservas de [[propelente]] foram reduzidas e vários dos retrofoguetes instalados no primeiro estágio [[S-IC]], usados para separar o primeiro estágio do segundo estágio [[S-II (estágio de foguete)|S-II]], foram reduzidos de oito para quatro. Os quatro motores externos mais o motor central do S-IC foram armados para queimarem por mais tempo. Alterações também foram feitas no S-II a fim de amortecer a [[Efeito pogo|oscilação pogo]].<ref name=ref17 />
 
O primeiro estágio S-IC foi construído pela [[Boeing]] na Instalação de Montagem de Michoud em [[Nova Orleães]], [[Luisiana]]; o segundo estágio S-II foi produzido pela North American Rockwell em [[Seal Beach]], [[Califórnia]]; o terceiro estágio [[S-IVB]] foi montado pela [[McDonnell Douglas]] em [[Huntington Beach]], Califórnia; e a Unidade de Instrumentos foi construída pela [[IBM]] em [[Huntsville (Alabama)|Huntsville]], [[Alabama]].<ref name=ref17 /> Todas as partes do foguete mais a espaçonave Apollo foram montadas no [[Edifício de Montagem de Veículos]] e o Saturno V SA-510 foi levado em 11 de maio de 1971 para a [[Complexo 39 de lançamento do Centro Espacial Kennedy|Plataforma de Lançamento 39A]] do Centro Espacial Kennedy. O foguete e sua Torre de Lançamento Umbilical foram atingidos por pelo menos quatro raios entre o final de junho e início de julho. Não houve danos no veículo e danos mínimos nos equipamentos de solo.<ref> {{harvnb|Centro de Espaçonaves Tripuladas|1971|p=162}} </ref>
 
===Trajes espaciais===
Os astronautas da Apollo 15 usaram [[Traje espacial|trajes espaciais]] redesenhados. Em todos os voos anteriores, incluindo os não- lunares, o Comandante e Piloto do Módulo Lunar vestiram trajes cujo suporte de vida, resfriamento líquido e conexões de comunicação ficavam em colunas paralelas de três. Os novos trajes da Apollo 15 foram chamados de "A7LB" e tinham os conectores organizados em pares triangulares. A localização do zíper também mudou, deixando de ter a movimentação de cima para baixo, para agora começar no ombro direito e ir até o quadril esquerdo. Estas novas mudanças facilitaram os atos de colocar e tirar os trajes no espaço apertado do módulo lunar. Isto também abriu espaço para uma nova junta na cintura, o que permitiu que os astronautas se curvassem completamente e se sentassem no Veículo Explorador. Mochilas aprimoradas permitiram caminhadas espaciais mais longas.<ref name=ref17 /> Além disso, em todas as missões a partir da Apollo 13, o traje do comandante possuía uma listra vermelha nos braços, pernas e capacete.<ref> {{citar web|url=https://www.hq.nasa.gov/alsj/alsj-CDRStripes.html|título=Commander's Stripes|data=2005|autor=Jones, Eric M.|obra=Apollo 15 Lunar Surface Journal|publicado=NASA|acessodata=14 de março de 2019 }} </ref>
 
Worden usou um traje espacial semelhante a aqueleàquele usado pelos astronautas da Apollo 14, porém modificado para fazer interface com os equipamentos da Apollo 15. Acessórios necessários apenas para as atividades extraveiculares na superfície lunar, como o resfriamento líquido, não foram incluídos no traje de Worden, já que a única atividade extraveicular que esperava-se esperava que realizasse fosseera a recuperação dos cartuchos de filme dado Baíacompartimento de Instrumentosinstrumentos Científicoscientíficos durante a jornada de volta para a Terra.<ref name=ref17 />
 
===Veículo Explorador Lunar===
{{principal|Lunar Roving Vehicle}}
[[Ficheiro:Apollo 15 Lunar.jpg|thumb|250px|O Veículo Explorador Lunar LRV-1 na Lua em 1º de agosto de 1971.]]
Um veículo que pudesse operar na superfície da Lua já tinha sido considerado pela NASA no começo da década de 1960. Uma das primeiras versões foi chamada de MOLAB e possuía uma cabine fechada que teria pesado 2,7 toneladas; alguns protótipos menores chegaram a seremser testados no [[Arizona]]. Uma veículo tão grande foi considerado desnecessário quando ficou claro que a NASA não estabeleceria uma base lunar. Um veículo mesmo assim iria ajudar as missões J, que se concentrariam em ciência, porém sua massa foi limitada a 230 quilogramas e ainda não estava claro que um veículo tão leve podiapoderia ser útil. A NASA só foi decidir seguir adiante com a ideia do veículo em maio de 1969, enquanto a [[Apollo 10]], o ensaio geral para a primeira alunissagem, estavamestava voltando para a Terra. A Boeing conseguiu um contrato depor custo acrescido de baseadministração para construir três veículos; estouros de orçamento, principalmente no sistema de navegação, elevaram o custo dos três veículos para quarenta milhões de [[Dólar dos Estados Unidos|dólares]]. Este valor chamou muito a atenção da mídia em uma época em que o público estava cansado do programa espacial e o orçamento da NASA estava sendo cortado.<ref name=alsj6 > {{citar web|url=https://www.hq.nasa.gov/alsj/a15/a15.summary.html|título=Mountains of the Moon|data=1995|autor=Jones, Eric M.|obra=Apollo 15 Lunar Surface Journal|publicado=NASA|acessodata=14 de março de 2019 }} </ref>
 
O [[Lunar Roving Vehicle|Veículo Explorador Lunar]] podia ser dobrado em um espaço de um metro e meio por cinquenta centímetros. Descarregado, ele pesava 209 quilogramas, enquanto carregando equipamentos e os astronautas o peso chegava a setecentos quilogramas. Cada roda era movimentada por por um motor elétrico independente de duzentos [[Wattwatt]]s. Ele podia ser dirigido por qualquer um dos astronautas, porém geralmente o comandante eram quem o controlava. Sua velocidade ficava entre dez e doze [[Quilômetro por hora|quilômetros por hora]],<ref name=alsj6 /> significando que pela primeira vez os astronautas poderiam viajar para longe do módulo lunar e ainda assim terem tempo para realizarem experimentos científicos.<ref name=ref17 /> O Veículo Explorador recebeu uma órtese de suporte a mais durante seus testes pré-lançamento, para que assim ele não se quebrasse caso alguém se sentasse nele sob as condições da Terra.<ref> {{harvnb|Compton|1989|p=230}} </ref>
 
===Sub-satélite===
A Apollo 15 também carregava o chamado Sub-satélite de Partículas e Campos, um pequeno satélite artificial que foi lançado na órbita lunar a partir dado Baíacompartimento de Instrumentosinstrumentos Científicoscientíficos pouco antes dade a missão iniciar sua viagem de volta para a Terra. Seus principais objetivos eram estudar ao plasma, partículas e campo magnético do ambiente da Lua, além de facilitar o rastreamento da velocidade do satélite com alta precisão. Um dos requerimentos básicos para o Sub-satélite de Partículas e Campos era que ele fosse capaz de captar os dados dos campos e partículas em qualquer lugar ao redor da órbita lunar.<ref name=ref17 /> Além de medir os campos magnéticos, o satélite também possuía sensores para estudar as concentrações de massa locais.<ref> {{harvnb|Centro de Espaçonaves Tripuladas|1971|pp=37–39}} </ref> O sub-satélite orbitou a Lua e retornou seus dados para a Terra entre 4 de agosto de 1971 e janeiro de 1973, quando o suporte terrestre foi terminado após várias falhas eletrônicas. Acredita-se que ele caiu na Lua pouco tempo depois.<ref> {{citar web|url=https://nssdc.gsfc.nasa.gov/nmc/spacecraft/display.action?id=1971-063D|título=Apollo 15 Subsatellite|obra=NASA|acessodata=14 de março de 2019 }} </ref>
 
==Missão==
===Lançamento e viagem===
[[Ficheiro:Apollo 15 launch.jpg|thumb|235px|esquerda|O lançamento da Apollo 15 às 13h34min UTC de 26 de julho de 1971.]]
Os astronautas foram acordados por Slayton na madrugada de {{dtlink|26|7|1971}}, pouco mais de cinco horas antes do lançamento. Eles passaram por um breve exame físico que declarouconstatou que estavam em condições físicas excelentes, em seguida foram tomar café da manhã junto com Slayton e as tripulações reserva e de suporte. Eles vestiram seus trajes espaciais e foram levados para a Plataforma 39A, o local de lançamento das sete missões anteriores, entrando na nave espacial aproximadamente três horas antes da decolagem. O horário de lançamento era bem no começo de uma janela de duas horas e 37 minutos, que permitiria que a Apollo 15 chegasse na Lua sob as condições de iluminação ideais em Hadley–Apennine. Caso a missão tivesse sido adiada para além da janela seguinte no dia 27, o próximo lançamento só poderia ocorrer em agosto. Não houve atrasos não- planejados na contagem regressiva.<ref name=alfj4 > {{citar web|url=https://history.nasa.gov/afj/ap15fj/01launch_to_earth_orbit.html|título=Launch and Reaching Earth Orbit|data=1998|autor=Woods, W. David; O'Brien, Frank|obra=Apollo 15 Flight Journal|publicado=NASA|acessodata=14 de março de 2019 }} </ref>
 
O Saturno V com a Apollo 15 foi lançado às 13h34min00s [[Tempo Universal Coordenado|UTC]] (9h34min00s [[Zona de Tempo Oriental|EDT]], horário local) do Centro Espacial Kennedy em [[Cabo Canaveral|Cabo Kennedy]], Flórida. O motor do terceiro estágio foi desligado depois de onze minutos e meio de voo, deixando a missão em sua órbita de espera na [[órbita terrestre baixa]]. Ela permaneceu lá pelas próximas duas horas e quarenta minutos, o que permitiu que a tripulação e o Controle da Missão através de telemetria checassem todos os sistemas da nave. O estágio S-IVB foi ligado novamente depois de duas horas e cinquenta minutos de missão para realizar a [[injeção translunar]] que colocou a Apollo 15 em sua rota em direção daà Lua.<ref name=alfj4 /><ref> {{citar web|url=https://history.nasa.gov/afj/ap15fj/02earth_orbit_tli.html|título=Earth Orbit and Translunar Injection|data=1998|autor=Woods, W. David; O'Brien, Frank|obra=Apollo 15 Flight Journal|publicado=NASA|acessodata=14 de março de 2019 }} </ref> A nave tinha completado uma órbita e meia ao redor da Terra antes da injeção translunar.<ref> {{harvnb|Orloff|Harland|2006|p=430}} </ref>
 
O módulo de comando e serviço e o módulo lunar continuaram presos no estágio S-IVB. Cordões explosivos separaram o ''Endeavour'' do foguete assim que a injeção translunar foi completada, com Worden assumindo o controle da nave e usando seus propulsores para afastá-la do foguete. Ele em seguida realizou uma manobra de transposição, acoplamento e extração, que envolvia dar a volta e se acoplar com ''Falcon''. Cordões explosivos separaram a nave combinada do foguete assim que o acoplamento foi realizado. O terceiro estágio então se afastou e seguiu em direção daà Lua, batendo contra a superfície uma hora depois dade a espaçonave tripulada ter entrado na órbita. Entretanto, devido a um erro o foguete bateu a 146 quilômetros de distância do local planejado.<ref> {{citar web|url=https://history.nasa.gov/afj/ap15fj/03tde.html|título=Transposition, Docking and Extraction|data=1998|autor=Woods, W. David; O'Brien, Frank|obra=Apollo 15 Flight Journal|publicado=NASA|acessodata=14 de março de 2019 }} </ref> O impacto foi detectado por [[sismógrafo]]s lunares deixados pela Apollo 12 e Apollo 14, proporcionando dados científicos importantes.<ref> {{harvnb|Centro de Espaçonaves Tripuladas|1971|p=1}} </ref>
 
Houve uma luz de mal- funcionamento no sistema de propulsão de serviço; os astronautas, após várias tentativas para solucionar o problema, realizaram uma queima de teste do sistema que também serviu como uma correção de curso. Isto ocorreu após 28 horas e quarenta minutos de missão. Os tripulantes temiam que a luz significasse que o sistema poderia acionar inesperadamente, assim evitaram usar o banco de controle indicado pela luz, ligando-o apenas para queimas grandes e fazendo isso através do controle manual. A origem do defeito foi descoberta após o retorno como tendo sido o resultado de um pequeno pedaço de fio que ficou enrolado no interruptor.<ref> {{citar web|url=https://history.nasa.gov/afj/ap15fj/05day2_checking_sps.html|título=Day 2: Checking the SPS|data=1998|autor=Woods, W. David; O'Brien, Frank|obra=Apollo 15 Flight Journal|publicado=NASA|acessodata=14 de março de 2019 }} </ref><ref name=alfj8 > {{citar web|url=https://history.nasa.gov/afj/ap15fj/a15summary.html|título=Apollo 15 Flight Summary|autor=Woods, W. David|obra=Apollo 15 Flight Journal|publicado=NASA|acessodata=14 de março de 2019 }} </ref>
 
[[Ficheiro:As15-91-12343 (25466964663).jpg|thumb|230px|Imagem da Terra tirada pela Apollo 15 durante a injeção translunar.]]
A atmosfera do ''Falcon'' foi purgada e renovada com o objetivo de eliminar qualquer contaminação, com os astronautas entrando no módulo lunar 34 horas depois do lançamento. Eles checaram as condições dos equipamentos e transferiram itens que seriam necessários na Lua. Boa parte deste trabalho foi televisionado para a Terra por uma câmera operada por Worden. A tripulação descobriu que uma cobertura externa do medidor de Alcance/Índice de Alcance estava quebrada. Isto era uma preocupação porque o equipamento era importante, já que fornecia informações sobre distância e índice de aproximação, e assim poderia não estar funcionando direito, mas também porque os cacos de vidro de sua cobertura estavam flutuando dentro do ''Falcon''. O medidor deveria ficar dentro de uma atmosfera de [[hélio]],<ref name=alfj9 > {{citar web|url=https://history.nasa.gov/afj/ap15fj/06day2_enter_lm.html|título=Day 2: Entering the LM|data=1998|autor=Woods, W. David; O'Brien, Frank|obra=Apollo 15 Flight Journal|publicado=NASA|acessodata=14 de março de 2019 }} </ref> porém agora estava na atmosfera de oxigênio do módulo lunar.<ref> {{harvnb|Centro de Espaçonaves Tripuladas|1971|p=153}} </ref> Testes na Terra verificaram que o medidor ainda funcionaria propriamenteadequadamente e os astronautas removeram a maioria dos cacos com um aspirador de pó e fita adesiva.<ref name=alfj9 /><ref name=orloff431 > {{harvnb|Orloff|Harland|2006|p=431}} </ref>
 
Ainda assim existiam outros problemas. Scott foi se preparar para clorar o suprimento de água depois de 68 horas de missão, já no dia 28 de julho, e descobriu que existia um vazamento no sistema de água. A tripulação não conseguiu descobrir a origem do vazamento e a questão era potencialmente séria. Especialistas no [[Centro Espacial Lyndon B. Johnson|Centro de Espaçonaves Tripuladas]] em [[Houston]], [[Texas]], descobriram uma solução que foi implementada pelos astronautas. A água foi esfregada com toalhas, que então foram colocadas para secar no túnel que conectava o módulo de comando com o módulo lunar; Scott chegou a afirmar que a cena parecia o varal de alguém.<ref> {{citar web|url=https://history.nasa.gov/afj/ap15fj/08day3_leak_hilltop.html|título=Day 3: Leaking Water and the Top of the Hill|data=1998|autor=Woods, W. David; O'Brien, Frank|obra=Apollo 15 Flight Journal|publicado=NASA|acessodata=14 de março de 2019 }} </ref>
 
Uma segunda correção de curso ocorreu depois de 73,5 horas de missão, com uma queima de menos de um segundo. Apenas duas correções foram necessárias, mesmo existindo quatro oportunidades para realizá-las durante a injeção translunar. A Apollo 15 aproximou-se da Lua no dia 29 de julho e uma queima para a inserção da órbita lunar foi realizada com o sistema de propulsão de serviço, quando a espaçonave estava no [[lado oculto da Lua]] e sem contato com a Terra. Caso nenhuma queima dos motores tivesse ocorrido, a nave teria viajado e retomado o contato de rádio bem mais rápido do que o esperado; a falta de comunicação permitiu que o Controle da Missão concluísse que a queima havia ocorrido. Scott não deu detalhes sobre a queima imediatamente depois dade a Apollo 15 ter retomado o contato com a Terra, em vez disso fazendo comentários sobre a beleza da Lua; isto fez com que Shepard, que estava na hora se preparando para uma entrevista, reclamasse: "Para o inferno com essa merda, nos dê detalhes sobre a queima!".<ref> {{citar web|url=https://history.nasa.gov/afj/ap15fj/09day4_lunar_encounter.html|título=Day 4: Lunar Encounter|data=1998|autor=Woods, W. David; O'Brien, Frank|obra=Apollo 15 Flight Journal|publicado=NASA|acessodata=14 de março de 2019 }} </ref> A queima de 398,96 segundos ocorreu a uma altitude de 160,6 quilômetros da superfície lunar, colocando a Apollo 15 em uma órbita elíptica de 315 por 106,9 quilômetros.<ref name=orloff431 />
 
===Alunissagem===