Discussão:Abderramão ibne Abdalá Algafequi: diferenças entre revisões

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::O prêmio é anterior à obra. O dicionário em específico recebeu algum prêmio? Há alguma consideração sobre o conteúdo das críticas feitas; a referência que você passou não as aborda. O que reparei é que é dito nessa referência que você passou que a obra de Alves não se conforma ao cânon da etimologia. E também vi que a crítica à qual fiz referência é usada como base para questionar a validade científica do conjunto do trabalho de Alves nesse dicionário [http://me.precog.com.br/bc-texto/obras/2019-pack-094.pdf#page=75] (p. 87). Não devemos de modo algum usar este livro -- considerado não canônico, isto é, marginal, até mesmo por aqueles que o elogiam -- como base consagrada para o que estamos a realizar neste projeto. --[[Usuário:Joalpe|Joalpe]] ([[Usuário Discussão:Joalpe|discussão]]) 03h42min de 16 de outubro de 2019 (UTC)
:::Ele não seguir o "cânone" (que seria exatamente o que? O aporte às línguas clássicas, que é o que deu a entender como um dos pontos centrais da crítica) ainda não provou que um escritor reconhecido por sua obra tenha uma obra sua, mesmo que posterior ao tempo que recebeu seu prêmio, desconsiderada como "marginal" ou mesmo "não confiável". Repito, ter uma crítica fazendo um ataque à obra ainda não dá margem total para se excluir uma fonte acadêmica.--[[Usuário:Renato de carvalho ferreira|Rena]] ([[Usuário Discussão:Renato de carvalho ferreira|discussão]]) 03h50min de 16 de outubro de 2019 (UTC)
::::Errado. Só porque '''um''' autor fez uma recensão negativa não quer dizer que a publicação não seja fidedigna. O dicionário foi publicado pela Imprensa Nacional, uma editora acima de qualquer suspeita em termos de qualidade daquilo que publica. O mesmo dicionário é frequentemente citado e usado como referência em inúmeras publicações académicas. Além disso, o que Head critica são algumas etimologias propostas no dicionário, nunca colocando em causa a fonética, que é o que interessa nesta discussão. [[Usuário:JMagalhães|JMagalhães]] ([[Usuário Discussão:JMagalhães|discussão]]) 03h51min de 16 de outubro de 2019 (UTC)
:::::Ver [https://scholar.google.com/scholar?start=20&q=%22Dicion%C3%A1rio+de+arabismos+da+l%C3%ADngua+portuguesa%22&hl=pt-BR&as_sdt=0,5 aqui] que o autor já foi citado em obras em português, francês e espanhol e é base para o estudo de muita coisa. Fazendo uma busca sistemática, a única crítica é justamente a do Head. E cabe dar espaço, já que está criticando, ao contradito: [https://www.academia.edu/38021357/Sotaque_a_voz_da_identidade "A ideia pode ser excêntrica, mas não de todo implausível. A influência de arabismos na formação da língua portuguesa é de há muito conhecida, embora sua verdadeira extensão continue a ser subestimada, pelo menos na visão do pesquisador Adalberto Alves, que em seu Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa (2013) reuniu mais de dezoito mil verbetes em português, segundo ele originados no árabe. É muito provável que a coletânea de Alves não possa ser cientificamente validada em seu todo18 [nota ao texto do Head], mas o que ele descreve como um processo de “obnubilação etimológica” a qual almejaria levar a cabo o “apagamento da mácula árabe da língua dos vencedores cristãos” (p. 13) não é uma inverdade histórica. Para Alves, os dicionários portugueses “repetem acriticamente e, de um modo geral, sobretudo as falsificadas etimologias, nos tais arabins e arabregos, congeminadas a séculos pelos monges da Idade Média” (p. 14). Arabins e arabregos é a maneira jocosa como Alves denuncia os arabismos negados e atribuídos ao latim ou ao grego." (p. 87).--[[Usuário:Renato de carvalho ferreira|Rena]] ([[Usuário Discussão:Renato de carvalho ferreira|discussão]]) 04h00min de 16 de outubro de 2019 (UTC)
 
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